Embraer vende à Aerodata jato Praetor 600 para inspeções em voo
São José dos Campos – SP, 11 de maio de 2021 – A Embraer assinou um contrato com a Aerodata AG, da Alemanha, para a venda de um jato Praetor 600 a ser convertido em uma aeronave de inspeção em voo, para cumprimento de uma variedade de diferentes missões de inspeção em voo. A entrega da aeronave à Aerodata está prevista para 2022, quando será iniciada a instalação dos sistemas e equipamentos necessários à execução das missões.
A aeronave Praetor 600 de última geração cumpre totalmente com os requisitos de alto nível do operador final e está preparada para a instalação do mais moderno sistema de inspeção em voo da Aerodata, o AeroFIS®.
Após a modificação, o avião será entregue e operado pelo Ministério de Terra, Infraestrutura e Transporte, Escritório Regional de Aviação de Seul, Centro de Inspeção de Voo na Coreia do Sul, que conduziu a licitação internacional para a aquisição e será o usuário final. Esta é a primeira vez que a Embraer realiza a venda de uma aeronave para este tipo de missão fora do Brasil, criando oportunidades de mercado para as inovadoras soluções da Embraer utilizando o atual portfólio de produtos.
O contrato com a Aerodata também inclui treinamento para pilotos e mecânicos e um pacote de suporte inicial para o usuário final. A aeronave será equipada pela Embraer com alguns opcionais, tais como Head-Up displays (HUD), sistemas de comunicação de última geração, capacidade de operação sem papel e recursos adicionais de interior.
Quando estiver totalmente configurada como aeronave de inspeção de voo, o Praetor 600 será uma plataforma de última geração capaz de realizar uma ampla gama de tarefas de inspeção em voo nos modos de pesquisa, vigilância, inspeções especiais e periódicas, validação de procedimentos e verificações do funcionamento do sistema ADS-B.
Sobre os Jatos Praetor
O Praetor 500 e o Praetor 600, ambos tendo sido homologados pela ANAC, EASA e FAA menos de um ano depois de terem sido anunciados na NBAA-BACE 2018, são jatos executivos tecnologicamente mais avançados de suas categorias. O Praetor 500 ultrapassou as metas de certificação, obtendo um alcance intercontinental de 3.340 milhas náuticas (6.186 km) com quatro passageiros e reservas NBAA IFR. O Praetor 500 é o jato médio mais veloz e de maior alcance, capaz de voos sem paradas entre o extremo sudeste e extremo noroeste da América do Norte, a exemplo de Miami a Seattle ou de Los Angeles a Nova York. O Praetor 600 é jato supermédio de maior alcance do mundo, capaz de voos sem paradas entre Paris e Nova York ou de São Paulo a Miami. Com quatro passageiros a bordo e reservas NBAA IFR, o Praetor 600 tem alcance intercontinental de 4.018 milhas náuticas (7.441 km).
O Embraer DNA Design de interior eloquentemente explora cada dimensão da cabine de passageiros dos jatos Praetor, que têm altura de 1,83m, piso plano, granito e manutenção do lavabo a vácuo, na mesma aeronave. Os recursos exclusivos da Embraer, como a tecnologia de redução de turbulência e a mais baixa altitude de cabine com 5.800 pés (1.768 m), numa cabine muito silenciosa, têm elevado os padrões de experiência do cliente em ambas as categorias de jatos médios e supermédios. O maior compartimento de bagagem nas duas categorias é complementado por um generoso armário dentro de um lavabo traseiro privativo completo.
A tecnologia avançada na cabine de passageiros é outra característica do Embraer DNA Design, começando pelo Upper Tech Panel, um painel que exibe informação de voo e oferece controle da cabine, exclusivo na indústria, também disponível em celulares e dispositivos portáteis, por meio da tecnologia Honeywell Ovation Select. Conectividade de alta capacidade e de alta velocidade para todos a bordo estão disponíveis por meio de banda Ka da Viasat, com velocidades de até 16Mbps e capacidade para streaming de vídeo, outro recurso exclusivo em jatos médios na indústria.
