A Força Aérea dos EUA pedirá ao Congresso que retire 421 aeronaves antigas até 2026, substituindo-as por apenas 304 novos caças, de acordo com os pontos de discussão do orçamento fiscal para 2022 obtidos pela Air Force Magazine. A economia derivada da operação de uma frota menor será destinada à aquisição de novos sistemas, como o caça Next-Generation Air Dominance (NGAD) no final desta década, e um novo caça Multi-Role, denominado MR-X, nos anos 2030.

As 421 aeronaves incluem uma eliminação total da frota de F-15C/D envelhecida, totalizando cerca de 234 aeronaves, até o final do ano fiscal de 2026. A frota de F-16 seria reduzida em 124 aeronaves, principalmente do que é chamado de “pré-block”, ou modelos mais antigos, deixando uma força de 812 unidades, também no final de 2026. O avião de ataque A-10 seria reduzido de 281 aeronaves no total para 218, para uma redução de 63 unidades, mas em uma forma mais agressiva de cronograma que termina no ano fiscal de 2023.

Ao longo do plano de defesa dos anos futuros terminando no ano fiscal de 26, a USAF também traria 84 novos caças F-15EX e 220 F-35A, resultando em uma redução líquida de 117 jatos no período de cinco anos. O downsizing seria o maior desde o “CAF Redux”, ou Redução das Forças Aéreas de Combate do início de 2010, no qual a USAF reduziu sua frota em cerca de 250 aviões.

Os líderes da USAF têm pressionado por vários anos para ter permissão para aposentar os sistemas legados a fim de pagar por novos que serão mais relevantes para a luta futura, particularmente no teatro Indo-Pacífico. Oficiais do serviço nos últimos dias disseram que planejam começar a desativar o F-22 de quinta geração em 2030, para ser substituído pela família de sistemas secretos NGAD, conhecido por ser pelo menos um caça tripulado e potencialmente várias versões não tripuladas.

Concepção do Next Generation Air Dominance (NGAD)

Como o NGAD, o novo MR-X também seria projetado usando uma nova metodologia digital para reduzir drasticamente os cronogramas de design, desenvolvimento e entrada em serviço, enquanto reduz drasticamente os custos de sustentação ao passar por uma vida útil curta, com a expectativa de que as aeronaves sucessoras o seguirão rapidamente.

“Apenas acompanhar a ameaça exigiria um adicional de US$ 6 a US$ 7 bilhões por ano para modernizar nossa força atual projetada para o futuro”, dizem os pontos de discussão da USAF. “Mesmo se acessível, esta força fica muito aquém da capacidade necessária para combater uma futura ameaça de pares.” O documento prossegue argumentando que nenhuma tecnologia pode transformar “nossos caças de quarta geração em caças de quinta geração, ou caças de quinta geração em NGAD”.

O documento também aponta que os sistemas legados estão se tornando “significativamente mais caros de manter” e que a USAF possui uma das frotas mais antigas em serviço em todo o mundo. A frota da USAF tem em média 28,6 anos, aponta o documento; em comparação, a média da frota da US Navy é de 14,4 anos; o braço de aviação do Exército tem em média 15,3 anos; a Royal Australian Air Force, 8,9 anos, e a Royal Air Force do Reino Unido, 16,5 anos.

O tenente-general David S. Nahom, vice-chefe de gabinete de planos e programas, disse esta semana que os custos operacionais e de sustentação da USAF estão “disparando” e aumentando ao dobro da taxa de inflação, devido à idade das aeronaves. Ele disse que 44 por cento da frota da USAF está operando além de sua vida útil planejada. Esperava-se inicialmente que o F-16 funcionasse apenas até cerca de 2005.

A frota de F-22 de cerca de 180 aeronaves permaneceria intacta através do FYDP, recebendo fundos contínuos para atualizações de sensores e permaneceria totalmente viável até que comece a transição para desativação em 2030. De acordo com os pontos de discussão, porém, o F-22 “não pode ser tornado competitivo contra a ameaça daqui a duas décadas”.

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DOUGLAS TARGINO

Uma ótima oportunidade para o Gripen e o Brasil ainda construir kkkkkkkkkkk

karl Bonfim

Pouco provável!

Heli

ô complexo de vira lata desgraçado.

