Já em fevereiro de 2018, a Airbus Defence and Space oferecia o A320neo como Maritime Patrol Aircraft (MPA) ou para Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR), ou Alerta Aerotransportado e Controle Antecipado (AWACS).

Em 23 de outubro de 2020, a agência de compras de defesa francesa DGA (Direction générale de l’armement) confirmou que os estudos de viabilidade para o Sistema de Guerra Aerotransportado Marítimo (Maritime Airborne Warfare System – MAWS) serão lançados dentro de algumas semanas. O MAWS pretende substituir os atuais aviões de patrulha marítima francesa e alemã, o ATL2 (Atlantique 2) e o P-3C Orion respectivamente.

No entanto, os primeiros estudos enfocarão o sistema de missão e combate. Esses estudos envolverão a Thales para o lado francês, Hensoldt, ESG (Elektroniksystem) e Diehl para a Alemanha. Eles serão conduzidos pelo T-HED, uma nova entidade criada para esses estudos específicos. O T-HED está reagrupando Thales, Hensoldt, ESG e Diehl.

Os fabricantes de aeronaves, Airbus e Dassault, serão integrados ao programa MAWS durante a segunda fase dos estudos a partir de 2021.

O atual programa de renovação do Atlantique 2 está bem encaminhado, enquanto a Marinha Alemã decidiu cancelar o programa de modernização do P-3C e aposentar a aeronave em 2025. A Alemanha está procurando alternativas, que incluem o Airbus C295MPA, as versões atualizadas do ATR72 pela Rheinland Air Services e o Boeing P-8A Poseidon.

Se a Alemanha escolher o P-8A Poseidon, eles provavelmente encerrarão a conexão francesa. Mas se eles escolherem uma solução provisória com C295MPA ou ATR72, o programa MAWS ainda pode ir em frente.

De acordo com os bancos de dados da Scramble Magazine, a França tem 23 ATL2s operacionais e a Alemanha 7 aviões P-3C Orions operacionais.

FONTE: Scramble Magazine

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WELLINGTON RODRIGO SOARES

Falando em aviões de patrulha, já está na hora do Brasil iniciar algum projeto nesse sentido e programar a aposentadoria dos P3.
Senão me engano apenas 3 P3 serão revitalizados.
Um projeto nacional não seria tão complicado, levando como base algum jato da Embraer.

Rinaldo Nery

Acredito que esses 3 estão com as longarinas das asas mais comprometidas. Mas, todas as asas da frota serão revitalizadas.

Rinaldo Nery

E, quanto a ¨não ser tão complicado¨, não é bem assim. Pergunta pro Fernando EMB.

Fernando EMB

Não é bem assim mesmo… Meu caro Cel Nery.

GuiBeck

Não é simples, sem dúvida. A meu ver, teria demanda. Mas acho que a indústria nacional já perdeu o “timing” deste projeto. Ab.

Marcos10

Não vai vingar.
Mas assim que aparecer uma compra de oportunidade lá fora, de preferência de aeronave com longarina com rachaduras, negócio sai na hora.

Clésio Luiz

Com a proliferação de ARPs na função de esclarecimento/patrulha marítima, uma coisa que me ocorreu foi que talvez se possa abdicar de aeronaves patrulha de grande porte, como o P-8 americano e o P-1 japonês, e adotar uma aeronave menor de conceito mais reacionário, ou seja, deixa-se a patrulha para os maios mais eficientes (ARPs) e só se decola com alvos de valor a serem engajados. Com ARPs fazendo o grosso do serviço, alguns modelos podendo até permanecer continuamente 2 dias sobre uma área, um modelo como o Embraer P-99 seria chamado para o locar para fazer o engajamento armado… Read more »

Rinaldo Nery

Existe uma diferença doutrinária entre Patrulha e Esclarecimento Marítimo. A Patrulha prevê emprego de armamento. As ARP, ainda, não conseguem realizar a Guerra Antisubmarino. O P-99, pelo tamanho, não teria condições de lançar sonobóias.

Clésio Luiz

Com relação as sonobóias, o negócio é mais compacto do que eu pensava. Olha só o sistema de lançamento do P-8:

https://youtu.be/vhzIBLmNcGc?t=47

Bardini

https://www.l3harris.com/sites/default/files/2020-08/l3harris-next-generation-sonobuoy-launch-system-sas.pdf
.
Existem vários sistemas visando o emprego de UAVs na função ASW.
.
O problema ainda é a questão do engajamento. UAVs a princípio serviriam como uma extensão barata da capacidade de cobrir área.

Rinaldo Nery

Esse sistema não cabe no P-99. Pode acreditar. A EMBRAER já tentou.

MarcosJGB

Que tal um projeto com o E-190?

Rinaldo Nery

Quem vai bancar?

Edriano João Costa

Boa pergunta?

GuiBeck

Sei que não é um projeto simples, mas já deveria ter sido iniciado a muito tempo. Todos assistindo o domínio do Poseidon, só esperando o envelhecimento da frota atual de Atlantic e Orions, sem colocar nada equivalente no lugar. A meu ver, teria mercado pra uma aeronave derivada do E190, mas com o crescimento da frota de Poseidon e o aparecimento deste projeto, já perdemos a oportunidade.

Emerson GS

Um projeto baseado no E-195 E2, Seria muito interessante e com um enorme potencial para exportação, sendo que custaria menos que os concorrentes ?

Fernando EMB

Vale a pergunta já feita… Quem vai bancar??

Leonel Testa

Eu continuaria com turbohelices muito mais baratos e com quase a mesma eficacia dos jatos esse projeto dos ATR72 com recheio dos P99 seria pra mim o ideal

Luiz Floriano Alves

Na linha de pesquisa atual, tudo indica que o avião nuclear será desarquivado. Já se reconhece o erro que foi não levar adiante tal projeto. Com as nvantagens de menor asasinatura térmica esse avião vai decolar. O reator já existe. O Tório é um combustível barato e não fortemente radioativo. Se dará a volta ao mundo sem reabastecer. As petroleiras vão enlouquecer. Mas, agora temos o gás carbônico a enfrentar.

Wellington Góes

Quem sempre banca os projetos militares da Embraer?