Embraer dá os toques finais no primeiro E-99 modernizado
O processo de pintura da primeira unidade foi concluído sexta-feira, 24 de julho, e será entregue para a Força Aérea Brasileira
O Projeto de Modernização das aeronaves E-99 concluiu, na última sexta-feira (24), nas instalações da Embraer em São José dos Campos, interior de São Paulo (SP), o processo de pintura da primeira unidade que será entregue para a Força Aérea Brasileira (FAB). A conclusão dessa etapa é um marco para o projeto e confirma mais um passo na direção da atualização tecnológica dos vetores da Força.
O projeto E-99M foi iniciado em 2012 é conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) junto à Embraer e fornecedores internacionais, como a SAAB, Aeroelectronica International (AELI) e Rohde & Schwarz. Além do processo de modernização e atualização dos sistemas de missão e subsistemas relacionados, o projeto também possui acordos de transferência de tecnologia que possibilitarão avanços tecnológicos na área de defesa da indústria brasileira.
O Gerente do projeto, Tenente-Coronel Aviador Fabio Pires Vieira, esclareceu a importância da conclusão de mais uma etapa do projeto. “A conclusão dessa etapa é um indicativo importante de que, apesar de todas as adversidades enfrentadas em função das restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a entrega da aeronave para emprego operacional ocorrerá este ano, conforme planejado”, afirmou.
E-99
O emprego das aeronaves AEW&C é indispensável em um cenário de operações aéreas, em face da flexibilidade de posicionamento da aeronave juntamente com a capacidade do detecção de tráfegos à baixa altura, permitindo realizar a cobertura radar das áreas de interesse do Comando da Aeronáutica (COMAER), além do controle das aeronaves, independentemente da estrutura de Comando e Controle existente no solo.
A modernização dos sensores aeroembarcados da aeronave E-99 permitirá à Força Aérea Brasileira ampliar a sua capacidade de execução de missões de Controle e Alarme em Voo, Reconhecimento Eletrônico, dentre outras.
FONTE: Força Aérea Brasileira
Esse avião pode jammear radares e mísseis inimigos, interferir nas comunicações inimigas, etc?
A aeronave de sensoriamento remoto e inteligência de sinais é o R-99B, mas não tenho certeza se ele pode fazer jamming.
Os dois aviões possuem a MESMA capacidade de MAGE, mas não possuem sensores ATIVOS, ou sejam, não podem jamear. Quem faz isso é o pod SKYSHIELD, empregado pelas aeronaves A-1.
Por que não colocar esse pod no E 99?
Mestre Nery,
É possivel a integração, viabilidade ou desejavel a integração do Skyshield aos E-99 e R-99?
Caro, Carvalho.
Não faz muito sentido sua sugestão. Skyshield é uma arma de ataque e por isso equipa os caças.
E-99 é uma arma radar e de comando e controle. Não ficando na linha de frente, mas um pouco mais afastado do alcance das ameaças.
Abs.
Respondeu, GFC.
Cadê a sonda REVO ?
também não entendi o porquê de não terem instalado, a exemplo do que fizeram nos 145AEW da Índia
Olá Jefferson. Acho que o colega Fernando (EMB) ou o Cel.Nery (não lembro mais) comentou que ficaria muito caro instalar uma sonda REVO em um avião pronto como o E99. Pelo que entendi da discussão, ela teria que ter sido colocada quando o avião fosse construído. Uma pergunta minha que ficou sem resposta na época era a questão da autonomia do E99 (em horas de vôo) em relação á fadiga da tripulação. É preciso notar que o Emb145 é relativamente pequeno e talvez por isso, não seja possível proporcionar o descanso da tripulação para vôos de longa duração (incluindo pilotos… Read more »
Boa tarde Camargoer e obrigado pelas suas colocações.
Realmente hoje acredito que a FAB não tenha missões que demandem muitas horas de voo ininterruptas como as estações AWACS sobre a Arábia Saudita durante a Operação Desert Storm.
