Caças F-16 Fighting Falcons, F-15C e F-15E Eagles voam sobre os campos de petróleo em chamas durante a Operação Desert Storm no Iraque, em 1991

Caças F-16 Fighting Falcons, F-15C e F-15E Eagles voam sobre os campos de petróleo em chamas durante a Operação Desert Storm no Iraque, em 1991

Caças F-16 Fighting Falcons, F-15C e F-15E Eagles voam sobre os campos de petróleo em chamas durante a Operação Desert Storm no Iraque, em 1991
Caças F-16 Fighting Falcons, F-15C e F-15E Eagles voam sobre os campos de petróleo em chamas durante a Operação Desert Storm no Iraque, em 1991

Em 17 de janeiro de 1991, as forças da coalizão lançaram os primeiros ataques aéreos da Guerra do Golfo como parte da Operação Tempestade no Deserto

A Guerra do Golfo (2 de agosto de 1990 – 28 de fevereiro de 1991) foi uma guerra travada pelas forças da coalizão de 35 nações lideradas pelos Estados Unidos contra o Iraque em resposta à invasão e anexação do Kuwait decorrente de disputas de preços e produção de petróleo.

A Operação Desert Shield (2 de agosto de 1990 – 17 de janeiro de 1991) levou ao aumento de tropas e defesa da Arábia Saudita e a Operação Desert Storm (17 de janeiro de 1991 – 28 de fevereiro de 1991) foi sua fase de combate.

Em 2 de agosto de 1990, o Exército Iraquiano invadiu e ocupou o Kuwait, ação que foi recebida com condenação internacional e trouxe sanções econômicas imediatas contra o Iraque por membros do Conselho de Segurança da ONU.

A primeira-ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher , e o presidente dos EUA, George H. W. Bush, enviaram forças para a Arábia Saudita e instaram outros países a enviarem suas próprias forças ao local.

Uma série de nações se juntou à coalizão, formando a maior aliança militar desde a Segunda Guerra Mundial. A maioria das forças militares da coalizão era dos Estados Unidos, com a Arábia Saudita, o Reino Unido e o Egito como principais contribuintes, nessa ordem. O Kuwait e a Arábia Saudita pagaram cerca de US$ 32 bilhões do custo de US$ 60 bilhões da guerra.

A guerra marcou a introdução de transmissões de notícias ao vivo das linhas de frente da batalha, principalmente pela rede norte-americana CNN. A guerra também ganhou o apelido de Guerra dos videogames, após a transmissão diária de imagens de câmeras a bordo de aeronaves de ataque dos EUA durante a Operação Tempestade no Deserto.

O conflito inicial para expulsar as tropas iraquianas do Kuwait começou com um bombardeio aéreo e naval em 17 de janeiro de 1991, continuando por cinco semanas.

Isso foi seguido por um ataque terrestre em 24 de fevereiro. Esta foi uma vitória decisiva para as forças da coalizão, que libertaram o Kuwait e avançaram em território iraquiano.

A coalizão parou seu avanço e declarou um cessar-fogo 100 horas após o início da campanha terrestre. O combate aéreo e terrestre foi confinado ao Iraque, Kuwait e áreas na fronteira com a Arábia Saudita. O Iraque lançou mísseis Scud contra Israel e alvos da coalizão na Arábia Saudita.

Um A-4KU da Força Aérea do Kuwait
Um A-4KU Skyhawk II da Força Aérea do Kuwait durante o conflito
Um MiG-29 iraquiano destruído no solo pelas forças da Coalizão durante a Operação Desert Storm
Um MiG-29 iraquiano destruído no solo pelas forças da Coalizão durante a Operação Desert Storm
F/A-18 avariado pela artilharia antiaérea da Guerra do Golfo
Os jatos da Royal Air Force cumpriram muitas missões na Desert Storm
Caças F-15E Strike Eagle da USAF
Tanques M-1 Abrams
F-14 Tomcat
Veículos iraquianos destruídos pela aviação da coalizão

Artilharia antiaérea iraquiana vista pela TV
Caças F-15 Eagle
Blindado iraquiano destruído e poços de petróleo em chamas

F-117 Nighthawk
General Norman Schwarzkopf, comandante da Desert Storm
Helicópteros AH-64 Apache no deserto
Tornado e Specat Jaguar da RAF
F-15 Eagle da USAF e F-5E saudita

 

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Alfa BR

A ultima guerra de alta intensidade.

Tadeu Mendes

A terceira guerra mundial vai acontecer em um futuro nao muito distante. Portanto, a ultima guerra de alta intensidade ainda nao aconteceu.

Leandro Costa

Talvez a intenção dele tenha sido a de dizer que foi a mais recente ao invés de um sentindo de terem acabado.

