Lockheed Martin F-35A

F-35A

Por Giovanni de Briganti

PARIS — O preço do Pentágono de suas duas ofertas concorrentes para a competição de substituição de caças Air2030 da Suíça favorece claramente o Lockheed F-35A em detrimento do Boeing F/A-18E/F Super Hornet.

Conforme notificado ao Congresso em 30 de setembro, o preço dos 40 Super Hornets oferecidos à Suíça foi fixado em US$ 7,45 bilhões, claramente excedendo os 6 bilhões de francos suíços a preços de janeiro de 2018 (US$ 6,52 bilhões na taxa de câmbio de 1 de outubro) que a Suíça reservou para compra de seus novos caças.

Esse orçamento agora está definido, depois de ter sido aprovado pelos eleitores suíços no referendo de domingo, e sob a lei suíça não pode ser excedido.

Consequentemente, ao oferecer o Super Hornet por quase um bilhão acima do orçamento, Washington garantiu que ele fosse excluído da competição e que o F-35 continuasse sendo a única oferta financeiramente compatível dos Estados Unidos. Também competem pelo contrato com a Suíça a Alemanha, com o Airbus Eurofighter, e a França, com o Dassault Aviation Rafale.

Em contraste, a notificação do Congresso para os 40 F-35As oferecidos à Suíça define seu preço em US$ 6,58 bilhões, apenas US$ 6 milhões acima do orçamento suíço e uma diferença que pode ser eliminada pelas flutuações diárias da taxa de câmbio.

Boeing F/A-18E Super Hornet
Boeing F/A-18E Super Hornet

Descrições subjetivas

A diferença de preços não é o único sinal de que o Pentágono está influenciando a escolha da Suíça para o F-35 em detrimento do F-18E.

Em sua notificação ao Congresso, o Super Hornet é apresentado como aprimorando “a capacidade da Suíça de enfrentar as ameaças atuais e futuras” e acrescenta que “As missões principais da aeronave e das armas associadas serão o policiamento do espaço aéreo acima da Suíça e o fornecimento de recursos de defesa nacional”.

Em contraste, a notificação da venda de F-35A afirma que a “proposta de venda de F-35s e mísseis e munições associados fornecerá ao Governo da Suíça uma capacidade de defesa confiável para deter a agressão na região” e “também substituirá os F/A-18s que a Suíça está aposentando e vai aprimorar sua capacidade de autodefesa ar-ar e ar-solo.”

Necessidades de suporte seletivo

Finalmente, a notificação do F-35 ignora a necessidade da aeronave de um alto grau de suporte do contratado por causa das falhas bem documentadas de seu Sistema de Informação Logística Autônoma (ALIS), ao mesmo tempo em que diz que o Super Hornet exigirá um suporte de uma equipe de seis homens durante sua vida útil.

“A implementação da venda [proposta do F-35] exigirá várias viagens à Suíça envolvendo o governo dos EUA e representantes de contratados para revisões/ suporte técnico, gerenciamento do programa e treinamento ao longo da vida do programa. Representantes de contratados dos EUA serão obrigados na Suíça a conduzir Serviços Técnicos de Engenharia do Contratante  (CETS) e Logística Autônoma e Suporte Global (ALGS).”

“A implementação da venda [proposta do F-18E] exigirá a atribuição de seis (6) representantes adicionais do contratado dos EUA para a Suíça em uma base intermitente por uma duração da vida do caso para apoiar a entrega do F/A-18E/F Super Hornet e fornecer gerenciamento de suporte de suprimento, controle de estoque e familiarização de equipamentos.”

FONTE: Defense-Aerospace.com

Subscribe
Notify of
guest

114 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Antoniokings

É evidente que eles vão favorecer o F-35.
Existe uma necessidade premente de diluir os astronômicos custos do projeto.
Com a baixíssima demanda de países de maior porte que poderiam encomendar grandes quantidades de aparelhos, a solução é o pingado mesmo. Cingapura, Emirados, Suíça e etc.

rodrigo

aos longos dos anos esse custo esta diminuindo…e a tendencia e diminuir ainda mais. Por isso acho que dificilmente a FAB vai fazer o pedido de um segundo lote de Gripen…

Douglas Rodrigues

Porque o Brasil/FAB não faria pedido de um segundo lote se os custos do Gripen sendo montados aqui também tendem a diminuir?
Se adquire Know-how e capacidade de montagem e isso que vai proporcionar adquirir mais caças com toda a certeza!
O Brasil indo atrás de F-35? Não vejo isso como plausível por enquanto, a não ser que sejam usados pela MB, e olhe lá!

Camargoer

Olá Douglas. Perfeito. O primeiro lote envolveu várias despesas complementares que são desnecessárias nos lotes posteriores. Para a MB faz mais sentido Ralales M ou F18 de segunda mão do que F35. Aliás, se a MB decidir operar sua aviação naval a partir do continente, poderá ser ate Gripnes novos.