Boa tarde Camaergoer **
Me desculpe pelo erro.
Olá Jefferson. O Cel.Nery colocou uma excelente explicação sobre a decisão da FAB de não colocar a sonda para REVO. Segundo sua explicação, tanto seria possível quando desejável para superar limitações das pistas curtas (cada vez que aprendo uma coisa nova como essa mais sinto valer a pena participar do trilogia). Aprendendo a jogar jogando.
A instalação não é cara, tampouco complicada. Não foi feito pois o AltCom, à época, ainda sofria do paradigma ¨REVO só p avião de caça¨. A famosa ¨economia no palito¨. A vantagem do REVO no E/R-99 não é na autonomia, e sim na capacidade de operar a partir de pistas mais curtas. Não é possível decolar full combustível de qualquer pista, dependendo da altitude, comprimento e temperatura. Seria uma SURPRESA TÁTICA. Em todas as vezes que operamos, quando foi possível abastecer completamente, a autonomia NUNCA foi problema. Decolando de Anápolis é possível atingir TODAS as capitais da América do Sul.
Caro Cel Nery, obrigado, sempre disposto a esclarecer nossas duvidas.
É impressionante a explicação, uma coisa barata e simples não foi adotada por bitolamento das mentes do alto comando, é por isso que estamos tão atrasados, o cérebro dos caras é do tamanho de uma noz, isso explica toda situação miserável atual. Como disse um forista, para o GTE e pras lagostas e caviar não faltam verbas.
Rival, fica to tamanho de uma nós quando esta inchado, pq e muito menor kkkk
Coronel sao umas 5 horas de autonomia ne ? Outra pergunta da para ir ate o Atlantico perto da Africa caso um porta avioes inimigo ou submarinos queiram nos invadir supostamente e claro ?
Bem mais de 5.
Não sei de onde saiu a idéia de que instalar REVO nos EMB-145SA não é complicado. Tanto é complicado e caro, que a FAB desistiu da idéia também por causa de custo. À época essa idéia foi discutida extensivamente dentro da Embraer, e o custo era alto por necessitar praticamente de um re-projeto da seção dianteira da aeronave por causa do fato das linhas de combustível necessárias interferirem com diversos sistemas necessitando reposicionamento e recertificação (e.g. interferência da sonda REVO no sistema anemométrico o que necessita extensa campanha de ensaios e recalibração do sistema, mudanças de AFM e por aí… Read more »
Imagino que você trabalhe na Embraer pra afirmar, certamente. Fui Gerente do GT da modernização,em 2009,no EMAER. A informação que a Embraer nos repassou, à época, é que poderia ser instalada uma linha externa sobre a fuselagem, visto que o sistema alimentaria os tanques de fuselagem. Nunca ouvi falar de interferência no sistema anemométrico. Mas, fossem as dificuldades, deveria ter sido feito. Se tão complicado fosse, não seria feito no Índia.
By the way: Cel Jordão me mostrou o vídeo do ensaio REVO, na Índia,num Ilyushin. Difícil…
A probe estudada era relativamente longa, assim como presente no Nimrod da RAF, o que acabou sendo adotado no Índia. Como as aeronaves AEW voam em AoA por volta de 6/7 quando on-station, o escoamento na esteira da probe poderia resultar em interferência no anemométrico. Havia também o receio da probe não ser rígida o suficiente e causar vibração já que em AoA, se trata de um cilindro em ângulo de ataque. A necessidade do piloto ficar “pedalando” durante o REVO para manter a aeronave estabilizada poderia reduzir a vida em fadiga da cauda, e por aí vai. Entretanto, meu… Read more »
Obrigado pelas informações. Me eram desconhecidas. Quanto ao anemométrico, os pitot ficam no nariz, bem como os sensores de AOA, mais atrás. Acho que só o estático fica na fuselagem, lá atrás. E tinham uma falha de projeto quanto à drenagem. Fiquei sem indicações de velocidade e altitude num vôo de Reconhecimento Eletrônico, num R-99, na fronteira com a Bolívia, por conta de congelamento da água dentro do sensor. Chovia muito em Porto Velho quando pousei pra reabastecer. Lembrei dum programa Mayday Desastres Aéreos, sobre um 757 peruano que decolou com as tomadas estáticas cobertas com silver tape, após a… Read more »
Olá Cel.Nery. Verdade. Assisti esse episódio. Lembrei do Air France também.
