O Departamento de Estado dos EUA aprovou o pedido da Jordânia para estabelecer um Centro de Treinamento de Combate Aéreo de F-16 (ACTC) no país, junto com a possível Venda Militar Estrangeira (FMS) de equipamentos relacionados por um custo estimado de US$ 60 milhões.

A aprovação desse acordo foi anunciada em um comunicado à mídia emitido pela Agência de Cooperação para a Segurança da Defesa dos Estados Unidos (DSCA) em 11 de fevereiro, após notificação ao Congresso dos Estados Unidos. A venda agora deve obter a aprovação do Congresso antes de ser concluída.

A DSCA afirma que o governo jordaniano “solicitou a compra de um ACTC de F-16 e dispositivos incluindo treinadores de missão completa, treinadores de táticas de combate e estações de instrutor/operador” como parte da venda proposta. O negócio também inclui simuladores de ambiente tático, estações de brief/debrief, estações de geração de cenário, estações de geração de banco de dados, centros de observação de missão e outros equipamentos de centro de treinamento e serviços de suporte.

No comunicado à imprensa, a DSCA disse: “A venda proposta melhorará a capacidade da Jordânia de enfrentar as ameaças atuais e futuras, garantindo que os pilotos da Jordânia sejam efetivamente treinados, o que contribuirá para a parceria duradoura EUA-Jordânia e garantirá a estabilidade do país, um elemento crítico para objetivos mais amplos da política regional dos EUA. A Jordânia usará esse recurso para aprimorar o treinamento de pilotos. A Jordânia não terá dificuldade em absorver esses ativos do centro de treinamento e simuladores em suas forças armadas.”

A Lockheed Martin Rotary e Mission Systems, operando em Orlando, Flórida, será a principal contratada deste potencial negócio. Nenhum acordo de compensação foi proposto em relação a esta possível venda. A DSCA acrescentou que a implementação deste acordo exigiria a designação de dois representantes da contratada Lockheed Martin na Jordânia por dois anos para apoiar o treinamento.

Segundo a AirForces Intelligence, a Força Aérea Real da Jordânia (RJAF) opera uma frota total de 49 Lockheed Martin F-16 Fighting Falcons. Esta compreende nove F-16A (Block 15 ADFs), 26 F-16AMs e 14 F-16BMs. Toda a frota de Fighting Falcon da RJAF está localizada na Base Aérea Shaheed Muwaffaq, na cidade de Azraq, no governo de Zarqa, na Jordânia.

Os caças multifuncionais são operados pelo 1º Esquadrão, 2º Esquadrão (que serve como unidade de conversão operacional) e 6º Esquadrão.

FONTE: Air Forces Monthly/Key.aero

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Fabio Araujo

Estão precisando agora de uma versão mais nova dos F-16, no mínimo uns F-16 Block 50/52 atualizados! Depois de investir nesse centro de treinamento não teria lógica irem atrás de outro tipo de caça!

Allan Lemos

49 F-16s…é inacreditável que a força aérea da Jordânia seja mais poderosa do que a do Brasil. Não sei se é para rir ou para chorar.

Fabio Araujo

Uma força aérea numa região explosiva e que participou ativamente de várias guerras no século passado inclusive a Guerra do Golfo quando o Iraque invadiu o Kwait, eles tem que ter uma força aérea poderosa!

Allan Lemos

Fábio, o Brasil também “tem” que ter uma força aérea poderosa. Não somos o Paraguai ou a Bolívia, somos o maior país da América Latina. Não estamos em uma região de conflito, mas em compensação temos muito mais a proteger(e a perder) caso fiquemos sem forças armadas poderosas.

Essa sua lógica de “o Brasil não entra em guerras, não precisamos investir nas forças armadas” é exatamente a razão pela qual estamos tão mal no quesito defesa.