Willber Rodrigues

As FA’s norte-americanas, vendo o quanto custará pra adquirir/operar/manter seus novos meios, não pensaram 2X em aposentar seus meios mais antigos, cortar na própria carne e investir em novos meios, em menor n°, mas com maiores capacidades.
Ao contrário de….certas FA’s…eles não acham que só da pra resolver isso aumentando a fatia do PIB destinado a Defesa e choramingando por mais recursos, ao mesmo tempo em que mantém suas instituições arcaicas. Eles também fizeram a parte deles, fazendo as reformas necessárias em suas instituições.

Luís Henrique

Esse comentário foi sarcástico, né? Ou uma piada?
Os EUA investem mais de U$ 700 bi por ano, ou mais de 3,5% do PIB. E a maioria dos seus militares recebem aposentadorias comuns, tipo INSS, fora do orçamento. Ainda investem outros U$ 180 bi com departamento de veterans affairs, que cobre pensões e tratamentos de saúde.
E ainda investem mais dezenas de bilhões no departamento de energia para produção de armas nucleares, etc.
O Brasil investe 1,4% do PIB, sendo 0,7% para aposentadorias. E nossas forças que pedem muito dinheiro???

Marcelo M

Uma boa análise é baseada no PIB per capita. Quanto mais rico o povo, maior percentual do PIB posso gastar com forças armadas, já que a população têm menores necessidades básicas a serem atendidas pelo Estado.

Allan Lemos

Ao contrário de….certas FA’s…eles não acham que só da pra resolver isso aumentando a fatia do PIB destinado a Defesa e choramingando por mais recursos Tá de brincadeira, né? O que mais as forças americanas fazer é choramingar por recursos, a todo momento é “ou vocês nos dão dinheiro para X, ou os russos vão nos superar” ou “a China tá fazendo Y, ou vocês nos dão mais dinheiro ou a hegemonia americana estará ameaçada” e assim por diante. A diferença entre as forças armadas deles e as nossas é que eles geralmente têm sucesso e investem o dinheiro de… Read more »

Willber Rodrigues

A diferença é que lá, eles não acham que a única forma de resolver seus problemas é simplesmente enfiar mais dinheiro do contribuinte nas FA’s. Ao mesmo tempo em que eles choram por mais grana pra “enfrentar a ameaça a América” do momento, eles também fazer reformas em suas FA’s, pra se adequar aos novos tempos e novas ameaças. As FA’s não são FA’s engessadas, que se apegam eternamente a dogmas e doutrinas que não tem mais nenhuma serventia na Guerra Moderna.

Antonio Palhares

Eles tem como fazer dinheiro para qualquer situação. Qualquer país do planeta que chegasse ter um déficit de 15,8 do PIB ( 2020) deixaria de existir.

Camargoer

Caro Palhares. Em tempos excepcionais como os de agora, não faz muito sentido comparar as taxas de deficit público com aquelas de tempos normais. É comum que em tempos de recessão, o governo deva gastar mais para ampliar a atividade econômica, aumentando a dívida pública, que poderá ser resgatada em períodos de expansão econômica. Há alguns anos, havia uma discussão sobre o teto da dívida pública ser de 100% do PIB. Os EUA ultrapassaram esse limite e nada mudou na economia real. As maiores crises do capitalismo foram provocadas pelo setor financeiro privado, sem qualquer relação com a dívida pública… Read more »

Salim

Estão planejando outro salto qualitativo, querem manter sua grande vantagem técnica. Planejam com antecedência. Embate qualidade versus quantidade.

antoniokings

Traduzindo.
Olha a crise aí!

Sagaz

Longe, se EUA fechar a carteira a China morre de fome.

Jadson Cabral

E metade das empresas americanas vão a falência. China depende tanto dos EUA quanto os EUA dependem da China

Nilton L Junior

O governo do Biden sabe o tamanho do problema e ao meu ver estão procurando equacionar as consequências que foram produzida pelo paspalho republicano.

Salim

Toninho, não entendi. Geralmente qualidade e muito mais caro do que quantidade.

Rodrigo LD

Frota envelhecida com 28 anos em média….agora fiquei até envergonhado. Alguém sabe qual seria a média da FAB?