Senhores,
Se me permitem tirar uma dúvida… os E/R-99 possuem quais atributos de SPS? Essa modernização está contemplando melhorias nestes?
Abraços.
Mas o ponto, DrDoom, é que a aeronave passou por um extenso programa de modificações, sendo assim alterações na fuselagem foram implantandas, ou não?! Ou seja, não seria uma simples parada das atividades, para instalação de uma “mísera” sonda… Foram 8 anos de trabalhos, não dava para ser feito?! Quem acompanha os projetos militares brasileiros, sabe que TODOS os projetos possuem dificuldades, especialmente financeiras, o importante é saber se tal alteração seria uma questão estratégica para operação da aeronave, ou não, e sendo estratégico, essa questão de custos fica em segundo plano (pelo menos é assim que funciona em forças… Read more »
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcSLSohdNwibssoHxyelZMRS9xjjdo9fzw4Faw&usqp=CAU
Creio que o substituto do EMB-145 seja o 190, por ter maior espaço, maior capacidade de combustível. Inclusive a Embraer deveria lançar uma versão de patrulha marítima.
Acho o KC-390 uma opção melhor por já ser militarizado, possuir sonda e estar preparado para operar em pistas rusticas.
Automia é o problema
No fim do dia foram os E-99 que carregaram a superioridade aérea da FAB nas costas antes da Venezuela se desfazer. Grande aeronave, talvez um dos pouquíssimos equipamentos que temos numa quantidade aceitável nas três forças somadas!
Muito bom esse é um dos aviões mais importantes da FAB!
A pintura não teria que ser anti reflexiva?
Ele não é ágil, voa numa rota previsível e emite sinais eletromagnéticos fortes. Acho que uma pintura de aeronave civil ia camuflar ele mais que tinta anti-reflexiva.
Nesse ponto eu gosto da solução indiana de pintar o radar de uma cor diferente.
Numa situação de combate real ele é escoltado por caças, como os Naes são escoltados pelo strike group?
AEW brilha mais que sol no radar. Normal.
Anti reflexiva em relação à luz visível mesmo, assim como era antes da modernização
O que me refiro não é a algum tipo de tinta “stealth”, por anti reflexiva estou literalmente falando do reflexo de luz visível na fuselagem
Tinta anti reflexiva suja muito fácil e é difícil de lavar… essa ”gloss” não tem esse problema, e é a escolhida por muitas FAs em aeronaves AEW&C e REVO.
Notem os novos “calombos” que indicam novas antenas e sensores.
Isso que me deixou curioso, especialmente aqueles nas laterais.
Antenas do sistema SIGINT.
Olá Fernando. Bom ter noticias suas. O colega Jefferson perguntou das sondas REVO. Lembro dessa discussão tempos atrás sobre as razões para não tê-las instalado nessa modernização. Creio que você comentou bastante sobre isso. Talvez você pudesse retomar aquela explicação. Sobre os novos sensores, a fotografia mostra uma estrutura do prédio com a mesma cor da aeronave… teria ficado engraçado alguém confundir aquela chaminé como se fosse uma nova antena…
Não é uma antena, é um snorquel… Pra melhorar a consciência tática sem emitir nada…
Olá Marcos. Excelente explicação. Talvez fosse o caso de colocar uma seção extra com AIP. Mas isso é piada lá do “poder naval”
o Snorquel que vc se refere é esse da foto?
repare que o hangar tem inclusive um corte para o avião entrar onde fica o snorkel.
Olá André. Bem observado. Talvez em breve a gente saiba da cerimônia de adaptação do prédio da Embraer para o snorkel do P99. Vai ter muito “brigadeiro”, guaraná e pipoca.
