Concepção do Embraer KC-390 da Força Aérea Portuguesa

Concepção do Embraer KC-390 da Força Aérea Portuguesa

A autorização de reescalonamento de encargos da compra de cinco aeronaves KC-390 ao fabricante brasileiro Embraer foi hoje publicada em Diário da República, por resolução do Conselho de Ministros que produz efeitos retroativos a finais de outubro

Uma das metas contratuais relativas ao fabrico da primeira aeronave, a Estação de Montagem Estrutural – AC1, estava inicialmente prevista para março de 2021 mas ocorreu em outubro passado, e a antecipação de etapas contratuais depende de autorização do Estado.

O ministro da Defesa Nacional, Gomes Cravinho, na segunda-feira, anunciou uma poupança de 3,5 milhões de euros com o pagamento adiantado de uma parcela, de um total de 827 milhões de euros, à brasileira Embraer pelos cinco aviões K-390, substitutos dos Hércules C-130.

“O processo de fabrico está adiantado. Podíamos fazer duas coisas: avançar no pagamento ou respeitar aquilo que estava inicialmente contratualizado, que é, conforme determinados marcos no processo, ir pagando ‘X’”, explicou na altura o governante.

O contrato de aquisição das cinco aeronaves, um simulador de voo e a manutenção dos aviões por 12 anos, foi assinado pelo primeiro-ministro, António Costa, em agosto de 2019, prevendo o pagamento em várias prestações até 2030.

A decisão de adiantar o pagamento foi tomada na reunião do Conselho de Ministros de 29 de outubro.

O primeiro destes aviões de carga e transporte tem entrega prevista à Força Aérea Portuguesa para março de 2023, seguindo-se mais um a cada ano, até fevereiro de 2027. Os KC-390 são produzidos maioritariamente no Brasil, mas há componentes fabricados no Parque da Indústria Aeronáutica de Évora.

FONTE: 24.sapo.pt

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