KC-390 da FAB pousa em Beirute levando carga de assistência humanitária
O KC-390 da FAB pousou há pouco no Líbano para descarregar cerca de 6 toneladas de medicamentos, alimentos e equipamentos de saúde para o atendimento emergencial das vítimas da explosão em Beirute.
A Força Aérea Brasileira (FAB) emprega duas aeronaves – o KC-390 Millennium e o Embraer 190 VC-2 – na missão especial humanitária brasileira a Beirute, na República Libanesa. Cerca de seis toneladas de carga, que inclui medicamentos, alimentos e equipamentos de saúde, doados pelo Ministério da Saúde e pela comunidade libanesa no Brasil, foram transportadas para Beirute nesta quarta-feira (12).
A decolagem ocorreu da Base Aérea de São Paulo (BASP) rumo a Fortaleza (CE), onde o primeiro intervalo técnico foi realizado. No total, cada aeronave fez cerca de 30 horas de voo.
O Governo brasileiro, conforme decisão do Presidente Jair Bolsonaro, enviou ajuda em resposta às devastadoras explosões que atingiram o porto de Beirute, no dia 4 de agosto.
A decisão foi anunciada no último domingo (9) pelo Presidente da República, em videoconferência com Chefes de Estado e de Governo para tratar das ações internacionais de apoio ao Líbano. O trabalho está sendo coordenado pelos Ministérios das Relações Exteriores, da Defesa e da Saúde, no âmbito do Grupo de Trabalho Interministerial sobre Cooperação Humanitária Internacional, cuja secretaria executiva cabe ao Itamaraty.
A aeronave multimissão KC-390 Millennium, maior aeronave militar fabricada no hemisfério sul, resultado da parceria entre a FAB e a Embraer, participa de sua primeira missão internacional com tripulação composta, exclusivamente, por militares da Força Aérea. Já a aeronave Embraer 190 VC-2 transporta a delegação da missão ao Líbano, chefiada pelo ex-Presidente da República Michel Temer, por convite do Presidente Jair Bolsonaro. Fazem parte da delegação, ainda, Senadores, Autoridades Federais,Representantes da Comunidade Libanesa no Brasil e especialistas em assistência humanitária.
Nesta missão, o Ministério da Saúde envia medicamentos e insumos básicos de saúde como antibióticos, corticoides, analgésicos,ataduras, seringas e cateteres.Além disso, são transportadas mais 100 mil máscaras cirúrgicas, 300 ventiladores pulmonares mecânicos e alimentos, doados pela comunidade de origem libanesa no Brasil.
Trajeto das aeronaves
Ida: Guarulhos – Fortaleza – Ilha do Sal – Valência – Beirute
FONTE: Força Aérea Brasileira
Graças a essa infeliz pandemia e, agora, graças ao desastre do Líbano, o KC está tendo a oportunidade de mostrar ao que veio, e tá sendo muito voado. Imagine se não tivéssemos essa aeronave, no atual contexto?
A única coisa “boa” na atual situação, é a oportunidade de mostrar ao mundo a qualidade desss seronave.
Olá Wilber. Pois é. No início da pandemia, comentei aqui que a FAB poderia usar os KC390 para buscar os material na China para evitar o desabastecimento de equipamentos e material (a maioria me criticou). Esta missão da FAB para levar material para o Líbano mostra que eu estava certo.
Pois é….se temos essa aeronave, nada mais lógico do que usá-la e, de quebra, mostrá-la o mundo.
Não desmerecendo a FAB ou o C390, mas está sendo infinitamente mais viável contar com as empresas privadas para a logística referente aos insumos chineses, possuem aviões de grande porte e uma terrível ociosidade. Latam e Azul principalmente. Abraços
Olá Sagaz. Em janeiro/fevereiro havia problemas para fretar aviões comerciais (O MInistério da Saúde pediu para a Vale fretar os aviões em um acordo governo-empresa). Além disso, havia problemas para garantir o embarque dos produtos, já que alguns governos estavam pagando um ágio sobre as vendas para garantir os produtos. Naquele contexto, fazia sentido enviar os KC390.
É uma oportunidade única para a FAB conseguir umas 4 células de Boeing 767 300 ER/ ou Airbus A 330 e converte-los para MRTT
É melhor unir esforços, isso sim.