Rinaldo Nery

Se o MD fizer o trabalho de casa vai definir o Gripen Naval pra MB. E a EMBRAER/SAAB que se virem. Nada de modelos diferentes de segunda mão. Padroniza a logística. Cria demanda pra indústria nacional. Facilita o treinamento. Unifica doutrinas.

Camargoer

Olá Cel.Nery. Eu defendo essa padronização. Nestas situações fica claro o erro que foi colocar um militar com patente inferior ao dos comandantes das forças com o ministro da defesa. Um civil como ministro tem ascendência sobre os comandantes mitares por força do cargo. Um militar como ministro sofre um conflito entre a hierarquia e cargo.

Mayuan

Boa noite Camargo e Coronel. Tenho dúvidas se a cúpula das FAs realmente tem respeito por um paisano, seja no cargo que for. Me parece mais adequado que fossem sempre escolhidos entre esse mesmo pessoal. Preferencialmente alguém possuidor de grande capacidade de liderança e administração.

Camargoer

Caro Mayuan. O problema de ter um militar como ministro da defesa é o conflito de hierarquia. O papel do ministro é político. Cabe a ele negociar recursos e prioridades junto ao tesouro, defender os interesses do ministério junto ao congresso e dentro das comissões parlamentares, representar as forças armadas para o público geral e para o setor industrial. O ministro precisa ter experiência política. O ministro da defesa é um cargo político. Os militares da ativa devem respeitar a constituição e neste contexto, o ministro está administrativamente acima dos comandantes. Por isso tem que ser um civil. Aos militares… Read more »

Mayuan

Seus argumentos são bons e ponderados como sempre mas acho que concordará que não é uma “regra” e nem mesmo uma obrigatoriedade. Quanto à função política, General Mourão a está desempenhando muito melhor que eu esperava.

Camargoer

Olá Mayuan. O Gen.Mourão foi eleito, assim como Eisenhower. Um militar ou um civil eleito exerce o poder legitimado pelas urnas. O cargo de presidente, vice-presidente ou qualquer outro cargo eletivo, é em si o exercício do poder que emana do povo. O cargo de ministro é uma delegação do presidente (e só dele) que demanda habilidade política. O ministro é o representante da presidência dentro da instituição (seja MInDef, seja MEC ou outro ministério). O ministro nunca pode ser o representante da instituição dentro do gabinete da presidência. Um ex-comandante, na reserva, pode ser chamado para ser ministro (como… Read more »

Adriano RA

Faz sentido se existir realmente um plano de incorporar um porta aviões na MB, o que não me parece factível at a próxima década. Para operar a partir de São Pedro da Aldeia, a versão E/F cumpriria esse papel, mesmo na MB, sem custos adicionais de “navalizar” o avião, que provavelmente seria inteiramente coberto pelo Brasil. Aliás, tem que pesar isso…

Salim

Vamos investir em tecnologia quarta geração enquanto mundo desenvolvido esta na quinta e já trabalhando sexta. A tecnologia furtiva traz uma vantagem enorme contra caças quarta geração. Alem do que o navio fica muito mais barato de construir e com menor tripulação e custo manutenção menor. Sempre operamos com dois caças mix mirage e f5, ideal seria 80 gripens e 20 f35.

marcogandolfi

2

Edison Castro Durval

A versão F do Gripen e uma versão para treinamento.

A versão do Gripen Naval deve se basear na versão F, mas tem que ser modificada para transformar a função do segundo piloto em um operador de armas, além da navalização do avião.

Mayuan

Não é seu caso Adriano mas o que parece escapar a muitos é que um NAe é o penúltimo componente de uma frota. O último é o avião que vai operar nele. Só se pensa nele quando todo o resto já existe e funciona. Não faz sentido pensar em porta aviões sem antes ter navios de patrulha, submarinos, escoltas, navios logísticos, etc. É como querer fazer o telhado antes de ter sequer feito as fundações da casa.

Mayuan

No que diz respeito à MB, os trabalhos de casa que eu gostaria de ver sendo feitos pelo MD seriam a venda dos A4, dos Tracker, a passagem dos P3 da FAB para a MB para a função ASW, a substituição dos P95 por ARPs para patrulha naval (com capacidade combinada de ataque), o PMG dos IKL, a finalização das Macaé, a construção de mais unidades da Classe Amazonas e da Tamandaré bem como auditoria e revisão na parte previdenciária.

marcogandolfi

2

Camargoer

Caro Mayuan. Primeiro as primeiras coisas. A MB deve concluir os Riachuelos, concluir as duas Macaé, concluir o PMG dos Tupi (todos ou dos remanescentes), construir as primeiras Tamandaré e construir o SN10. Um programa de uns US$ 5~6 bilhões em 10 anos.

