A Ala de Apoio Tático da Reserva da Reserva Aérea da Marinha dos EUA fornece à frota serviços adversários para treinar tripulações em combate aéreo entre aeronaves diferentes e o faz usando uma frota de caças F-5 Tiger II e F/A-18 Hornet . A US Navy está tomando medidas para recapitalizar a frota adversária com caças recondicionados.

“A Reserve Tactical Support Wing (TSW) mantém 31 aeronaves F-5N/F para fornecer replicação de ameaças de baixo a médio nível”, escreveu o vice-almirante John Mustin, chefe da Reserva da Marinha, em uma declaração enviada ao subcomitê de defesa do Comitê de Apropriações da Câmara para sua audiência de 4 de maio.

Os F-5Ns são F-5Es recondicionados adquiridos da Força Aérea Suíça, e os F-5Fs são versões de dois lugares adquiridos do fabricante e posteriormente recondicionados. Estas aeronaves são pilotadas por dois esquadrões, VFC-13 na Naval Air Station (NAS) Fallon, Nevada, e VFC-111 na Naval NAS Key West, Flórida. Para aumentar o número de aeronaves adversárias, a Marinha dos EUA comprou mais 11 aeronaves F-5E/F da Suíça no ano fiscal de 2020.

“Antes da entrega, essas aeronaves receberão aviônicos modernos e uma reconfiguração da fuselagem para corresponder à atual configuração da fuselagem ativa da Marinha”, disse Mustin. “Essas 11 aeronaves serão entregues aos esquadrões TSW de 2022-2025 como F-5N+/F+, aumentando a capacidade e a potencialidade.”

A TSW também fornece suporte crítico de alto nível adversário para a Frota com 27 Hornets F/A-18A-D. Essas aeronaves são atribuídas ao VFA-204 na Base da Reserva Conjunta NAS de Nova Orleans, Louisiana, e ao VFC-12 na NAS Oceana, Virgínia.

“Devido ao custo projetado extremamente alto por hora de voo (+US$ 44.000) desses ‘Legacy Hornets’, a Marinha está acelerando o desinvestimento da aeronave F/A-18A-D”, disse o almirante. “A transição do VFC-12 do F/A-18A-D Hornet para o FA-18E/F Super Hornet Bloco I no ano fiscal de 2021 é o primeiro passo para acelerar o desinvestimento do Legacy Hornet.”

Mustin disse que não há Super Hornets Bloco I suficientes para substituir a frota de adversários do Hornet, então a Marinha está propondo que a aeronave seja substituída por caças F-16 da Força Aérea e da Guarda Nacional Aérea.

Ele também disse que a aeronave adversária precisa de atualizações com capacidades representativas de ameaças “como sistemas de busca e rastreamento infravermelho e a evolução do link de dados Adversário conhecido como RedNet”.

Mustin também apontou os problemas de sustentação com a frota adversária.

“Na próxima década, 62% dos atuais aviões adversários da Reserva da Marinha serão aposentados devido ao alto custo de cada hora de serviço ou porque chegaram ao fim de sua vida útil”, disse ele. “A recapitalização e expansão da capacidade de adversário na Reserva da Marinha apresenta uma solução econômica e sustentável para desenvolver prontidão para o combate.”

O almirante também calculou o valor da frota adversária.

No ano fiscal de 2020, os esquadrões de caça de ataque de componente ativo voaram 13.129 horas de apoio adversário, gerando mais da metade das horas totais de adversário da Marinha, enquanto adicionando horas de voo caras em aeronaves da frota com estoque limitado”, disse ele. “Voar mais horas de adversário na reserva aumenta a vida útil dos caças de combate da frota ativa e, ao mesmo tempo, reduz os custos operacionais gerais. Como tal, aumentar o apoio da Reserva da Marinha aos requisitos de adversário da Marinha melhorará a vida útil do caça de ataque do componente ativo, enquanto permite a dedicação de horas de voo da frota para treinar para a prontidão para o combate.

FONTE: Sea Power Magazine

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Andrigo

Será que eles não estão interessados em uma compra de oportunidade de alguns F5 dos mais “modernos do mundo” que devem dar baixa nos próximos anos? ?

camargoer

Olá Colegas. A USN será a última força a operar os F5. O modelo é um sucesso de resiliência.

