O chefe das PACAF pede que os E-7s substituam os antigos E-3 AWACS
O chefe das Forças Aéreas do Pacífico (PACAF) da USAF está pedindo novas aeronaves em seu teatro para atender à necessidade de superioridade aérea, incluindo uma substituição rápida de curto prazo para velhas aeronaves de controle e alerta aerotransportado e, no futuro, o caça de próxima geração da Força.
O chefe das PACAF, general Kenneth S. Wilsbach, disse a repórteres durante o Simpósio de Guerra Aeroespacial virtual da Associação da Força Aérea que está defendendo que a USAF adquira rapidamente a aeronave de controle e alerta aerotransportado E-7 Wedgetail, derivada do Boeing 737 já em uso pela Austrália e Coreia do Sul para substituir os velhos E-3 Sentrys que têm dificuldade para se manter no ar.
“O fato é que realmente precisamos de algo relativamente rápido por causa da confiabilidade do E-3”, disse Wilsbach. “Está cada vez mais difícil voar com eles.”
O E-3 AWACS da USAF é baseado no antigo Boeing 707. Houve atualizações recentes e espera-se que a frota voe até 2030, embora Wilsbach tenha dito “é um desafio no momento devido à sua idade”.
No Pacífico, as PACAF terão a tarefa de lutar em áreas de negação de área anti-acesso montadas por adversários, o que exigiria a destruição de mísseis terra-ar e a retirada da capacidade ar-ar de um inimigo. O E-7 modernizado ajudaria com a percepção do domínio, e então as PACAF precisariam de um caça avançado para completar as missões.
Para esse fim, Wilsbach disse que está defendendo a futura plataforma Next Generation Air Dominance (NGAD) da USAF e suas armas avançadas “para que possamos permanecer relevantes enquanto nossos adversários continuam avançando”.
“A superioridade aérea é fundamental para a maioria das outras coisas que gostaríamos de poder fazer em nosso teatro”, disse ele. “Porque se você não tem superioridade aérea, quase tudo o que você deseja fazer está realmente em risco.”
FONTE: Air Force Magazine
pelo que sei os radares do E3 não são AESA, se for verdade fica mais suscetível a EW, tem que se mudar mesmo, a ÁSIA hoje é o lugar mais importante para os EUA.
O radar do E-3 é um TA-10 . Bem antigo.
TA-10 modificado.
A verdade que a USAF está com o cobertor mais curto do que nunca, a maioria das aeronaves já passou muito do planejamento inicial de tempo de operação e não há verbas pra repor tudo… F-35 é aquilo que sempre falamos, KC-46 com problemas também. T-7A ao menos parece ir bem até agora.
Engraçado a Air Force Magazine esquecer que o E-7 é usado pelos turcos. Foi o primeiro que eu vi em Farnborough 10 anos atrás.
Recado dado, orçamento aprovado e logo logo os 707 serão subtstituido.
Duvido muito que essa distribuição de painéis consiga dar cobertura de 360º. Nesse ponto há uma perda em relação ao E-3. Mas claro, as outras vantagens faz compensar a substituição.
Mas realmente precisa dos 360?
E pelo custo acho que deve ser mais barato por uns 2 737 voando do que 1 707 hoje em dia…
Bosco
Boa tarde!
Lembro de palavras do Com. Nery, que disse mais ou menos assim:
“Se você precisar cobrir 360 graus está em lugar muito errado.”
Era um posto sobre a atualização dos aviões de alerta aéreo antecipado da FAB.
Abraços,
Não concordo com isso não, principalmente para cobertura em alto-mar, os Awacs, que nos PAs americanos são realizados pelos E2C, necessitam de cobertura 360º, pois a ameaça pode vir de qualquer lado, sem falar que nos E3 a distância de detecção é muuuuuuuito superior aos radares fixos, bem, eu acho que o ideal é ter um de cada, para cada necessidade.
Não amigo, não pode vir de qualquer lado. Nem sobre o mar, nem em Marte. Volto a repetir: se uma força tarefa da US NAVY não sabe onde está o inimigo, volte pro porto, e rápido! Não devem ter um sistema de inteligência operacional tão ineficiente assim.
A diferença de tecnologia e um avião mais moderno são razões suficientes para a substituição!
a Boeing produziu para o Japão, uma versão AWACS do 767. Não seria uma célula maior, mais robusta, capaz de receber futuras atualizações e futuros incrementos? além de padronizar a frota com o KC-46. Motores, aviônica, ferramental.
Além do alcance, autonomia do 767, o que aumenta o tempo em campo de batalha e haja visto que os compromissos da USAF são globais.