Seria interessante ver também o KC-390 combatendo queimadas na Amazônia e no Centro-Oeste. O atual momento de poucas chuvas tem dificultado muito a vida dos bombeiros e brigadistas.
Concordo, mas não sei se o kit já está homologado. Com certeza seria muito importante, não só o KC-390 como qualquer aeronave de grande porte, pois nas notícias eu mal vejo helicópteros.
Tem que homologar a aeronave e os tripulantes também.
Coisa para 2021
Tem que ver se o KC já teve certificação pra isso. Caso contrário, vão ser usados os Hércules mesmo.
Com todas as minhas limitações eu só consigo avaliar o risco de colocar a “jóia” que possuo para realizar missões de maior risco em baixa altitude e velocidade em meio a um cenário de diversas temperaturas, fuligem, etc.
A menos que eu esteja errado, o KC já foi projetado para que uma das suas funções seja o combate a incêndio florestal. Inclusive, esse foi um dos motivos que levaram Portugal a adquirir o KC.
Obviamente, precisa de um equipamento adequado a função e precisa passar por certificações antes…
Concordo! O kit anti-incêndio em si, pelo menos aquele que a FAB dispõe, não requer nenhuma adaptação complexa, podendo ser instalado/fixado de forma relativamente simples e rápida. O importante, como você bem colocou, é certificar o voo em baixa altitude, diversas temperaturas do ar, fuligem, peso variável nestas condições ( porque a ejeção da água misturada com gel se dá muito rapidamente), com a porta da rampa aberta, etc.
Ajuda Necessária ao Desastre Ocorrido. Como leigo, fica a dúvida sobre a denominação do cargueiro da Embraer. A terminologia não teria mudado de KC-390 para C-390? A letra “K” é de abastecedor? isso?
Correto, mas todos os os atuais aviões desta versão na FAB são KC’s, pode ser que alguns saiam da Embraer sem o sistema para abastecer outras aeronaves mas por enquanto todos possuem e sendo assim são Kc-390.
Na verdade o avião mudou de nome mesmo, para C-390 Milllenium. Isso independe de kits e atributos. Com o acordo para a Boing entrar com as vendas, o nome foi mudado Agora, a confusão eh geral, uns chamam de KC, outros de C, e ainda tem o Millenium no meio.
Millenium é o nome que foi dado. KC se refere aos aviões que podem realizar a missão de reabastecimento de receberem o kit. O C-390 é o modelo que não pode recebeu o kit, e portanto não realiza as missões de refueling.
São dois modelos… KC-390 ou C-390. Os da FAB são todos KC.
Cadê a confusão!?!
Caro Fernando: não consigo deixar de nomear por KC390. O nome Millenium não é ruim, mas não consigo chamar esta extraordinária aeronave por esse “apelido”….kkkkkkkkkkkkkkkkcccccccccc….
Agora, falando sério, a variante C390 acho muito importante no sentido de torná-la economicamente mais competitiva. Vc pode nos dizer qual é o “desconto” sem os acessórios?
Todos os aviões da FAB são KC, pois estão prontos para receber o kit de reabastecimento em voo.
Olá Charles. Exato. “A” é para ataque (como o AMX A-1 e o supertucano A29). “C” para transporte (como no C130, no Bandeirante C95, no Caravan C98 e no Amazonas C105). “E” serve para o apoio aereo por radae (E-99). “F” é para os caças (Os MIrage III eram F103, F5M, os Mirage 2000 eram F2000, Acho que o Gripen será F39). “H” para helicóptero. “K” é para reabastecedores (como o KC130 e o KC390). Repare que o KC130 é diferente do C130, poia um serve para tranporte e para reabastecimento aéreo, o outro apenas para transporte. “P” para aviões… Read more »
Nada como uma explicação de Mestre!
Sempre tive a ideia de que ‘E’-XX eram aeronaves de Guerra Eletrônica, independente se está detectando ou interferindo em sinais. Já ‘R’ seria para Reconhecimento. Inclusive a FAB utiliza, ou utilizava (estou desatualizado) Learjets com a designação R-35.
Olá Leandro. Montei a tabela meio de memória. Acho que você tem razão sobre o “R” ser de reconhecimento e o “E” guerra eletrônica.
Muito Grato pela explanação gentil e educada.
F é de Fighter. E é Guerra Eletrônica. R de Reconhecimento.
Olá Cel.Nery. Obrigado pela correção.
