Airbus e Dassault chegam a acordo sobre o caça de próxima geração europeu
A Airbus e a Dassault Aviation chegaram a um acordo sobre a construção de uma versão de teste do jato de combate da próxima geração da Europa, após semanas de negociações tensas que colocaram o desenvolvimento do avião em dúvida, disseram fontes próximas ao projeto no dia 2 de abril.
As empresas são os pilares de um Sistema de Combate Aéreo do Futuro (FCAS – Système de combat aérien du futur), que visa provar a capacidade do continente de integrar suas forças de defesa díspares e aumentar sua soberania militar.
Um plano franco-alemão anterior de construir um caça comum falhou, levando ao desenvolvimento dos jatos Rafale e Eurofighter atualmente em uso.
Mas o progresso no novo jato stealth de asa delta foi prejudicado pela luta pelo compartilhamento do trabalho industrial, bem como pela propriedade intelectual das tecnologias de ponta.
França, Alemanha e Espanha, os três países envolvidos no programa, “receberam a oferta das empresas para a construção de um demonstrador do futuro jato de combate”, disse um funcionário do ministério da defesa francês.
As conversações sobre a celebração de acordos sobre os diversos contratos pendentes para o ambicioso projeto “ainda estão em andamento entre as empresas e os estados envolvidos”, acrescentou o funcionário.
A Dassault da França e a Airbus, fabricante de aviões pan-europeu que representa os interesses alemães e espanhóis, não quiseram comentar.
Os legisladores franceses avisaram este mês que o tempo estava se esgotando para avançar no avião e seus drones e tecnologias de rede associadas, que custam de 50 a 80 bilhões de euros (US$ 60 a US$ 95 bilhões), para estar operacional conforme esperado em 2040.
A Dassault está liderando o desenvolvimento de jatos, mas os executivos da Airbus se irritaram por serem tratados como subcontratados, em vez de parceiros de pleno direito, e querem um papel maior nos principais elementos do trabalho.
Mesmo assim, a Dassault insiste em sua experiência no setor de jatos de combate, apontando para seus aviões Mirage e Rafale, que não quer ver explorada por um rival.
A Airbus, por sua vez, está liderando o desenvolvimento dos drones e da rede de comunicação ultrarrápida “nuvem de combate” que usará recursos de inteligência artificial.
Até agora, nenhum outro país da UE assinou contrato para construir o novo avião.
Vários governos europeus já são clientes de caças americanos, enquanto o projeto de caça stealth Tempest da Grã-Bretanha obteve o apoio da Itália e da Suécia.
FONTE: TechXplore
Europa sendo europa mais uma vez…
Melhor que bom, melhor que ótimo.
É ‘bótimo’ (essa é antiga)..
eita, confundiram a Suecia com a Holanda…kkkk
É verdade, corrigimos. Abs!
Se o Brasil fosse um país sério e pensasse a Defesa Nacional de forma planejada, poderia embarcar num desses projetos.
Mas nem adianta sonhar.
Nossa realidade é torcer por mais um contrato de Gripens.
Senão corremos o risco de ver os F-5 fazendo 100 anos na FAB…
A Burocratolândia batendo cabeça como sempre.
Vamos ver ano que vem rsrsrsrsrs
O fato é que o F-35 perderá mais mercado (que na verdade, nunca teve) ficando restrito aos ‘criadores’ e a alguns que recebem digamos ‘em condições especiais’.
E não me venha com a baboseira de Heyl Ha’Havir que ninguém aguenta mais.
Mas outro que vive no século 20
Esse ainda vive na época da Fortaleza de Massada.
kkkkkk
O que te faz pensar que o motor empregado no Su-57 impede de realizar sua missão para qual foi proposto da mesma forma os caças do império chines, alias o F-35 até hoje não esta operacional 100%, isso que foi iniciado bem antes do Su-57.
Sem o motor dele, não tem super cruise. Geração 5 menos. O primeiro vôo do f35a foi em 2006, do su57 em 2010. O f35c foi em 2010, no mesmo ano do primeiro vôo do su57. 4 anos é bem antes? Há 4 anos o f35 já tinha o motor definitivo e já voava em super cruise. Alias, o j20 voou pela primeira vez em 2011 e já está operacional há um bom tempo, mostrando que a Rússia já foi ultrapassada pela China em tecnologia de aviação de caça. Tantos fãs do fracasso su57 mostra a força e a qualidade… Read more »
“André”, você tem razão sobre o motor do Su-57, ele está atrasado mesmo, mas você acha que o J-20 é superior ao Su-57? Eu tenho minhas dúvidas, os russos tem mais experiência em aeronaves de caça que os chineses, ainda acho que os chineses não chegaram no nível dos russos, mas claro, posso estar errado. Já sobre o F-35, na verdade, o caça que foi escolhido levantou vôo em 2000, ele foi evoluindo com o passar dos anos para o F-35 que temos hoje, mas o primeiro vôo foi em 2000, e isso é um fato, a distância do F-35… Read more »
“Maurício”, o J20 está em operação, o su57 não. Não sou eu quem acho, o chefe das forças aéreas chinês acha que o J20 está “pronto”, o chefe das forças aéreas russas, acha que que o su57 não está. Sobre o desempenho de cada um, nunca saberemos. Se eles se enfrentarem, será em uma data tão futura que não estaremos aqui. Ou ainda, é capaz do J20 abater um monte de Su57 e alguém falar que a culpa é do operador do Su57… O X35 era um demonstrador de tecnologias. O F35A voou pela primeira em 2006.Utilizar a data do… Read more »
“Andre”, o Mig 1.44 está muito mais para um J-20 do que para um Su-57, e negar que o F-35 é o mesmo X-35 só que evoluído, é a mesma coisa que negar que o F-22 nasceu como YF-22.
zzzzz
Os estaduniniense jah sabem do problema e estão correndo atrás da proxima geração.