Pablo

Tem outros países, membros da OTAN que estão com a capacidade tao limitada quanto nós.
Turquia ainda usa F-4, Canadá usa F-18 Hornet, Alemanha dava pra contar nos dedos os números de cacas disponíveis. Vai sentir vergonha por eles também

Kemen

Pablo, com relação ao Canada, a RCAF pretende continuar integrando as 18 aeronaves australianas F-18 Hornet adquiridas, em sua frota atual de CF-18s. Todas as aeronaves adquiridas serão entregues até junho de 2021. Em 36 dos CF-18 s(1980) existentes serão instalados sistemas avançados, entre eles o APG-79 v4 (AESA) até 2025, pretendem manter a frota modernizada operando até 2032, esses aviões se somarão aos novissimos caças que estão sendo adquiridos.

Last edited 3 anos atrás by Kemen
DOUGLAS TARGINO

40/50 ANOS.

Camargoer

Caro Rodrigo. Acho que comparar apenas a idade médias dos aviões pode ser um erro. Os EUA estão em guerra permanente há décadas, empregando seus aviões em combate real. A FAB por outro lado, tem meios maios antigos mas com menos horas de voo. Os MirageIII por exemplo, estavam bastante conservados e foram aposentados porque se tornaram obsoletos, mas não tinham atingido o limite de horas de voo. Torço para que os F39 da FAB também nunca sejam empregados em combate real.

Eduardo

Ou seja, nem dinheiro para treinamento temos. Outro dia falei aqui que a FAB mal voava seus caças e um louco veio me xingando aos montes. Mal temos aviões para nosso “continente” (Brasil) e, ainda assim, os aviões não voam quase.

Camargoer

Caro Eduardo. Eu escrevi que os EUA estão empenhados em uma guerra permanente há décadas, o que impõe um intenso desgaste de suas aeronaves envolvidas em combate real. Felizmente, a FAB não se envolve em conflitos desde a II Guerra (e espero que continue assim). Portanto, comparando as aeronaves da FAB com as da USAF, é razoável que eles atinjam o número de horas antes de nós. Teríamos que conversar com alguém da FAB para saber que os pilotos da FAB estão sendo treinados com horas insuficientes. Eu não sei.

Wilma

O problema nao é so corta,fazendo esse corte todo quantos empregos seram perdidos diretos e indiretos com a manutenção desses avioes ???
Vamos ver se o congressita de cada estado vai aceitar essa facada no empregos de seus estados !!!

antoniokings

O problema americano é que eles gastaram fortunas e ainda possuem uma frota envelhecida com maioria de F-16, que já não são páreo para os modernos lutadores russos e chineses.
Quem está começando com o mesmo problema é Israel e a Turquia.
Israel tem 3 quartos de sua aviação composta por F-16 e a Turquia com F-16 e F-4.

Jacinto

Deveriam reduzir mais. Já está claro que o futuro pertence às aeronaves não tripuladas, mais furtivas, baratas, atritáveis e sem riscos à tripulação. Manter uma força gigantesca sem real necessidade, atrasa o switch entre uma força aérea ainda baseada em combatentes tripulados e uma força aérea em que os meios predominantes não são triuplados.

Andre

Sorte da usaf que ela não tem um único país adversário com capavidades semelhantes. Se a usaf com f22 de 20 anos e f35 saindo do forno com uma cadência 44/ano unidades nos próximos 5 anos está ruim, imagine a força aerea russa com 1 su57 por ano, menos de 100 su35, e uma montanha de velhos su27, su30, su34, mig29, mig31…

antoniokings

Seu esforço para tentar se iludir chega a ser comovente.
O problema para os EUA é os velhos Su-27, Su-30, Su-34, Mig-29 e Mig-31 superaram facilmente os vetustos F-16s americanos, que é a espinha dorsal da USAF.
Foi como eu disse antes.
Os EUA gastaram fortunas e continuam com uma Força Aérea envelhecida, com seu avião mais capaz sendo um projeto da década de 1970.
E para piorar, creio que os americanos não terão fôlego (leia-se $$$) para correr atrás de China e Rússia.

Andre

“é os” – apesar de conhecer a China mais profundamente que o partido comunista chinês, português relamente não é seu forte.

Vê-se que os migs superam facilmente os f16…menos na prática, ai caem como moscas, mas a culpa é sempre do operador. Mas tbm para derrubar mig29 até su27.

antoniokings

falto o ‘que’
‘é que os’, entendeu?

