Drone Triton da Marinha dos EUA com desempenho melhor do que o esperado, diz almirante
ARLINGTON, Virgínia – O almirante encarregado de desenvolver os veículos aéreos não tripulados da Marinha dos EUA disse que o UAV MQ-4C Triton está indo bem há mais de um ano em seu primeiro desdobramento operacional em Guam, enquanto a Marinha tenta testar as operações em outros locais.
O Unmanned Patrol Squadron 19, o primeiro esquadrão Triton da US Navy, implantou dois MQ-4Cs em Guam em janeiro de 2020 para estabelecer a Capacidade Operacional Antecipada, fornecendo vigilância para a 7ª Frota dos EUA e também exercitando o trem de logística que apoiará implantações futuras.
“O Triton está indo muito, muito bem”, disse o contra-almirante Brian Corey, oficial executivo do programa de armas não tripuladas e de ataque, falando em 14 de abril no webinar de defesa de sistemas não tripulados da Association for Unmanned Vehicle Systems International. “Na verdade, está indo melhor do que esperávamos em Guam.
“Acabamos de terminar uma revisão de duas horas com o chefe da Aviação da Marinha, vice-almirante Kenneth Whitesell, sobre como o Triton está indo”, disse Corey. “Em primeiro lugar, qualquer pessoa que tenha operado uma força aérea sabe que os aviões funcionam e depois eles quebram. Temos uma força aérea de dois Triton e colocamos a aeronave lá em Guam com capacidade operacional inicial, sabendo que não tínhamos um conjunto totalmente desenvolvido de manutenção em nível de parque e esse tipo de coisa.
“Portanto, tivemos um sucesso incrível aqui nos últimos meses”, disse ele. “Chegamos lá, pudemos voar, pudemos interagir no espaço aéreo até podermos voar em toda a região do Pacífico, até termos a cooperação de nossos parceiros.
“Estamos fornecendo os produtos que o Triton pretende entregar à 7ª Frota e ao comandante da Frota do Pacífico, disse ele. “Podemos fazer isso no número de missões que eles procuram por mês.”
Corey disse que a próxima etapa operacional do Triton é “provar que podemos operar em outro lugar que não Guam e estaremos trabalhando nisso até o outono, enquanto finalizamos a IFC 4 [Capacidade funcional integrada 4], a capacidade de acompanhamento para o Triton.”
O Northrop Grumman MQ-4C Triton é um veículo aéreo não tripulado (VANT), desenvolvido como uma aeronave de vigilância pela Marinha dos Estados Unidos. O objetivo do sistema é de proporcionar inteligência avançada em tempo real, missões de reconhecimento sobre o oceano, além de auxiliar missões de busca e salvamento e também realizar patrulhas.
O Triton (em português “Tritão”) incorpora aviônicos e sistemas de voo muito avançados, com equipamentos de vigilância igualmente eficientes.
Os primeiros protótipos do MQ-4C começaram a ser entregues em 2012 com as primeiras unidades programadas para o serviço ativo entre 2015 e 2017.
Cerca de 68 dessas aeronaves serão encomendadas, ao custo de US$ 189 milhões de dólares por unidade. Os custos totais do projeto giraram em torno de US$ 13 bilhões de dólares.
A Marinha falou posteriormente que pretende comprar mais destes VANTs, incluindo modelos mais avançados.
Lembrando que foi o RQ-4 responsável por colher informação das movimentações russa na fronteira leste da ucrânia.
Para que derrubar um drone de vigilância em espaço aéreo extrangeiro e causar um incidente diplomático ao moldes do que houve entre EUA e Irã?
Ele não precisa estar em espaço aéreo estrangeiro para coletar informações, Vinicius.
Vem me dizer que o drone estava sobre o espaço aéreo russo e nem foi notado?
Eu disse que ele não precisa estar em espaço aéreo estrangeiro para coletar informações. Ele pode simplesmente voar ao longo dos limites do espaço aéreo de qualquer país que seja e os sensores captarem inteligência dentro daquele país de diversas formas. É sensoriamento remoto e já se faz isso a muito, muito tempo, anteriormente quase que exclusivamente SIGINT, mas com o avanço nas tecnologias de sensores, isso pode ter sido expandido à bastante tempo, e isso é algo absolutamente esperado. Os Russos ou quem quer que seja, podem muito bem captar a aeronave no radar, mas estando fora do espaço… Read more »
Mas isso foi exatamente o que o Irã fez, abateu um drone semelhante fora dos limites de seu espaço aéreo.
Nenhuma atividade militar está livre de risco, mas quem tem que ponderar se os ganhos vão justificar os riscos é quem envia os meios nas missões.
Neste exato momento tem um RQ4 (Forte11) da USAF no leste da Ucrânia.
O futuro da patrulha marítima será esse, vants
Interessante.
Por US$ 189 milhões de dólares a unidade. Carissimo.
Os alemães que o digam, iam comprar cinco Euro Hawk mas deram para trás…
Mas com autonomia de 15.000km e 30h de voo, ele conseguiria monitorar uma parte significativa do litoral brasileiro.
Mais caro que um F-35? Tá certo isso?
é caro? é caro, mas é praticamente um satélite voador, ouve o que acontece, serve de antena para transmitir dados entre navios e aviões e suas bases, mas na cabeça da MB eles tem que ter vários navios de patrulha, para estar atento ao que ocorre na nossa ZEE, e olha que o que eles querem e não tem dinheiro para fazer, quanto aos céus dos nossos mares, deixa com a FAB, e se a MB quiser ter aviões e drones capaz de os brigadeiros terem chilique.
Os alemães abriram mão de seu Euro hawk (Globlal hawk) que custaria €275,7MI de euros a unidade, mas o engraçado é saber que estão se interessando pelo triton…
Mas salvo engano meu, eles queriam customizar o Euro Hawk, dai o acréscimo no preço. O produto de prateleira é menos caro.
olha enxergar outros aviões não é o forte desse drone, mas ele pode captar vários sinais das aeronaves e navios da China, descriptografar, fazer triângulamento de sinal, servir de satélite entre as bases do Japão e os F35 mais longe, serve para acompanhar navios chineses, patrulhar os mares, entre outros, é top demais.
Mas porque deveria ser da FAB a responsabilidade de ir atrás de novos meios pra fazer patrulha marítima, ao invés da MB?