Força Aérea dos EUA quer aposentar 201 aeronaves em 2022 e vai comprar 91 novas
A Força Aérea dos EUA (USAF) vai pedir ao Congresso que aprove a aposentadoria de 201 aeronaves em sua solicitação de orçamento de 2022, embora planeje comprar apenas 91 novos aviões, já que busca liberar dinheiro de sistemas legados para novas tecnologias necessárias para acompanhar adversários semelhantes, como Rússia e China em uma luta de ponta.
“Como enfatizou o Secretário de Defesa Lloyd J. Austin, o DOD avaliará e desinvestirá sistemas e programas legados que não atendem mais às necessidades de missão e/ou segurança, ao mesmo tempo que investirá de forma inteligente para o futuro”, disse a USAF por meio de um porta-voz.
O desinvestimento de aeronaves antigas libera mão de obra e recursos “para colocar em campo sistemas mais capazes para enfrentar as ameaças emergentes” e economizará US$ 1,4 bilhão, presumivelmente por evitar custos operacionais.
AIR FORCE DIVESTMENTS IN FISCAL YEAR 2022 BUDGET
AIRCRAFT TYPE | FY 2022 DIVESTMENTS | FY 2022 SAVINGS (in millions) |
A-10 Thunderbolt | (42) | ($343.9) |
F-15C/D | (48) | ($248.9) |
F-16C/D | (47) | ($30.9) |
KC-135 | (18) | ($112.7) |
KC-10 | (14) | ($174.0) |
C-130H | (8) | ($83.1) |
E-8 (JSTARS) | (4) | ($106.5) |
RQ-4 Block 30 Global Hawk | (20) | ($273.3) |
TOTAL | (201) | ($1,373.3) |
AIR FORCE PROCUREMENTS IN FISCAL YEAR 2022 BUDGET
AIRCRAFT TYPE | FY21 ENACTED | FY22 BUDGETED |
F-35A Lightning II | 60 | 48 |
HH-60W Combat Rescue Helicopter | 19 | 14 |
KC-46A Pegasus | 15 | 14 |
F-15EX | 12 | 12 |
MC-130J Commando II | 4 | 3 |
TOTAL | 110 | 91 |
O maior impacto seria para a frota de caças, que veria uma redução líquida de 77 aeronaves. A Força Aérea retiraria 48 F-15C/D, 47 F-16C/D e 42 A-10 para um total de 137 caças aposentados.
O serviço vai comprar 48 novos F-35 em 2022 e 12 novos F-15EX Eagle II.
FONTE: Air Force Magazine
Olhem a quantidade de F-16 que estarão disponíveis em breve…certeza que a Colômbia e outros países vão aproveitar isso.
Nossa. Me veio a Colômbia na cabeça de imediato TB Boa duvido que no pacote venham uns A-10 para combater as Farc más TB como apoio contra uma Venezuela mais “Madura”. TB pensei no Equador e Chile como possíveis compradores para os F-16 a preços bem amigáveis. Eles, os EUA são mestres em fazer negócios com serviços agregados, digo a modernização, pacotes de armamentos etc.. Agora uma coisa seja considerada. Estes F-15 vão acabar na Ásia pois a China precisa ser contida. Acho que não vem nenhum para a AL ou qualquer outro lugar que não seja para a Ásia.… Read more »
A-10?
Not. Pra combater as FARC, o ST já faz isso muito bem, e por menos da metade do preço de hora/voo de um A-10.
Mas é certeza que o Tio Sam vai vender uns F-16 por custo baixo, mas com a modernização e pacote de armas no carnê das Casas Bahia…
“ uns A-10 para combater as Farc”
Totalmente sobre dimensionado. Muito caça pro serviço.
“TB pensei no Equador e Chile”
No caso do Chile, duvido pois a FACh já pensa no seu próximo vetor a menos que, sejam pra cobrir a lacuna que os F 5 possam vir deixar quando entrarem em baixa mas, acho que os TIII vão até 2035.
No caso do Equador, acho mais apropriado o Gripen nas suas versões anteriores.
F 15 na região??? Muito caro de operar.
Interessante que o custo de manutenção não é tão alto comparando com os demais.