Paulo Drusnam

Aprenda o português correto

Plinio Jr

A cada dia vc se supera com a total falta de conhecimento, os velhos F-15 e F-16s são superiores na parte eletrônica que a frota envelhecida de Mig-29s, Su-27s e Mig-31s….os velhos vetores russos não são habilitados em termos de radares e mísseis, com exceção de alguns Mig-27SM, Mi-29SMT e Mig-31BM

José

O choro é livre Dedé Mongol

Andre

Quem está chorando são as viúvas da ditadura soviética, já que a Rússia ficou bem atrás da China.

antoniokings

‘Como aproximação ‘sem precedentes’ entre Rússia e China materializa pesadelo dos EUA.’
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48561016

Já afirmei aqui há um certo tempo e reafirmo.
Os EUA não terão como correr atrás disso.

Andre

E o iludido achando que a China vai defender a Rússia.

Jhonn

Que país tem atualmente e nos próximos 10 anos dinheiro e tecnologia para ameaçar o império Americano? Não vem com essa de China, parece Gil.e do homem de ferro , fabricante americano vendendo ideia de outro país tinha exército de robôs.

Wellington R. Soares

Juro que li algumas vezes seu comentário, mas até o momento não consegui entender.
É um mistura de China com Gil e homem de ferro que não compreendi kkkkk…

José

Dá um desconto pra ele.
Hoje é sábado.
Deve estar na metade da garrafa.
Kkkkk

Maurício.

Jhonn, na minha opinião, o “império americano” vai continuar como está, só será dividido com os chineses, a China em “seu quintal” já um osso duro de roer até para os americanos, e a tendência Chinesa é crescer cada vez mais, os americanos com seu arsenal nuclear nunca vão deixar de ser potência(militarmente falando), apenas vão ter uma potência mais atrevida e agressiva que a Rússia, para atrapalhar ou melar suas intenções, e esse é um caminho sem volta. Só mais uma coisa, não será o NGAD, Su-57 ou J-20 que vão decidir um possível confronto direto entre esses países,… Read more »

Wellington R. Soares

Frota envelhecida ?
Ah me poupe americanos. Vem aqui no Brasil e verá o que são forças envelhecidas: fragatas com mais de 40 anos, caças com 50 anos, canhões antiaéreo da segunda guerra mundial…..

Last edited 3 anos atrás by Wellington R. Soares
Matheus S

A diferença não é o tempo operacional da aeronave, mas sim o seu uso, e os EUA tem uma das maiores taxas de uso do mundo, o desgaste dessas aeronaves americanas devem ser até maior do que uma aeronave usada pelo Brasil durante 40 anos, pois voamos bem menos.

Wellington R. Soares

Independente disso Matheus, não temos nem como comparar um f5 com caças F15, F16, F18. Eles são muito mais capazes que os nossos.

Matheus S

Concordo.

Maurício.

Essa confusão toda é culpa do F-35(na verdade, o avião não tem culpa alguma, a culpa é da própria USAF e da Lockheed Martin) a grande maioria das aeronaves da USAF já era para ser substituída há muito tempo pelo F-35, o F-16 é o maior exemplo disso, já deveria ter sido substituído há tempo. E estão falando bastante nesse tal NGAD, parece que os americanos vão apostar bastante nesse novo sistema, provavelmente eles aprenderam algo com o F-35, uma coisa é certa, terão muito mais cuidado com os gastos e prazos do que tiveram(e estão tendo) com o F-35,… Read more »

RICARDO NUNES BARBOSA

Deixa eu entender, a USAF deveria ter 700 F-22 e só conseguiu 180, com a Frota de F-15C no osso agora compra F-15EX e vai aposentar os F-22 em 2030 por ser caro e em pequeno número. Claro, tudo isso é culpa do F-35. Caiu uma pedra na montanha, culpa do F-35 kk.

Maurício.

Ricardo, você entendeu, só se fez de desentendido, normal para alguém que quer passar pano para alguma coisa, no seu caso, o F-35, você deve saber muito bem quais eram os planos e propósitos do F-35, se não saiu conforme os americanos pensavam isso é problema deles e não nosso, só nos resta palpitar.

