• Comunicado No.1 Quartel General da Second Allied Tactical Air Force (2 ATAF) – 2300 horas GMT
  • BATALHA TERRESTRE COM APOIO AÉREO NO NORTE DA ALEMANHA
  • Nenhum uso de armas nucleares por ambos os lados

Pouco antes das 0400 horas GMT desta manhã, as forças do Pacto de Varsóvia cruzaram a fronteira interna alemã em vigor em vários pontos e avançaram na área defendida pelo Grupo de Exércitos do Norte. As principais linhas de avanço estão ao norte e ao sul de Brunswick e ao norte de Kassel.

Simultaneamente ondas de aeronaves inimigas, algumas com escoltas de caça, espalharam-se sobre a Alemanha Ocidental e atacaram alvos lá e na Holanda e na Bélgica com armas químicas e altamente explosivas.

Mísseis superfície a superfície com ogivas químicas foram lançados contra outros alvos. Não há relatos de uso de armas nucleares. Os ataques causaram muitos danos e vítimas. Várias das formações inimigas foram interceptadas por caças F-4, F-15 e F-16 das Forças Aéreas dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Holanda e Bélgica, em muitos casos dirigidos por aeronaves do Sistema de Controle e Alerta Aerotransportado (AWACS).

Os ataques aéreos inimigos continuaram durante o período em análise e houve numerosos combates aéreos. Até 2200 horas GMT, caças da 2 ATAF operando na função defensiva destruíram 281 aeronaves e provavelmente destruíram 35 outras, e forçaram muitos a alijar suas cargas longe dos alvos; Baterias de mísseis superfície-ar também estavam em ação e derrubaram 162 aeronaves inimigas e provavelmente destruíram mais 22.

Antes do amanhecer, caças F-15 da Força Aérea dos Estados Unidos e F-4 da Força Aérea Alemã da 2 ATAF, forneceram cobertura para os Tornados da Marinha Alemã que atacaram uma concentração de navios inimigos perto da ilha de Rügen, no Báltico. Os caças interromperam as tentativas de aeronaves inimigas de interferir no ataque e destruíram 12 e provavelmente destruíram mais 5. O ataque aos navios foi bem-sucedido e houve vários acertos com mísseis ar-superfície; pelo menos três navios estão parados na água, outros foram afundados e o restante recuou para o leste.

Desdobramento e capacidade das forças em 1987 (clique nas imagens para ampliar)
O Pacto de Varsóvia poderia mobilizar mais reservas, movê-las adiante e empregá-las escalonadas no tempo em linha com seu sistema de escalão, uma vantagem intensificada por sua posição geoestrategicamente favorável
O desequilíbrio de forças favorecia o Pacto de Varsóvia em 1984

Acredita-se que tenha sido frustrada uma tentativa de lançar uma operação de desembarque anfíbio no território da OTAN. À primeira luz, o inimigo lançou uma operação de assalto de helicópteros em grande escala para capturar as pontes sobre o rio Weser, ao sul de Bremen. Enquanto os F-16 das Forças Aéreas Holandesa e Belga detinham a escolta de caças inimiga, Alphajets da Força Aérea Alemã fizeram repetidos ataques aos helicópteros de transporte e destruíram 41 e provavelmente mais 6. Graves baixas foram causadas entre as tropas a bordo dos helicópteros.

Durante os combates aéreos na área, 6 aeronaves inimigas de asa fixa foram destruídas e outras 2 provavelmente destruídas. No final da manhã, caças da 2 ATAF montaram uma operação de cobertura enquanto os helicópteros de transporte aliados colocavam as tropas em posições para selar o bolsão. O bom tempo na área de combate até o final da tarde ajudou a 2 ATAF a montar um programa eficaz de ataques com o objetivo de desacelerar as investidas inimigas, dando tempo para as forças terrestres aliadas se moverem para posições de bloqueio.