É isso que queremos ver, nosso país grande, ajudando a quem necessita. É muito melhor ajudar do que ser ajudado, essa é a natureza da necessidade, não queremos passar nunca por isso.
Exatamente, esse é o espírito!
A situação não foi das melhores, mas um avião de transporte tático mostra suas qualidades principalmente nessas horas.
O 767 leva ambulância, blindado Guarani, bateria de Astros, reabastece em voo, faz missão SAR e apaga fogo também?
Fica com teu complexo, ficamos com nosso avião.
Ola Mauro. Ach oque depende da versão do 767. Creio que o avião que a FAB operava tinha dois decks, um de passageiro e outro de carga. Para transportar uma ambulância, precisaria ser um avião com apenas um deck de carga.
Concordo 100%, gosto de comentar aqui, mas as vezes somos surpreendidos por “especialistas” agressivos e sem educação, essas pessoas não entendem que aqui é um lugar para trocarmos experiências e pontos de vista, um lugar de aprendizado muitas vezes!!!
Logisticamente pensando talvez fosse o mais adequado mas discordo que fosse o mais correto. Essa missão não tem apenas o caráter humanitário mas também o político, diplomático e econômico. Ela serve para demonstrar na prática a capacidade do avião para potenciais compradores. Quando a mídia der a notícia que o Brasil ajudou o Líbano, muito provavelmente terá uma foto do KC390 ilustrando.
concordo , e o bicho e bonito pra KC
Exato Mayuan. Entendo que o conceito desta missão extrapola, evidentemente, os aspectos especificos da aeronave em si. Até concordo com o Comlurb quando citou o 767, o qual para determinadas missões é excelente, mas o emprego do KC390 neste caso tem um enorme apelo emocional, representando, primordialmente, a solidariedade de um país que abriga descendentes libaneses em muito maior número aqui no Brasil do que a própria população do Líbano. O emprego do KC390 também tem um outro aspecto operacional importante, além de, evidentemente, ter cumprido competentemente, com sua missão. Entendo que não só permite a descarga muito mais rapidamente… Read more »
Mas o 767 é outra categoria e o desenvolvimento de um avião de transporte é importante para um país tão grande quanto o nosso.
Tá certo que ele não é projetado para voos muito longos, mas nesse caso além da missão em si o voo esta servindo de propaganda para a aeronave, muitos países estão com sua frota de C-130 no limite e estão começando a pensar entre fazer uma modernização ou comprar novos e nesse tipo de missão mostramos que o KC-390 é uma boa opção.
As paradas tem a ver com o descanso da tripulação, não podem voar por horas e horas sem parar, são normais internacionais, tem que parar para dormir ou trocar por um tripulação descansada. Outra coisa, essa viagem durou muito menos do que duraria se fosse utilizado o C-130, pela sua relativa baixa velocidade, e as paradas seriam as mesmas, o C-130 faz escalas onde o C-130 também o faz. Quando a FAB solicitiou a Embraer projetar um avião dessa categoria, foi dado como exemplo que o avião cumprisse as mesmas missões do C-130, tipo, transportar uma determinada carga padrão entre… Read more »
Ninguém disse que o KC-390 foi projetado para ser transporte estratégico. A FAB encomendou um transporte tático e recebeu uma aeronave de transporte tático fantástica.
A argumentação aqui é que para deslocamentos mais longos umas poucas aeronaves de transporte de maior alcance podem estar se fazendo necessárias.
E a sua explicação de que ‘são normas internacionais’ o descanso da tripulação ser o motivo das paradas técnicas, não faz qualquer sentido.
Você não dorme e nem descansa? não pode voar a partir de um determinado número de horas sem parar.
A Latam na Argentina tinha essas horas reduzidas por conta dos sindicatos, o custo era insustentável.
Na viagem para a China houve troca de tripulação na Espanha.
Existe revezamento de tripulações e entre os tripulantes. Não precisa pousar para isso. Caso contrário não teríamos vôos diretos entre um continente e outro. Para que ter uma linha voando B.777 se ele tem que parar no meio do caminho para trocar tripulação? Não faz sentido.
O caso da China foi um deslocamento bem mais longo sendo recomendada a troca de tripulações.
Amigo, chama-se Limitação de Jornada. No Brasil são 11 horas, variando se período noturno ou diurno. A lei na Argentina não é tão diferente assim. O Chile usa os parâmetros norte americanos (14 horas), que é quase inviável (excesso de fadiga).
