VÍDEO: Diagrama Universal de Curva e o envelope de voo dos caças
O Poder Aéreo no seu canal do Youtube apresenta mais um vídeo sobre conhecimentos técnicos. Trata-se do terceiro vídeo da série “como comparar caças”. Esta série procura ( (a) introduzir conceitos básicos que são úteis para se comparar caças e (b) fugir das rasas comparações do tipo “Super Trunfo” que são largamente vistas nos mais diversos fóruns da internet.
Desta forma, o Poder Aéreo cumpre uma das suas principais metas que é “Desenvolver uma Mentalidade de Defesa no Brasil“.
Eu acho que essas razões de curva e envelope de voo são meios que um pouco ultrapassados de definir melhor avião….
Depois do advento dos mísseis off-boresight e dos capacetes HMDS, o caça não depende de tanta curva pro ataque.
Queria achar aquele video do acho que python V derrubando um alvo detrás do avião lançador mas não estou achando para ilustrar.
Este vídeo?
https://youtu.be/nWG2PkwKiaQ
Era esse mesmo, eu vi ele umas duzentas vezes e não achei a parte.
É entre os 2:40 a 2:50 desse video sim.
Concordo que a manobrabilidade se tornou algo não tanto determinante para a escolha de uma aeronave capaz, ainda assim, mesmo com advento dos misseis off-boresight e HMDS uma aeronave manobrável ajuda em fazer com que o piloto consiga colocar sua aeronave na condição ideal de lançamento. a posição da aeronave ajuda o missil a economizar energia e não precisar fazer uma manobra tão forte, aumentando a PK da arma. Sim, eu sei DCS não é vida real e nem nada, mas é um dos simuladores que mais se aproxima, tendo vários pilotos parabenizando ele. acho que esse video retrata de… Read more »
talvez sim, talvez não…dependerá de como estes misseis realmente se comportem em conflitos reais massivos…
Afinal…todo caça moderno ainda está com o canhão lá….e ninguem tem coragem de tirar o canhão destes projetos….
A China teve. O J-20 não tem canhão.
Em tese….o J-20 é um avião de ataque….não é um avião dogfighter manobravel….talvez os chineses tenham considerado isto….mesmo que o canhão lá estivesse, perderia na manobra…. O F-35 menor, sofre deste mesmo dilema….dimensionado para ganhar de longe e nunca chegar no visual….se o arsenal for esgotado, deve bater em retirada…perde-se hoje para garantir o amanhã…o que seria coerente com o seu Kill rating…mata uns 4 a 6 hoje…depois volta outro dia e pega mais 4…. Já para o Brasil isto não funcionaria, imagine 06 ou 12 GDA F-35 em que fizeram a limpa no céu, mas esgotaram-se suas baias…recuar caso… Read more »
Ultrapassado está o seu conhecimento.
Excelente é possível encontrar alguns manuais na internet dos caças russos (soviéticos) Su-27 e Mig-29 em comparação a contraparte americana F-16 e F-15. Diria que o melhor piloto leva…
Engraçado que é já encontrei um PDF com projeto inteiro do Mig-29.
Ainda bem que os caças e aviões recentes tem Fly By Wire. Acredito que não foi desenvolvido nenhum para as modernizações dos nossos F-5. Entretanto se algum equipamento que coleta os dados atualizados para o FBW apresentar pane, mesmo nesses caças mais atuais, o que é dificil, ficaria na mão do piloto manter sua aeronave dentro de seus limites.
Para quem gosta do americanos, muito interessante esse vídeo.
https://youtu.be/RhRg357jr04
Não tenho nada contra os Estados Unidos, e eles estão corretos neste ponto. Muita gente acha que existe cooperação quase irrestrita entre países “amigos”, o que não é verdade. É a mesma coisa de quando o Brasil cobriu as centrífugas de urânio e não deixou ninguém ver como era. Cada um constrói o seu, vende ou mostra pra quem e quando achar viável.