Aeronaves A-10 da Força Aérea dos Estados Unidos, realizaram missões de ataque contra o avanço das tropas inimigas em todas as três linhas de ataque, em alguns casos contra unidades blindadas cujos elementos de liderança estavam em contato com as forças terrestres aliadas. Os A-10s destruíram 1.035 tanques e veículos blindados, além de 4 aeronaves e helicópteros que encontraram durante suas operações.

Em vários casos, unidades de helicópteros antitanque do Exército americano, britânico e alemão lançaram ataques coordenados com os dos A-10. No final da tarde, uma nuvem baixa vindo do oeste, combinada com a nuvem de fumaça e poeira dos muitos incêndios e explosões, forçou o fim das operações de apoio fechado por aeronaves de asas fixas contra os ataques blindados inimigos.

Mas, a essa altura, fortes reforços de tropas aliadas estavam em posição de bloquear os avanços do inimigo. As primeiras aeronaves da 2 ATAF em ação sobre o território inimigo foram Harriers da Royal Air Force, operando em locais dispersos perto da área de batalha.

A eles logo se juntaram a aeronaves de ataque Mirage, NF-5 e Alphajet das Forças Aéreas da Bélgica, Holanda e Alemanha. Durante o dia, grandes forças dessas aeronaves de ataque, em alguns casos escoltadas por caças e aeronaves de apoio de guerra eletrônica, bombardearam e metralharam concentrações de veículos inimigos nas estradas que conduzem à área de batalha.

Mais de 2.000 veículos foram destruídos durante essas ações; devido à densa fumaça que sobe de muitos veículos em chamas nas áreas atacadas, não é possível dar uma estimativa mais exata do número destruído. Os caças inimigos tentaram interferir nessas operações e vários combates aéreos se desenvolveram, durante os quais 17 aeronaves inimigas foram destruídas e 6 provavelmente destruídas.

No final da tarde, o período de bom tempo chegou ao fim, e as nuvens baixas e depois a escuridão proporcionaram as condições ideais para aeronaves da 2 ATAF de ataque noturno e para todos os climas, como os F-111s da Força Aérea dos EUA e Tornados da Força Aérea Britânica e Alemã, levarem a guerra profundamente ao território inimigo.

Vários ataques foram realizados contra comunicações rodoviárias e ferroviárias, instalações de comando e controle, campos de aviação e outros alvos importantes bem atrás da área de batalha. Em alguns casos, esses ataques foram apoiados por caças e aeronaves de supressão de defesa. Durante essas operações, 8 aeronaves inimigas foram destruídas e 3 provavelmente destruídas.

Ao longo do período, aeronaves de reconhecimento tático da 2 ATAF – RF-4s, F-16s, Jaguars, Mirages, Harriers e Alphajets – realizaram um grande número de surtidas para reunir informações sobre os movimentos das tropas inimigas e os efeitos dos ataques aéreos. Durante o combate aéreo até 2200 horas GMT, um total de 68 aeronaves da 2 ATAF não conseguiram retornar das surtidas operacionais.

Uma operação de grande escala está em andamento para reforçar a 2 ATAF com unidades do Reino Unido e dos EUA. Inúmeros aviões de combate chegaram e continuam chegando ao teatro, e alguns deles já voaram em ação.


Trecho do livro Air Battle Central Europe, Alfred Price. Clique na imagem abaixo para comprar o livro na Amazon:

O famoso canal Binkov’s Battlegrounds também tem um vídeo interessante de como seria a guerra aérea entre a OTAN e o Pacto de Varsóvia:

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Fabio Araujo

Se levar em conta a surpresa dos membros da OTAN com o desempenho dos mísseis ar-ar e os capacetes com mira dos Mig-29 alemãs essas contas de vários aeronaves abatidas e só 68 perdidas um tanto exagerada!

Vinicius Momesso

Isso mostra que a propaganda nem sempre era tática exclusiva do bloco soviético.

Renato Carvalho

Em 84 os Migs 29 ainda nao voavam

jose de padua vieira

De onde tirou isso????