Mauro, permita-me discordar, mas a parada em Fortaleza, por exemplo, não faz sentido no seu comentário. Se fosse assim, não existiria o voo direto de Garulhos para Paris ou o do Galeão para Lisboa. Talvez a questão tenha mais a ver com questões técnicas da missão.
Caro Comlurb, entendo seu ponto de vista e não discordo, em termos. É claro que um 767 é projetado para voos de longa distância e na sua versão cargueira ou mesmo na sua versão “normal” possui uma capacidade de carga superior ao KC. Mas são duas aeronaves concebidas e destinadas a missões muito diferentes! Assim como não veremos jamais um 767 operando numa pista de pelotão de fronteira na Amazônia, dificilmente veremos um KC390 levando turistas de São Paulo a Milão ( rota que já fiz confortavelmente em 767). Assim enquanto no começo da pandemia era muito melhor contratar aviões… Read more »
Olá FC. De fato. Passando esta fase crítica, talvez seja possível a FAB adquirir dois 767 ou dois Airbus de desempenho similar. Por enquanto tem que usar o KC390 que é superior ao C130
Sim vamos precisar de aviões que façam a função de transporte de passageiros e possam ser rapidamente convertidos para cargas e o 767 é uma boa opção como também aviões puramente de carga de maior alcance como o A-400. Mas como falei temos que aproveitar as oportunidades para fazer a propaganda do KC-390.
Fala com teu amigo “funcionário dos correios”, seria melhor ainda os Correios enviarem, se não for extraviado ou roubado chega em até 90 dias. Mas a privatização vem aí!
Existem pontos a considerar no comparativo KC x MD-11:
Em minha opinião, podemos utilizar comparativos “N”, mas sendo justos. Assim digo se e “SE” fosse um “Concorde” na comparação já teria chego a Londres.
Não gosto dos franceses, só das ..sas”. Opinião!
O vídeo dele pousando no aeroporto de Beirute mostra o quão imponente é esta aeronave. Além de linda, é extremamente estratégica para nosso país!
Caraca o bicho tá bonitão msm.
Bateu orgulho aqui XD.
Entendo as críticas sobre a ajuda.
Sim e óbvio que existe política tb.
A ajuda material maior vai de navio, essa ajuda foi a emergencial, um ato político e de política externa, suprimentos médicos para um mês para atender 40 mil pessoas. Serão 4 mil toneladas de arroz, creio que o agro deverá aportar mais produtos até lá, o provável é que seja num navio da Marinha, de preferência o A-140 seria o ideal. Sobre transporte maior, o único que seria realmente um diferencial, e seria realmente estratégico, seria o C-17. Não sei se os EUA vendem usado, ou se ainda há algum em boas condições de voo estocado no deserto, qualquer outro… Read more »
Usar o A-140 para levar grãos?! Não é mais fácil simplesmente contratar um navio de carga próprio para o transporte de grãos? Vai facilitar embarque/desembarque tranquilamente.
Não precisamos de uma aeronave de transporte estratégico militar. Podemos muito bem utilizar versões ‘kombi’ de aeronaves civis à um custo de operação muito menor.
Que avião você sugere transportar 4 mil toneladas de arroz, só o que foi anunciado até agora? Tem a ver com a Bandeira rapaz, esse missão no Líbano é política e geopolítica, tem a ver com a nossa Bandeira. Tem país aqui do lado se mordendo todo por causa dessa missão, sua imprensa que malha o Brasil 24 horas por dia não deu uma única linha dessa missão no Líbano desde domingo quando foi anunciada, toda a imprensa desse país está em silêncio sobre essa missão do Brasil no Líbano, isso é geo político, estão meio que surpresos. Mandar o… Read more »
Mauro, imagine a cena ridícula que seria o desembarque de quatro mil toneladas de arroz à partir da Nau Capitânia da Esquadra de um país. Trump vai gostar da ideia e mandar o USS Gerald Ford entregar 40 mil toneladas de milho! LOL! Pera lá, né? Isso não é geopolítica, isso é geocomédia! O bicho vai chegar no porto de Beirute e os funcionários do porto vão se perguntar como desembarcar grãos dessa bagaça. Vai ocupar espaço e tempo demais que poderia estar sendo utilizado por navios de carga trazendo mais mantimentos, e tudo porque um idiota pomposo do outro… Read more »
Comentário irretocável. Assino embaixo.
