Casulo de reabastecimento para o Rafale da Marinha Francesa
Após a entrega dos dois primeiros casulos renovados este ano, um novo “pod” de reabastecimento em voo para o Rafale acaba de ser recebido pela DGA (Direction générale de l’armement) e entregue pela Safran Aerotechnics para equipar os jatos da Marine Nationale.
No Rafale que opera em porta-aviões o casulo de reabastecimento é importante. Se um Rafale errar dois ou três pousos, em vez de ejetar por falta de combustível, o piloto será capaz de reabastecer em voo antes de tentar pousar novamente.
O emprego de casulo de reabastecimento também permite um ataque de longo alcance partindo do porta-aviões.
Ótimo acréscimo de capacidade para eles mas vejo mais vantagem na abordagem da USN ao buscar usar drones para a função. Nada impede, inclusive que sejam clientes quando o projeto estiver operacional.
Olá, amigos
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É uma nova versão. Pods de reabastecimento já operam no Rafale há muito tempo. Comparado à versão anterior, o pod NARANG (nacelle de ravitaillement de nouvelle génération) consegue entregar maior fluxo de combustível, diminuindo o tempo de reabastecimento. Também conta com nova eletrônica para identificação de panes, o que deve aumentar sua disponibilidade operacional.
Abraços,
Justin
Continuando,
Acho que a capacidade de integração de pod buddy-buddy fazia parte dos requisitos do FX-2. Não sei se foi contratada.
Justin
Então é um acréscimo menor do que pensei mas ainda assim positivo por aumentar a flexibilidade de uso das aeronaves de combate. Por outro lado, usar uma aeronave de caça em uma função de apoio ao invés do combate em si me parece algo que não será mais a melhor opção com a chegada do Boeing Stingray. Fico curioso se os franceses farão o mesmo ou não, seja com uma aeronave similar própria ou adquirindo esta.
Será que o NARANG pode ser utilizado no GRIPEN? Ou mesmo a Cobhan produzir um pod parecido talvez até em uso num F-18 da vida? A própria SAAB tem alguma versão em uso nos GRIPEN C/D.?
Pensei que a Marinha Francesa não operasse mais os Super Etendard.
A foto do CdG é antiga.
A mesma solução que os americanos fizeram para os F-18!
O Bucaneer era uma aeronave muito boa, um pouco à frente do seu tempo. Abandonava a moda da época de voar supersônico em troca de voar abaixo do radar. A USN com seu Intruder fez o mesmo, descartou o A-5 e abraçou o A-6 como se não houvesse amanhã.
A RAF esnobou o Bucaneer por um bom tempo, até ver todas as tentativas de obter algo supersônico irem por água abaixo e herdar as unidades da RN. Depois operou ele até o conflito do Golfo, e viu o seu precioso Tornado supersônico depender do Bucanner para lançar bombas inteligentes.
Eu vi esse video também. É muito bom. Interessante como aquelas aeronaves, inclusive o Phantom, conseguiam operar de um convés tão pequeno, mesmo sabendo das modificações feitas no Phantom para que ele coubesse no Ark Royal. Aliás, pequeno ou não, convés esse que fez uma falta danada durante as Falklands. E concordo com o que o Clésio falou do Buccaneer. Aeronave de ataque puro sangue que podia operar de igual para igual com os Tornado e Jaguars da RAF. Aliás, o Jaguar só não teve versão naval Francesa por causa dos motores, o que fez com que a Marine Nationale… Read more »
Também acho que não teve versão naval por causa de politica, o Jaguar era anglo-francês.
Não sou um expert em aviação naval, mas, li num artigo tempos atrás, que o REVO, nesse caso, serve para permitir a decolagem do porta aviões de aeronaves com elevada carga de armamento. A catapulta tem um limite. Carrega-se com armamento e diminui-se o combustível. Daí, após a decolagem, a aeronave revoa na vertical do porta aviões. No livro escrito por um piloto de A-6 (que depois virou filme), fala sobre isso. Além desse problema dos manicacas que não conseguem pousar.
É isso, Nery.
E o mesmo conceito vale para o KC-390, decolando de uma pista curta ou com limitação de PCN (resistência de piso). Pode-se decolar com carga máxima e reabastecer em voo (em outro KC-390) para aumentar alcance/autonomia. Buddy-Buddy de KC-390.
Um dos requisitos da Força Aérea da Nova Zelândia para seu novo cargueiro era poder decolar de seu território, voar até McMurdo (Antártica), realizar procedimento instrumento e voltar sem ter pousado para reabastecer.
Abraços.
Olá Justin! No caso do requisito da Nova Zelândia, o KC390 não atendia esse critério? São muito diferentes os limites de PCN entre o C130 e o Kc390? Acredito que em Mc Murdo o gelo deve fragilizar muito a pista de rolamento…obrigado.
Desculpe, Rommelqe, mas não tenho informações necessárias para esses estudos.
Imagino que, sem REVO, não atenderia aos requisitos de alcance com sua carga interna máxima.
O uso desse recurso é comum nas operações embarcadas realizadas para ações no Afeganistão, a partir do Oceano Índico, sobrevoando o Paquistão.
Obrigado pelo complemento, Jaguar. A la chasse!
Bordel!