Custo do F16
Aposentam, mandam pro deserto e economizam na operação, mas durante muitos anos ainda, havendo necessidade, reativam e colocam em operação novamente em pouco tempo.
Pelo que percebi estes aviões não vão ser retirados precocemente do serviço, simplesmente atingiram o seu limite, nada fora do normal. Provavelmente servirão para peças e pouco mais.
A notícia é de que não vão ser substituídos na mesma proporção.
Ou vão virar drones-alvos.
Se FAB fosse outra, olharia esses F-15C com muito carinho.
Esses F-15 estão desmanchando no ar.
Serio? pow foi mal, como a reportagem falou que eles vão pedir ao congresso a aposentadoria das aeronaves, achei que essa aposentadoria fosse prematura.
Vlw pelo esclarecimento Galante
Garanto que tá melhor do que os nossos atuais. Mas o Brasil não tem dinheiro nem pra velharia.
Os F-15 acho que estão no osso, mesmo. Mas, devem ter muitos F-16, A-10 e os RQ-4 que vão pro deserto.
Ola Alexandre. “Tudo o que era sólido se desmancha no ar, tudo o que era sagrado é profanado, e as pessoas são finalmente forçadas a encarar com serenidade sua posição social e suas relações recíprocas”.
Foram usados até o osso, estão só a capa da gaita, como diríamos na Bahia…
Pegaria uns 12 A10 para a calha norte e u8ns 18 f15 ou f16(caso ainda possam ser usados por uns 10 anos) para a MB alocar em suas bases…..
Claro que todos tem direito à ter opinião, mas suas ideias de A-10 pra FAB, e F-15 ou F-16 pra MB, são toralmente fora de propósito.
Se os RQ-4 não fossem tão caros pra adquirir e manter, mesmo usados, seria legal ver uns 4 desses por aqui, em especial na Amazônia. Sonhar é grátis, então vou aproveitar!
Ademais,
Quais satélites fariam essa comunicação com o vetor? Sem ter uma constelação de satélites bem rápida e redundante, imagino ser beeeem difícil operar um bichão desses.
ele não precisa de satélite o tempo todo, e mais, um poderia servir de satélite para o outro.
Só o SGDC basta. Fazemos isso com os nossos Hermes 450 e 900 do 1°/12° GAV.
Quando vc fala de forma técnica, sem emitir juízo de valor (falando besteira), mostra a que veio.
Nessa lista foi o que mais me surpreendeu!
Eu antes pensei e fui contra a aposetadoria desses caças, aviões e drones, mas depois lendo bastante e analisando os cenários a Força Aérea dos EUA está certa na decisão. Agora a USAF vai comprar os F15EX e mais F35s, vai dar prioridades em desenvolvimento e na compra de misseis Hipersonicos como é o caso da compra de 12 Armas de Resposta Rápida Lançadas Aéreas (ARRWs) Lockheed Martin AGM-183A, no valor de US$ 13,4 milhões de dólares, ano fiscal de 2022. A Força Aerea dos EUA ja deu o ok para a produção de mais dois bombardeiros B-21 Raider aumentando… Read more »
Bela análise, eu acho que essa queda do F-35 esse ano por mais que seja pouca é por que vão esperar a negociação do Block IV também. Por mais que dinheiro não seja problema pra eles, na maioria das vezes eles sabem aplicar, cortam em alguns setores e direcionam para outros.
Acho um pouco incorreto incluir os A-10 na conta. Essas aeronaves podem ser substituídas por drones. A redução não será tão grande, se olharmos 48 F-15C + 47 F-16C = 95. E a aquisição de 48 F-35 + 12 F-15EX = 60.
O negócio lá é transparente, voando é aeronave (rsrsrs). Também não achei a redução tão grande também.
Eu acho que com a tecnologia de hoje em dia, a necessidade de grandes frotas de aviões está diminuindo cada vez mais, vendo que um F-35 pode fazer o trabalho de 5 F-15/16/18.
Li em outros comentários aqui que a FAB está fazendo isso com os C-390, claro que primariamente é a falta de dinheiro, mas tendo em visto a grande disponibilidade e eficiencia da aeronave, 28 “talvez seja muito”.