RICARDO NUNES BARBOSA

Planos para o F-35 foram estabelecidos em 1997, se você acha o fim do mundo 25 anos depois a USAF atualizar seus planos com base na nova realidade mundial, do programa e de outros programas, só lamento. Muito sensacionalismo e pouca realidade prática do mundo militar.

Last edited 3 anos atrás by RICARDO NUNES BARBOSA
Maurício.

Ricardo, muito sensacionalismo e pouca realida prática do mundo militar é o que resume bem o F-35, aeronave que já era para estar full operacional nas forças armadas americanas, nem era mais para o pessoal falar em manter e modernizar F-16, F-15 e A-10, isso tudo já deveria ter sido substituído pelo F-35, você sabe disso, mas por algum motivo(talvez torcida) você não admite. Só vou deixar uma coisa bem clara, para mim o F-35 “não fede nem cheira”, até porque é um caça que nem nacional é, temos que estar interessados no Gripen, esse sim, será o caça da… Read more »

Saldanha da Gama

Sonhando, claro, 18 A10 baseados na calha norte

Flanker

Pra que????

Leandro Costa

Prefiro apenas um, mas no MUSAL.

Camargoer

Olá Leandro. Um A10 e um F15 no Musal ficar ótimo

Leandro Costa

Fiquei extremamente feliz quando o F-104 e o Jaguar vieram. São duas aeronaves que passei décadas olhando em livros. Se viesse um simples F-4 eu já acamparia na porta do MUSAL esperando a abertura dele para exposição.

De fato, estou extremamente curioso para ver o que ocorreu no MUSAL desde a última vez em que estive lá antes da pandemia. O MUSAL estava em obras, e de acordo com vídeos que andei vendo no YouTube de alguns canais de aviação, muita, mas muita muita coisa mudou lá dentro. Estou aguardando ansiosamente.

Agnelo

O q deverá substituir o F-22?
Cada vez q os EUA aparecem com algo novo, Rússia e China levam anos pra supera-ló com um meio da mesma natureza ou algo q se defenda dele.
Assim foram os “teens”, o F-117, o F-22, está sendo com o péssimo F-35 (de tão péssimo, tudo quanto é Cacá furtivo e AAe têm surgido pra detê-lo), e também ocorreu com os meios navais e terrestres.
Será, novamente, algo impressionante e por muito tempo imbatível.

Peter nine nine

O f22 será substituído pelo mix do conceito NGAD, que incluirá uma nova aeronave principal, diversos meios complementares (drones e aviões de carga adaptados, etc). O conceito NGAD não inclui, apenas, novos aviões mas prevê incluir também os já em serviço, como o f35 e a versão mais recente do F15. O F16 será substituído por um novo caça ainda a ser desenhado. Esse novo caça irá ser fabricado em materiais leves, apresentará capacidades furtivas mínimas, semelhante ao conceito sul coreano do seu caça de 4,5 com possibilidade para 5 geração. Nesse sentido, contará com uma baía interna de reduzida… Read more »

Agnelo

Prezado Peter

Com tudo isso, imagine o multiplicador de força q será a integração de todos esses meios.

Luís Henrique

Não da para concordar totalmente. Na verdade os teens vieram pois os caças americanos top de linha estavam sofrendo muitas baixas ate para caças soviéticos mais simples, como o MiG-21. O MiG-23 era considerado por muitos como superior ao F-4. E antes do F-14 ou F-15 entrar em serviço, os soviéticos colocaram o MiG-25 na ativa. Depois, já na década de 80, com F-14, F-15 e F-16 operacionais, os soviéticos introduziram o MiG-31 que supera o F-15 em quase tudo, ficando atrás apenas em manobrabilidade. Inclusive introduzindo o primeiro radar ESA em um caça, o que só foi feito pelos… Read more »

Agnelo

Prezado É mais ou menos isso onde tentei chegar. Os poderosos caças americanos q perderam para os mais antigos MiG ainda assim tiveram mais kill do q perdas pra eles. Mais por doutrina do q pelo Caça em si, q traziam “ideias” q estavam se consolidando na época. Os MiG 21 e 19 deram trabalho? sim. Mas o conceito q chegava por meio do F-4 fez com q os russos desenvolvessem o MiG-25. E logo, os teens chegaram. Então, com os dois conceitos de manobrabilidade e capacidade BVR. Depois disso, depois da chagas deles, veio o MiG-35. Este ainda não… Read more »