Geocomédia. Meu comentário está aguardando moderação.
Mauro, mandar o A140 a Nau Capitânia de uma Esquadra, fazer entrega de grãos é geocomédia, não é geopolítica. O Trump vai gostar da idéia e mandar o USS Gerald Ford entregar mais 10 mil toneladas de milho! LOL! Geopolítica se faz com eficiência, propósito, competência para se cumprir o claro objetivo. Agora imagina só isso chegando em Beirute, um porto arrasado, com um navio desses ao invés de um navio apropriado. Vai gastar bem mais espaço e bem mais tempo para desembarcar, até porque os funcionários do porto não vão fazer a mínima ideia de como descarregar grãos desse… Read more »
Prezado Mauro: concordo com o conceito. De fato o Brasil está expressando, antes de mais nada, sua solidariedade a um povo amigo. Lógico que so falar não é suficiente. Nesta missão o emprego de DUAS aeronaves brasileiras demonstrando nossa capacidade de tentar ajudar é muito emblemática! Agirá o uso do A140 seria ao meu ver muito inadequada. Concordo neste ponto com o Mauro. Notar também que nossa marinha já está lá há anos, prestando uma claríssima ação no sentido de colaborar com a paz na região! Abs
Com todo respeito mas dentre alguns tipos diferentes de navios capazes de transportar produtos agrícolas para Líbano, o A140 é um.dos menos indicados.
Utilizar o A-140 para transporte de 4 mil toneladas de grãos é totalmente ilógico independente do benefício político, econômico, militar e humanitário que a ação possa ter.
Existem inúmeros graneleiros que poderiam fazê-lo a um custo muito menor. E o valor economizado ainda poderia ser utilizado para aumentar a quantidade doada.
Lembrando que nosso país possui embarcações que figuram em os que mais suportam carga, chegando a 400 mil toneladas. A média desses navios fica perto de 50 mil toneladas.
Se não tivesse os KC-390 operacionais, o que teríamos pra fazer esta viagem? Hercules? Outros aviões ainda menores?
C-130 mesmo, ou avião fretado.
No finalzinho do vídeo ver o KC-390 junto ao E-190 presidencial num outro país é de deixar qualquer patriota orgulhoso.
Tenho a impressão que “patriotas” fanboys dos estadunidenses não devem ter gostado muito. Certamente prefeririam ver um Hércules e um Boeing 737 nesta missão.
Melhorou muito o nível dos comentários, relativo aos da primeira matéria sobre o tema. Na primeira, só mimimi e bobagens. Sem contar um VTNC de um comentarista sem noção. ¨Se gostasse de mimimi, comprava um gato gago¨.
Concordo que existam figuras “diferenciadas” aqui no espaço, mas nenhuma que concentre todos esses adjetivos.
Se a área de comentários está lhe fazendo mal a ponto de incomodar, recomendo que deixe o espaço ou apenas se restrinja ao artigo.
A Trilogia, dentre todos os espaços de assuntos militares, se diferencia exatamente pela liberdade na postagem dos comentários, sendo o menos moderado. A grande vantagem é a agilidade na troca de informações e discussões a respeito dos assuntos.
KKKKKKKKKKKKKK….CCCCCCCCCCC
Mais uma missão pra rasgar cash dos contribuintes. Imagina o gasto em combustível. Como se já não bastasse os problemas internos daqui
Essa missão era necessária. Não acho que a comitiva teria sido necessária, mas a missão em si com o KC-390 foi bem oportuna.
Fala isso pro rombo de 800 bilhões nas contas do governo esse ano, principalmente por conta de assistencialismo. Precisava? É relevante? E principalmente, temos condições?
Sim. É relevante e temos condições.
Olá Leandro. Concordo com você.