Hahahahaha…muito bom! Aliás, nunca ouvi falar em snorkel em avião….
Olá Flanker. Exato. Por isso esta solução é tão revolucionária. É mais um passo em direção ao subvoador (outra piada para o “Naval”)
Alguém sabe se o alcance do radar aumentou ? qual era e qual é o novo alcance se é que foi aumentado ?
Sim, o alcance de detecção foi aumentado de forma considerável. Antes da modernização era tido como sendo de cerca de 450 km. Agora passou para 723 km.
Com este alcance de detecção nossos pilotos de Gripen E/F terão uma consciência situacional absurda.
E-99M + Gripen E + Meteor será uma capacidade militar de Elite que nossa FAB terá nos próximos anos.
Esses +700km dariam a capacidade de, voando perto da fronteira sul no Rio Grande do Sul, detectar alvos em todo o Uruguai chegando até a Buenos Aires, certo?
Se estiver errado peço desculpas, sou apenas um entusiasta do assunto!
Se não me engano a atualização contemplou alterações no radar, mas não me recordo onde li isso.
Aumentou.
Obrigado pelas informações, além do alcance suponho que o número de aeronaves que ele consegue acompanhar também aumentou, não?
Olá a todos. Encontrei umas imagens que pode nos ajudar a entender o funcionamento do E99
a segunda imagem
a terceira dá uma ideia geral
Boa tarde Camargoer, esta foto por demais interessante e acho quanto sua pergunta, ela se responde… Até que é bem espaçoso e dá sim pra descansar a tripulação, não como a dos boeings, mas consegue surtir bom efeito para descanso… Eu até imaginava maios apertado… Abraços
Belas imagens Camaergoer, ótimo complemento à matéria. Grato por compartilhar conosco.
Essa disposição de consoles não é a brasileira.
Olá Cel.Nery. Eu procurei imagens internas do R99 da FAB mas não encontrei nenhuma. De modo resumido, como seria a disposição nos aviões da FAB?
No sentido da direção de vôo. Duas à esquerda e três à direita.
Olá Cel.Nery. Obrigado.
Camargoer, parece que a segunda imagem que você postou pode dar uma noção de como seja a disposição.
Olá Leandro. De fato, bem notado. Você tem razão. Valeus.
Global eye Range radius
Top , a ponta da lança da FAB, aeronave importantíssima na guerra moderna a qual pode definir o vencedor em um embate aéreo. Quando chegarem os Grifos aí vai ser faca na caveira nos céus da AL.
Olá Tom. Lembrando do filme “Tropa de Elite”, entre outras frases sensacionais, “É faca na caveira e nada na carteira”..
Hauhauhauhauhau!!! 😉
Show as fotos que compartilhou acima meu caro !!!
Fico curioso quanto à integração dos sistemas do E99 com o Gripen E, especialmente com o datalink. Será que já está pronto isso?
Ainda não.
Cel., o sistema a ser utilizado será somente o Link Br2 ou estará disponível também o TIDLS (CDL39) sueco?
http://sistemasdearmas.com.br/ge/dtl7suecia.html
Acho que só o LinkBr2. Que já deveria estar operacional.
Rinaldo Nery,esse gráfico sobre o Erieye AEW&C ainda é atual,ou já é defasado,não podendo ser então usado como parâmetro de informação?
Obrigado pelo esclarcimento Cel!
Alguém pode comentar sobre dados técnicos dessa aeronave??
Tipo.. alcance, cobertura do radar, etc…
https://www.aereo.jor.br/2019/08/19/embraer-e-99m-detalhes-da-modernizacao/
Grato Differential Scanning Calorimetry! 🙂
Olá Joelson. Sabe que eu penso na mesma coisa quando vejo essas três letras… já fico com vontade de perguntar se fez o FTIR antes e depois.
