Caça F-5EM da FAB sai da pista após pouso na Base Aérea de Santa Cruz
Um caça F-5EM da FAB sofreu um acidente no dia 31 de maio na Ala 12, ao pousar na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro.
O avião acabou saindo pela lateral da pista, sofrendo danos consideráveis. O piloto sofreu ferimentos leves.
Abaixo, a nota sobre o acidente enviada pelo CECOMSAER:
Na tarde desta segunda-feira (31/05), uma aeronave F-5M do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), localizado no Rio de Janeiro (RJ), saiu da pista pela lateral após o pouso na Base Aérea de Santa Cruz – Ala 12, quando retornava de um voo de treinamento.
O piloto teve lesões leves e foi prontamente atendido pela equipe de solo. A aeronave sofreu danos e a ocorrência será investigada pelo Comando da Aeronáutica.
Atenciosamente,
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
Faz parte.. O importante é que o piloto está bem.
Olá Renato. Só erra quem faz. Concordo que a melhor notícia foi sabre que o piloto está bem. Cada vez que um avião militar se acidenta (como foi o caso do A4 da MB) sinto um freio na barriga.
Sim, é um risco inerente à profissão. Felizmente o piloto saiu dessa.
Principalmente quando o avião é velho! Ainda bem que o piloto esta bem!
Graças a Deus o piloto esta bem. Agora quanto ao avião, alguem poderia dizer a respeito da vida util que essa celula ainda teria e agora quantas celulas restam. Afinal já praticamente nao tinhamos aviação de caca, agora com mais essa perda.
Não há nem como especular sem saber a extensão das avarias, Canarinho.
Olá Canarinho. Sua pergunta é pertinente. Os primeiros F5M entraram em operçaõ em 2006 enquanto que a Embraer entregou o último F5M em 2020. Também fiquei curioso em saber se este avião acidentado era dos mais antigos ou dos mais novos. Creio que ainda existam algumas células jordanianas estocadas, mas acho improvável que a FAB irá contratar a modernização de alguns deles para substituir algumas perdas.
Obrigado meu caro pela resposta
Olá amigo Canarinho… pelo que consegui levantar foram modernizadas 49 células…2 haviam se perdido em acidentes (4806 e 4811)… e agora pelo que indica o 4830… restariam 46 células modernizadas… não sei se existe ainda estoque de células disponíveis para modernização (jordanianas)… mas creio que mesmo que existam estas células perdidas não serão mais repostas, devido a chegada em curso do F39
Obrigado pelas informacoes meu caro, otimo feriado para vc.
O 4806 não foi perdido. Já foi feita a licitação para escolha da empresa que vai realizar a recuperação da célula.
Olá amigo… Obrigado pela informação…. boa notícia então
Boa tarde a todos. Acredito eu, que com a chegada dos F-39E no 1°GDA, acredito que os F-5M remanescente vá para o 1°GAVCA.
Att.
Já deram o que tinham que dar.
Também foi noticiado ontem a queda de um F5-F Iraniano, com a morte dos 2 pilotos.
Foi o F-5EM 4830 e li em outra fonte que a aeronave foi avaliada como sendo perda total. Descanse em paz, 30…
Olá Rodrigo. Será que algum colega saberia quando o 4830 foi modernizado?
Olá amigo Camargoer… a última unidade entregue foi o 4810, em 16/10/20… consegui encontrar fotos do 4830 tiradas no começo de 2016, já modernizado…. portanto já modernizado desde no minimo 2016.
Olá Spit. Pois é. Na melhor das hipóteses, ele tinha apenas 5 anos de uso. Tinha mais uns dez anos de operação pela frente. Que pena.
Camargoer, o primeiro F-5EM foi oficialmente recebido pela FAB em cerimônia realizada na BACO em 21 de setembro de 2005. Aos colegas que perguntaram sobre o 4830: É uma das células compradas novas, ou seja, do chamado 1⁰ lote. Chegou ao Brasil, vindo da fábrica em Palmdale, California, em 27/01/1976. Sua “segunda vida”, ou seja, pós-modernização , começou em 30/03/2006, quando foi recebido no esquadrão Pampa, vindo da Embraer. Essa é a primeira perda de um F-5EM da FAB, desde a entrega da primeira aeronave modernizada. Já dos F-5FM houveram 2 acidentes, um com o 4806, mas a mesma esta… Read more »
Ola Flanker. Obrigado pela informação. Então o 4830 modernizado foi entregue em 2006? Então estaria com uns 15 anos de operação. Dever ter voado bastante. Talvez até fosse um dos que seriam substituídos pelos novos F39.
Perfeito, Flanker. Informações sempre muito profissionais.
Não existem mais F-5M não modernizados. O último do modelo F foi entregue em 2020.
Os F-5M vão ter que voar muito ainda, até a chegada de um segundo lote. Cá por mim, acho que as unidades em melhor estado continuarão em serviço por mais uma década.
Se foi perda total, então, não foi uma simples saída de pista.