Alguem especialista pode comentar mais sobre.
Isso depende do seu inimigo e de quais missões espera para o futuro. Claro que 1 F-35 pode derrubar 5 F-16, ou até mais. Mas para saber quantos F-35 você precisa, é preciso saber qual será a missão? Quais os adversários que queremos vencer? Quais caças esse ou esses adversários possuem? E em quais quantidades? Se a China substituir 1.500 caças/bombardeiros mais antigos por novos na mesma quantidade, a USAF, muito provavelmente, não substituirá sua frota de 2.000 caças/bombardeiros por 400 F-35. Mesmo este sendo capaz de vencer 5 ou mais F-16. Se a China substituir sua força de 1.500… Read more »
Mais uma oportunidade para a Argentina [rs].
Já chegou propostinha de SH, só não sei se são novos ou usados…
Não se sabe se são SH, todas as propostas anteriores de F/A-18 eram somente da versão Legacy Hornet.
E a ‘xepa’ vai ser grande, pois a Marinha dos EUA também está preparando uma grande desmobilização de equipamentos.
É grave a crise.
Sim mas eles estão pensando em utilizar alguns F16 até a chegada de novos caças
Olá Glasquis. Pelo que entendi, o Chile está planejando adquirir F16 usados adicionais, mas que pretende buscar um outro modelo para substitui-los?
Na verdade, o Chile tem um grupo de F 5 T III que deverão ser o primeiro lote a ser dado de baixa e este mesmo lote foi recentemente passado por manutenção, deixando eles em condições de operar por mais uns 10 ou 15 anos. Se isso é viável, aí já são outros 500 mas, em tese, o Chile só compraria mais F 16 pra aumentar a sua frota. que já é razoável pras suas necessidades, o que acho pouco provável a menos que o Peru ou a Argentina comprem caças que representem algum aumento significativo nas suas capacidades, algo… Read more »
Todo mundo cortando orçamento.
Menos a China.
Por que será?
Não é necessariamente, um corte de orçamento. Pode ser apenas, uma readequação na espera de novos médios.
Só essas aeronaves aposentadas possuem um poder maior que as forças aéreas de muuuiiittooos países. Sonhos de consumo das Forças Aéreas latino americanas indo para o ferro velho por lá.
Há muito tempo que venho alertando aqui que os EUA não como seguir Rússia e China nessa nova corrida armamentista.
Inclusive com alguns países da OTAN tirando o carro fora.
A Alemanha não tem mais interesse em aumentar gastos e os mantém no mínimo possíveis e a França acabou de anunciar que é contra o ‘financiamento conjunto’ da OTAN.
https://www.reuters.com/world/europe/exclusive-france-resists-more-joint-funding-brain-dead-nato-2021-05-28/
Pare de misturar China e Rússia. A China é a potência em ascenção, investidendo pesado em modernização de suad forças.
A Rússia se arrasta para tentar terminar seus novos projetos e quando termina, compra meia dúzia.
Os países europeus estão reduzindo seus investimentos porque o “grande adversário” deles não consegue terminar seu 5g, não passou de poucas duzias duzias de seu “revolucionário” tanque, não consegue terminar o s500, não assusta mais a Europa….
Tarde, camarada.Muito tarde.
Eu avisei que isso ia acontecer.
Só que a minha modéstia me impede de requerer os créditos.
Eu gosto do teu otimismo e o teu nível de alienação da realidade…..
Os europeus descobriram que a maior arma contra a Rússia é energia renovável – e que a “arma”, ainda por cima, é lucrativa. Por conta disso a Alemanha até 2030 deve ter sua matriz energética (65%) baseado em energia renováveis até 2030; e segundo o Peter Altmaier (Ministro das Energias da Alemanha) deve descarbonizar todo o setor energético da Alemanha até 2040.
E o restante da energia deverá vir do NordStream2 que estará pronto até o fim desse ano.
A Alemanha repudiou todas a tentativas americanas de embargar a construção do gasoduto.
Esse gasoduto será um tiro mortal na tentativa americana de expandir as exportações de gás liquefeito que os EUA queriam implementar na Europa.