“Embora continue sendo o PS-890 Erieye, cuja antena proporciona os mesmos 300 graus de cobertura hoje disponíveis ao E-99, o modelo instalado no E-99M é uma versão do radar Erieye-ER que equipa o Saab Global Eye, já descrito pelo Poder Aéreo, mas adaptada aos requerimentos operacionais da FAB, como aliás já foi o caso com o Erieye operado pelo E-99. De acordo com publicações do fabricante, antes limitado a alvos aéreos e navais, o novo radar agora será capaz também de detectar alvos terrestres, com o limite mínimo de velocidade de alvos nas três arenas (aérea, naval e terrestre) sendo inferior… Read more »
Tudo é demorado, não é? 8 anos pra entregar a primeira aeronave, mais de 20 pra escolher os Gripen. E estou falando apenas da FAB, se for pra Marinha e os subs então…
Oito anos? A Embraer recebeu os dois primeiros E-99 no final de 2018
Os demais vão ser entregues (modernizados) até 2022
Olá Jugger. É preciso contextualizar as coisas. Primeiro, o Brasil nunca ficou com sua defesa aérea desguarnecida. Durante todos esses anos para a definição do FX2, a FAB operou (e com sucesso) o F5M e o M2000. O sistema de controle e defesa aérea sempre funcionou. A mesma coisa da MB e do EB. Algumas decisões demoraram mas em nenhum momento deixou o país á merce de ameaças internacionais. Por outro lado, existem outras necessidades que são urgentes, como por exemplo o combate á Covid que não podem esperar. Cada coisa do seu tamanho, no seu tempo e com seu… Read more »
Tirando a lista do supermercado de luxo, nada é prioridade nas forças…
Olá Jugger. Excluindo aquelo que é pouco importante sobre a prioridade (diria o Conselheiro Acácio).
O Trio E-99, F-39 e Meteor vai ser uma excelente ferramenta para a FAB nessa decada de 2020-30. Díficil cravar o futuro de aí em diante visto que a tecnologia evoluiu muito rápido.
Espero que o F-39 e o Meteor cheguem logo!
Acho que esse avião magnifico!
Muito bom, é colocar o equipamento novo para treinar aguardando os Gripens que estão por chegar.
Mais uma vez citando o Filósofo Bruno Henrique: “Otrô Patamar”
Pergunta boba
O avião tem banheiro ou retirado para caber mais sensores/computadores/etc?
Tem banheiro, sim. Tripulante também ca… e mi…. Também come, bebe, dorme… Só não possui os sistema de extração KTU, utilizado nas aeronaves comerciais.
Sim, tem… Já tive a oportunidade de entrar em ambos R-99 e E-99. Os consoles não dão lado a lado, mas em estações de trabalho individuais com o operador voltado para frente. Tem toalete, galley e área de descanso. Parte da cabine ainda é usada para os tanques extra de combustível.
Já tive a oportunidade de ¨usar¨ esses banheiros! kkkkkkk.
A primeira vez foi no recebimento em fábrica do R-99 6750, no vôo SJC-MAO, em 2002.
Na minha tosca opinião, O E99 já era um diferencial decisivo para a nossa Defesa Aérea como, praticamente, o Centro de Gravidade do Sistema e que compensou nossa defasagem na aviação de caça em termos de equipamentos. Agora com o E99M e logo mais com os F-39, a coisa deve elevar muito em eficacia e creio que muitas das capacidades são classificadas. Na minha opinião é ótimo que outras forças aéreas da nossa região não operem essa aeronave, caso contrário seria uma terrível dor de cabeça a ser neutralizada em caso de conflito. É bonito porque é bom ou é… Read more »
Engraçado, não pintaram a aeronave de camuflagem de floresta kkkkk.
Ou segundo a doutrina da FAB, camuflagem de floresta é só para aeronaves de superioridade aérea como o F-5 e Gripen?
Cada coisa viu !
Mas sobre o E-99, acho que a FAB já deveria encomendar a Embraer nova aeronave baseada no EMB-190 E2.
Uma aeronave de maior tamanho com mais acomodações para os operadores, resultando em maior conforto, maior tempo de operação, maior alcance e mais equipamentos.
