Esquadrões da FAB concluem a Fase II do Exercício Técnico Pista Crítica
O Exercício foi um complemento da primeira etapa, realizada em Boa Vista (RR) durante o mês de julho
Os Esquadrões de Transporte Aéreo Tracajá (1º ETA) e Cobra (7º ETA), localizados, respectivamente, na Ala 9, em Belém (PA), e na Ala 8, em Manaus (AM), concluíram nesta terça-feira (10), o Exercício Técnico (EXTEC) Pista Crítica – Fase 2. O treinamento iniciado no dia 4 de novembro, foi sediado no Destacamento de Aeronáutica de São Gabriel da Cachoeira (DESTAE-UA), Organização Militar da Força Aérea Brasileira (FAB) localizada no extremo norte do Brasil.
O Exercício foi um complemento da primeira etapa, realizada em Boa Vista (RR) durante o mês de julho, totalizando mais de 800 treinamentos de pouso curto. Cerca de 60 tripulantes, entre pilotos e mecânicos de voo, receberam instruções e adestramento, de forma a manter a operacionalidade na aeronave C-98 Caravan para pousos e decolagens nas pistas de Bonfim, Normandia, Surucucu, Uiramutã, Maturacá, Querari, Tunuí e Pari-Cachoeira, todas localizadas em Pelotões Especiais de Fronteiras do Exército Brasileiro.
“Após dois anos de implantação, tenho a certeza de que valeu a pena o esforço para realizar um Exercício nos mais distantes rincões da nossa Amazônia, onde superamos todas as dificuldades logísticas, operacionais e de comunicação e controle. Graças à reestruturação da Força, estamos entregando pilotos prontos para enfrentar as mais restritas pistas do Brasil”, disse o Comandante do Esquadrão Tracajá, Tenente-Coronel Aviador Lázaro de Andrade Stallone.
O Tenente Aviador Matheus Lima Mendes Alves, do 7° ETA, que também participou da primeira fase do Exercício, destacou o ganho operacional advindo de todo o EXTEC. “Considero que o treinamento foi muito válido para o crescimento dos Esquadrões como um todo. Com certeza estou mais preparado e confiante para, no futuro, operar em pistas críticas e semipreparadas”, ressaltou.
A Fase II do EXTEC completa o pacote de treinamento em pistas críticas para o aprimoramento das tripulações, em especial, dos pilotos oriundos do Esquadrão Rumba (1°/5° GAV), como destacou o Tenente-Coronel Aviador Rodrigo Fonseca da Silva Rosa. “A segunda fase do exercício ratifica a importância dos tripulantes se capacitarem em pistas críticas, possibilitando assim a continuidade da integração do território brasileiro. O Exercício congratula com sucesso e segurança todo o planejamento dos Esquadrões Cobra e Tracajá para o ano de 2020”, concluiu o Comandante do 7° ETA.
FONTE: Força Aérea Brasileira
O pouso nesse tipo de pista deve requer manutenção em intervalo bem curto e diminuir bastante a vida útil das células.
Ernani, realmente esse tipo de ambiente pode afetar a vida útil da aeronave e seus componentes. Até mesmo para aeronaves civis existem protocolos mais exigentes de manutenção para operações em ambientes como esse. Abraço!
Que imagens incríveis! Só quem já viveu na região amazônica sabe o quanto esse ambiente exige das máquinas e homens.
A “Selva” acaba com qualquer coisa.
Sem dó!
Voei muito lá. Exige mais dos homens.
800 treinamentos realmente nos treinos estamos bem , mas Quantos aviões o exército tem com essa capacidade?
O exército não possui nenhum.
E os Sherpas? Qual a posição final do EB e FAB?
O problema do Caravan é a quantidade de carga e a falta de rampa traseira, dependendo da carga que o EB precisa transportar ele não atende, coisa que o C-23 Sherpa atende, os antigos C-115 Buffalo também atendiam.
Ao meu ver, tendo em vista que a alteração naquela lei para permitir que o EB opere aviões, não foi feita, eu diria que o EB no fim deu um golpe de mestre pois mostrou que capacidades o avião que precisam deve ter e o projeto recente da FAB com a EMBRAER tem precisamente essas capacidades.
Como e que tu sabe que o Sherpa atende se tu leu os requisitos operacionais do EB para Anv de asa fixa???
A aquisição do Sherpa pelo EB é tanto pela oportunidade como por suas capacidades, ele seria um bom aparelho para ocupar o espaço deixado pelo C-115.
Tem razão eu não li os requisitos, não achei eles.
O que sei é que querem um avião que possa abastecer seus pelotões de fronteira de forma mais efetiva do que atualmente, e que tenha uma capacidade de carga maior do que o Caravan e possa decolar de pistas curtas.
Com dinheiro jogado fora nesses Sherpa, o EB poderia ter comprado alguns Grand Caravan zero bala, pra rodar por décadas a baixo custo…
Um dos problemas do Caravan, para o que o EB quer, é a falta de rampa traseira. Leve em consideração o desempenho do C-115, em carga e pista necessária para decolar e aterrissar.
No mais sem a modificação na lei, o EB não poderá operar aeronaves de asa fixa.
Os C-295 da FAB tem a bendita rampa traseira para atender os PEF.
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O EB não quer substituir os helicópteros? Não é esse o grande argumento?
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O Grand Caravan é mais barato de voar e manter que um Sherpa velho e recauchutado, sendo que dá e sobra pra substituir os helicópteros na função de ligação com os PEF. E poderiam ter comprado as aeronaves novas, que durariam muito mais e que tem logística estabelecida localmente: PELO MESMO PREÇO.
E por acaso os C-295 conseguem decolar e aterrissar em pistas curtas também, como o C-115 fazia?
Pelo que eu saiba não.
O Grand Caravan e o Sherpa são de categorias diferentes e tem características diferentes, e são essas diferenças que pesam a favor do Sherpa, no caso a rampa traseira, capacidade de decolar e aterrissar em pistas curtas e rudimentares, baixo custo por hora de voo e capacidade de carga da ordem de 3 toneladas.
A FAB já opera Caravan e Amazonas onde qualquer Sherpa vai operar…
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O tempo dos Buffalos já foi… Mudou muita coisa depois do COMARA.
Tem duas coisas que temos que lembrar. Primeiro que enquanto a lei não for alterada o EB não pode operar aeronaves de asa fixa. Segunda é que o Sherpa, o Caravan e o Amazonas são de categorias diferentes, com o Sherpa ficando entre os outros dois, a mesma coisa desse novo projeto da EMBRAER. Os requisitos do EB para a aeronave de carga são, ao meu ver, a melhor forma de definir de qual categoria o EB está procurando, se é realmente, como eu acredito que seja, da categoria do Sherpa então o Caravan é subdimensionado e o Amazonas é… Read more »
Quais pistas curtas e rústicas? A COMARA asfaltou as pistas de todos os PEF.
A pista mais crítica pro C-105 é Surucucu, onde só os instrutores do 1°/9° operam. Entre eles, meu filho.
Por ser uma das características do Sherpa, mesmo já sabendo que o Caravan e o Amazonas(descobri isso depois quando achei a distância de pista para decolagem dele)também tem, julguei como um item necessário.
Uma coisa interessante em se notar na primeira foto do Caravan que parece estar decolando, é a efetividade da camuflagem escolhida pela FAB. Já vi muitos especialistas de poltrona da casa da vó falarem um monte de bobagem, então peço que observem e tirem suas conclusões. Abraço!
No que esses Caravan da FAB diferem dos civis? Eles possuem aviônicos próprios para o serviço miitar?
Não.