Olá Glasquis. Qual país será aquele que irá aposentar o último F5, Brasil ou Chile? riso
Entendo que estamos meio que “brigando aos tapas” pra ver quem consegue ficar por último.
Olá Glasquis. Juntar tudo o que sobrar e passar para a Argentina. Que tal?
Uruguai
Ola Glasquis. Outra ideia seria juntar tudo e vender para o esquadrão agressor dos EUA.
Uruguai se botar uma roda gigante no meio e soldar umas pontas de asa com míssil BVR já tem uma força aérea…
Depende, Glasquis. Depende da velocidade em que a aeronave estava no momento da saída da pista e, com isso, as avarias seriam maiores ou menores. Saídas assim podem gerar problemas de trem de pouso principal, bequilha, nariz, asas, profundores, etc. Então, uma saida de pista pode gerar perda total, sim.
Será que não daria para aproveitar os avionicos e modernizar uma das células estocadas da Jordânia?
Muitos dos sistemas devem ser aproveitados, sim. Agora, das 8 células E que vieram da Jordânia, várias já viraram monumentos. Tem células dessas como monumento na Ala 3, em Canoas, na AFA e no PAMA-SP também, se não me engano….mas, teoricamente poderiam pegar uma dessas celulas e modernizar, sim. Inclusive, elas passaram por revisão geral no PAMA-SP para depois serem enviadas para a Embraer modernizar. Só não foram porque decidiram modernizar só as 3 do modelo F, biposto. Porém, isso não vai acontecer, pois precsariam gastar em um contrato com a Embraer e pelo que se observa, a FAB não… Read more »
Mas entendo que, se saiu da pista a uma velocidade alta o suficiente como pra gerar danos que signifiquem a perda do vetor, então, não é uma simples saída de pista.
Mas, o que tu usa como parâmetro para classificar uma sai da de pista? É O que a torna mais ou menos grave?
Acho q sair da pista é ir pra grama…
Concordo…hehehe..Mas, ir para a grama por quantos metros? Até alcançar alguma depressão do terreno ou vala de escoamento que arranque trem de pouso ou parte de asa, que empene a fuselagem, etc?
Olá Flanker. Quem já teve o azar de sair da pista com o carro em alta velocidade sabe que pode acontecer qualquer coisa… até conseguir voltar em segurança para a pista.
Mas, nem sempre ir pra grama significa, danos graves ao vetor.
Neste caso, ao que parece, saiu a uma velocidade considerável o suficiente como pra ocasionar a perda do mesmo. Isso, ao que me parece, não considerado uma simples saída de pista.
Não distorça as minhas palavras, eu disse claramente:
“… não foi uma simples saída de pista…”
Sair da pista é deixar a área preparada pra receber a aeronave. Uma saída simples é apenas isso, abandonar essa área. Uma saída com danos que signifiquem a perda total do vetor não é simples, é uma saída com agravantes que culminam com danos graves e isso é mais do que uma “Simples saída de pista”.
Mas, onde, além do seu comentário, você viu alguém se referir ao ocorrido como sendo “uma simples saída de pista”? Você que falou que não foi uma simples saída de pista…..e realmente não foi simples. Mas, de todo modo, foi uma saída de pista!! Entendeu o que eu quis dizer??
“Entendeu o que eu quis dizer??”
Sinceramente, não.
Eu apenas disse:
” Se foi perda total, então, não foi uma simples saída de pista.”
E não foi mesmo. Só isso.
Salvo o piloto…mt bom.
Mas sabemos que, a cada acontecimento deste, este mesmo piloto pode ser um ativo inoperante, pois não terá meios para manter sua proficiência. Triste, mas a realidade é essa.
Não faz diferença… tá sobrando piloto
Caro Phenix. A vida e a saúde de qualquer pessoa nunca pode ser motivo de sarcasmo ou piada. O aparelho é descartável. Uma pessoa não.
Comentário infeliz
Nada indica que este piloto estará inoperante.
O que realmente importa é que, segundo a nota, o piloto está vivo e bem.
Quanto ao caça….com a chegada do Gripen, e dependendo da extensão dos danos, fico imaginando se valeria a pena colocar ele em condições de voo de novo.
Aposto 2 chopinhos que não vão.
Mas o mais importante é que o piloto está bem.
O avião sofreu danos considerados e o piloto apesar de alguns ferimentos está bem. O acidente será investigados por uma comissão da aeronáutica. Sei, mas até hoje que eu me lembro nunca vi um relatório final da FAB, publicado sobre os acidentes dos seus aviões. Ex: KC 390, saiu fora da pista, o que aconteceu? vários acidentes com AMX e F5, C 130 Hércules e outros. Uma pergunta? o quê acontece com o piloto se ele for culpado pelo acidente de uma aeronave da FAB? ele paga a aeronave, deichar de voar, não é mais promovido ou é afastado da… Read more »
Olá Gilson. Eu não sei como funciona no setor militar, mas pelo que sei o CENIPA não aponta culpados mas causas. Eu também desconheço a publicação de relatórios de acidentes militares. Só sobre acidentes civis. A conclusão do relatório é para apontar causar e evitar novos acidentes.
