O secretário assistente da Força Aérea dos EUA para aquisição, tecnologia e logística, Dr. William Roper, revelou que o programa de Next Generation Air Dominance (NGAD) da Força Aérea dos EUA alcançou o chamado “status e-Series”.

O status refere-se à engenharia projetada digitalmente da aeronave de 6ª geração (e programa). O e-Series permite que o mais avançado demonstrador de voo das forças dos Estados Unidos voe no mundo real anos antes de um projeto de desenvolvimento padrão (old school).

A designação e-Series para o NGAD trouxe o programa para uma próxima etapa. Roper disse que “a engenharia digital leva a tecnologia de criação de computador para o próximo nível, renderizando não apenas o design de sistemas complexos, mas sua montagem, ambiente e até mesmo desempenho físico em realidade virtual de alta potência”.

O NGAD já voa como um demonstrador de sexta geração e segue o primeiro e-Plane da Força Aérea, conhecido como eT-7A Red Hawk, que foi construído em 36 meses por meio de métodos digitais.

T-7A Red Hawk
T-7A Red Hawk

“O Programa de novas asas do A-10, o Programa de Substituição do Motores do B-52 e o Dissuasor Estratégico com Base no Solo atenderam ao padrão e-Series”, explicou Hoper. Alguns outros programas também e muitos virão para as Forças Espaciais e Forças dos EUA.

Todos eles alavancaram virtualizações autorizadas para substituir ou truncar atividades do mundo real de forma significativa e alcançaram um desempenho de mudança de paradigma.

Embora o design auxiliado por computador (CAD) exista por mais de seis décadas, ele afirma que a nova tecnologia de realidade virtual (VR) é muito superior devido ao seu poder de computação.

Roper escreveu: “Um aumento de um trilhão de vezes no processamento de computador transformou essas ferramentas de projeto iniciais nos modelos de engenharia digital poderosos de hoje, chamados de threads digitais e gêmeos digitais, que substituem a prototipagem e testes do mundo real por fontes virtuais confiáveis da verdade.”

Cada novo e-System nos convida a reimaginar sua aquisição e operacionalização”, escreveu Roper. “A e-Series deve guiar a metamorfose analógico-digital da Força Aérea e Espacial. Diante dos adversários e desafios que estes dois Serviços enfrentam, é melhor que essa metamorfose seja rápida”.

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