Interessante saber que há transferência de tecnologia, isso dará mais capacidade a Embraer em desenvolver ainda mais esse produto, tendo em vista que há uma certa demanda por essas aeronaves de vigilância.
Excelente…o bicho está agora com os olhos mais vigilantes ainda…ótimo avião, indispensável em nossa estratégia de dissuassão e importantissimo no cenário de combate atual, um grande diferencial …parabéns a FAB, a embraer e a todas as empresas envolvidas nesse projeto. Só não entendo, a exemplo de muitos comentários de amigos abaixo, a impossibilidade de revo, porém a FAB deve ter seus motivos…mas no geral é para aplaudir…com os F39 operacionais, o serviço de entrega será pontual e preciso…
Creio que entrada em operação dos F-39, diminuirá a carga de trabalho dos E99M, considerando que um F-39 pode operar compartilhando as funções AEW, portanto a capacidade REVO não seria muito relevante, mas é apenas achismo claro.
Não é por aí.
Por conta da pandemia, estou no meu apartamento em SJC. Tem um terraço que dá bem de encontro com a pista em paralelo.
Não dá pra ver a pista pelo fato de os prédios ficarem na frente más inevitavelmente tudo o que ali pousa ou decola eu vejo.
Alguém sabe mais ou menos quando, qual a data o bicho sobe?
Comandante Rinery. Me ajude a ficar com o dedo no botão de REC do celular.
Desconheço a data.
Com essa modernização, os E-99 AEW&C podem ter uma performance de detecção semelhante ao do bombardier globaleye ou ainda está longe em performance?
globaleye radar radius
Teria alguma utilidade prática um E99M possuir um WAD para emular um Gripen com o qual esteja voando em uma operação conjunta? Como seria a troca de informações via data link entre ambas aeronaves? Me parece que nesta versão os consoles devem ter uma interface homem máquina muito mais avançada, sendo que as informações/ dados aquisitados em tempo real tem que transitar em uma velocidade muito maior porque os recursos gráficos devem ser muito mais complexos.
So reforçando, entendo que o WAD eventualmente seria instalado em um console adicional(?) e não no painel da aeronave em si…,
Rommelqe, acho que essa informação é relativamente sensível, mas se eu tiver que especular, acho que não precisa de um ‘WAD’ de Gripen emulado dentro do E99. Até porque em determinadas operações, um E-99 pode estar controlando um número expressivo de aeronaves, entre Gripens e outros. Então, acho que a coisa funcionaria mais ou menos como um ‘acesso remoto de desktop’ que se faz no Windows. O(s) Gripen(s) enxergaria(m) o que quer que fosse compartilhado pelos E-99. Já o E-99 receberia e compilaria os dados que fossem recebidos pelos sensores ativos e passivos dos diferentes Gripen envolvidos na operação, montando… Read more »
Prezado Leandro, antes de mais nada obrigado pela sua resposta. Basicamenter concordo contigo. Entendo que um E99M certamente terá uma troca muito intensa de informações com os GRIPENs, em diversos níveis e funções. Por exemplo, se um elemento de GRIPENS (duas aeronaves, sendo uma E e outra F) estiver patrulhando perto da fronteira, um E99M deve estar a uns 50 ~100 km afastado, mais para o interior do pais e menos à mercê de um ataque de um SU da vida…Neste CAP os radares dos GRIPENS certamente já tem uma eficácia enorme, mas os radares do E99M podem complementa-los inclusive… Read more »
O CC/COAM a bordo do E-99 não precisa ver exatamente o que o piloto do F-39 vê no seu WAD.
