IMAGENS: Primeiro voo do caça Rafale F3-R com mísseis Meteor de combate
Como parte da nova configuração do Rafale F3-R, a Força Aérea e Espacial francesa (Armée de l’Air et l’Éspace) realizou seu primeiro voo operacional com um caça equipado com mísseis MBDA Meteor de combate, para engajamentos além do alcance visual (BVR).
O Meteor é um BVRAAM guiado por radar ativo, superior a outros mísseis de seu tipo, e capaz de atacar alvos aéreos de forma autônoma, dia ou noite, em todos os climas e em ambientes severos de guerra eletrônica.
O sistema de propulsão ramjet do míssil dá ao Meteor seu desempenho de alta velocidade e a energia para derrotar alvos rápidos e em movimento a uma distância muito longa. O caça Gripen C/D com a Força Aérea Sueca em 2016 foi o primeiro caça do mundo a operar com o míssil Meteor.
O programa Meteor é uma das colaborações de defesa mais bem-sucedidas da Europa e vê o Reino Unido, a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha e a Suécia unirem-se para criar um fator de mudança para o combate aéreo. A Saab é parceira no programa Meteor em conjunto com a Prime Contractor MBDA UK.
O novo padrão Rafale F3-R da Dassault traz novos recursos nas áreas de inteligência, comunicação, engajamento e comando. A integração do míssil ar-ar de longo alcance Meteor e o pod de designação a laser Talios de nova geração são as principais inovações, além de outros desenvolvimentos, principalmente quanto ao software.
O padrão F3-R também inclui a instalação de um Sistema Automático de Prevenção de Colisão com o Solo (AGCAS) e várias melhorias no radar RBE2, sistema de guerra eletrônico Spectra, pod Reco NG e sistema de navegação inercial.
Em que pese muitos detratores ao longo do tempo, principalmente acerca de seus custos, o Rafale é um ótimo caça.
O Meteor vai ampliar as já boas capacidades do Rafale no cenário BVR (o mica-rg já é um ótimo míssil), e contribuirá para uma grande integração de defesa na Europa.
O desenvolvimento dessa versão custou em torno de 1 bilhão de Euros. Nela foram introduzidas grandes melhorias nos sensores e sistemas, o radar é o RBE 2 (AESA), foi introduzido o POD designador Thalios, o homing a laser ar-terra Safran AASM. Sem dúvida melhorou muito, a versão F 4 promete ser melhor ainda pois permitira aos varios Rafale operarem como uma rede.
Operação em rede já estava presente desde os Gripens C/D.
Sim, com certeza.
Com a adoção do meteor como fica o programa Mica ? ele o MICA é bem inferior aos seus concorrentes AIM 120 e o Derby israelense ?
O mica é superior ao Derby, e tem uma No escape zone semelhante ao AIM 120 D, embora o alcance máximo deste seja maior.
O mica continua sendo vendido e equipando a força francesa, e agora a egípcia. Também é uma arma formidável, e pode continuar a ser utilizada em conjunto com o Meteor, assim como ainda é utilizado o AIM-7 sparrow junto do AIM 120.
Inclusive na foto o Rafale está equipado com dos mica IR, dois mica guiados por radar e dois meteor.
Qual a fonte que o MICA é superior ao DERBY ?
Pelo que se acha em uma busca rápida, o MICA tem um alcance de pouco mais de 80 km e o Derby ao redor de 60 km. O DerbyER teria mais de 100 km. Quanto às capacidades de manobra e de CCME só procurando com mais calma.
Preze mais pelos estudos que a busca por fontes.
Sim Roberto, compre um Mica , um Meteor e um Rafale (ou Gripen) e estude a diferença entre eles! Preze por seus estudos e jogue fora qualquer fonte!
“O mica é superior ao Derby, e tem uma No escape zone semelhante ao AIM 120 D, embora o alcance máximo deste seja maior.…” Não é bem assim… 1) É impossível o MICA RF/IR ter uma NEZ semelhante à do AIM-120D. O AIM-120D está numa outra liga mais acima, sendo superado pelo METEOR apenas em alcance máximo e NEZ. O “D” nem deve/precisa ser aqui mencionado. Em termos de alcance máximo e com certeza NEZ também, até mesmo os AIM-120C-5/6/7 já são superiores a qualquer míssil BVR ocidental, que não seja o METEOR ou o AIM-120D/C-8. 2) O MICA tem… Read more »
E pensar que já poderíamos ter um esquadrão destes a pleno vapor hoje em dia. Enfim, teremos que esperar um caça com FOC em 2026.
