O programa busca aumentar significativamente o alcance de engajamento e a eficácia das armas ar-ar

O programa LongShot da DARPA, que está desenvolvendo um veículo aéreo não tripulado (UAV) lançado do ar com a capacidade de empregar várias armas ar-ar, fechou contratos com a General Atomics, Lockheed Martin e Northrop Grumman para o trabalho de projeto preliminar da Fase I. O objetivo é desenvolver um novo UAV que possa estender significativamente os alcances de engajamento, aumentar a eficácia da missão e reduzir o risco para aeronaves tripuladas.

Os conceitos atuais de superioridade aérea contam com aeronaves de combate tripuladas avançadas para fornecer uma capacidade de combate aéreo de penetração para lançar armas com eficácia. Prevê-se que o LongShot aumentará a capacidade de sobrevivência de plataformas tripuladas, permitindo que fiquem em distâncias “stand off” longe das ameaças inimigas, enquanto um LongShot UAV lançado do ar preenche a lacuna de forma eficiente para fazer lançamentos de mísseis mais eficazes.

“O programa LongShot muda o paradigma das operações de combate aéreo ao demonstrar um veículo lançado do ar não tripulado capaz de empregar armas ar-ar atuais e avançadas”, disse o gerente do programa da DARPA, tenente-coronel Paul Calhoun. “O LongShot interromperá as melhorias incrementais tradicionais das armas ao fornecer um meio alternativo de geração de capacidade de combate.”

Em fases posteriores do programa, o LongShot irá construir e voar um sistema de demonstração lançado do ar em grande escala, capaz de voo controlado, antes, durante e após a ejeção da arma em condições operacionais.

DIVULGAÇÃO: DARPA

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Clésio Luiz

Yo dawg, I heard you like missiles. So we build missiles inside your missile!
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Clésio Luiz

Mas falando sério, acho que isso não vai dar em nada. A não ser que o drone seja recuperável, ninguém vai querer jogar mísseis fora quando o combustível do drone acabar.

Doug385

De certo o próprio drone também será um míssil. Viável ou não, a única certeza é que será um bichinho bem caro.

Vinicius Momesso

Talvez seja uma Drone com propulsão nuclear. Vai saber…

ted

Todas as nações com capacidade de pesquisa em tecnologias avançadas estão investindo em drones. mas um certo pais que discorda de todos. investe em 2000 blindados. com certeza o mundo esta errado.

Cristiano de Aquino Campos

Os países desenvolvidos usam drones em guerras no estrangeiro defesendo o seu pais e povo. Já o certo país semprr deu prioridade para enfrentar o inimigo interno, no caso o seu povo e defender os governos. E olha que não falo só de ditadura, lembram das missões GLO?

Marcelo

tambem acho, o conceito do “loyal wingman” e’ mais interessante alem de mais flexivel, pois tambem usara armas ar-solo.

Last edited 3 anos atrás by Marcelo
Cristiano de Aquino Campos

Amigo, são os EUAs, usam armas de milhões para matar chineludo no carro no meio do deserto, quando se podia usar meios mais baratos para.

Ferreras

Não creio que ele seja um “míssil de mísseis”, em todo caso, o poder de engajamento poderia ser mais robusto pois poderia ser reaproveitando e com maior “espaço” no VANT.

O mesmo lançaria um grupo de misseis menos complexos por já estar mais próximo do alvo, aumentando consideravelmente a saturação.

Pedro

Pessoal,

Bom dia. Impressão minha ou estamos em ponto de ruptura tecnológica? Podemos fazer um paralelo com à época de ouro (anos 10 e 20)?

Att.

Sagaz

Dependendo do alvo se paga o custo. Certamente não foi pensado para atingir um camelo com um hezboiola.

Lúcio Sátiro

É melhor a Siatt projetar um Tupan 300 maior com turbinas mais potentes e que leve em seu bojo uns 4 a 6 mísseis ar-ar do tamanho do Metheor, que caso não seja destruído ou não use todos os mísseis, possa retornar à base.

Flanker

Boa piada!!

Adriano Madureira

mas há tal projeto amigo,mas eles irão inicialmente focar no Tupã-300,o primogenito da família…

O drone Tupan 300 é da Classe 2, até 150 kg de peso de decolagem, enquanto seus “irmãos” maiores, da Classe 1, terão versões de 500 kg (Tupan 1.000), 1.000 kg (Tupan 2000) e 1.600 kg (Tupan 3000), compondo uma família de drones com performances de 300 km/hora com motor E-Ducted-Fan e 500 km/hora com motor jato TJ200, no caso do Tupan 300. 

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Foxtrot

Outro projeto que como o Falcão/ Avibras, Atobá/ Estella tecnologias irá virar história.
Muito provavelmente porque alguma “gênio” do alto comando da FAB resolverá que será mais vantajoso cancelar a encomenda do lote piloto inicial para adquirir algum produto importado para montagem local via T.O.T pelo próprio fabricante internacional.
Infelizmente isso pode ser uma gigante verdade.

Cristiano de Aquino Campos

Pior que é.

Cristiano de Aquino Campos

Esta errado amigo. Infelizmente conhcendo o histórico nacional, mesmo na epoca em que viviamos uma ditadura de direita em plena guerra fria, não vai sair do papel e se sair, talvez com muita força compraremos 12 unidades.