Caro Rinaldo, entendo, no meu simplismo de civil leigo, que o E99M (ou qualquer outro AE&W em missão de apoio a um CAP, por exemplo) tem que fazer uma gestão de dados muito mais ampla e menos focada que um Gripen, O E99M me parece que, quando operando numa missão de ataque ou uma missão CAP, atuaria como uma espécie de “maestro de orquestra”; ou seja, tem que cuidar de muitas váriáveis e fazer com que seus “músicos” trabalhem de forma harmônica, sintonizada e afinada. Neste aspecto me parece que um WAD no E99M não acrescentaria nenhuma funcionalidade adicional importante… Read more »
Ótima aeronave,mas a FAB já deveria estar se preparando para desenvolver um novo AWACS.Seria muito interessante usar a plataforma do KC-390 para que mais sensores pudessem ser instalados.
DESTA VEZ ME PARECE QUE ADOTARAM UMA PINTURA MAIS ..BRILHANTE..DIGAMOS ASSIM,ANTES ERA FOSCA..TRABALHEI NA FABRICAÇÃO DELES ENTRE 98 E 2003,QUE ORGULHO VER TODOS ELES AINDA EM AÇÃO
Será que a durabilidade desse tipo de pintura, e maior que a fosca?, agora fora de contexto, peço desculpas antecipadas mas como está 2°/2°gav corsário, foi desativado?
Me parece que o P-3AM 7207 recebeu esta mesma pintura, em parque pamagl.
Não.
Eles estão voando o que desde a devolução do C767?
Qual o futuro do esquadrão, receberão alguma aeronave de transporte e qual estão voando hoje?
Será q aproveitaram uma lata de tinta q estava sobrando?? Tipo: “tem uma tinta Q. Fica mais barato!”
Brincadeira gente!
Dúvida: esses sistemas todos podem ser hackeados ou seria necessário acessar fisicamente a aeronave para fazê-lo? Obrigado.
Vai ter uma ótima “dupla do barulho aí”! Espero que conversem como bons amigos. Gripen + R99, com um apetrecho a altura como Meteor.
Prezado Gripen BR
Creio que pensaste em Gripen + E99 + Meteor
Modernização boa mesmo seria se o E-99 fosse elevado ao patamar do Global Eye, o que não aconteceu; fizeram umas alterações no sistema de comunicações e uma gambiarra no radar, nada muito além disso. È uma pena pois do contrário faria a FAB manter um diferencial estratégico e sem similar na América do Sul, muito maior do que já possuia com os E-99-antes e pós modernização. Lembra muito aquela modernização meia-boca que fizeram nos Mirage na década de 80 que ficaram abaixo dos equivalentes chilenos e venezuelanos que trocaram não só o radar por um superior, mas tb o Atar… Read more »
O Global Eye é um vetor meio que 3 em 1. É um E-99 + R-99 + Bandeirulha em uma só aeronave.
Pode ser útil para certos clientes? Imagino que sim. Mas e para a FAB?
Imagino que não. As três aeronaves são para missões distintas, com doutrinas distintas e equipes especializadas distintas. Acho uma péssima ideia para a FAB.
Outra coisa… não teve gambiarra nenhuma no radar. Houve uma evolução ao padrão que hoje é operado justamente no Global Eye, para a missão específica de AWACS.
Obrigado, GFC, falou tudo. Tem muita gente aqui que não pensa antes de digitar. Sem contar os ¨marretas¨ de plantão.
Para essa questão do REVO vejo duas soluções. A primeira e a mais “limpa”, seria uma implementação como foi no AEW India. A sonda na Fuselagem dianteira com a tubulação passando por dentro da aeronave. Essa solução seria muito cara, pois exigiria reposicionamento de sistemas. Me arrisco a dizer que poderia ser até inviável dado o alto $$$. A segunda solução seria instalar a sonda e passar a tubulação por fora da fuselagem, indo até os tanques de combustível de fuselagem, logo atrás das asas. Não seria “bonito” e aumentaria o arrasto (e o consumo de combustível). Seria uma solução… Read more »
FAB intercepta duas aeronaves suspeitas em operações simultâneas
A Ação, que faz parte da Operação Ostium para coibir ilícitos transfronteiriços, apreendeu mais de uma tonelada de cocaína
https://www.fab.mil.br/noticias/mostra/36111/