Pilotos de Caça da FAB realizam o primeiro voo de instrução na aeronave JAS-39D Gripen
Os voos básicos visam ambientar os tripulantes às características do novo vetor de caça da Força Aérea Brasileira
Quatro pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) realizaram sua primeira missão de instrução a bordo da aeronave Gripen, denominada de JAS-39D, pertencente à Força Aérea Sueca e alocadas no Esquadrão Wing F-7. Tal ação, realizada na primeira semana de março, em Såtenäs, na Suécia, objetiva qualificar os Oficiais Aviadores para que possam atuar na implantação da aeronave no Brasil.
Os pilotos, pertencentes ao Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar, fazem parte da equipe designada pelo Comando de Preparo (COMPREP) para realizar o primeiro Curso Operacional do novo vetor de caça da Força Aérea Brasileira (FAB).
A primeira fase do curso, denominada Conversion Training, é destinada a verificar a condição fisiológica do piloto, por meio de qualificações específicas de sobrevivência no mar e resistência ao alto fator de carga “G” (de gravidade). Além disso, os tripulantes brasileiros participam de aulas e realizam provas teóricas sobre toda a parte técnica da aeronave, além de procedimentos de padronização.
Os pilotos também realizam missões com os instrutores suecos focados na operação da aeronave. Os voos básicos visam ambientar os tripulantes às características do vetor. Neles são realizadas acrobacias, emergências simuladas, voo por instrumento, navegação e gerenciamento dos diversos sistemas embarcados.
Para o Major Aviador Vítor Cabral Bombonato, a aeronave Gripen na versão Sueca (C/D) impressiona pelo alto nível de tecnologia embarcada. “Diversos sistemas são controlados por computadores, o que reduz bastante a carga de trabalho do piloto em comparação com o F-5M. Um bom exemplo é o sistema de controle de voo, que atua nas superfícies de comando de maneira mais eficiente possível evitando cargas excessivas e perdas de controle. Assim, é possível direcionar a atenção para a execução tática da missão”, explica.
O Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, comenta sobre o início dos voos de instrução. “Esta etapa permite aos pilotos conhecerem de perto as capacidades e potencialidades do Sistema Gripen, que no futuro próximo atuará na manutenção da soberania do espaço aéreo brasileiro”, disse.
Visita de integração na Ala 2, em Anápolis (GO)
Enquanto os pilotos da FAB se aperfeiçoam na Suécia, a Ala 2, em Anápolis (GO), continua a preparação para o recebimento, ainda neste ano, das primeiras aeronaves F-39 Gripen, bem como dos simuladores e equipamentos de apoio. Com isso, o GT-FOX do COMPREP – um grupo de militares escolhidos para prestar assessoria no que diz respeito às atividades de implantação operacional da aeronave – visitaram as instalações da Organização Militar.
FONTE: Força Aérea Brasileira / Fotos: 1º GDA
Boa notícia. Que venham os primeiros Gripen e pessoal qualificado para operá-lo.
Que venham no mínimo 72 né. Mesmo 72 não é muito para um país pelado de armas AA relevantes. E espero que comprem muitos kc390 também. Se quer exportar, tem que fazer o dever de casa e prestigiar.
Até onde eu sei a encomenda de 28 KC-390s por parte da FAB continua firme, mas não há como saber se o pedido será alterado para menos aeronaves no futuro com a economia do jeito que está. Acho improvável, infelizmente, que tenhamos 3 lotes de 36 Gripen cada, mas ainda torço muito por um segundo lote. Provavelmente, se esse segundo lote sair, a decisão será retardada o máximo possível, infelizmente.
Eu não entendo negativar um comentário desse .
Nem Freud entenderia.
Tem gente aqui que consegue ser ridículo por esforço próprio, paciência.
É um longo processo, muito mais longo do que o razoável, mas antes tarde do que nunca…
Outro comentário pateta. Tedioso isso.