Sim. No Brasil não se aponta culpados (e eu acho isso bom), mas pelo menos temos relatórios. Já quanto aos acidentes militares, eu já ouvi alguém dizer que os militares, pelo menos no Brasil, dificilmente divulgam resultados dessas investigações. Na cabeça deles, talvez estejam tentando proteger procedimentos, mas quando você olha para os EUA, por exemplo, onde quase todo incidente tem alguma explicação oficial, isso não faz muito sentido
Pagar a aeronave com certeza não.
¨Deixa¨. Se houver culpa, ele será submetido ao Conselho Operacional do seu Esquadrão. A ata do Conselho será encaminhada ao COMPREP, que irá homologar, ou não, o resultado do conselho. O piloto poderá perder sua operacionalidade/qualificação de piloto de caça. Pagar os danos? Não. Eventos operacionais não têm nada a ver com promoção. Será promovido? Sempre. Os relatórios da FAB são confidenciais.
Pergunta: O kc390 que saiu da pista pertence a Embraer ou a FAB? Pelo que entendi são 3 protótipos que estão em gavião Peixoto .
Olá Ted. Pelo que lembro, o protótipo acidentado tinha matrícula civil mas pertencia á FAB. Como houver perda total da aeronave, um dos aparelhos que seriam entregues para a FAB foi disponibilizado para a Embraer continuar os ensaios.
Obrigado
A Embraer contabilizou como perda dela – o ZNF, segundo nota em balanço. Assim sendo não houve perda para a FAB e o 1o. operacional- seria o FAB 2852 migrou para ensaio da Embraer como ZNG e atrasando a primeira entrega do operacional, sendo o FAB 2853.
Retornou recentemente ao Brasil o outro KC-130 – FAB 2461 – que estava em revisão na OGMA de Portugal.
…E falando em acidentes alguém sabe sobre o C-130 FAB 2474 que fez pouso de barriga em Anápolis?
Ola Sérgio. Você tem razão que não houve prejuízo para a FAB, mas pelo que lembro, mesmo os protótipos pertencem a FAB, que foram vendidos para a Embraer fazer os ensaios. Não seria isso?
Se fosse um F35……..
Com foi um F5 e do Brasil é normal. Faz parte.
Claro, afinal o F-5 tem história. Não só aqui, mas no resto do mundo.
Qual história tem o F-35?
Putz, uma das modernizadas ainda.
Isso que é azar.
Pelo menos piloto tá bem.
Todas já foram modernizadas.
Só poderia ser uma modernizada. Não existe F-5 não modernizado em operação no Brasil.
Já deveria ter sido aposentada por idade, mas agora será por invalidez.
Por coincidência, os 3 acidentes envolvendo os F-5M da FAB ocorreram em Santa Cruz ou seus arredores e com aeronaves do grupo de Caça. Em 2016, o 4806 “pousou” sozinho em um campo próximo à BASC, após seus 2 pilotos ejetarem. A aeronave encontra-se em processo de recuperação para voltar a operar; Em 2018, o 4811, logo após decolar da BASC, teve uma pane incontrolável e seus 2 pilotos também ejetaram. A aeronave teve perda total após cair e explodir; Agora, o 4830 teve essa saída de pista e seu piloto não precisou ejetar-se. Pelas informações, a aeronave teve perda… Read more »
Sim, são poucos acidentes com o F-5M. No outro lado do espectro temos os Mig-21 da IAF, com um amplo histórico de acidentes, infelizmente.
100% das falhas em procedimento de pouso/decolagem
Nenhum F5 amarelou em voo em si, ou procedimento de treinamento, choque no ar, fadiga estrutural etc…
Essa capotagem do 4830 só deu PT por infelicidade, poderia ter sido um mero rodopio na grama sem danos e um sustinho…
Duas delas biplace, justamente a que é usada pra instrução e treinamento.
Me tira uma dúvida, essa 4806 não eram um dos F5-B entregues no primeiro lote?
A 4811 era jordaniana.
A faixa de pista (área lateral, normalmente pavimentada por grama) tem exatamente este objetivo. Permitir a saída da aeronave do eixo da pista em segurança. Por conceito, a faixa de pista somente poderá possuir obstáculos frangíveis (permitindo o “atropelamento” sem danos consideráveis). A existência de valas de drenagem são permitidas a partir de uma distância considerável! Tudo o que afirmei anteriormente é válido para aeródromos civis e são conceitos repetidos pelos aeródromos militares, no entanto pela velocidade das aeronaves de caça, os recuos laterais necessários podem se tornar insuficientes! Algumas bases aéreas implantaram sistemas de barreiras de retenção para auxiliar… Read more »
Sintoma de fim da vida útil desses cacarecos….e ainda pondo em risco a vida dos pilotos…q venham os F 39, se é q virão mesmo….rsrsrs