‘Se é bonito, voa bem’ – o Dassault Mirage
Mirage é um nome dado a vários tipos de aviões a jato projetados pela empresa francesa Dassault Aviation (anteriormente Avions Marcel Dassault), alguns dos quais foram produzidos em diferentes variantes. A maioria eram caças supersônicos com asas em delta.
O mais bem sucedido foi o Mirage III em suas diversas variantes, amplamente produzidas e modificadas pela Dassault e por outras empresas. Algumas variantes receberam outros nomes.
O protótipo do Mirage III voou em 17 de novembro de 1956, e seu idealizador Marcel Dassault disse: “Será como uma visão no deserto: o inimigo o verá, mas jamais o tocará, justificando o nome poético escolhido para batizar o projeto: Mirage.
Especialistas apontam, a Guerra da Indochina – entre as décadas de quarenta e cinquenta – como a razão que levou o governo francês a voltar sua atenção à reconstrução da indústria aeronáutica, uma vez que a nação dependia totalmente dos seus aliados, principalmente dos Estados Unidos.
O parceiro do governo francês, para essa empreitada, foi Marcel Dassault. Nascido em 22 de janeiro de 1892, foi um dos pioneiros da aviação do começo do século XX. Engenheiro e construtor de aeronaves, atuou nas duas Grande Guerras. Foi capturado pela Gestapo em 1944 e quase não sobreviveu ao campo de Buchenwald. Com o fim do conflito retornou suas atividades assumindo como sobrenome a seu nome-código da Resistência: Dassault. Seu nome original era Marcel Bloch. Além disso, Dassault foi senador e deputado, editor e produtor de cinema. Morreu aos 94 anos em 1986.
A família Mirage
A família Mirage tem suas origens em uma série de estudos conduzidos pelo Ministério da Defesa francês, iniciado em 1952.
Naquela época, vários países se interessaram pelas perspectivas de um caça leve, motivado por experiências de combate adquiridas durante a Guerra da Coreia.
O precursor do Mirage III foi o bimotor experimental MD.550 Delta (mais tarde rebatizado Mirage I), que voou em 25 de junho de 1954, com design baseado no britânico Fairey Delta 2.
Depois que os testes revelaram que o Mirage I era muito pequeno, a Dassault decidiu produzir um sucessor, considerando a produção de uma versão ampliada, conhecida como Mirage II, que seria fornecida com um par de motores de turbojato Turbomeca Gabizo.
No entanto, o Mirage II acabou não sendo construído, pois foi escolhido um design ainda mais ambicioso, 30% mais pesado que o Mirage I original, propulsado pelo recém-desenvolvido motor turbojato Snecma Atar com pós-combustão, capaz de gerar até 43,2 kN (9.700) lbf) de empuxo.
O Atar era um projeto de turbojato de fluxo axial, derivado do motor BMW 003 da Segunda Guerra Mundial da Alemanha. O novo design de caça equipado com o Atar recebeu o nome de Mirage III.
O Mirage III incorporou vários novos princípios de design, como o conceito de regra de área transônica, em que as alterações na seção transversal da aeronave foram feitas o mais gradual possível, resultando na famosa configuração “cintura de vespa” de muitos caças supersônicos.
Durante o seu décimo voo, o avião uma velocidade de Mach 1.52.
O sucesso do protótipo Mirage III resultou em um pedido para 10 caças Mirage IIIA em pré-produção. Embora o tipo tenha sido inicialmente concebido como interceptador, o lote foi encomendado com a intenção de usá-los para desenvolver o tipo para funções adicionais.
O Mirage IIIA também foi equipado com um radar de interceptação a ar Cyrano Ibis, construído pela Thomson-CSF, aviônicos de padrão operacional e um paraquedas de arrasto para reduzir a distância de aterrissagem.
Sucesso de exportação
Os maiores clientes de exportação dos Mirage IIICs construídos na França foram Israel, sua principal variante é o Mirage IIICJ e a África do Sul, sendo a maior parte de sua frota o Mirage IIICZ.
Alguns clientes de exportação obtiveram o Mirage III com designações alteradas apenas para fornecer um código de país, como o Mirage IIIEA para Argentina e o Mirage IIIEBR/ IIIDBR para o Brasil.
Após o notável sucesso israelense com o Mirage IIIC contra as aeronaves soviéticas Mikoyan-Gurevich MiG-17 e MiG-21 a uma vitória formidável contra o Egito, a Jordânia e a Síria na Guerra dos Seis Dias de junho de 1967, a reputação do Mirage III foi bastante ampliada.
A imagem “comprovada em combate” e o baixo custo fizeram dele um sucesso popular de exportação. De acordo com um autor, um elemento-chave do sucesso de exportação do Mirage III foi o amplo apoio dado à Dassault pelo governo francês; o Estado frequentemente iniciava negociações sem envolver ou informar a Dassault até um estágio posterior.
FOTOS: Dassault Aviation
O que a “busca por independência”e apoio total do Estado não propicia? Pode ser demorado e caro, mas no final, tudo se compensa.
Depende do estado!
Foi uma família bem sucedida de belos, mortais e eficientes caças e que tivemos o prazer de ver duas belas versões servindo na FAB.