Mayuan

Concordo, fiz uma lista geral e de cabeça mas, seja como for, a revisão previdenciária e a venda de tudo que mais atrapalha que ajuda (aeronaves como os Skyhawk e Traders e navios que não tem mais condições operacionais) deveriam estar no topo da lista.

Em tempo, desculpem chamar os Traders de Trackers. São primos mas não são o mesmo 🙂

Cleber

Quem chegou a interpretar o Novo Pleambulo 2040 da MB , diz q uma tendencia da MB e ir de aeronaves STOL. Pouso vertical .

Mayuan

Creio que tenha confundido VTOL (Vertical Take Off and Landing) com STOL (Short Take Off and Landing) e faz sentido o desejo por aeronaves assim para serem operadas a partir de navios menores com convés corrido ao estilo do que está sendo estudado na CS e Japão.

Só penso que como a MB está sempre com a carteira vazia, precisaríamos de um navio capaz de desembarque anfíbio e de operar essas aeronaves. A questão é que a MB não adquire navios projetados especificamente para suas necessidades geralmente.

Camargoer

Caro Cleber. Segundo uma entrevista do Comandante da MB dia para o DefesaNews, exista a possibilidade de operação do V22 no A140 em missões conjuntas. De modo algum há interesse da MB em adquirir estes aviões, muito menos isso significa operar o F35B porque eles até podem pousar verticalmente, mas seria bastante difícil decolar carregados do A140.

Mayuan

Gostaria de ver os Osprey fazendo a ligação aérea para Trindade e no A140, entre outras funções. O preço, no entanto, não favorece.

Lobo

Caro Camargoer, gostaria de saber a tua opinião sobre a seguinte ideia. Não seria interessante para FAB e MB seguir operando por um tempo o A1 AMX ? Se poderia com a células existentes, alocar um número de 12 para MB, fazendo atualização de radar e defesas do caça. Com eletronica da Elbit/Elta, poderia-se inclusive integrar o Exocet AM39 ou RBS 15 . A autonomia do AMX para vôo sobre o mar me parece boa, sem contar que sempre se pode usar tanques extras ou mesmo abastecimento em voo.

Camargoer

Olá Lobo. Eu acho a ideia excelente. Talvez ainda faça sentido aproveitar algumas células de AMX estocadas pela FAB (lembrando que a FAB reduziu o número delas que serão modernizadas) e implementar um processo de modernização, eventualmente até adotando o WAD desenvolvido para o Gripen, para a formação de um esquadrão de ataque aeronaval baseado no continente.

Mayuan

Faria muito mais sentido que os A4!

Camargoer

Olá Myuan. Concordo com você.

Jefferson

Marinha com F-35? Marinha precisa de navios antes de ter aviões. Nossa marinha é uma piada.

JSilva

Não há nenhuma chance (decisão política+opinião pública) de se comprar um avião americano, nesta década, em detrimento de um caça fabricado aqui com participação nacional. Se você estivesse se referindo a um terceiro lote, aí poderia ser possível. Não consigo imaginar nenhum país comprando um caça novo de 4,5g na próxima década, será um mercado para usados. Os caças 5ª geração já estarão dominando os céus. Se o Chile, daqui a 15 anos, substituir os seus F-16 pelo F-35, provavelmente teríamos o Peru adquirindo Su-57, e aí a FAB terá que acompanhar uma das duas opções ou um projeto mais… Read more »

Last edited 4 anos atrás by JSilva
Camargoer

Olá JSilva. Um caça diferente (seja dos EUA, europeu, russo, chinês ou indiano) só para substituir o Gripen. Espero que a FAB se junte á SAAB para desenvolver o substituto do Gripen ao invés de buscar outro parceiro.

JSilva

Olá Camargoer,

Depende do contexto, se daqui a 15 anos (2035) tivermos caças de 5ª geração em nosso TO, como exemplifiquei acima, nossos Gripens mais antigos ainda estarão no primeiro terço de vida útil, nesse caso, ou se compra um caça Hi para acompanhar os vizinhos ou ficaremos numa situação parecida com a de hoje, tendo superioridade quantitativa mas ficando atrás qualitativamente.

Camargoer

Olá JSilva. Este cenário vai depender de quais caças os vizinhos vão adotar para reaparelhar as fritas, mas a pergunta importante seria o desempenho dos Gripen nas missões. Sem está avaliação, fica dificil traçar estratégias.

