FA-18 e F-5E Tiger II - foto Força Aérea Suíça

FA-18 e F-5E Tiger II – foto Força Aérea Suíça

Por uma margem de apenas alguns milhares de votos, a Suíça disse ‘sim’ à compra multibilionária de novos caças para a Força Aérea

Depois de semanas de pesquisas mostrando uma aceitação relativamente forte para os jatos, a incerteza no domingo foi uma surpresa, com nenhum dos lados esperando um resultado tão apertado.

O presidente do Partido Verde, Regula Rytz, disse que a disputa empatada significou uma vitória “sensacional” para os oponentes, cujas chances foram praticamente rejeitadas pelos pesquisadores antes da votação.

Stefan Holenstein, presidente da Associação de Oficiais Suíços, também disse que foi “completamente inesperado” e que os apoiadores da compra esperavam um resultado muito mais claro.

É a 24ª vez desde 1977 que uma votação sobre segurança nacional ocorre na Suíça neutra, e a segunda vez em seis anos os eleitores decidem por novos jatos.

O que está em jogo é um envelope de 6 bilhões de francos suíços (US$ 6,49 bilhões), proposto pelo governo, para comprar uma frota que entraria em serviço em 2030. Os atuais jatos F-5 Tigers e F/A-18, que o Exército diz que estão muito velhos para o trabalho, serão eliminados.

Modelos de quatro fabricantes estão concorrendo para fechar o contrato, que será concedido posteriormente pelo governo: o Lockheed Martin F-35, o Super Hornet da Boeing, o Rafale da Dassault e o Eurofighter Typhoon da Airbus.

Como parte do pacote, a indústria suíça se beneficiará de um chamado acordo de compensação – um sistema de compensação que obriga a empresa envolvida no negócio a fazer pedidos a empresas suíças no valor de 60% do valor do contrato.

FONTE: www.swissinfo.ch

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