Saiba como seria o jato argentino IA63 Pampa NG
No final dos anos 90, a Argentina pretendia produzir uma versão evoluída do seu treinador a jato IA63 Pampa com capacidade de ataque ao solo para missões de apoio aéreo aproximado (CAS).
A versão aperfeiçoada do Pampa teria a assistência técnica da Lockheed Martin, que modernizou os 36 jatos A-4M Skyhawk II da Força Aérea Argentina nos anos 90, adquiridos do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.
A Lockheed Martin tinha adquirido a estatal Fabrica Militar de Aviones, que passou a se chamar Lockheed Martin Aircraft Argentina SA. Em 2010, a fábrica voltou para as mãos do Estado argentino, passando a se chamar Fabrica Argentina de Aviones (FADEA).
Foram feitos estudos de engenharia aprofundados entre 1996-1997 para equipar o avião com um novo motor mais potente, com telêmetro laser ou radar, lançadiores de chaff/flare e capacidade para levar mísseis ar-ar
Com a reestatização da empresa, o projeto acabou não indo adiante.
O IA63 Pampa
O IA63 Pampa nasceu de estudos preliminares de projeto na Fábrica Militar de Aviones (FMA) em 1978, para uma substituição do Morane-Saulnier MS-760 da Força Aérea Argentina.
Esses estudos resultaram na seleção de uma proposta propulsada por um único turbofan Garrett TFE731 com asas altas, não enflechadas. Ao mesmo tempo, a FMA assinou um acordo de parceria com a Dornier para o desenvolvimento da nova aeronave.
Embora influenciado pelo design Dassault/Dornier Alpha Jet, o Pampa difere por ser uma aeronave menor, é monomotor e tem asas supercríticas retas ao invés das asas enflechadas do Alpha Jet. É construído principalmente em liga de alumínio, com fibra de carbono usada para componentes como as entradas de ar.
Os dois tripulantes sentam-se em tandem sob um canopy de peça única. O protótipo da Pampa voou pela primeira vez em 6 de outubro de 1984.
Na sua versão Pampa III, o avião recebeu vários melhorias, dentre elas uma aviônica digital.
Avião disgramado de feio viu !!!
“Quem ama o feio é porque bonito lhe aparece”
(Barão de Itararé)
Engraçado, eu sempre achei esse avião bonitinho e engraçadinho!
Como se diz;
“A beleza está nos olhos de quem vê!!!”rs
” Beleza não se põe na mesa ”
Eu não “como” no chão….. Abraços
“Quem ama o feio é porque o bonito lhe carece!” kkkk
“As feias que me desculpem mas a beleza é fundamental” (Vinicius de Moraes)
Engraçado que sempre gostei desse avião e seria ótimo ele deslanchar, pena que o Governo Argentino nunca ajudou muito!! Assim como o Pucará que acho um ótimo avião de ataque e hoje de defesa de fronteiras, no seu TO, é claro!
O programa Pampa considero como interessante mas já chegou em um mercado saturado de modelos e nunca encontrou um real cliente para a exportação, até mesmo na Argentina por mais que foram lançando versões atualizadas teve uma aceitação pequena e consequentemente uma produção limitada.
Ainda vivem um sonho de fazer o mesmo deslanchar mas mesmo depois de 37 anos do seu primeiro voo alguém consegue realmente acreditar que esta aeronave pode deslanchar nos mercado?
Difícil
Boa tarde a todos, segundo o secretário de estado norte americano Mike Pompeo em visita a argentina deixou bem claro ” Vocês produzem trigo e carne tecnologia é conosco”.
Pois é! Na fase de adolescência, o caminho da casa para a escola, necessariamente tinha que fazer a troca de ônibus em frente ao Aeroporto de Congonhas. Vez em sempre, perdia no tempo de ficar apreciando o vai vem aéreo e em duas ocasiões visualizei o Guarani II (Ia.50) – que não era feio, era horrivelmente feio, mas que possuía uma empenagem traseira moderna. Nessa mesma época aparecia por lá o protótipo do Bandeirante – que por sua vez, com o parabrisa em pé, também não era elegante – e sendo pré serie estava ainda menor que o Guarani. Quando… Read more »
Os sonhos argentinos, mesmo limitados, nunca se concretizam.
Sem dinheiro, sem vontade, sem solução…
Concordo com o Sr. César Antônio. Oportunidades perdidas parece que é uma praxe na América Latina. Grande abraço.
O inconsciente coletivo latino-americano é complexo. Adora um caudilhismo militar, mas não vê importância em equipar suas forças armadas adequadamente. Quer generais em seu Poder Executivo, mas acha que gastos em armas e tecnologia são desperdício.
Saber fazer é uma coisa… Saber produzir é outra muito diferente.
Resumo da FAdea e do IA-63 Pampa
33 anos, 32 aviões, 6 acidentes, índice de nacionalização de apenas 12%, vive com um pé na cova e o outro pé no dinheiro do contribuinte argentino.