Wellington R. Soares

Concordo Camargoer, o F5 é um caça com muita resiliência, capaz de “incomodar” até mesmo modelos muito mais avançados e capaz.
Espero que a FAB mantenha pelo menos algumas aeronaves operacionais junto ao Gripen, sei lá, até por volta de 2030.

camargoer

Ola Wellington. Pelo que sei, a FAB irá aposentar os F5M progressivamente. Alguns dos F5M foram modernizados há poucos anos e terão uma longa vida ainda (talvez mais 10 ou 15 anos). Este primeiro lote de F39 irá substituir apenas uma parte da frota de F5M (a mais antiga). A FAB ainda terá uma frota mista de F5M, A29, A1A e F39E/F

Wellington R. Soares

Realmente Camargoer, havia me esquecido dos A1. Será uma combinação interessante, porém espero ansiosamente pela assinatura da compra de pelo menos mais uns 36 F39 rsrr…

camargoer

Olá Wellington. A entrega dos F39 vão até 2026. Considerando a necessidade de 2 anos para a fabricação de um caça desde a assinatura do contrato até a sua entrega, creio que a FAB tem uma janela até o fim de 2023 para assinar o contrato de um segundo lote. Acho improvável que o atual governo consiga assinar qualquer contrato de um segundo lote antes de 2022.

Wellington R. Soares

Sim, dificilmente teremos a assinatura de algum novo lote, principalmente com o ano que vem sendo de eleição presidencial. Na minha opinião os Gripens e os Riachuelos são os programas mais importantes para nossa defesa, ainda mais se tratando de projetos bilionários, tanto na aquisição da tecnologia quanto na adequação de infraestrutura. Infelizmente sabemos que esse tipo de assunto ainda é muito pouco difundido entre a sociedade e o meio politico, independente da pessoa ser de Direita, Centro ou Esquerda, geralmente as forças armadas são vistas com mal olhos. Logicamente existem problemas com pagamento de pessoal que come a maioria… Read more »

Flanker

A-1AM e A-1BM

Welington S.

Com a chegada dos Gripens, os F-5 irão descansar.

Flanker

Com apenas 36 Gripen, nem todos os F-5M vão descansar.

Funcionário da Petrobras

Caro Flanker.
Concordo em parte, mas não se esqueça que o Gripen E é um caça multi-role.

Maurício.

Ué, até o velho F-18 custa caro para manter e operar, achei que isso era só coisa de Rafale…
Eu gostaria de ver uns F-18 na MB, nem que seja na versão Legacy, mas pelo visto não é fácil manter uma aeronave dessas, acho que depois dos A-4, adeus caças na MB.

Last edited 3 anos atrás by Maurício.
gari

F18 legacy custa caro pq saiu de linha. Rafale custa caro 0km com todo a linha de produção funcionando, imagina a jaca daqui a 15 anos qd pararem de fazer Rafales.

Maurício.

Gari, o F-18 custa caro de manter porque igual o Rafale ele é um caça bimotor médio para grande, todo caça assim custa caro, F-15, Eurofighter, Su-35, mas o pessoal só pega no pé do Rafale porque ele é francês, deve ser inveja, só pode.
Sem contar que esses F-18 devem estar “na capa da gaita” também, quase 20 anos tacando bombas nas montanhas do Afeganistão cobram seu preço.

Camargoer

Olá Maurício. Há uma razão mais indefensável para o pessoal implicar com o Rafale. Acho interessante lembrar que o Egito já operava um lote de Rafale e optou por um segundo lote.

Flight_Falcon

E as pesssoas cobram pq a MB não vai lá comprar os estoques de F18 que são melhores que o A4.
Como se não tivessemos pessoas capacitadas para fazer análises e tomar decisões do que é melhor para cada força, além de verificarem qual a disponibilidade de recursos.
Assuntos do tipo não chegam ao nosso conhecimento, planos com certeza eles tem, recursos… sabemos como é.
Parece nossa vida, que sonha com aquela casa em um bairro melhor, ou carro mais novo, mas no fim o recurso que define qual o melhor local para morarmos ou o carro para andar.

Camargoer

Olá Flight. Depois da proposta do EB para adquirir os obsoletos Sherpas, felizmente abortada pela FAB, eu nem sempre tenho certeza que existe pessoal qualificado fazendo estás análises.

Flight_Falcon

Camargoer,
Talvez nesse caso tenha sido mais o “desespero” para ter aviação de asas fixas, pois internamente (aqui no Brasil) não tiveram apoio para ter algum EMBRAER (Bandeirantes, por exemplo), nenhuma outra oferta com bom preço de outras aeronaves (Caravan, etc), foi o que recebeu de oferta e viram como oportunidade, obsoleta, mas na tentativa de ter o que voar e o que sempre ouvimos, formar uma doutrina.

camargoer

Olá Flight. A FAB mostrou que ela tinha capacidade ociosa de transporte, mas faltava recursos de custeio para voar as aeronaves de transporte. Ao invés de alocar recursos para a compra de aeronaves obsoletas, o MinDef deveria a destinar os recursos para custear as horas de voo das aeronaves da FAB. Caso a FAB estivesse saturada, com todas as aeronaves sendo utilizadas em seu limite, talvez fosse o caso de comprar novas aeronaves para a FAB.

Rinaldo Nery

O COMGAP (expert na manutenção de motores PT-6, há décadas) mostrou ao EB, à época, que as suas análises de custo dos SHERPA estavam equivocadas.