Leandro Costa

A data oficial da entrada de serviço do MiG-29 foi 1985, assim como a do Su-27 foi em 1990 e acho que ele se baseia nisso, mas ambos já voavam. Inclusive em avaliações operacionais. A colisão do Su-27 com aquele P-3 Norueguês foi em 88, eu acho.

jose de padua vieira

Ele entrou em operação na urss em 82. Onde vc achou esse 1985? Tenho uma coleção de livros da Nova Cultural, chama aviões de guerra, é de 1986, lá ja tinha detalhes do Mig-29 inclusive sobre sua exportação pra Siria e India. Por uma analise das informações, acho pouco provável ter entrado em 1985.

Leandro Costa

Você está mais certo do que eu. Olhei na flymig.com e a data de entrada em serviço consta 1983 😛

Leandro Costa

OBS.: Tenho os mesmos livretos da Nova Cultural. Com o tempo algumas informações podem não estar atualizadas, mas ainda são bons para uma referência rápida.

Renato Carvalho

Não voavam no âmbito do PV, pesquisa aí.

Antoniokings

A estratégia soviética era dar proteção às enormes colunas blindadas que avançariam pelo terreno inimigo.
Provavelmente, um ataque maciço do Pacto de Varsóvia partindo da Alemanha Oriental e da Tchecoslováquia, causaria enormes estragos na Alemanha Ocidental e arredores, causando grandes danos nas instalações militares da OTAN e sua capacidade de reação.

MFB

Um lado com F-15 e F-16, o outro com sucatas voadoras. Resultado previsível.

Antoniokings

Dava uma semana para os russos estarem trocando vodka por champanhe com os franceses na fronteira franco-alemã.
Isso se os franceses aceitassem a paz.
Caso contrário, os russos pegariam o produto lá em Paris.
A disparidade de forças era muito grande.

MFB

Então, eu concordo e discordo ao mesmo tempo 🙂 A guerra nunca começou pois em caso de um rapido avanço soviético, logo as nukes estariam sendo trocadas.

Bruno

Os russos levariam uma surra igual levaram da Alemanha em 1941, só que desta vez em poucos meses as tropas ocidentais estariam passeando em moscou para alegria do povo russo que seria libertado da escuridão.

Cristiano de Aquino Campos

E sempre assim. Você imagina que todos os seus mísseis vão acertar o inimigo, ele não vai se defender, e quase nenhuma aeronave sua sera abatida. Se você for calcular, o número de abates e equivalente ao numero de mísseis ou disparo de canhões dos caças disponiveis.

JuggerBR

A resposta coordenada me parece rápida e efetiva demais pra época. Não cita as perdas aliadas, como se fosse um informe jornalístico sob censura de guerra. Interessante.

Jack

Também percebi isso…Com certeza se houvesse ocorrido de fato, haveria perdas de meios militares dos dois lados…muito fantasioso esse texto epotético…até parece Hollywoodano…

Pedro

Bom, pensando somente no poder aereo, 80% das aeronaves de caça e interceptadores do pacto de Varsovia se esse ataque se desse na metade final dos anos 80 seria composto por Mig-23, 25, 29, 31 e Su-15 e 27. Todos eles levavam misseis BVR nessa ocasiao. Unico que nao levava era o Mig-21 que ainda era o caça de linha de frente de algumas forcas do Pacto especialmente no Balças. E o que a OTAN tinha nessa epoca de caças com BVR? Alguns F-15 da USAF, alguns Tornados ingleses, alguns Mirage F1 e 2000 da França, Espanha e Grecia e… Read more »

Vinicius Momesso

Se analizarmos a proporção entre abates e perdas pro OTAN, a mesma se assemelha com a da Guerra Do Golfo.

Pedro

Mesmo com toda superioridade dos EUA e seus aliados no Golfo, MIG-25s conseguiram perfurar e interceptar um jato moderno, sem falar dos casos onde a presença deles fez com que pacotes de ataques fossem cancelados. Ja imaginou o que pilotos Sovieticos muito melhor treinados mesmo com esses Mig-25 fariam?

Antoniokings

Impossível equiparar a qualidade e quantidade dos equipamentos e pessoal do então Pacto de Varsóvia com as forças iraquianas na Guerra do Golfo.
O Pacto de Varsóvia era infinitamente superior a tudo o que o Iraque poderia apresentar.