Adriano RA

Eu apostaria nos chilenos como operadores do F-35A, assim que o avião começar a ser encostado em algum país europeu. Mesmo com frotas relativamente pequenas, vários desses países não vão dar conta de bancar o custo de operação e em breve veremos F-35s semi-novos a baixo preço no mercado.

marcogandolfi

2

Emerson

O Brasil não comprará mais Gripens e nem F-35. Já deveriam estar na mesa de negociação de um segundo lote. Esse governo aí só arota patriotismo e soberania, mas na prática, faz menos que os governos anteriores. Vão enrolar até receber todos os 36 Gripens, aí lá por 2027 vão pensar, aí pensar mais um pouco… aí já será 2030. Aí não vale a pena mais Gripens, caças de 6ª geração entrarão em serviço por volta de 2035/2040 e não fará sentido ter mais de 4ª geração. O Brasil sempre demora para tomar decisões, é o eterno “deitado em berço… Read more »

Camargoer

Caro Emerson. A FAB precisa avaliar o desempenho da versão F antes de decidir o número e os tipos das aeronaves de um segundo lote.

filipe

De facto esse governo só tem uma boa retórica nacionalista, mas ainda não assinou nenhum grande contrato de defesa, tirando as FCT e PH Atlântico o resto é material importado dos EUA para a EB e mais nada, os governos anteriores apostaram mais na industria nacional (HX-BR + PROSUB + GRIPEN + SGDC + ASTRO2020 + MANSUP + KC390) , o resto é bla bla bla, talvez aumentem os salários do pessoal e alguns benefícios , mas a qualidade do material continua baixa…

Andre

Hoje existem apenas dois países fabricando caças de 5 geração. 6 geração em 2035 deve ser apenas os EUA. O gripen vai nos manter na liderança em nosso teatro de operações até lá e vai ser suficiente para nós por ainda mais tempo.

O f5 deu conta do recado por 50 anos. Nossas lideranças fizeram o certo e trabalharam com a realidade, não com sonhos ou imaginações.

kaleu

Preste atenção na matéria sobre a necessidade intermitente de manutenção especializada do F-35, mantendo estrangeiros para esse suporte agindo de dentro da FA Suíça, vc acha mesmo que a FAB aceitaria essa imposição ? … o Gripen significa autonomia de manutenção, integração, updates, o que nos permitiu atribuição de requisitos operacionais e desenvolvimento próprio de doutrina operacional … vamos trocar isso por um monte de problema, sem autonomia, sem envolvimento de nossa indústria e ainda ter que tomar benção pra poder disparar mísseis ???

Vai sonhando amigo ! sem dúvida teremos o segundo lote e quem sabe o terceiro

Peter nine nine

Q matéria salienta uma necessidade Suíça, portanto pacotes de serviço para as necessidades suíças.
Vemos isso em outros caças num passado. Certos países têm mais e menos autonomia na operação e manutenção dos seus aviões,seja qual for a sua origem.

Por exemplo, a FAP, sim a FAP, faz serviços nos seus F16 que a USAF contrata a privados. A única peça do F16 onde o português não mexe é uma parte do motor. Tal assim o é porque fez parte dos requesitos.

Israel, por exemplo, estabeleceu níveis altos de independência na operação e manutenção dos seus F35.

Exemplos são vários.

Camargoer

Caro Rodrigo. Acho que necessário considerar que o primeiro lote de F39 inclui o treinamento dos engenheiros, pilotos, mecânicos, ensaios, e tudo mais. O segundo lote só vai demandar mais aeronaves (porque o armamento também já foi adquirido no primeiro lote). O custo das aeronaves do segundo lote deve ser da ordem de 2/3 do custo do primeiro lote.

Kemen

Desculpe, mas deve estar delirando colega, Deus nos livre de um problema como aquele, o Gripen se ajusta muito bem à nossa defesa.__ E caso isso viese a acontecer, seria sem transferência de nenhuma tecnologia, e caso o govêrno dos E.U.A.N. permitise essa possivel venda à FAB, e não alegasse como justificativa de um impedimento, um imaginario desequilibrio militar na região.

Last edited 4 anos atrás by Kemen
Camargoer

Olá AntonioK. Esta estratégia poderá ser um tiro no pé dos EUA, favorecendo principalmente o Rafale (se o objetivo dos suíços é um caça de superioridade aérea, o Rafala faz mais sentido que o F35t. Um caça furtivo faz sentido para ataques, como no cenário em que Israel está inserido. No contexto estratégico da Suiça.. faz mais sentido 24 Rafales do que 40 F35.

Kemen

Concordo com vc no que se refere ao Rafale e F-35, mas eu não descartaria o Super Hornet, afinal os F-18 antigos que eles tem também são aviões que eram antigamente transportados para ataque nos Porta Aviões da U.S. Navy.

Camargoer

Olá Kemen. No contexto do preço oferecido pelo SH F18, mais caro que o F35, a oferta dos EUA ficou prejudicada. Se por um lado o F35 parece ser inadequado para a Suiça, o F18 ficou inviabilizado pelo preço. O beneficiado seria o Rafale que tem uma característica ampla, tanto para ser atuar como defesa aérea quanto outras atividades. A questão nem mesmo toca a qualidade do F18, sem dúvida um excelente avião, mas a estratégia dos EUA.