Fabio Araujo

Concordo que devemos ter uma força aérea poderosa, mas não podemos desmerecer países de regiões extremamente complicadas e que são obrigados a investir pesado em defesa, não dá para comparar com a Jordânia que tem dinheiro para gastar e vontade e necessidade para gastar em defesa! Dos países da região que enfrentaram Israel em várias guerras os pilotos jordanianos eram considerados pelos pilotos israelenses os adversários mais perigosos por conta do excelente treinamento e equipamentos que eles tinham!

William Duarte

 “…Jordânia que tem dinheiro para gastar…”  Não – a Jordania não tem dinheiro para gastar, não tem petroleo, tem problemas com água, sua renda per capta é média, seu PIB é pequeno, só reta então a necessidade ai sim de fato é a necessidade que faz ter uma força aerea mediana. É um dos poucos países naquela região que tem relações diplomaticas com Israel a sua posição é estremamante estrategica para Israel. Sua postura pró ocidente também ajuda muito em suas relações com o EUA e Europa, principalmente com a Inglaterra. É de maioria absoluta de mulçumanos mas os maiores… Read more »

Funcionario da Comlurb

William, bom dia.

Eu viajo anualmente há 12 anos , por força do meu trabalho , para Jordânia, Egito e Israel. Conheco bem aquela região e por isso achei seu comentário perfeito no que diz respeito à Jordânia.

Muita gente aqui tem o hábito de escrever afirmando o que não sabe, não foi o seu caso

Ótimo comentário.

Funcionario da Comlurb

Você consegue escrever alguma coisa que não seja depreciar as nossas FA’s ?

Poxa, já tá ficando cansativo isso.

Allan Lemos

Ah cara, dá um tempo. Não falei nenhuma mentira e você sabe. Na verdade, minha crítica foi mais dirigida aos governos do que aos militares.

Funcionario da Comlurb

Allan, não fique chateado.

So acho que nao da pra ficar neste caso comparando o Brasil , no Caso a FAB, com uma FA de um país que vive num contexto geopolitico totalmente diferente do nosso. Os caras tem 49 F16, mas sai versões antigas, não possuem avião de alerta antecipado, não tem responsabilidades de SAR numa área gigantesca, não possuem nada parecido com um CTA, aviação de transporte robusta, etc.

Quer criticar a FAB, perfeito, direito que todos temos, mas se não for uma crítica contextualizada em comparações reais, fica vazia e repetitiva. Na minha opinião.

Abs.

Mondelo

Eles tem versões antigas de F16’s, nos a uma ano atrás ainda tínhamos F5’s. Isso e somente um exemplo de quanto nossas FA’s estão defasadas.

Mondelo

Funcionario, não precisa nem escrever, elas mesmo já se depreciam.

Realmente já está cansativo mesmo, já está na hora de nossas forças armadas correrem atrás do prejuízo, pois um dia podemos precisar delas para nos defender. Pois não e com contingentes excessivos que iremos garantir nossa soberania, mas com equipamento e uma doutrina de emprego moderna e nas quantidades adequadas.

Fabio Araujo

Um desses F-16 é pilotado pela princesa Salma bint Abdullah filha do Rei Abdullah II que teve a formação como piloto de caça feita na Royal Military Academy Sandhurst, no Reino Unido.

Flanker

As aeronaves da primeira foto tem CFT’s. Mas, a matéria fala que ele só operam F-16A e B, a maioria modernizada. Nessa modernização eles receberam os CFT? Pergunto isso pq não tenho conh3cimento de células A e B, mesmo modernizadas, que receberam esses tanques.

Flanker

Valeu, Galante! Abraço.

Édson Tavares

Antes da Guerra de Seis Dias contra Israel os caças Jordaniano era MIG , é melhor ter F16 controlado do que voltar ter os Migs de volta.

Wagner

Edson, a Jordania operava avioes britanicos nessa epoca e pelo que consta nunca operaram aeronaves de caça de origem soviética. Abraço!

http://www.weaponsandwarfare.com/2020/06/19/arab-fighters-circa-1967/

Funcionario da Comlurb

Édson, bom dia.

Quem usou equipamento soviético contra Israel foi o Egito.

Jordânia não tenho certeza.