Leandro Costa

Exceto que os Iraquianos tinham experiência em combate, claro. Não estou dizendo que o treinamento deles era bom, mas voavam bastante em condições operacionais. O problema principal, no caso dos Iraquianos, nem estava no cockpit, mas sim fora dele, que eram justamente os oficiais em comando e todo o sistema colocado para apoiar as operações deles, que falhou miseravelmente durante a Guerra do Golfo. No mais, a atuação dos pilotos e controladores era, para variar, uma réplica da doutrina do sistema soviético que, no tempo proposto do livro, AINDA estava no lugar e funcionando. Ou seja, os pilotos soviéticos tinham… Read more »

Antoniokings

A OTAN também não tem experiência de combate em larguíssima escala como seria contra o Pacto de Varsóvia.
Além do mais, a força dos números do P.V. era constrangedora em face dos ocidentais.

Leandro Costa

Números não descrevem o cenário adequadamente. Em 1986 os soviéticos ainda não tinham grandes quantidades das aeronaves mais modernas deles e esses dados foram baseados no fato de que boa parte das aeronaves que seriam lançadas em combate pelos soviéticos, seria de novas versões de conhecidos adversários, sendo o mais prolífico o MiG-21, seguido por versões do Su-17/20/22 algo que os próprios soviéticos admitiam tranquilamente, e que foi dotação normal de várias forças aéreas do Pacto de Varsóvia até tempos recentes. Ao mesmo tempo, de acordo com a doutrina soviética, todas essas aeronaves, todo esse balé aéreo, era comandado por… Read more »

Cristiano de Aquino Campos

Sem falarmos na anti-aérea, ao contrario do Iraque, os soviéticos já operavam em larga escala, os S-300, Buque m1 e as primeiras versões do pantsir. O Iraque so tinha os Pechora e os S-200.

Antoniokings

Perfeito.
Se os vietnamitas fizeram o estrago que fizeram, imagine os soviéticos.

Bruno

Os soviéticos não fariam estrago algum

Cristiano de Aquino Campos

Só que no golfo eles estavam proporcionalmente muito acima do força aérea Iraquiana, e o Iraque e um ovo em comparação a União soviética. Sem falar que não tinham a anti-aerea dos soviéticos.

Plínio Jr

O grosso das unidades soviéticas na Europa Oriental neste período e que enfrentaria a OTAN era composto de Mig-23, Mig-27 , Mig-29 , Su-17, Su-24 e Su-25 , haviam duas unidades de Su-27 na Polônia….. unidades de interceptação com Mig-25, Mig-31 e a maioria das unidades de Su-27 ficavam na URSS para defender solo soviético, sendo controlados pelo PVO. Os vetores de AWACS da Otan, os Boeing Sentry eram muito mais avançados que seus oponentes soviéticos A-50…O que daria uma bela vantagem estratégica no ar… Quanto a BVR citado pelo amigo, vários vetores da OTAN estavam capacitados como F-4S e… Read more »

Pedro

Considerando um cenario onde o PW estivesse atacando, natural que esses Su-27 seriam desdobrados para o Ocidente, sem falar que com seu alcance os mesmos poderiam decolar da URSS e fazer missoes no N da Europa ou ate mesmo na Alemanha. Os E-3 seriam varridos dos ceus pois sem conseguir garantir a superioridade aerea, esse tipo de aviao seria caçado constantemente e por ser um aviao grande e lento, dificilmente sobreviviria muito. Se é um ataque do PW, nao haveria muitos jatos Canadenses e demorariam pelo menos uma semana ou duas para chegar a Europa e estarem efetivos. Os F-16C… Read more »

Plínio Jr

Os Su-27s eram vetores novos estavam entrando em serviço operacional no ano que o livro sugere, pelo incrível que pareça, a maioria era mantida para defesa da URSS naquele momento…poderiam ser transferidos para o conflito, sim…da mesma forma que unidades adicionais de F-15 americanos poderiam ser deslocados… Vale ressaltar que os americanos já operavam F-15s há algum tempo e com pilotos mais experientes, o que poderia colocá-los em vantagem frente os Su-27s. Um AWACS é um alvo pesadamente defendido, não seria tão fácil assim…os canadenses possuíam dois esquadrões de Cf-188 Hornets fixos na Alemanha que poderiam ser reforçados por mais… Read more »

Andre

Vc se esqueceu do f14 e do coro que ele deu nos mig23 e mig25 nas mãos dos mal treinados iranianos.