Salim

Quem vive de história e Museu, f16,f15,f35,f22,f117… não tiveram nenhuma baixa em combate aereo. Da para contar em menos de uma dezena perdas para sistemas antiaéreas. Quanto a perdas de f4 ,mais de 90% perdeu para artilharia antiaérea, em contrapartida o abate dos migs a grande maioria foi em combate aereo. Faz uma pesquisa e mostra nrs para validar seu comentário. Achismo e negação da realidade e muito ruim. Vamos debater com fatos, no aguardo. ( mostra as fontes, pra ficar mais produtivo )

Juggerbr

Isso porque nem falou de custo de pessoal, treinamento pra estas platafomas novas deve custar muito mais, quanto mais complexo, mais tempo pra treinar e construir as doutrinas.

Spitfire

Conta que também alguns f18C estarão no mercado em breve, excedentes da USNavy e do Kuwait… Dessa leva de material, os amigos enxergam algo interessante para nossas FAAs? Eu vejo como oportunidade para nossa MB os F18 em substituição aos A4, se quiserem manter nossa força naval com algum poder de combate, da USAF na minha opinião os A-10 seriam muito interessantes…

https://www.naval.com.br/blog/2020/01/15/exclusivo-marinha-estuda-compra-de-cacas-f-a-18-hornet-por-oportunidade/

Last edited 3 anos atrás by Spitfire
JuggerBR

Pesquisa o precinho da hora de voo do F-18 legacy, depois se pergunta se faz sentido comprar eles…

Saldanha da Gama

O A10 para mim, ainda é único, uns 18 ali na calha norte seria muito bom….

Spitfire

Olá amigo, penso no A-10 como opção enquanto não temos helis de ataque, que pelo jeito vai demorar…

Salim

Qual seria uso??!?!! Qual seria gasto?!!!! A única ameaça calha Norte, teoricamente, seria os 25 su30 da Venezuela. Espero que o fio venha rápido para sanar esta lacuna. Nem A10, f5,Amx e super tucano e páreo contra esta ameaça. A doutrina da fab mais e99 da uma boa segurada, porém fica difícil sem bar ( se fosse derby er seria melhor para os f5 ). Depois ganha superioridade aérea, super tucano deita e rola.

Jefferson Henrique

Manda 1 Esquadrão de F-15C e 1 Esquadrão de F-15E modernizados via FMS para cá e carimba com o selo de Aliado Preferencial Extra-OTAN, obrigado.

Maurício.

“Aliado Preferencial Extra-OTAN”
Até hoje tem um pessoal esperando lotes de Abrams, Apache, Blackhawk e F-16…rsrsrs

Spitfire

Foi oferecido amigo… O Brasil que não optou por nenhum desses materiais

JuggerBR

Manda uma refinaria junto… Igual a ter um Opala e comprar um posto de gasolina pra manter o tanque cheio…

Saldanha da Gama

Iam cair como uma luva para a Marinha Brasileira, estes caças baseados na costa….

charles

o F-5 ainda vai estara lá kkkk, não vi ele na lista rssss

Saldanha da Gama

Puxa , verdade, será que se esqueceram ou será que os tiger ainda tem seu grau de importância? abraços

Cristiano de Aquino Campos

Essa futura geração de caças deles vai levar a indústria deles a ter problemas. E basicamente um avião descartável ou seja, se ele for planejado para durar 10 anos, a cada 10 anos tem que comprar ou novo. Quem fora os EUA e a China tem grana para isso? E nem adianta falar que o mesmo avião operado pelo Brasil e EUA desgaste será menor no nosso e por isso vai durar mais, pois simplesmente não terá peças de reposição. Vi que tem modelos propostos que nem manutenção vai ter. Quebrou ou passou do prazo, joga fora. Vão fazer com… Read more »

Salim

É isto, tecnologia avança e novos modelos se adaptam para sobrepujar ameaças. Mudou Campo da guerra da quantidade pra qualidade. Esta será a nova corrida armamentista. EUA esta garantindo sua vantagem. Só China terá, teoricamente como acompanhar, vamos ver.