Fabio Araujo

Apesar do sucesso nos combates algumas armas e sistemas de armas apresentaram falhas que só o combate real mostra e que resultaram na evolução dessas armas. A mesma coisa estamos observando agora na Síria onde os russos estão levando suas armas testando fazendo melhorias, as levando para testar e com isso da mesma forma que as armas da Otan evoluíram muito com a Tempestade no Deserto as armas russas estão evoluindo muito agora.

Allan Lemos

O Patriot é um dos grandes exemplos disso que você falou. Vários comandantes reclamaram das altas taxas de falhas desse sistema.

Vinicius Momesso

Provavelmente se o Iraque tivesse armas nucleares, o ataque teria se limitado à apenas o território do Kuwait.

Andre

Se Israel não tivesse aprendido a lição de 3 guerras, eles teriam.

Fabio Araujo

Agradeça à Israel, em plena na Guerra Irã/Iraque após um ataque fracassado dos iranianos ao reator do Iraque, que por conta disso teve suas defesas áreas melhoradas, Israel foi lá e mostrou aos iranianos como se faz e destruiu o reator num único ataque!

Vinicius Momesso

Quem teria de lamentar era Saddam Hussein que talvez estaria no poder até hoje se possuísse tais armas, mesmo abarrotado de sanções americanas.

Nilo

O ditador da Coreia do Norte apredeu a lição. Deu o recado ao novo governo americano estará ampliando seu arsenal e desenvolvendo armas nucleares miniaturizadas.

Last edited 3 anos atrás by Nilo
Mgtow

Uma lição muito bem aprendida diga-se de passagem

Alfa BR

Basicamente a USAF, USMC e USN levaram a campanha aérea nas costas.
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Pablo Maroka

Isso é USA!

GFC_RJ

Essa foi uma campanha de guerra que na minha opinião, firmou muitos conceitos, doutrinas e tecnologias desenvolvidos ao longo de décadas pelos americanos. Também mostrou que seria impossível bater de frente com os EUA em combates convencionais e de guerra similar. A distância era enorme em qualquer ângulo que se analisasse e definitivamente os paradigmas naquele momento estava bem alterados. Evidentemente gerou reações. Confirma que para conflitos militares contra americanos, somente trazendo para o campo da guerra dissimilar observando todos os custos que isso acarreta. Ademais, com certeza a China estudou a fundo essa guerra e a doutrina americana aplicada… Read more »

Vinicius Momesso

“…Também mostrou que seria impossível bater de frente com os EUA em combates convencionais…” Por isso que tabto EUA quanto URSS tinham o estatus de Super Potências.

Guacamole

Ah, vejo que você também lio o AsianTimes que disse que falou exatamente isso: que a China teve “um choque nuclear” quando viu o quão fácil a quinta potencia militar do mundo caiu tão fácil. Depois disso, começaram a traduzir livros e estratégias americanas e a trocar “a guerra do povo” pela guerra da informação pulando a fase de mecanização da tropa. Boa leitura mesmo. Infelizmente nós não tivemos o mesmo choque e estamos aqui, ainda utilizando EE-9 Cascavels, querendo modernizar 500 tanques da década de 50 e dizendo que em uma possível guerra “é só fazer uma dobradinha de… Read more »

Augusto

A operação Desert Storm foi o gatilho para o início da total reformulação da doutrina militar chinesa e modernização dos equipamentos do People’s Liberation Army (PLA): https://www.scmp.com/news/china/military/article/3118083/china-us-rivalry-how-gulf-war-sparked-beijings-military

M.@.K

Também já tinha ouvido falar nisso…

Mgtow

Exatamente.
Eu ja tinha lido sobre isso. Os chineses resolveram se mexer a partir do que observaram nesse conflito. Profundas remodelações

Ricardo Rosa Firmino

Isso que é ter pólvora..o resto é balela…

willhorv

E bota “porvora” nisso… Um poder antes não visto e concentrado…o que acredito que não mais veremos em cenários futuros, onde o ganhar ou perder vai se confundir com terrorismo, genocídio, ou extinção de parte ou todo o planeta.
Tenho medo deste futuro próximo.

Fabio Jeffer

Bateram em bêbado

Rene Dos Reis

Coitado do povo iraquiano o resultado não poderia ser outro , um verdadeiro massacre.

Agressor's

As potências do mundo hoje são covardes, são como abutres que só atacam países menores e mais fracos. Mas com países como a Coreia do Norte não ousam nem cogitar em fazer provocações contra ela, pois sabem que ali o buraco é bem mais em baixo.

Luís Henrique

Mais ou menos.
Não era uma nação desenvolvida, nem independente em armamentos. E não possuía os vetores e armamentos mais modernos, eram versões datadas na maioria dos equipamentos, Mas eram o 4o maior exército do mundo, na época.
Foi provado que uma grande força militar, superada tecnologicamente, não pode fazer muito.

E serviu de lição para a China que iniciou um grande processo de modernização militar, copiando os americanos e reduzindo o número de homens em suas forças armadas.
Substituindo número de homens por tecnologias mais avancadas.