Pedro

F-14s eram da Marinha e a Marinha usariam seus jatos para proteger rotas e meios navais. Dificilmente haveria F-14s suficientes para efeitos em uma batalha aerea dentro do continente. Somente quando e se, os mares estivessem seguros que daí a USN iria usar seu efetivo de forma pesada no continente.
Por ultimo, nao custa lembrar que esse “coro” foi criado a partir de estorias de fabulas de um escritor com baixissima seriedade (Tom Cooper).

Leandro Costa

‘Baxíssima seriedade’ hehehehe

Interessante que poucas pessoas acham isso, respostas oficiais americanas à parte, claro.

Andre

O que você claramente esqueceu, são os dados dos combates aéreos durante a guerra ira x iraque e era a isso que eu me referia. Mesmo sem apoio do fabricante, sem peças de reposição, sem treinamento adequado, os F14 iranianos abateram em torno de 130 aeronaves iraquianos para menos de 5 aviões perdidos. Esse foi o coro. Além disso, diversos engajamentos dos iranianos foram BVR, com o record de avião abatido a maior distância pertencendo a um piloto iraniano durante esse conflito. Se os F14 foram muito superiores aos mig23 e mig25, e nesse caso não tem a velha desculpazinha… Read more »

Marcos Cooper

Vc conhece Tom Cooper?
Claro que não…

carlos mendes

E a França ja deve esta observando essa Guerra de costas kkkkk!

Vinicius Momesso

Saiu uma notícia em um blog da área que a França estaria preparada para fornecer caças Rafale se assim a Ucrânia desejasse. Se eles podem pagar por isso ou não, aí já é outra história.

Nemo

Me parece um cenário muito otimista por parte da OTAN!

paulo

“Mísseis superfície a superfície com ogivas químicas foram lançados contra outros alvos. Não há relatos de uso de armas nucleares.” Nota-se bem que se trata de uma hipótese mal elaborada.

Fabio Araujo

Esse livro foi feito com base algum estudo da OTAN, ou foi um estudo de um especialista externo? Se foi um especialista externo da para entender ter superestimado as forças da OTAN e subestimado as forças do Pacto de Varsóvia, eu creio que a OTAN deveria ter estudos mais realistas levando em conta informações confidenciais que conseguiram pelos mais variados meios e que um especialista externo não teria acesso!

João Alfredo Dalla Riva Mothé

Recomendo o livro de Sir John Hackett, a terceira guerra mundial. Escrito nos anos 80 e vendido na bibliex.

Emmanuel

“a união soviética iria comer criançinhas no café da manhã no terceiro dia de guerra”;
“a união soviética iria acabar cm as forças aliadas em 48 horas, porque estavam com preguiça”;
“a união soviética iria mandar metade das suas forças para não humilhar o ocidente”;

O muro caiu em 89 e a união soviética em 91.
A união soviética era só uma piada de mal gosto que não se sustentou nas próprias pernas sem um muro para separá-la do mundo civilizado, mas essa é uma verdade muito dura que algumas pessoas não estão preparadas para ouvir.

Mirade1969

Pois é a URSS venceu o Terceiro Reich e não tinha armas nucleares imagino que o a Europa Ocidental não seria maior que o Alemanha foi na Segunda Guerra Mundial.

Renato Carvalho

Ima piada de mal gosto com 15 mil ogivas atômicas, mais 5.000 blindados, sei la quantos subs, enfim, o que derrubou a URSS foi o comunismo burro e fadado ao fracasso, não seus meios militares.