Kemen

Caro Camargoer, apesar da Suiça ser um pais multilinguas com população de varias origens em seus “cantões”, o Rafale poderia ter uma objeção politica, é uma hipótese na minha opinião, o futuro dira.__ Já houve rejeição do Gripen C anteriormente, um excelente caça para sua defesa, tal como se propunha a Suiça nunca iria atacar ninguém… apenas se defender.

Camargoer

Caro Kemen. O GripenC foi rejeitado em função da decisão soberana da população contra a compra de novos caças. O GripenE foi eliminado em função dos requisitos da licitação, que pedia caças operacionais. Objeção política ao Rafale é tão provável quanto uma objeção política ao F35.

Emmanuel

A Suíça deveria escolher o SU-57. Pena que ninguém comprou ele. Até a Índia pulou fora. Mas o avião é sem igual. Mesmo para um “istelfi” 4,5+++++
Forte abraço.

Antoniokings

A Suíça não vai comprar o Su-57, porque os russos não vão vender para ela.
Afinal, deverá ser esse o avião com que os russos atacarão Zurique, Berna, Genebra e etc.
Cada coisa……

Emmanuel

Sonho meu…sonho meu.

Kemen

E teria inicio a ultima guerra total. kkkkkkk

Antoniokings

Em que pese o meu tom irônico, posso imaginar a independente e isolacionista Suíça resistindo a um ataque maciço russo com centenas de caças, bombardeios, AWACS, mísseis e etc com meia dúzia de F-35.

Kemen

Pois é Kings, eu não consigo nem em imaginação pensar na Russia atacando a Suiça, Por que?__ Para que?___ Com que finalidade?__ Nem tem fronteira.

Antoniokings

Foi apenas para ‘dar sentido’ ao comentário do forista .que me me rebateu.
SDS

rui mendesmendes

Para isso tinha que passar por espaço aereo de algum país NATO.

Andre

A Rússia não vai oferecer o su57 prq ele ainda é, e tem sido por muito tempo já, um protótipo e que , de acordo com a Índia, não entrega o que promete.

Talvez por isso a Rússia segue produzindo os derivados dos últimos grandes projetos soviéticos.

Emmanuel

Na cara não pô.
Na cara não.

rui mendesmendes

Acorda, tás a sonhar.
A Rússia até os embrulhava com lacinho, se os Suíços, decidissem comprar o avião Russo.
Quanto ao atacar as cidades Suíças, é hora de acordares, já é demanhã.

Andre

Israel, Japão, Coreia do Sul fazendo pedidos adicionais.

Imagino que na sua concepção a Argélia seja um país de grande porte…

Wagner

E tem quem ainda acredita que a escolha de um caça tem a ver com a qualidade do aparelho em si.

Last edited 4 anos atrás by Wagner
Luís Henrique

Tem quem acredita nessa matéria também. Não é a Boeing e a Lockheed que determinam os preços é o governo americano….. kkkkk
A campanha de difamação contra o F-35 continua e acredita quem quer.

Wagner

Você está tão focado nessa dualidade primal de pensamento que interpretou de maneira muito equivocada meu comentário. Em outras palavras, a decisão final da compra de qualquer avião de caça independe de seus méritos próprios: é uma decisão política. Ademais, quem autoriza ou nega a venda externa de quaisquer equipamentos militares fabricados nos EUA e em que condições se dará a transação é sim o Congresso Americano, não o fabricante.

Last edited 4 anos atrás by Wagner
Camargoer

Olá Wagner. O Brig.Saito respondeu a um jornalista sobre os modelos da shortlist do FX2 que os três modelos atendiam as especificações da FAB. A primeira fase tinha sido técnica. A segunda fase seria política. E a terceira financeira. O caso da FCT foi similar. O que determinou a decisão da MB foi o conjunto do consórcio não apenas o modelo.

Wagner

Camargoer, é como eu comentei em resposta ao Luíz: a decisão última na aquisição de qualquer caça é política. E, como é possível notar na reportagem (e não apenas nessa, há uma miríade de reportagens oara corroborar), o que é ofertado também é uma decisão política: tudo precisa ser sancionado pelo Congresso Americano.

Camargoer

Olá Wagner. Concordo. A desempenho e as características técnicas habilitam o equipamento militar. A decisão final precisa ser política (inclusive no que se refere á outros aspectos, como geração de empregos, renda, tecnologia dual, etc).