RICARDO NUNES BARBOSA

USAF vive seu pior momento com 180 F-22 operacionais e recebendo quase 50 F-35A por ano. Além disso já testa seu 6G. A Rússia vive seu melhor momento comprando 25 caças 4G por ano e com 1 Su-57 operacional kkkk.

Andre

Contra argumentos não há fatos.

Rússia virou motivo de piadas até para os chineses.

Alexandre

Capaz de fazerem toda essa substituiçao e ainda estarmos no 15 gripen

Cleber

Acredito q ate 2030 sobre muita ” coisa ” dos EUA em termos belicos . Biden ja esta acabando com o pais . Inflaçao e por ai vai …

IBIZ

Quando se tem verba e principalmente compromisso em usar o orçamento da defesa na defesa (e não em pensões de “maitês proenças”)!

Salim

Ibiz, pra mim também difícil entender. Fab 75 mil homens, israel 25 mil na forca aérea. Ve o nr avioes de ponta, nr horas voadas e missoes de guerra executadas. Fora que orcamento defesa Israel e menor que o nosso.

Camargoer

Caro Salim. Um expressiva quantidade dos militares da FAB estão no controle de tráfego aéreo (DECEA) parcialmente custeado pelas empresas aéreas por meio de taxas. Creio que são 25 mil servidores, militares e civis, neste serviço. Portanto, é preciso excluir esse número do efetivo da FAB quanto for fazer qualquer comparação com outros países, principalmente aqueles que mantém um sistema de controle aéreo não integrado ao sistema de defesa aérea.

Salim

Caro Camargoer, e isto que mata nossas forças, fazer serviços estranhos a sua finalidade, transporte autoridades, transporte mercadorias em concorrência aviação civil, ….. Veja Covid, aeronaves militares fazendo voos SP /Manaus, não seria mais prático colocar voo civil, ir até a China buscar algo quando tem vários voos vindo de la regularmente. Concordo que quando não tem esta estrutura FAB tem que fazer. Passa controladores ao Infraero e faz companhias pagarem total, incluindo aposentadoria e plano saúde, simples, eficiente e barato. Suécia e Londres ja tem aeroporto controlado a distância. Se vc unificar esta estrutura em centros de controle tráfego… Read more »

Camargoer

Caro Salim. A integração do controle de tráfego aéreo com a defesa aérea foi uma solução adotada na década de 70 para economizar recursos. Considerando o tamanho do Brasil, seria muito caro instalar dois sistemas de radares, um para controle de tráfego e outro para defesa aérea. Além disso, com a integração, os custos da defesa aérea são cobertos com recursos oriundos das taxas cobradas do tráfego civil. Quando um voo da Vasp foi sequestrado na década de 80, a defesa aérea foi imediatamente acionada. No caso das torres gêmeas, a falta de integração pode ter sido uma das causas… Read more »

Jborges

Caro Camargoer, ainda que retiremos os 25 mil homens/mulheres ligados ao controle de tráfego aéreo, ainda assim, teríamos 50 mil para uma quantidade de aeronaves utilizáveis e bases aéreas que não justificam esse número.
Abraço fraternal!

Camargoer

Caro J. Eu concordo com você. Contudo achei importante apontar este aspecto do DECEA para tornar a comparação mais realista.

Jborges

Enquanto nossas FFAA não largarem as tetas do estado, equiparando suas aposentadorias ao grande contingente da população brasileira, não vamos a lugar nenhum. Nos EUA, os militares tem as mesmas regras para aposentadoria do restante da população. Aqui, nossa marinha tem 80 mil pessoas….e meia duzia de navios ativos. A força aérea também bate nos 80 mil membros e quantas aeronaves utilizáveis??? Eis aí uma parte da explicação.

Ocimar da Rocha

Boa hora para a Força Aérea Brasileira e a Marinha do Brasil fazer uma compra de oportunidade, enquanto a Saab vai demorar um pouco para entregar todos os caças Gripen que foram comprados, estes estão protos para uso, embora já tenham uma certa idade, mas ainda são melhores e mais modernos do que os que temos atualmente em uso. Isso até a chegada de todos os Gripens.

Camargoer

Caro Ocimar. Discordo. O momento é de continuar focando no F39. Este ano começarão as entregas dos aviões para equiparem Anápolis. A única iniciativa razoável da FAB seria contratar um segundo lote de F39.