Os EUA podem vender caças stealth F-35 para os Emirados Árabes Unidos, de acordo com a mídia israelense.

Se for verdade, seria a recompensa de Washington aos Emirados Árabes Unidos pela recente decisão dessa nação do Golfo Pérsico de normalizar as relações com Israel.

“A administração do presidente Donald Trump deve vender caças F-35 e drones avançados para os Emirados Árabes Unidos em uma cláusula secreta que fazia parte do acordo para estabelecer laços diplomáticos entre Israel e a nação do Golfo”, disse o site de notícias Ynet de Israel, citando anônimos dos EUA e fontes dos Emirados.

“A cláusula levanta a oposição israelense de longa data à venda de sistemas de armas estratégicas para outros países da região”, diz.

Poucas horas depois da reportagem inicial, o governo israelense denunciou a reportagem como “fake news”.

“O acordo de paz com os Emirados Árabes Unidos não inclui nenhuma cláusula desse tipo, e os EUA deixaram claro para Israel que sempre garantirá que Israel tenha vantagem qualitativa”, disse o escritório do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

Desde a guerra árabe-israelense de 1973, a política dos EUA tem sido que Israel deve sempre ter armas melhores do que seus inimigos e vizinhos, incluindo aliados dos EUA que usam armas americanas.

Embora tenha havido atritos ocasionais — como a decisão do governo Reagan em 1981 de vender aeronaves-radar AWACS para a Arábia Saudita, apesar da oposição de Israel — essa política tem se mantido fielmente.

Egito e Jordânia, por exemplo, assinaram tratados de paz com Israel: em troca, receberam armas americanas, como caças F-16 e tanques M-1, mas não os modelos mais avançados.

FONTE: Forbes

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