Jefferson Ferreira

Empurra esse marea goela a baixo mesmo kkkkk

Eduardo dos Anjos

Jogada de mestre essa dos EUA, vieram com essa conversinha de F35, caça stealth, 5ª geração, tudo isso para ser um buraco negro para financiar outros projetos ocultos… e 10 caíram nessa roubada! Ainda bem que o Brasil não caiu nessa conversa fiada!

rui mendesmendes

Querias tu ´´que caísse, antes de falares do que claramente não sabes, lê a imprensa especializada, onde sai matérias, onde falam com profundidade do que é o F-35, assim como de outros meios militares, mas neste caso, é sobre o F-35, e não leias só a imprensa dos títulos, sem nenhum conteúdo, e que gosta de interpretar e fabular títulos.

Salim

Brasil pode aproveitar e dotar FAB de 20 f35a, como foi sempre. F5 e mirage. Na minha opinião 80 gripens e 20 f35a, dariam ao Brasil defesa aérea de ponta mundial. Náo e impossível pois pgto pode ser alongado. 20 f25 USS 3 bi e 44 grioens USS 3,8 bi em 20 anos daria USS 350 milhões , se cambio voltar a numero decente e FAB cortar cabidao de 75 mil homens para 20 mil ( Israel tem 25 mil homens aeronáutica)

Ivan

High and Low Mix. Simple like that!!! . Salim, Você está defendendo o que defendo há anos, desde o século passado. 😉 Praticamente todas as forças aéreas, possivelmente quase todas as forças armadas que pretendam operar isoladamente precisam combinar meios mais e menos sofisticados (custos diferentes, especialidades diferentes, entre outros). . A Força Aérea da Suíça (nas 3 linguas faladas por lá: alemão – Schweizer Luftwaffe; francês – Forças Aériennes Suisses; e italiano – Forze aeree Svizzere), já adotava o padrão HiLoMix, combinando McDonnell Douglas (agora Boeing) F/A-18C/D Hornet (Hi) e Northrop F-5E/F. . Esta deveria ser a solução a… Read more »

pangloss

Ivan, aqui no Brasil tudo sinaliza que faremos o seguinte:

  • teremos a quantidade do “high”;
  • com a qualidade do “low”.

Então, ficaremos com 36 Gripen, e que “Deus tenha misericórdia desta Nação”, como proferido por Cunha, Eduardo.

Camargoer

Olá Pangloss. Tem uma passagem do livro do Drauzio Varela “Estação Carandiru” que um detento fala que “muito deus na boca de malandro não dá certo”. Cunha seria um excelente exemplo de um hipócrita que deve ser tratado pelo seu verdadeiro tamanho moral.

Wagner

Exato.

pangloss

Olá, Camargoer. Escolhi a frase pelo conteúdo, e pela ironia de haver sido pronunciada por alguém tão emblemático do modo como somos governados (?) neste país. Afinal, “a hipocrisia é a homenagem que o vício presta à virtude” (LaRoche Foucauld).

Camargoer

Olá Pangloss. Concordo com você sobre a ironia da situação. A hipocrisia é parte da política sem que seja necessariamente nefasta. É difícil imaginar o desempenho de grandes estadistas isento de hipocrisia, alguma mentira e erros. Contudo, são grandes homens pelo que alcançaram pelo bem comum. Não foi o caso de cunha (com letra minúscula).

Saldanha da Gama

2!!!!!!!! e outra, não podemos por todos os ovos numa mesma cesta…Gripen acompanhado de SH ou SU35 ou Rafale! Com o conhecimento adquirido via Tot do Gripen, desenvolvermos um de 5a ou 6a geração para valer a pena o valor desembolsado pelo mesmo. Abraços

Camargoer

Caro Saldanha. A França colocou todos seus ovos no Rafale.

kaleu

Esqueça isso, seria um pesadelo logístico

Salim

Pesadelo Seria Enfrentar Ataque Caça Quinta Geração Com Caça De Quarta Geração. Defesa custa caro, sem defesa decente o oprejuizo e maior.

Andre

Quem, dos operadores de caças de 5 geração, tem capacidade para trazer seus caças até a América do Sul e nos atacar?

Somente os EUA tem capacidade para tal, e contra eles, não adiantaria nem que fossem 200 gripen e 100 f35.

Caio

Certíssimo eles, é o que precisa dar mais lucro e ampliar sua cadeia produtivapara cobro seus custos de produção, pesquisa e manutenção,. É o que resta de Capitalismo produtivo nos EUA, ainda dando exemplo.

Andre

A opção seria comprar caças de uma geração anterior apenas para ir contra o capitalismo americano?

Camargoer

Caro Andre. A Suíça é tão capitalista quanto os EUA. A escolha do modelo será aquela que atender aos requisitos da força aérea suíça, exibir boas condições financeiras e de offset, e garantir uma segurança operacional (basta lembrar que os F16 do Iraque estão sem capacidade de voo). Creio que os suíços tem pouca estima ou desprezo pelo capitalismo dos EUA, contudo Trump não ajuda na imagem que os suíços estão tendo dos EUA.