A indústria de gás dos EUA nunca foi uma proposta séria para a Europa, já que exigiria ser transportado por navios – e se for para transportar por navios, o gás do Catar é mais barato por ter custo de extração menor. O Nordtream2 terá uns 20 anos de uso – até 2040, quando a Alemanha terá descarbonizado a sua energia – e a cada ano será menos rentável, porque a demanda diminuirá e o custo de manutenção aumentará. O gás russo deixará de ser insumo estratégico (energia) e se tornará um insumo industrial, para alimentar a parte da indústria… Read more »
Exatamente.
O gás tem muitas utilizações industriais
Agora, acredite.
Os EUA tinham a intenção de exportar gás de shale para a Europa.
https://exame.com/negocios/gasoduto-da-discordia-por-que-o-russo-nord-stream-2-desafia-os-eua/
E o Catar também está entrando na parada (se não me engano já é o maior exportador de gás do Mundo) e está turbinando suas exportações para a China.
Antonio,
Isso é conversa para gerar espaço de negociação. Não existe como o shale gas dos EUA competir em preços com o gas russo, do Catar, do Azerbaijão, Catar, especialmente em um ambiente em que o gás deixa de ser um insumo estratégico e se torna um mero insumo industrial. Até porque, em sendo insumo industrial, o preço se torna um problema da indústria que utiliza o gás, e não do país.
É óbvio que não tem preço para competir.
E é a´s que entram embargos, sanções e outras mutretas do tipo.
O que vc acha que os EUA fazem com o petróleo do Irã e da Venezuela a não ser diminuir para viabilizar seu shale?
Ou vc acha que eles estão muito interessados nas questões sociais desses países?
Vc acha mesmo que “energia renovavel” vai em menos de 10 anos substituir todas as formas de energia “nao renovavel”? Hj esse tipo de energia nao consegue prover oferta nem para a industria, o que dirá para as familias ainda mais agora com o advento forçado dos carros eletricos, que fará o consumo de energia eletrica duplicar ou triplicar em pouco tempo. Pelo contrario, a maior arma da Russia contra a Europa é justamente essa falacia pois alguem tem que fazer a conta fechar e nada melhor que as termo-eletricas a gas. No primeiro inverno sem o gás para aquecer… Read more »
Tenho certeza. No ano passado os EUA, por exemplo, instalaram painéis solares que produzem 19,2 gigawatts. Com isso, a energia solar produzida nos EUA chega agora a 97 gigawatts. Para comparar, Itaipu produz 14 gigawatts. Ou seja, em painéis solares, os EUA estão produzindo 5 Itaipus por ano – e sem precisar construir uma mega represa e de forma distribuída, o que diminui os custos com distribuição de energia. Na Europa, energia solar já corresponde a 130 gigawatts de energia – o equivalente a 9 itaipus. Na Alemanha, a produção de energia eólica já corresponde ao dobro da energia produzida… Read more »
Sim, está ocorrendo uma mudança.
Mas, ainda existe muito espaço para o gás natural, principalmente em atividades industriais, como energia e matéria prima.
Por isso, a Alemanha bancou e está concluindo junto com a Rússia a instalação do NordStream2.
Sim, na atividade industrial o gás tende a ser insubstituível, especialmente na indústria siderurgia, opticos, cerâmica e outros que queimam gas. Mas ai deixa de ser um insumo estratégico.
Olá Jacinto. Assim como o Brasil, a Alemanha tem ampliado o seu parque eólico. Eles não tem capacidade hídrica para geração de energia elétrica e optaram por não construir novos usinas nucleares. Provavelmente, a Alemanha continuará dependendo do gás natural fornecido pela Rússia para a segurança do sistema. Acho provável que a Alemanha consiga ampliar o uso de fontes renováveis (principalmente eólica) mas a Europa como um todo ainda dependerá de combustíveis fósseis por décadas.