Paulo

Errado, o que derrubou a URSS foi um golpe político orquetrado por uma corja sebosa que havia contaminado o partido comunista da União Soviética e a fraqueza do Mikhail Gorbachev em combater essa corja e esse golpe..

Bernardo Valério

Bom….”preferências ideológicas” a parte (creio que o tema seria forças militares na Europa dos anos 80 e sua aplicação), o texto em questão foi pinçado de um LIVRO!! Mas tá valendo!! “Piada de mal gosto”…cada um que acredite no que quiser!! A corrida MERCADOLÓGICA, FINANCEIRA e TECNOLÓGICA implementada pelo NEOLIBERALISMO ocidental, fez com que os recursos soviéticos se exaurissem tentando acompanhar, levando a hiperinflação e grande desagrado popular!! Tentando freiar o processo, Mikhail Gorbatchov, usou a GLASNOST e a PERESTROIKA (odiada pelos GENERAIS DE PIJAMAS…deles) que demorariam anos para mostrar resultados! Daí…a queda do MURO em 89 e o fim… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bernardo Valério
Gilmar

Quer dizer que só tiveram 68 aeronaves “amigas” destruídas?
Sei… agora conta a outra, pode ser aquela do papagaio.

MGNVS

Ao meu ver essa analise foi totalmente parcial e tendenciosa pois nao relata perda alguma ou perdas insignificantes da Otan. Tendo-se em vista que as forças do Pacto do Varsovia eram numerosas, entao essa contagem somente a favor da Otan esta totalmente fora da realidade.

Tio Velho Comuna

Cousa mais irrealista! Antes de algo parecido tivesse acontecido, os ICBM’s estariam cruzando os ares!

Vinicius Momesso

Para eles a URSS era apenas um Iraque com armamentos em maior quantidade. Talvez eles devem ter se baseado na guerra entre Iraque e Irã.

Fernando XO

Para esse cenário fictício, recomendo “Tempestade Vermelha” de Tom Clancy, com o bônus de o “conflito” também ser descrito nos ambientes marítimo e terrestre… abraço a todos…

Wagner

Muito legal! Só faltou combinar com os russos.

GFC_RJ

kkkkkk
Como diria aquele outro, que inclusive jogou muita bola! Rs.

Wagner

Kkkkk exato!

Clodorencio

Interessante essa matéria. Me lembrou de uma vez, em um voo, voltando da Europa, tive a sorte de me sentar ao lado de um senhor francês, Monsieur Cloude. Esse cara fez as 8 horas voo diurno entre Lisboa e Salvador passarem super rapido com seus casos. Ele foi paraquedista no exercito francês, e quando tinha 18 anos saltou sobre a Argélia nas intervenções francesas. Disse que o irmão dele, mais velho, e também paraquedista, lutou em Die Bien Phu, na surra que levaram dos vietnamitas. Contou me alguns detalhes passados pelo irmão que ficou levemente ferido e foi evacuado nos… Read more »

Leandro Costa

Uma das coisas que eu achei interessante sobre a maioria dos comentários é que julgaram o livro inteiro por apenas um trecho. De quebra também julgaram o autor, Alfred Price, e agora vem o troco. Quem gosta de aviação militar e nunca leu nenhum dos mais de trinta livros que esse cara, que era PhD em História e serviu à RAF durante alguns anos, provavelmente deveria ler mais sobre o assunto. Tenho alguns bons livros de autoria dele e que são considerados super clássicos sobre o assunto. Segundo é que ninguém parece ter se ligado exatamente que o livro foi… Read more »

Victor Filipe

Eu tava pensando nisso, o Livro foi publicado em 86. era impossível pra ele saber oque os dois lados tinham de melhor quando os segredos eram guardados em baixo de 7 metros de concreto armado. Dados que hoje consideramos “Comuns” são algo que ele não teria acesso na época. acho injusto crucificar o livro por causa disso, alem de que não da pra saber qual a estrutura do livro apenas por essa matéria, não da pra saber se nessa parte ele foca nas ações da NATO pra depois em outra ele focar nas ações do Pacto de Varsóvia. no fim,… Read more »