A FAdeA não quebra por causa da Embraer, Latam e pelo suado dinheirinho do contribuinte argentino.
A única empresa boa da Argentina é a INVAP, ponto!
Não esqueça do mercado livre que é argentino e ano passado se tornou a maior empresa da AS em valores, passando a Vale.
https://www.google.com/amp/s/www.infomoney.com.br/mercados/mercado-livre-ultrapassa-a-vale-e-se-torna-a-empresa-mais-valiosa-da-america-latina-confira-ranking/amp/
50% por cento do faturamento do Mecardo Libre (Mercado Livre) vem da sua operação no Brasil.
Não importa da onde vem o faturamento. É a mesma coisa que dizer que a maioria dos carros da Volkswagen não são feitos no solo alemã (vendem muito na China, Brasil, Argentina, México e outros países da Europa).
Geralmente grandes multinacionais tem uma receita bem dividida e sempre a maior fatia do faturamento vem de outros grandes mercados, como é o caso do Brasil.
Vem e fica no Brasil! A maior infraestrutura do mercado livre se encontra no Brasil, maior quantidade de empregos e investimentos são feitos no Brasil
Vamos falar de grandes empresas
Das 20 maiores empresas da América Latina, 13 são do Brasil. Totalizando um valor de mercado de 405 bilhões de dólares
É 78% do PIB da Argentina
Marcos até te entendo, mas no seu primeiro comentário você afirmou que apenas a empresa INVAP é boa, mas com certeza existem muitas outras empresas argentinas que são boas,como é o caso do ML.
Graças a Deus que a Embraer teve um destino diferente…
Imagine se fossemos um pouco como os europeus, jutando conhecimento dos engenheiros Brasileiros, Argentinos e outros países da AS. Com certeza poderíamos ter pelo menos um caça leve em operação.
Na área de tanques a mesma coisa, já tivemos blindados nacionais e a Argentina o TAM.
O lugarzinho atrasado essa AS. Tem horas que fico com receio do próprio continente Africano passar a perna em nós.
Já tomamos tantas facadas nas costas de nossos hermanos espânicos que é melhor ir com a devida cautela nessas sociedades…
Espero que a Argentina continue acreditando no Pampa e ele seja a espinha dorsal da aviação de combate “deles”.
Assim vou continuar a dormir tranquilo, até o final dessa vida.
E pra quem acredita em Papai Noel e acha que algum dia a Argentina será um parceiro confiável do Brasil, eu digo: quem sabe em uns 1000 anos, igual Inglaterra e França são hoje (ops).
É o mesmo da estória do escorpião e elefante para atravessar o rio….
Enquanto a Argentina continua sucateadas, nossas forças armadas ficam tranquilas no seu teatro de operação. Aí fazem a pergunta, porquê mais Gripens se a Argentina não tem caças, a Venezuela falida ?
Querer seus vizinhos fracos é querer as forças armadas do seu país no mesmo nível. Se hoje a Venezuela tivesse uns 200 SU30 em operação, a Argentina uns 100 caças de ponta, com certeza nossa força aérea não estaria ainda com os velhos F5 e também não seriam apenas 36 Gripens.
seriam apenas 36 sim.Nesse país defesa não é levada à sério.
Ou seja, mais dinheiro do contribuindo em armamentos ao invés de investir em infra estrutura e educação.
Eduardo querer dizer que não existe dinheiro para educação, saúde e infraestrutura é se enganar. O problemas são os bilhões perdidos com ineficiência da máquina pública. Sabemos que em uma obra que custaria 10 acaba saindo por 100.
Veja a quantidade de casos de corrupção Brasil afora (merenda, transporte, obras, saúde, etc…).
Aqui tem dinheiro para educação, para saúde, para infraestrutura e também para defesa.
Temos o nono ou décimo maior orçamento militar do mundo, mas isso não reflete em nosso poderio militar. Estranho né?
Comprando 5 unidades a cada 10 anos fica dificil mesmo para a Argentina ter uma base industrial bélica/aeronáutica de respeito.
Pelo menos eles vão encher mais uma estante com esses planos, naquela biblioteca portenha com todos os planos de aquisição e modernização da força aérea imaginária deles…
Galera! Sempre curti essas imagens tipo raio x dos caças! Como é o nome desse tipo de arte mesmo? Queria achar mais na internet.
Muito triste, para um país que esteve na ponta da tecnologia com Kurt Tank nos anos 40/50 e que desenvolveu aviões incríveis.
O “bonito” e “feio”, na realidade, não existem. O juízo de estética é resultado da cultura em que o observador está inserido, também do grau de conhecimento que ele tem acerca do objeto em questão, também influenciam o conhecimento geral e a visão de mundo do observador. De qualquer forma, como se trata de um equipamento militar, o que interessa mesmo, no fim das contas, é sua eficácia em combate.