Camargoer, está havendo uma revolução na produção de energia e o Brasil, como sempre, está dormindo. O pessoal aqui vê a energia eólica e/ou solar como algo meio exótico, mas na Alemanha 51% da energia lá produzida tem origem renovável. 27% energia eólica, 10% é energia solar e os 14% restantes é biomassa, hidro, etc.. em comparação, a energia elétrica produzida por gás natural representa 11% da produção energética da Alemanha. Em outro países do norte da Europa, os percentuais são mais ou menos parecidos. E o que isso significa para o futuro? Desde 2012 a União Europeia tem publicado… Read more »
Olá Jacinto. Creio que o Brasil investiu muito nos últimos anos em geração eólica, principalmente no NE. Pelo que tenho acompanhado, o parque eólico no NE tem sido capaz de abastecer mais de 50% da necessidade da região, tendo sido capaz de fornecer até 100% da energia em alguns dias. Atualmente, são gerados no Brasil 18GW de energia eólica (10% da energia brasileira). Em 2011 eram apenas 1 GW. O NE tem uma vantagem por manter os geradores funcionando por mais de 80% do tempo (na Alemanha, os geradores funcionam por cerca de 20% do tempo). Portanto, o parque eólico… Read more »
Eu me referia à energia solar – que é um assunto que no Brasil parece ser coisa de outro planeta. Veja só: A produção de energia solar depende muito da incidência solar e a incidência solar da Alemanha (quando comparada com a do Brasil) é pequena. E mesmo assim, eles produzem 10% da energia deles desta forma, enquanto que o Brasil, que tem condições ótimas de produção de energia solar, tem algo em torno de 2% de sua energia produzida a partir de energia solar. O Brasil vai passar por uma nova crise energética no segundo semestre em virtude da… Read more »
Ola Jacinto. A crise energética que se avizinha é apenas parcialmente causada pela falta de chuvas (não por coincidência há 3 anos não se adota o horário de verão). Há anos o ONS vem acompanhando a crise dos reservatórios (estes dados são públicos e facilmente acessados na página do ONS). A crise só não é maior porque o país está mergulhado em recessão com baixa atividade econômica e capacidade ociosa da indústria acima de 50%. Eu concordo que seria um grande avanço a instalação de sistemas de geração fotovoltaica doméstico, mas os preços são altos para a maioria da população.… Read more »
Sim, o Brasi está em crise energética há 20 anos – desde o “apagão” no começo do século. É sempre aquele pensamento de fazer uma obra faraônica (Usina de Belo Monte) para resolver o problema, mas a realidade é que o país jamais teve um planejamento estratégico para seu setor energético. Sobre financiamento de energia solar, o BNDES tem uma linha para quem quer investir no setor, mas há algumas complicações. O ideal seria instalar no sertão do NE – boa exposição solar, arrendamento de terras a bons preços (já que as terras são improdutivas) levaria empregos e renda para… Read more »
Ola Jacinto. Desconheço a existência de linhas de financiamento para instalação doméstica de sistema fotovoltaico. Por outro lado, escada, empresas e comércio tem acesso a este tipo de financiamento.
Perdoe-me, eu havia entendido financiamento para usinas. Olha, instalei um kit por R$ 17 mil reais 2 anos atrás e a minha conta foi reduzida uns R$ 300 por mês em média – mas eu não cheguei a instalar a bateria, porque ai o preço sobe bastante. Na prática, devo recuperar o valor em 5 anos.
Acho que os EUA devem ‘começar’ a ficar preocupados.
https://br.sputniknews.com/asia_oceania/2021052517579484-solidas-como-rocha-china-e-russia-estao-prontas-para-assegurar-desenvolvimento-global-diz-pequim/
Vcs falavam o mesmo do Su-34/35 no inicio desse seculo e olha o que temos hj. Para seu governo, a Russia comprou novos hardware em quantidade superior a qualquer país europeu nos ultimos 10 anos. Só de Su-34 e Su-35 dá mais de 200 aeronaves, sem contar os Mi-28, Ka-52, e os modernizados como Su-30, Mig-29, Su-25 e entre outros. Sobre as “poucas dezenas” se vc olhasse o passado iria entender que, na URSS e hj na Russia o mesmo modelo de gestao de projetos militares é usado onde compra-se um lote de unidades, pequeno, para testar o equipamento e… Read more »
Hora da feira de garagem. América Latina em peso de olho na xepa americana.