Russia e China estão sem durmir de tanta vergonha que estão passando, alias tomaram uma dura da RF recentemente, mas uma cagada dos sionista o tapa vai fazer o quipa voar longe.
Tireless, não custa lembrar também que a concorrência dos caças na Bélgica tá uma confusão sem tamanho, esconderam do ministro da defesa que os F-16 poderiam ser modernizados, vários oficiais já foram suspensos, até a Boeing se retirou do programa por não achar a concorrência justa, sem contar com o escândalo do F-35 na Dinamarca, temos também as vitórias do KC-46 e do Sikorsky VH-92 no tapetão.
No mais, os franceses não são diferentes dos americanos, todos querem ganhar e todos fazem negócios por baixo dos panos…
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Lockheed_bribery_scandals
E a suspeita se confirmou.
As vendas de F-35 para clientes externos são na base do ‘ou compra ou tiramos a proteção que te damos’.
Aliás, tal procedimento já tinha sido aventado aqui no site há algum tempo.
E não adianta denunciar para o editor.
Tolinho.
https://www.srf.ch/news/international/spionageverdacht-in-daenemark-usa-sollen-daenische-kampfjetbeschaffung-beeinflusst-haben
Blá blá blá
Esses países compraram porque se meteram na enrascada do projeto original.
Vários já estão diminuindo suas cotas iniciais.
Japão, Coreia e Polônia porque foram ‘chantageadas’ no sentido de ‘sem F-35, sem proteção militar.
Já Israel é na base do ‘simidão é bão’.
Não tem muita escolha.
Quais países reduziram suas cotas iniciais?
O que explica os países que queriam o f35 e tiveram a venda para eles recusada?
E os novos pedidos feitos pelo Japão?
Tireless, concordo que a modernização do F-16 seria só um tapa buraco, mas o fato é que tanto na Bélgica como na Dinamarca teve escândalo/interferência envolvendo a Lockheed e o F-35, e isso é um fato, a Dassault só fez o que outras empresas fazem, como pontuei no meu comentário anterior, isso não é exclusividade dos franceses.
Isso vai ser uma máquina poderosa e linda, como tudo made in Europa, exceto Fiat.
Pena que eu moro numa República bananeira, serão veria uns 100 destes na FAB.
Não nego a expertise francesa em projetos autóctones de aeronaves de caça. Mas os alemães vão entrar com o principal, que é o $$$, pois um projeto de um caça de 6a geração demanda bilhões.
Daí a empáfia francesa bate de frente com o centralismo alemão.
Tem tudo para dar certo mas também tudo para dar errado.
Delfim, creio que os franceses tem mais experiência na fabricação de caças que os alemães, qual foi o último caça que os alemães construíram sozinhos e do zero? Mas claro, o projeto é em parceria, e os franceses não podem se achar os donos do projeto, cada lado terá que ceder um pouco, ambos terão que decidir se querem um caça mais puro para interceptação ou se querem um caça mais multifuncional.
Eu também acho que os franceses tem uma certa liderança no projeto de caças. A quantidade de caças supersônicos produzidos e vendidos por eles, supera em muito todos os outros países europeus combinados. Fora a quantidade obcena de protótipos de caça de todo tipo que eles voaram. O conhecimento adquirido ali foi enorme.
Até mesmo o Rafale saiu um projeto mais balanceado e completo que o Typhoon. Alias, saiu mais rápido e mais barato também.
Tireless, eu discordo que todos os bons comentaristas saíram do aéreo, ainda tem bons comentaristas por aqui.
Você e Kings deveriam abrir um site/blog juntos, era só vocês dois comentarem com seus vários nicknames que vocês usam por aí, o sucesso seria garantido… rsrsrs.
A França vai pagar tanto como a Alemanha, só a Espanha pagará menos por ter menos percentagem no projeto, e até a UE vai financiar, por ser um projeto muito importante para as Empresas Europeias do sector.
Esse drone aí do lado é o ‘loyal wingman’ europeu. (Na última foto)
A América já tem o Vakyrie e a Rússia tb em desenvolvimento.
Esse caça provavelmente será da geração 5.5
Os drones serão integrados ao caça tripulado, daí a 6 geração.
Eu aposto mais no projeto inglês, italiano e sueco…os 3 países com empresas fortes na área de defesa. Até o momento nada de brigas e confusões, cada um sabe da sua participação…ser secundário não é ser inferior, é saber que ser comandado faz parte de uma visão sistêmica.
PARECE que essa discussão dassault X Airbus não dará certo no longo prazo. Espero estar errado, são empresas que devem ter forte corpo técnico.