Juggler, na minha opinião, is prazos estão até razoáveis se formos considerar a pandemia. O processo não parou e estamos presenciando justamente as preparações finais para o recebimento das primeiras aeronaves, ou seja o término das etapas iniciais do processo final que é a operação das aeronaves em si. Vejo todo o processo como bastante positivo e até bem rápido.
Explique o que considera “mais longo do que o razoável”, por favor.
A aquisição de meios para substituição dos Mirage III começou em 2001, com uma série de intervenções políticas, atrasos nas decisões e má vontade. Estamos em 2021 e as aeronaves ainda não foram entregues. Deveríamos estar tratando da substituição do FX / FX-II.
Com isso eu concordo. Mas é uma questão de decisão política que se arrastou até quando foi possível. O processo à partir da assinatura andou bem rápido. Foi uma das coisas que me surpreendeu em relação à parceria com a SAAB, inclusive.
Duas décadas, pelo menos.
E segue a implantação do Gripen E/F na FAB!
Pois é Alexandre….planejamento é tudo! A FAB tem a expertise desde a implantação do A1, com a construção de hangares específicos (armamento, pintura), hangaretes, prédio para simuladores, ampliação de pátio, etc.
Parabéns para todos das equipes envolvidas nesse processo.
De F5E p Gripen; q salto tecnológico. Os pilotos devem estar babando de ansiedade em pilotar essa máquina.
Filho do Cesar Bombonato seguiu os passos do pai e é caçador também.
Manutenção do legado que ele deixou.
Será que vai se tornar um fotográfo como ele foi? Um dos melhores fotografos aéreos do país.
tenho o livro dele, com fotos do A-1. Que bacana que o filho seguiu os passos do pai.
Cara, quando vi o sobrenome achei se era parente. Que legal!!
O aeroporto de Uberlândia tem o nome dele. Conheci-o pessoalmente. EPCAR 72.
Quando chega os gripens nesse ano? Tem uma previsão exata?
1 em outubro e 3 em novembro. Total 4 mais o que está em gavião Peixoto na Embraer
A FAB deu um salto com o Gripen NG, teremos instrutores que num futuro próximo caso algum país da América do Sul optar pelo Gripen podem enviar seus futuros pilotos/instrutores para o Brasil.
Os dois pilotos enviados para a Suécia em 2015 e que regressaram, são os instrutores
Pergunta de leigo: Se não tiver essa escadinha, tem como o piloto embarcar na aeronave?
Sempre achei essa escada uma “gambiarra”, o piloto teria q acessar o cockpit com recursos da propria aeronave.
Com a escada móvel ou retrátil na fuselagem da aeronave ou outro meio de embarca o piloto
Normalmente as aeronaves operam de suas bases que são estruturadas, ou em pistas remotas para desdobramentos para reabastecimento e ou manutenção rápida, se precisar render o piloto terá que ter a “escadinha” ou outro meio de embarca
Ela no F-5
https://www.aereo.jor.br/2018/06/18/cacas-f-5-tailandeses-vao-receber-misseis-iris-t/
Nos Gripen
https://www.aereo.jor.br/2017/06/30/video-gripen-e-o-caca-prova-de-futuro/
o Caça F-35 tem ela retrátil.
https://www.aereo.jor.br/2020/05/30/custos-do-f-35-caem-para-producao-mas-aumentam-para-operacao/
Se estão empolgados e comprovando a capacidade do Gripem C/D..
e o Gripem E? ‘Não é um avião para assustar, mas impõe respeito’ Juniti Saito, Tenente-Brigadeiro do Ar 🙂
-Para o Major Aviador Vítor Cabral Bombonato, a aeronave Gripen na versão Sueca (C/D) impressiona pelo alto nível de tecnologia embarcada. “Diversos sistemas são controlados por computadores, o que reduz bastante a carga de trabalho do piloto em comparação com o F-5M.
Gripen
perdon
Só boas notícias ?