RQ-4 Block 30 Global Hawk
Pra mim essa é uma surpresa, pela quantidade e custo economizado. Perderam a serventia? São mais caros de operar do que se conhecia? Acho que cabe uma discussão aqui…
Já há alguns anos que estavam a pensar retirar do serviço esta série.
A USAF queria aposentar o RQ-4 Block 30 ainda em 2014, porque achava que o custo era alto demais para as capacidades da versão, mas o Congresso dos EUA não autorizaram a aposentadoria. Mas este sim pode acabar sendo vendido para algum país camarada.
Aposentando a velharia, ainda é um bom número, fora os caças da US Navy e Marines. Só de F-35 vão comprar 85. Só aí percebe-se o quão distante é a nossa realidade, comemorando caça teste e o recebimento de 36 em sabe se lá quanto tempo.
Paulo, mas aí é covardia comparar EUA com Brasil rsrsrs, e outra, vamos ser sinceros, o Brasil nunca foi parâmetro de comparação de material bélico e especialmente caças nem com a própria América Latina, enquanto países da região operavam Mirage 2000, Mig-29, Super Étendard armados com Exocet e F-16, ainda operávamos F-5E e Mirage lll completamente desatualizados.
Maurício não foi minha intenção comparar, só quis enfatizar o quão distantes as forças aéreas estão, abs.
Não subestimem o Brasil e a FAB. Somos o 48º país em número de caças. Quadragésimo Oitavo, não é qualquer porcaria. Só existem 47 países com mais caças que nós. Fora isso, nosso caça é fodástico. É o poderoso F-5. Um caça de 2ª linha, desenvolvido na década de 60 do século passado, para ser vendido para paisecos de 3o mundo, enquanto que os aliados de 1o mundo usavam o F-4. Mas, nós fizemos uma super modernização nos anos 2000 e temos mísseis BVR, o poderoso Derby com 60 km de alcance. Pouquíssimas forças aéreas são tão medíocres em caças… Read more »
Detalhe, com uma força de mais de 80mil, só no Brasil mesmo, da vergonha até de falar sobre esse “nosso padrão”. Porém agora vai ficar tudo bem, 36 Gripens estão aí com transferência de tecnologia, agora vai.
Estão preocupados em operar rádio FM, criar cavalo e tirar leite tipo A nas fazendas públicas que sustentam.
Quantos desses 47 são capazes de atacar o Brasil?
Vários. Só aqui na região tem o Chile e a Venezuela. Todas as potencias militares europeias, como França, Reino Unido, Itália, Alemanha. As potencias asiáticas como China, Índia, Japão, Coreia do Sul.
Mas claro, como é muito difícil disso ocorrer, então está tudo bem. Podemos continuar fazendo um péssimo trabalho e nos dando a desculpa que nossos vizinhos são ainda piores.
Estamos entre os 5 maiores países do mundo, somos destinados a ocupar uma posição no topo do mundo, mas vamos continuar nos nivelando por baixo.
Estando melhor que o Uruguai e o Paraguai, já ficamos satisfeitos.
Isso prq o f35 fracassou e é uma porcaria…
Se serve de consolo, estamos recebendo os f39 no mesmo ritmo que a Rússia recebe os su57.
Os números dos custos de manutenção do F16 está certo?
É assim tão grande a diferença para o F15 e o A10?
E é o A10 o mais caro de operar dos 3?
Também fiquei meio confuso, aqui uma tabela de algumas aeronaves americanas e quanto foi gasto no ano de 2018 com cada uma delas, não sei se a tabela está correta, se não tiver, alguém pode corrigir.
Obrigado pela informação.
Curioso o Super Hornet ser mais caro de operar que o Growler e o Hornet ter quase o mesmo custo do que o F16.
E o F35 mais do dobro do F16. Provavelmente a diferença deve ser maior.
Em lado nenhum no texto ou nas tabelas, informação sobre os custos de manutenção do F-16 ou de qualquer outra aeronave da USAF é apresentada. 🙂
A primeira tabela só mostra a quantidade de aeronaves que a USAF quer aposentar no ano fiscal de 2022 e quanto irá poupar em milhões de dólares (se o congresso aprovar esse plano completamente).
Que números são esses?