Thiago oliveira de sousa

Só uma observação . A foto dessa reportagem tem um F 18 F, mas colocaram na parte de baixo da foto uma informação equivocada. Trata-se de um F18 F e não modelo “E” como escrito no rodapé da imagem..

Marcelo-SP

O F-35 é, de fato, a melhor escolha para a Suíça. Por alguns motivos: 1. O projeto “desastroso” hoje já é uma realidade bem estabelecida e está operacional em Israel, EUA e outros países. Não podemos confundir sensacionalismo com desafios tecnológicos que surgem em maior ou menor medida em qualquer projeto ambicioso, como é o caso; 2. O F-35 será o caça ocidental mais fabricado dos próximos 30 anos e espinha dorsal do poder aéreo americano por essas décadas; 3. Dado o que vai em 2, é o caça que terá mais evolução em sistemas de armas e logística de… Read more »

Andre

Pois é, vemos as pessoas falando desta compra como se vivessem em uma realidade paralela. A nossa realidade é essa que você colocou.

Acrescentaria apenas que o f35 é o único caça de 5 geração disponível no mercado e quem tem um mínimo de conhecimento de história militar vai lembrar bem o que o primeiro caça de 4 geração fez com os de 3 na guerra Ira x Iraque.

Leandro Costa

Acho um grave erro de julgamento por parte dos EUA. Em uma concorrência tão cheia de controvérsia interna, com diversas indas e vindas, os EUA deveriam focar na similaridade entre os Hornets operados pelos Suíços e os Super Hornets como sendo um agente facilitador para uma transição operacional mais tranquila, com muito menos gastos, etc. A adoção do F-35 aumentaria, e muito, os gastos operacionais, coisa que pode pender decisivamente a balança em favor do Rafale, por exemplo.

Welington S.

Às vezes tenho a sensação de que os americanos meio que estão se desfazendo de seus F-35 e mantendo os vetores atuais mais utilizados no mundo. O F-35 causa e continuará causando muita discussão.

Wagner

Que?

Marcelo-SP

Sobre o Gripen foi e é uma excelente escolha para o Brasil, assim como seria para a Suíca. Mas, se a escolha fosse hoje, tirando a questão da fabricação local, com o F-35 bem mais acessível em valores que 5 anos atrás, acho que seria também uma boa escolha para o Brasil. Pelos mesmos motivos que citei acima para a Suíça. É um fato que, a diferença de um 5a geração para um 4.5a geração aumentará nas próximas duas décadas. Nós escolhemos um caça de 4.5a geração quase na “virada” para o início da efetivação da 5a geração nas forças… Read more »

Camargoer

Caro Marcos. Acho improvável que o preço do F35 oferecido para o Brasil seja menor que o do F39, mesmo por FMS. Primeiro, porque o Gripen é mais barato de ser feito e de operar. Segundo, porque a venda do F35 demandaria treinar os pilotos, os mecânicos, adquirir ferramentas, montar estruturas de manutenção talvez mais complexas do que aquelas usadas pelo F39. Terceiro, porque o FMS não prevê nem offset, não prevê a abertura dos código-fonte e nem a produção local mesmo que de partes estruturais do avião.

Leandro Costa

Pode comprar o F-35 por 1/4 do valor de um Gripen que ainda não valeria à pena. Não obstante os off-sets industriais/econômicos, a própria independência tecnológica acerca da aeronave bem como a operação muito mais barata, já inviabilizam a operação dos F-35 pela FAB. Tivesse a MB uma esquadra que pudesse proteger operações à partir de NAe’s e tivesse a MB grana para obtenção de NAe’s em quantidade suficiente para se operar com eficiência poderia se pensar na aquisição de F-35’s, mas ainda acho que nesse caso específico ainda valeria mais à pena a aquisição de Rafales M ou mesmo… Read more »

João Bosco

Eu creio que a Suiça não escolhera nem o F-35 e nem o Super Hornet e sim o Rafale. Os suiços devem estar observando muito bem os problemas que ocorrem com o F-35 e a insistenca dos EUA em empurrar goela abaixo esse projeto para os europeus e quem eles quiserem, facilitando assim a dependencia dos aliados a eles. Mas os suiços não gostam de ter essa dpendência, então será para eles mais interessante se escolherem os Rafales , pois se os Gripens E estivessem operacionais poderia ter sido incluido na short list deles e os Thyphoons são complicados –… Read more »

rui mendesmendes

Ia responder, mas depois li a tua última linha e confirmei a 3ª e 4ª linha, és militarmente falando, pouco informado, ou então é ainda pior.