Quem não conseguir fabricar nada fica sem os produtos de ponta ou compra o que é oferecido, geralmente coisas obsoletas ou criadas para exportação.
Excelente!!! uma aula!! Parabens Mestre….
Mestre Poggio, lembrei desta materia de 2016 de vocês….
https://www.aereo.jor.br/2016/02/04/o-gripen-ng-e-os-seus-velhos-e-novos-concorrentes/
Passados estes anos e novas informações, teríamos alguma mudança de quadro ou novas correlações principalmente com a materia muito bem publicada dos envelopes de voo?
Muito bom o artigo.
Abraços.
Agradeço muito Justin. Mas são apenas questões muito básicas. Pode interessar ao grande público, mas é muito elementar para os profissionais da área.
Eu detesto este termo “super trunfo”. Isso não existe. Existem argumentos bons e ruins. As comparações entre caças sempre são validas, dizer que o caça A é melhor que o B em velocidade máxima é um argumento válido, mas nao significa que apenas isso fará muita diferença para cumprir a missão. Também existem N variáveis nesse tipo de comparação, mas normalmente para Acabar com o debate era comum taxar aquilo de super trunfo e fim de papo. Por isso odeio essa palavra. O ideal é mostrar com base e bons argumentos que aquela possível vantagem não existe de fato ou… Read more »
Eu tenho que discordar do colega em alguns pontos. Aviação de combate não é tanto sobre números quanto é sobre contexto. Um número só é valido quando dentro de um contexto. Por exemplo, de que vale o melhor caça do mundo em ficha técnica, se ele passa a maior parte do tempo em um hangar, especialmente se for por falta de fundos do operador. No seu comparativo sobre o F-35 e o Rafale, vamos ver o contexto de alguns números. O F-35 está limitado à Mach 1,6, independente da carga externa. Um Rafale em patrulha com 3 tanques de 2.000L… Read more »
A idéia de taxar de ‘super trunfo’ é justamente para rotular comparações rasas que carecem de quaisquer tipo de explicações ou análises que corroborem essas comparações, justamente da forma como você especificou. Quando se diz que ‘A é mais veloz que B e por isso A é melhor’ e apenas isso sem qualquer complemento, é uma comparação estilo super trunfo e acho que a expressão bem adequada quando é assim.
Mas você está corretíssimo quando diz que qualquer comparação quando amparada por bons argumentos é bem válida, e acho que deveria ser o objetivo de todos os debatedores.
Legal o video. Agora não têm mais desculpa pra neguinho dizer que prefere um caça porquê é mais bonito ou parece melhor.
Quem jogou no PC, por volta de 2000, Jane’s ATF, USNF ou Fighters Anthology via esses gráficos enquanto voava, inclusive, comparando o avião com o alvo.
Exemplo do envelope só do próprio avião
Olá, amigos.
No regime supersônico, o comportamento aerodinâmico é bem diferente do que no subsônico.
A efetividade das superfícies de comando, em consequência, é bastante reduzida, impossibilitando, por vezes, de se alcançar os limites estruturais (carga G). Há também variação na posição do centro de pressão, aumentando a margem estática, diminuindo sustentação e manobrabilidade.
Aviões que têm desempenho similar no ambiente subsônico, podem apresentar grandes diferenças em comportamento supersônico. Asas em delta, canards, existência de elevons ou profundores mudam os resultados.
Abraços,
Justin.
Prezado Poggio: excelente post! Obrigado! Apenas para expandir um pouco a análise com os demais colegas deste forum – visto que obviamente o Poggio esta plenamente ciente disto que colocarei – gostaria de acrescentar mais uma cosideração: a estrutura tem seu estado limite de colapso definido por inúmeros parâmetros, devendo ser analisada considerando suas caracterísitcas propriamente fisicas oriundas de seu projeto/fabricação (o que inclui materiais empregados, geometria, massas de elementos transportados, etc) e os carregamentos externos (que dependem das propriedades do ar, da altitude, das características aerodinâmicas, velocidade, aceleração,, etc) que possam estar incidindo na mesma em um determinado ponto… Read more »