Ola Paulo. Praticamente todos os países terão deficit este ano (e provavelmente nos próximos dois anos). O isolamento social (necessário) impactou na redução da demanda, reduzindo a arrecadação. Por outro lado, surgiram outras demandas que apenas o Estado tem condições de suprir, principalmente nas ações emergenciais, como instalação de hospitais de campanha, aquisição de suprimentos, contratação de pessoal auxiliar para o atendimento, renda emergencial. O Estado existe para atender á sociedade. Claro que o Estado tem condições de atender essas demandas emergenciais. A relação divida/PIB crescerá tanto pelo aumento da dívida quanto pela redução do PIB. A estimativa do FMI… Read more »
Vou mandar a boleta pra vcs pagaram a parte de vcs, hehhehe. O rombo do Brasil proporcionalmente ao PIB é digno de terra arrasada10% do PIB já, o maior da história. Em vez de fechar a torneira ficam torrando dinheiro com missão pro outro lado do mundo. A gente precisa ter ajudado e não ajudar os outros. Mais de 100 mil mortos, poderíamos estar recebendo médicos chineses como a Itália, cargueiros com máscaras e testes. Mas a política externa desse governo é uma piada.
Caro Paulo.O Banco Central divulgou hoje a prévia do PIB do segundo trimestre. Desastrosos -11%. Isso reflete em uma baixa arrecadação e elevação da relação dívida/PIB. “Fechar as toneiras” irá aumentar essa queda da atividade econômica. O governos dos EUA fez isso da depressão da década de 1930, agravando a situação econômica e retardando a retomada da atividade industrial. Os governos de outros países (como o Brasil que comprou estoques da café para serem destruídos) conseguiram recuperar a economia antes dos EUA. Provavelmente, o post Ypiranga achava que a economia iria crescer por simples reação automática á queda acentuada em… Read more »
Tenta vender UM KC390 por mala direta. Anunciemos no Mercado Livre. Numa boa, tá bom assim?
Olá Leandro. Concordo com você (2).
Depende do objetivo Leandro. Poucos sabem, mas o Líbano tem uma forte ligação com o Brasil, onde muitos empresários, políticos e gestores de grandes organizações possuem descendência do local. Neste momento, se faz necessária a ajuda humanitária. Em segundo momento, se faz necessária a reconstrução dos setores comercial e industrial, que será feito a médio e longo prazo. Então, acredito que a comitiva tenha ido levantar a necessidades para criação do vínculo com o comércio e indústria nacional (Brasil). Lembrando que Michel Temer é um dos políticos mencionados, sendo filho de libaneses. Tem inúmeros defeitos, mas é considerado por muitos… Read more »
MMerlin, eu realmente gostaria de crer que sim, que apesar de o governo Libanês ter caído, seu círculo de empresários e comerciantes tenha permanecido. Também quero crer que um contato inicial tenha sido feito com antecedência para viabilizar essas tratativas em pessoa. Só acho estranho não terem divulgado o propósito dessa comitiva, visto que o que foi falado foi apenas em termos genéricos.
Seja como for eu torço para que o que quer que esteja sendo acertado por lá seja produtivo.
Quando comentei “empresários, políticos e gestores de grandes organizações” me referi a descendentes de libaneses residindo no Brasil.
São muitos. Devido a relação e, principalmente, situação, acredito que a comitiva agirá com o real objetivo para o qual foi criada. Seria até uma questão de fé, mas sem dúvida a desconfiança existe.
Sim, com certeza. Eu havia entendido da primeira vez. Acho que temos coisa de 10 milhões de Libaneses e descendentes diretos deles por aqui.
Moral e diplomaticamente falando nosso apoio é totalmente justificável.
Economicamente, se vender apenas um KC390 a mais, já pagou Infinitamente os gastos.
Orgulho de ser brasileiro nestas horas!
Difícil afirmar que o Brasil está enviando assistência humanitária ao Líbano quando enche um avião de políticos e manda para lá…
Missao pinga pinga, o navio da Franca saiu depois e chegou antes dos avioes da FAB, que vergonha…rissssssssssss
Será que é porque a França fica no lado do Líbano? Espertão.
Está até no Snafu
https://www.snafu-solomon.com/
https://www.snafu-solomon.com/2020/08/kc-390-transports-aid-from-brazil-to.html
Triste a viralatice de alguns.
Se forem conferir os comentários desse link postado pelo colega, está lá o “mais 1”, fazendo o papelão de desmerecer esse incrível projeto de engenharia aeronáutica num site estrangeiro.
A que ponto chega essa criatura!..
FAB 2855 acaba de pousar em Amílcar Cabral
Os Emirados Árabes, através da Emirates, já fizeram mais de cinquenta voos com ajudar humanitária para o Líbano.
Brasil mandou dois aviões, um para fazer firula política.