Que custos restam para considerar para além da sua operação/manutenção? O encerramento de linhas de manutenção, salário dos pilotos, etc…? Mas deverão ser residuais quando comparados com os custos de operação.
Só os 47 F16 darão uma poupança de 280 milhões.
Acho que deve ser um erro na tabela.
Ola Colegas. Jesus a oportunidade de pedir a doação de três KC135.
Camargoer, com todo o respeito, cada um tem sua opinião, mas, vamos deixar essa velharia no deserto, o Brasil tem dinheiro o suficiente para comprar algo muito melhor e moderno que aviões da década de 50 racauchutados.
Caro Maurício. Há alguns dias houve uma discussão em torno da fiação de C130 para o Chile. Em seguida, a FAB anuncia que pretende reduzir a feira de KC390 mas quer comprar A330 usados. Neste contexto, a FAB pode fazer com o Chile, pedir as aeronaves de graça, cancela a compra dos A330 e usa esse dinheiro para comprar KC390 novos.,
KC-135 vai operar quanto tempo ainda? Muito menos tempo que o A330, mesmo esse sendo usado. E vc quer comprar KC-390 ao invés de A330? Mas, o avião brasileiro não faz o que o avião da Airbus faz.
Ola Flanker. O KC390 é diferente do KC135 e do A330. Não há como comparar. Para mim parece prioritário manter as aquisições do KC390, sua linha de produção e empregos no país, do que importar aeronaves prontas. Caso a USAF doasse uns três KC135 (um para peças), isso permitiria a FAB adiar a compra de A330 por alguns anos e priorizar a aquisição do KC390.
Eu fico com inveja. Não pelo que estão descartando, mas sim pela maneira como o orçamento funciona por lá. Um exemplo: a USAF quer aposentar 42 A-10, mas se o congresso discordar, pode mudar o destino das verbas, diminuindo o valor para outras coisas e manter estes A-10. Aqui, a FAB quer comprar menos KC-390 e ela mesma decide e faz como quer. Pouco importando se não há outras coisas desnecessárias a serem cortadas. Nós como contribuintes apenas assinamos um cheque em branco e nem temos o direito de discutir se estes valores bilionários, são de fato gastos no interesse… Read more »
Como tudo na vida, também nisso há vantagens e desvantagens, porque o Congresso dos EUA também acaba prejudicando a evolução da própria USAF ao exigir a manutenção de aeronaves com relação custo benefício ruim. O RQ-4 Block 30 é um exemplo disso: a USAF queria aposentá-lo em 2014 porque as suas capacidades tinham uma relação custo benefício ruim, mas o Congresso dos EUA obrigou a USAF a mantê-los – provavelmente, por lobby. Outro exemplo é o A-10: a USAF que mandá-los para o deserto já faz um tempo porque ele não tem lugar no tipo de operação que a USAF… Read more »
Excelente noticía para FAB!!!! Bela compra de oportunidade, imperdível.
“… já que busca liberar dinheiro de sistemas legados para novas tecnologias necessárias para acompanhar adversários semelhantes, como Rússia e China em uma luta de ponta.”
A coisa mudou mesmo. Agora eles estão correndo atrás!!!
Correndo atrás? Qual equipamento russo ou chinês é mais avançado que os americanos? Ou qual equipamento russo ou chinês, equivalente a algum americano, eles têm em maiores quantidades?
Olá Andre. Por anos, o Mig29 foi superior aos caças ocidentais, mas ele envelheceu. Fico com dúvidas se um F15E seja superior ao Su35 (ambos novos). Creio que nenhum caça ocidental possa ser comparado ao Su34 (que máquina linda).
Que oportunidade de ouro para o Brasil! Já deveríamos nos por em campo para a compra imediata de 12 Dakotas e 12 Choctaws. Para que? Ora, para serem usados como consultórios estilosos, e bem dentro do espírito aeronáutico vintage, para nossos dentistas, psicólogos, massagistas etc..que se contam às centenas e que ficarão na folha do estado por mais 60 anos, se consideradas as pensões.
Eu fico pensando que carta os estadunidenses tem na manga.
Nenhum destes 201 vetores serão vendidos para Colômbia, Equador, Argentina e Chile?