Adriano Madureira

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Bosco

A DARPA tem muitas ideias que felizmente não vingam. Na verdade isso aí é um EWP alado/propulsado. Provavelmente descartável. Já estão prevendo que com a introdução de radares AESA de GaN em caças haverá um aumento significativo do alcance do sensor e já estão bolando ideias mirabolantes. O AIM-260 estará sendo testado esse ano e veremos qual o seu alcance, que alguns acreditam ser de 400 km, num corpo de dimensões semelhantes ao do Amraam. Mais do que isso é exagero! Essa ideia do drone porta míssil sem dúvida seria interessante para uma arma antinavio, aliás, muito parecida com o… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Bosco
JuggerBR

Quais as possíveis semelhanças com o “Okhotnik” russo?

Evgeniy (RF).

O fato de que sem recheio de carne. E isso é tudo.

Bosco

Jugger,
É mais parecido com o XQ-58A Valkyrie ou com o Loyal Wingman da Boeing.

Last edited 3 anos atrás by Bosco
Andre

Muito interessante, na página 65: “A maioria dos sistemas de longo alcance Sírio são os antigos SA-2, SA-5 e SA-6 mas também eles têm SAMs táticos mais avançados, incluindo SA-17, SA-22 e o Pantsir. Entretanto, desde 2013, as defesas aéreas Sírias, dispararam mais de 100 misseis por ano contra aeronaves israelenses, e só atingiram 1 F16 em 2018(…).” Ainda na página 65: “(…) Moscou proveu o muito capaz S300, mas eles também não dispararam porque eles estão sob controle dos consultores Russos (…)” Então os Russos vendem o S300 mas não deixam os sírios operarem? Mas que belos parceiros hein….… Read more »

Andre

Editores…acabei postando no artigo errado. Se possível, transferir para o artigo sobre o relatório da RAND.

carvalho2008

Pessoal, este drone é um “bagageiro” para F-35 ou F-22.

As baias internas dos caças stealths são limitadas em quantidade de misseis e assim, para que o caça possa continuar operando em seu grau maximo de invisibilidade quando necesario carregar muitas armas, será possivel leva-las por meio dos drones ao inves de debaixo dos cabides das asas prejudicando assim sua discrição…

É uma otima sacada….alem de inumeras outras vantagens já de conhecimento….

Matheus S

Não só dos caças existentes, mas também de bombardeiros, conforme o documento anexado.

Matheus S

O LongShot é um conceito similar do Flying Missile Rail(FMR) da DARPA também.

Cristiano de Aquino Campos

Más quem vai transportar e lançar esse drone? Se for um cargueiro, vai aparrcer jo radar e só rola em missão previamente planejada, se for o próprio caça, tambem vai interfirir na aerodinâmica e no sinal de radar.

carvalho2008

boa pergunta….o drone em tese teria de ter autonomia similar aos caças…

carvalho2008

Boa tarde Mestre Galante, por favor, poderia verificar minhas postagens retidas lá no Naval??

Welder

Parece que quem tiver a cadeia de ataque mais robótica terá uma grande vantagem, o próximo serão os navios. As nações com menos dinheiro poderiam focar nesses equipamentos “descartáveis” com a diferença de serem controlados remotamente invés de autonomamente.

Cristiano de Aquino Campos

Nações com menos recursos vão e ficar bem longe de armas descartaveis que só tem lógica para manter a indústria funcioando. Lembre que tem país ai que quer operar caças por 40 anos e navios por 80.

Foxtrot

Enquanto isso no Brazil de bananas ficam as dúvidas. E o 14X? E o veículo que o IEAV fez voar com um feixe de laser? E o Sara Orbital e sub orbital ? E o VLS, missão Aster, Sisnav, acelerômetros r giroscópios a fibra óptica, motor L-15 e L-75? reatores nucleares para exploração espacial, enriquecimento de urânio a laser, reatores nucleares de regeneração rápida, mísseis MAR-01, MAA1-B, Mansup, MT-300, SS40G? Bombas guiadas SMKB, FPG-82, guiada a laser? E o dinheiro do “aluguel” da base de Alcântara ? Ou seja inúmeros projetos hiper estratégicos que muito provavelmente ou foram cancelados por… Read more »

Marcelo Bardo

Dos programas citados aí, o Mansup está avançando. As SMKB já estão em uso pela FAB, o MT-300 está avançando (inclusive com uma variante aerotransportada), se não me engano o SS40G também avança. O restante é que está meio nebuloso…

Rui Chapéu

Ai os cara vem aqui reclamar que us impresário mauvado não investem no Brasil…

Tá ai a maior prova que nem o governo compra coisas produzidas aqui. Vai vender arma pra quem? Pro josé da padaria?

Augusto L

Seria uma boa para missões de sweep fighter, de escolta e de defesa aérea de ponto.

Bille

Parabéns aos editores pela nova cara do site. Excelente.

Tutu

O site está bonitão agora.
(Não que antes fosse feio, kkkk)

Overandout

Feedback: o novo formato do site ficou bom, mas com o adblocker desligado (que era meu padrão pra trilogia), fica extremamente confuso e fora de ordem

Overandout

Eu deixo desativado aqui, juro hahaha