CARLOS ALBERTO DE OLIVEIRA

Querem entubar a Suíça? O F 35 é rainha de hangar?

Vilela

O barato que vai sair muito caro!
Se o SH está mais caro, pode acreditar que é muito melhor que o Relâmpado…

curioso

Suíços são muito ricos e mão-fechada. É um país pequeno acostumado a ter do bom e do melhor, mas não gasta dinheiro público fácil. O tal do F35 dá pinta de que vai ser sempre muito caro. Mesmo que todos os problemas de desenvolvimento “fora da curva” fossem resolvidos, não seria um avião igualzinho aos outros. Parece mais um demonstrador tecnológico que a Lockheed e Trump tentam vender como arroz de festa. Ainda que seja fabricado em grande escala, leva jeito de animal de luxo — pra comprar, manter e operar. Só mesmo quem dá prioridade muito alta ao gasto… Read more »

Rinaldo Nery

Uma das melhores definições do F-35 que li aqui no blog. Parabéns! Curto e objetivo.

Andre

Quem recebeu o f35 e se arrependeu?

Ou me recordo de Japão, Coreia e Israel que receberam e pediram mais….

Kemen

Essas “jogadinhas” nas propostas, se não forem bem analisadas e tabeladas em termos de custos, pode resultar no aparente barato sair mais caro que o aparente caro.__ São as propostas de venda das empresas não do govêrno norte mericano, que só aprova ou recusa uma venda a outro pais.

Jefferson

Eu sinceramente não acho o projeto F-35 caro, até onde eu sei, que é divulgado nos principais sites do BR e de fora, serão gastos 1,7 trilhão de dólares por 2456 F-35 até 2070.
Aparentemente parece ser uma excelente escolha, inclusive financeiramente.
Será uma padronização enorme, é muito F-35.

Kemen

Também seria possivel uma nova concorrência na Suiça, se as propostas não atenderem o esperado, aguardemos.

Camargoer

Olá Kemen. Pois é. Acho que duas coisas são possíveis. Uma é a vitória do Rafale. A outra é abrir uma nova concorrência.

Mayuan

Sempre podemos estar enganados pois ninguém é dono da razão mas creio que eles jogaram a licitação no colo dos concorrentes ao inviabilizar o SH.

JT8D

Opa, isso define o resultado.
And the winner is …

the Rafale!

Zorann

Estava lendo alguns comentários… Os caças de 4 geração ainda estarão aí por décadas. Novas e mais modernas versões, com eletrônica cada vez mais avançada, continuarão sendo produzidas, sempre no intuito de tentar anular ao máximo a capacidade stealth das aeronaves de 5 geração. Além disso, são aeronaves claramente mais baratas de adquirir/operar podendo cumprir as missões do dia a dia/missões onde a capacidade stealth não seja necessária, com um custo muito menor. Estamos começando a receber os Gripens e tem gente já falando em sua substituição. Minha nossa!!! Isto é para daqui a 30 anos. O que precisamos agora… Read more »

Antunes 1980

Quanto mais o F-35 bate recordes de venda, a turma mundial do foice e do martelo critica, inventa notícias e morre de raiva.
O projeto já é um sucesso, e em um curto espaço de tempo será um dos maiores projetos da aviação mundial.

Camargoer

Caro Antunes. Todos concordam que o programado F35 é o mais caro já desenvolvido, contudo acho improvável que ele supere o número de F16 (são mais de 4500 F16 fabricados). Também é um fato que o programa apresentou vários problemas e sucessivas aditivos. Apontar os problemas do programa F35 (assim como debatemos os problemas de outros programas militares brasileiros ou de outros países) nada tem de ideológico. Achar que os colegas criticam o F35 porque é liderado pelos EUA é tacanho.

Sérgio Luís

Para os EUA seria ótimo se a Suíça escolher o F-35 como vitrine para o mundo!

Camargoer

Caro Sergio. De fato. Caso os suíços escolham o Rafale também será ótimo para a França.

Jorge Knoll

O ponto crucial da questão, não está restrita ao custo da aquisição, mas Suíça tem que levar em conta o custo para operar e manter um F-35A  em condições de vôo, agora imaginem 40 F-35A. Os United States of America, seguido tem problema para manter seus F-35A em operação, sendo a maior e mais potente potência econômica e militar do mundo, tendo o país europeu de PIB e orçamento infinitamente, inferior a USA, como fazer as contas fecharem? O custo de operação e manutenção dum caça Boeing F/A-18E Super Hornet, permitirá no futuro a Suíça adquirir um maior numero do… Read more »

Leandro Costa

Inferior ao F-16? Sob qual parâmetro?

Edison Castro Durval

Oferecer um avião que foi pensado para ataque como uma boa opção de defesa, deve favorecer apenas a Lockheed Martin!

Vampire

Espero que na Suiça não chova!!!