Pleno vapor, entenda por parado no hangar por falta de verbas…
Isso acontece com F-5s e nem por isso se mudam os problemas de gestão do orçamento… Então o problema não é o vetor, se caro ou barato, mas como gerenciam os recursos disponíveis… Temos que cobrar é a mudança de mentalidade dos gestores e não porque se quer uma força aérea com efetiva capacidade de combate… Se for pra ter um caça apenas para bancar aeroclube, então que se feche a força…
Sempre achei o Rafale uma maquina fantástica, uma plataforma muito interessante.
Com esse mix de misseis com certeza ele se torna um adversário ainda mais perigoso.
Boa tarde Senhores procede?
Abraços!
MBDA assina contrato de 200 milhões de euros com o Brasil para fornecer 100 mísseis Meteor
https://www.aereo.jor.br/2019/06/09/mbda-assina-contrato-de-200-milhoes-de-euros-com-o-brasil-para-fornecer-100-misseis-meteor/
Isto foi noticiado a bastante tempo e, teoricamente, procede.
Pra se ver… Acertamos o pagamento, conforme cotação na época, de mais de 860 milhões de reais, para continuarmos a ser meros importadores de armamentos inteligentes… Detalhe, sem sequer um caça efetivamente operacional, que por ventura já necessite de tal equipamento… Depois nossos oficiais da alta cúpula da força, quando a água bate na bunda (como os estranhamentos com a Venezuela um ano e meio atrás), reclamam de não termos equipamentos e autonomia na produção, quando necessário… Quase 1 bilhão de reais gastos no exterior, sem qualquer obrigação de Offset, ToT, ou qualquer outra contrapartida… Fora os outros armamentos que… Read more »
O Meteor, para armar o Gripen, é o melhor que poderia se fazer. Entretanto, concordo na parte da administração. Sei que vc não gosta do Rossato e seu Comando, mas ele enxugou várias estruturas e extinguiu várias outras. Agora, o Bermudez as está reativando…todas elas!!
Então… Particularmente não tenho porque não gostar dos comandantes Saito e Rossato, acredito que sejam boa pessoas… Agora com relação aos seus comandos… Aí a coisa muda, foram desastrosos para a capacidade autóctone da indústria nacional, de combate do país e da própria FAB… Foram comandos sofríveis… Uma visão pragmática destorcida, ou falso pragmática… Mas não sou favorável ao inchaço de pessoal e sim uma melhor distribuição espacial da força… Enfim, são outras questões.
Até mais!!! 😉
Rafale, ainda belo e agora mais letal !!!
off topic: Quais seriam estes aviões? “Defesa pede dois aviões para ajudar a combater pandemia, mas economia nega” Fonte O Antagonista 5/3/21
Acho que são esses: https://www.aereo.jor.br/2021/01/28/bolsonaro-anuncia-a-compra-de-dois-a330-para-a-fab/
Os aviões que foram muito comentados aqui algumas semanas atrás . Dois Airbus A330MRTT da RAF.
Aparentemente 2 A330 MRTT ex RAF
Obrigado a todos pelas respostas.
Baita avião!
3 Meteors? Não entendi. Poderia discorrer sibre isso?
Primeiro a ideia de reorganizar estados e províncias da América do Sul visando a criação de novos países. Agora diz que FAB compro 3 meteor para fazer engenharia reversa. Amigo, você consegue ir longe nas viagens…
A FAB comprou mais de 100 Meteors. Foi noticiada numa feira de armas.
E duvido muito o Brasil fazer engenharia reversa nesse míssil. É o míssil de ponta da Europa e e deve ser muito bem fiscalizado pela MBDA.
A FAB comprou em 2019, 100 misseis Meteor que ainda não foram entregues.
Um off: acaba de morrer Olivier Dasault.
Todos que acompanham os fóruns militares com seriedade e sem viés ideológico, sabem que foram 100 unidades.