A CONOPS é a base conceitual do Programa Estratégico do DECEA (Sirius Brasil), que impulsiona o desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) do País

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio da Assessoria de Planejamento Estratégico (APLAN), informa que a Diretriz do Comando da Aeronáutica – DCA 351-2, que trata da Concepção Operacional ATM Nacional (CONOPS), foi reeditada.

A CONOPS é a base conceitual – com definições e orientações gerais – do Programa Estratégico do DECEA (Sirius Brasil), que impulsiona o desenvolvimento do Sistema de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) do País de forma eficiente e ambientalmente sustentável, utilizando soluções tecnologicamente inovadoras e a capacitação constante dos recursos humanos envolvidos.

A nova CONOPS entrou em vigor no dia 1º de abril e apresenta uma descrição de alto nível das funcionalidades do futuro do Sistema de Gerenciamento de Tráfego Aéreo do Brasil, conjugando temas inspirados na visão da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) com as necessidades nacionais, tais como: integração dos Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS), Evolução por Blocos do Sistema de Aviação (ASBU), operação gate-to-gate das aeronaves e implantações tecnológicas no Sistema ATM Nacional.

A Concepção Operacional ATM Nacional é um documento conceitual e visionário, que apresenta opções tecnológicas e operacionais para as demandas do tráfego aéreo brasileiro, ao mesmo tempo que discorre sobre possíveis cenários de longo prazo.

Mudanças significativas

Esta versão traz o que há de mais moderno em gerenciamento do tráfego aéreo no âmbito da OACI, considerando a implementação de novas tecnologias, como o ADS-B Satelital (Automatic Dependent Surveillance – Broadcast) e a organização do espaço aéreo do futuro para acomodar todos os tipos de veículos aéreos, inclusive veículos não tripulados e espaciais.

“A versão anterior (publicada em 2011) já apresentava algumas distorções em função das evoluções tecnológicas e operacionais. Essa atualização foi necessária para ajustar os conceitos e a visão de futuro do Sistema ATM Nacional às demandas emergentes, em busca da interoperabilidade regional (Caribe e América do Sul) e global”, explica o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues.

Comunidade ATM

Por definição, comunidade ATM é o conjunto de organizações, agências ou entidades que podem participar, colaborar e cooperar no planejamento, desenvolvimento, uso, regulação, operação e manutenção do Sistema. Fazem parte da comunidade: operadores de aeronaves civis e militares, administradores aeroportuários, indústria aeronáutica, usuários do espaço aéreo, provedores de serviços ATM, indústria de suporte ATM, OACI e demais autoridades reguladoras.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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Jadson Cabral

Eu só fiquei me perguntando se as ondas do radar não incomodaram o urubu alí no radome. Ou a potência não é tão grande assim?

Last edited 3 anos atrás by Jadson Cabral
Rinaldo Nery

Não aconselho ficar muito próximo…

JuggerBR

A tecnologia do micro ondas veio das ondas dos radares, então acho que muito próximo ele vai sentir um calorzinho…

Jadson Cabral

Foi exatamente nisso que pensei. Se não é uma boa ideia colocar a cabeça no microondas, não deve ser uma boa ideia ficar do lado de uma antena de radar

Rinaldo Nery

Exato. Voei o E-99, e até hoje não sei o resultado das emissões daquela antena na minha cabeça. Até aonde eu sei, não foi feito nenhum estudo.

Jadson Cabral

Sds, Coronel. Eu me lembro de já ter visto uma vez, num desses programas do discovery talvez, técnicos de telecomunicações falando que desligavam as antenas de uma torre de alta potência antes de realizar a manutenção porque a potência que elas irradiavam chegava a causar incômodos no corpo, como aquecimento, por exemplo. Não existem estudos sobre os efeitos dessas ondas no corpo humano, mas o que se sabe hoje é que a radiação não ionizante (tudo o que vem antes do ultravioleta) não tem potencial de causar mutação nas células. O problema das microondas é ser exporto à alta potência… Read more »