SmokingSnake ?

Só não serviu de lição pra o Brasil, o foco ainda é ter um exército com o maior número de gente possível e totalmente defasado.

Andre

Bêbado equipado com o que a urss tinha de melhor para a oferecer, com forças armadas vindas de um a experiência de quase 9 anos de intensos combates, sem o menor escrúpulo de sacrificar a própria população civil ou seus militares, que invadiu e anexou seu vizinha em horas….

Fabio Jeffer

Bateram em bêbado sim, não adianta dar as melhores armas nas mãos de generais incompetentes que não sabem lutar

rdx

Muitos fatores contribuíram para a derrota iraquiana. As principais, na minha opinião, foram a falta de iniciativa dos comandantes em todos os níveis (característica típica de exércitos de regimes totalitários) e o emprego de material soviético de segunda categoria. O T-72 iraquiano, por exemplo, era uma versão degradada e para piorar carregava munição 125 mm incapaz de penetrar a blindagem do M1. Alguns caças iraquianos sequer tinham RWR.

Vinicius Momesso

Imagina se eles tivesse o R-73 na época?

Defensor da liberdade

No documentário sobre tanques da Netflix fala que os tanques iraquianos estavam atirando balas de treino, sem capacidade de penetração.

Mgtow

Usaram bazuca para atirar em mosquito.

Dixon

De bêbado o Iraque não tinha nada. Claro que com tamanha coalizão qualquer adversário isolado não seria páreo. Mas o Iraque tinham forças bem treinadas, uma capital bem protegida, um centro de comando moderno, recém inaugurado. Arabia Saudita não conseguiria expulsar o Iraque sozinha.

Marcelo

Prescisou de varias nações para enfrentar o iraque !!!!!
Sinal que as força armada do Saddam nao era de si jogar fora !!!!!

Carvalho2008

Sim, era uma força monstruosa mas ainda lutava com doutrinas de mais de 30 anos….para os EUA, foi como lutar contra um exercito soviético de 1975….

Andre

Recomendo você pesquisar sobre a operação nasr. A única batalha de tanques onde os vencedores utilizavam veículos soviéticos depois da segunda guerra.

O problema dos combates aéreos foi pela gigantesca diferença tecnológica do mig25, um dia últimos caças de 3 geração lançados, e do primeiro caça de 4 geração: o f14, mesmo que lançados com apenas 4 anos de diferença e sem suporte do fabricante já há alguns anos.l

Fabio Jeffer

Em 1975 o exército soviético tinha doutrinas, táticas, estratégias e
treinamento de uma superpotência militar, o Iraque de 1990 não tinha comando, ordem, disciplina e consequência de seus atos

Carvalho2008

Tinham a doutrina adequadas para a tecnologia da epoca

Mas minha citação refere-se exatamente a isto. Foram 30 anos de avanço tecnologico que muda tudo na guerra. Os Iraquianos tinham forças admiraveis mas ainda lutavam e tinham taticas com este atraso de 30 anos. Estavam acostumados a lutar com quem tinha identica defasagem

Defensor da liberdade

Reino Unido apenas 112 sortidas? É um paiseco mesmo, aposto que foram só tirar fotos para mostrar que ainda tinham algum poder.

Coisa da cabeça desmiolada da tal dama de ferro, e betinha enfeite de trono.

sergio

E a frança so com 18 rsrsrsrsrs, não sei o que foram fazer la.

Manuel Souza

Os EUA tinham que ter exigido pelo menos 100 surtidas de cada aliado. Foi ridícula a participação da França, do Canadá e do próprio Kuwait.

Alfa BR

Thatcher já havia dado lugar a John Major quando o conflito começou.

A 3ª Divisão Blindada britânica destruiu ou isolou 4 divisões iraquianas.

Leandro Costa

Primeiro que já era o John Major.

E realmente você nunca ouviu falar no papel dos Tornado durante a Desert Storm? Hmmmm…. precisa estudar mais…

Andre

Pois é…. O rapaisote tem muita opinião e quase nada de informação. E o outro reclamando das surtidas do Kuwait?

Jadson Cabral

Eu já. Ouvi dizer que se mostraram um grande fracasso. Os britânicos desenvolveram os tornados com o que julgavam ser a incrível capacidade de voar muito baixo para escapar da artilharia anti-aérea, mas quando entraram em combate viram que as baterias já haviam superado esse obstáculo e esse capacidade se tornou praticamente inútil.

Rodrigo

O sucesso do exercito americano nessa guerra fez ser o que o exercito chinês é hoje. Um divisor de aguas

Santiago

Esses A-4KU com a frase Liberdade para o Kwait que participaram da guerra são os mesmos que a MB opera hoje, alguns modernizados.

Jadson Cabral

Pelo menos história pra contar nós temos. A história do outros, mas temos.

Mgtow

Belissima materia