Junior

Os dois lados tinham armas nucleares e invariavelmente acabariam por utilizar antes de uma eventual derrota. O que mais me chama a atenção e ver esse mapa e ver que hoje boa parte destes paises mudaram de lado, Polônia etc hoje estão na OTAN.
Não e atoa que o Putin ta putin da vida la…

Esdras Moreira

Relembrei da minha mocidade. Aos 15 anos poderia citar, de “cór e salteado” cada avião e tanque de um e de outro lado. Me encantava o design dos aviões do Pacto da Varsóvia. Na época, sem entender de geopolítica ou profundamente sobre a guerra fria, me debruçava com o olhar atento para as capacidades de ambos os lados. Da esmagadora quantidade de tanques que o lado comunista tinha, ou da tecnologia superior do ocidente.

Arariboia

Esse livre é tão sonhador igual nosso presidente e quem o apoia falando que somos exemplo e destaque mundial, em vacinas aplicadas e compradas.

Renato B.

É preciso lembrar que esse livro é de 1986, pouco se sabia sobre as capacidades dos Mig-29 que entraram em serviço em 82, e considerando as capacidades dos novos mísseis ar-ar russos. Acho que as perdas da OTAN seriam bem maiores e o pacto de Varsóvia avançaria mais. Valeria a pena fazer uma versão do livro considerando o que sabemos hoje em dia.

Ainda assim o resultado final muito provavelmente seria favorável a OTAN, no final dos anos 80 o PIB Soviético só batia na metade do PIB Americano.

Augusto L

As capacidades do Mig-29 eram basicamente WVR não era parios para a capacidade BVR das forças aliadas. Quanto a capacidade BVR soviética era ela minima, o R-27 era um péssimo míssil pois a mesma priorizava a versão IR que era ruim em engajamentos BVR somente no finalzinho da guerra fria que eles aumentaram versão de radar semi-ativo. Quantos o duelo aéreo os números são bem reais, voce tem que contar além de tudo isso que eu disse acima que era na versão do livre os soviéticos lançando aeronaves em território inimigo e não o contrario. E as forças da força… Read more »

Renato B.

É verdade, mas o AIM-120 ainda não estaria disponível e a URSS podia suportar uma taxa de atrito maior devido aos seus números. Meu ponto foi que o autor foi bem otimista para a OTAN, mas concordo com o resultado final.

Leandro Costa

É bom lembrar que temos o conhecimento do que aconteceu depois. Em 1989 o Pacto de Varsóvia ruiu como um castelo de areia mal construído após ser atingido por uma onda pequena. Sabendo disso é muito difícil acreditar que Alemanha Oriental, Polônia, Tchecoslováquia, Yugoslávia e outros seguiriam a URSS em uma ofensiva contra a OTAN sabendo que seriam alvo de nukes e muitas bombas. Bem capaz de existirem levantes por trás das linhas soviéticas.

Wagner

Leandro, se houveram poucos levantes nos 60 e poucos anos de controle, creio que seria ainda mais dificil com o país lotado de divisoes do exercito vermelho indo para o front. Creio que a coisa seria “ou a gente vai junto ou nao sobra ninguem aqui”. Lendo seus comentarios lembrei das minhas coleçoes de livros (que tiveram um final tragico). Você tem algum do Bill Guston? Abraço!

Pablo Maroka

Graças a deus que o comunismo perdeu e o bem venceu

Senão teríamos que usar 1 sapato por ano e pegar comida em armazens controlados pelo estado

Last edited 3 anos atrás by Pablo Maroka
Wagner

O bem venceu? Conta mais a respeito.

Renato B.

O bem vence o mal espanta o temporal…

Alexandre Esteves

O Mig-29, esse sim, seria o fiel da balança, tanto que foi a única aeronave do Pacto de Varsóvia absorvida pela nova Força Aérea Alemã após a unificação.
Os demais, mesmo pilotadas por pilotos russos, alemães, tchecos ou poloneses, seriam “alvos” fáceis para os F-16 e F-15 da OTAN.