Por que não operar uns 12 (doze), F-16 atualizados para a versão block 72?
Olá Antunes. Você sugere um esquadrão de F16 na FAB? Creio que é um erro considerando que os F39 novos começam a ser entregues este ano. Por outro lado, concordo que a opção de operar F16C seria uma boa solução temporária para vários países que estão com sua aviação de caça obsoleta, como por exemplo a Argentina.
Prezado camargoer, minha sugestão é para Colômbia, Equador, Argentina ou Chile, operar uns 12 (doze), F-16 atualizados para a versão block 72
Olá Antunes. Pois é. Eu acho uma boa ideia sim. Creio que o ministro da defesa da Argentina comentou algo nesta direção em uma entrevista recente. Ele disse que a força aérea argentina precisa neste instante de um esquadrão de caças supersônicos (mesmo que insuficientes) para manter a doutrina e treinamento de seus pilotos. Talvez todos estes países que você citou poderiam tentar o leasing de F39C pelos próximos anos ao invés de buscar uma aquisição.
Saiu notícia ontem que os EUA estão oferecendo caças F-18 para a Argentina. Eles querem barrar o aumento da influência chinesa ou russa, oferecendo F-18 no lugar dos JF-17 e MiG-35.
O problema é que SH não deve ser, pois é muito mais caro. Deve ser Hornet Usado, mas nenhum detalhe foi revelado ainda.
Olá Luis. Torço pela Argentina. Seria ótimo para a AFA receber um esquadrão de F18 ou de F16 usados dos EUA a um valor subsidiado. Aliás, que tal a FAB transferir os F5M que serão desativados pela entrada dos F39?
Interessantíssimo para a FAB e o EB…
“HH-60W Combat Rescue Helicopter”
já perceberam nestes setenta anos após ( segunda guerra) nunca foram adquiridos armas americanas relevantes ; tirando os f-5 dos anos 50 e tanques da segunda guerra.
nos anos 90 a FAB tentou comprar um dispositivo para o lançamento do VLS no qual foi negado pelo governo americano.
agora vemos aqui todos ouriçados falando compra isso e aquilo ali; é uma fria, porque por qualquer besteira eles faram embargos.
vocês não acham melhor continuarem com os programas já em curso, que foi gasto muito dinheiro com transferênçia de tecnologia.
temos que ser autonomos e desenvolver nossa própria técnologia.
Olá Solispsi. Uma correção. Os F5E foram adquiridos na década de 70, praticamente ao mesmo tempo que o Brasil adquiriu os MirageIII da França. Geralmente, o Brasil adquire armamento moderno dos europeus (Inglaterra, França e Alemanha).
Em minha opinião, e diferentemente de alguns dos colegas abaixo, eu não vejo com bons olhos a compra de algumas dessas aeronaves. Elas já deram o que tinha de dar. No entanto, sou da opinião de que o F-39 precise de um “companheiro” para complementar as suas funções, e nesse caso eu optaria pelo F-16C/D. Mas, modernizá-los para o padrão E ou V, custará tão caro que não valha a pena. Então, melhor pensar em outro plano. Alguns dizem que o F-39 substituirá também os A-1. Será? Por isso que digo que, se não fossem caras as modernizações do F-16C/D,… Read more »
Mataram precocemente o melhor de todos, o F-22
Com a aposentadoria do A10, abre-se espaço para um possível investimento no ST?
Imagine a França desembarcando aqui e nós com Gripens e A-10 recepcionando eles. Ou tendo que enfrentar a Venezuela… E na pior das hipóteses, uma base chinesa na Argentina.
Só eu que percebi o absurdo do custo de operação do RQ-4?
Não é possível que o custo de operação de 20 RQ-4 é de $273.3
Ohloco… 25 milhoes a mais que as 48 unidades do F-15C/D q tem o custo de $248.9
Brasil deveria adquirir uns 16 F-15 Eagle D, com alcance maior do que os A-4 e F-39, que poderiam ser utilizados para ataque antinavio com mísseis Harpoon, estrategicamente para bloquear a navegação no Atlântico Sul.
Sucatas para os lacaios se esbaldarem.