Sobre a Embraer Defesa & Segurança
A Embraer Defesa & Segurança é líder na indústria aeroespacial e de defesa da América Latina. Além de aeronaves como o A-29 Super Tucano, de ataque leve, e o C-390 Millennium, de transporte militar multimissão, oferece uma linha completa de soluções que inclui tecnologias e sistemas para diversas aplicações. Com crescente atuação no mercado global, os produtos e soluções da Embraer Defesa & Segurança estão presentes em mais de 60 países.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer atua nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança e Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde sua fundação, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
A privatização foi fundamental para o sucesso
Exato.
A Vasp, como chegou a ser privatizada duas vezes virou a Delta Airlines e a Singapure.
Mas aí a comparação não é válida. Uma fabrica aviões enquanto a outra operava linhas aéreas.
A Embraer em seu estato atual tem demonstrado capacidade e eficiência. Dificil é, que sem análise pontual da empresa (caso a caso), usar-se de argumento de casos de sucessos como solução milagrosa, tanto para privatização como para estatização, quando na verdade a crônica está repleta de dados de insucessos e ineficiências de ambos os setores e de sucessos e eficiência de ambos. O que nós falta, é o entendimento, que tanto para o setor privado ou público, carecemos enquando sociedade civil, de mobilização eficaz em defesa de valor estratégicos tanto econômico como tecnológico e os meios legais que dispomos, a… Read more »
correção “inevitável”
Obrigado por entender o que eu disse.
Mas há de concordar, Privatização é sempre precedida de Má Administração causada por APADRINHAMENTO.
Se depois de tudo isso o sujeito ainda acha que a Embraer deveria ter continuado estatal… olha, só tratamento psiquiátrico mesmo
Pode-me dizer onde eu disse isso?
(se não encontrar, tente tratar pelo menos sua educação)
A diferença é que se os prejuízos da VASP, enquanto estatal, eram bancadas pelo bolso do contribuinte.
Mas não esqueça que a privatização é um item do sucesso da Embraer, considere também para o sucesso o continuo apoio do Estado Brasileiro através da FAB, exemplo o caso do MOU, da transferência de conhecimentos sem custo da FAB para Embraer.
Privatização não é item de sucesso – porque então ela não garantiu o sucesso da linha aérea citada (2x privatizada) ?
Carlito:
“A diferença é que se os prejuízos da VASP, enquanto estatal, eram bancadas pelo bolso do contribuinte.”
Ai então que deveria ter tido Sucesso.
Enfim, o sucesso da Embraer deve-se aos seus BONS GESTORES
A Privatização deve-se à má administração do INDICADINHOS DE POLÍTICOS
Prezado, é óbvio que o determinante do sucesso de uma empreendimento deve-se a fatores puramente administrativos. Nem vou entrar no mérito de como estatais são administradas, especialmente no Brasil, mas seja lá como for, não é obrigação do contribuinte bancar prejuízo de estatal. Já basta sermos obrigados a sustentar a máquina pública.
Será que é possível atualizar os legacy 500 do GEIV para o Praetor 600?
Digo isso pq a aeronave já é bem modificada, não sei se é um impedimento.
deve ser possivel ,mas para que? o maior ganho da modificacao e’ em alcance, e o alcance do Legacy 500 deve ser adequado para o GEIV
Não é possível. Apenas o Legacy 450 pode ser “elevado” pro padrão Praetor 500.
O Legacy 500 não é conversível em Praetor 600.
As modificações seriam bem profundas. Só comprando novo.
Mesmo que fosse, pra FAB não é necessário.
Parabéns Embraer: sempre na vanguarda tecnológica. A Empresa tem demonstrado que pode ter sucesso sozinha e não precisava a Boeing para se manter!