Foi não, ainda é, agora todos estes exemplares se fundiram no belo e mortal Rafale. 😉
O Rafale é do mesmo fabricante e o sucessor da família Mirage, mas não é um membro da família. O Rafale também é um belo, mortal e eficaz caça, mas ele nasceu como um projeto a parte fora da família Mirage.
O Rafale é uma consequência direta e fruto do know-how desenvolvido e aperfeiçoando ao longo de décadas de produção da família Miragem, não resta a menor dúvida quanto a isso!!!
Pena que ao contrário do mirage, ele é caro e por isso não foi o sucesso de vendas do mirage.
Tendo em conta a forte concorrência (F-15 Advanced Eagle, F-16V Block 70/72, F/A-18E/F Super Hornet Block 2/3, F-35, Eurofighter, Gripen E/F…) que existe no mercado e a situação geopolítica um pouco mais pacífica de hoje do que no tempo dos Mirage (Guerra Fria), o Rafale pode não ser um grande sucesso de vendas, mas também não vende mal.
Vendas do Rafale
Armée de l’Air: 102+ Rafale B/C em operação hoje
Marine Nationale: 41+ Rafale M em operação hoje
Força Aérea do Egito: 24 Rafale DM/EM
Força Aérea do Qatar: 36 Rafale DQ/EQ
Força Aérea da Índia: 36 Rafale DH/EH
Grécia
Discordo. Ele não é caro, está no mesmo preço da concorrência.
O ponto culminante do Mirage III talvez tenha sido a versão 50 M, que era uma proposta do fabricante com tudo que havia de melhor na época. Feito a partir de uma antiga célula de um Mirage IIIR (versão de reconhecimento), o avião era o reaproveitamento do protótipo do Mirage 50 e também demostrador NG (o modelo azul da foto) equipado com sonda de reabastecimento, motor mais potente do Mirage F-1 ( Atar 09K-50) , radar Cyrano IVM-3,o modelo não viria equipado com o fly by wire do Mirage 2000, que fora instalado na mesma célula quando, esta, era o demostrador… Read more »
O Mirage FAB da foto é o 4923 que foi adquirido em 1980 para repor perdas, interessante que nessa época os aviões ainda vinham pintados no Alumilack da encomenda original.
A foto é bem interessante por mostrar a aeronave ainda na França. Olhando ao fundo, vemos mais duas aeronaves no hangar junto com um antigo Land Rover (lindo, por sinal).
O Mirage F-1 é bonito.
Um dos melhores projetos de terceira geração! Acho que a FAB chegou a se interessar por ele, mas devido ao seu preço elevado desistiu logo.
O Mirage NG não fazia sentido; os custos para converter células antigas do Mirage para essa nova versão era tão elevado que adquirir o, então mais novo, Mirage 2000 era uma opção melhor. O Paquistão foi o único país a fazer uma conversão do tipo nos seus Mirage III adquiridos da Austrália, o que foi um grande desperdício de dinheiro pois se tornaram obsoletos logo.
O Mirage NG não seria uma conversão, mas seria vendido como aeronave nova, continuando a linha de produção do Mirage III. Entretanto, a empreitada sucumbiria à preferência dos clientes pelo Mirage 2000, muito superior.
A marca registrada de um Delta genuíno. Mortal, rapidíssimo. Com pacotes de aviônicos atuais, ainda seria um osso duríssimo de roer para qualquer força aérea atacante. Teriam que se utilizar de todos os recursos BVR, pois no mano-a-mano a coisa ficaria feia.
Concordo !
É só mudar o motor, os aviônicos, a suite de armamentos, a suíte de sistemas defensivos, radar…. e o design, para ficar mais discreto aos radares inimigos e mais aerodinamicamente eficiente, para, quem sabe, atingir um regime super-cruiser sem pós-combustão… Ahhh… Muda os materiais usados na construção tmb… Os compostos atuais são mais leves e mais resistentes aos regimes exigidos na aviação de caça..
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Resumindo… Esquece essa ideia de giríco. Esse avião já existe e se chama RAFALE !
Eu acho que o Rafale está numa categoria acima. É um bimotor bem mais caro de operar. Acredito que o caça atual que mais se aproxima do que o Mirage foi um dia é o Gripen
Discordo.
O Mirage III, a sua época, era o pilar da defesa aérea francesa, era o que tinha de melhor em tecnologia, aplicada a um avião de caça. Algo q o Rafale é hoje…
Claro q em porte, está mais para um Gripen…
Alfredo, só discordo porque o Mirage nunca foi projetado como caça, embora ele tenha sido utilizado como tal. O Mirage era um interceptador. Ele conseguia ser um caça bom e um interceptador bom, o que era bem positivo.
O requerimento inicial da FA francesa era de um interceptador… Os protótipos originais eram interceptadores… mas durante o projeto, o desenvolvimento do Mirage III incorporou tecnologias e características para que o mesmo, também, desempenhasse papel de caça… Não foi por acaso.
Quando o “seu” Rafale for produzido em mais de 2000 unidades e vendidos para mais de 4 nações além da França, a gente volta a conversar ok? Pode computar todas as versões, assim você consegue interpretar melhor a idéia. Ah …não esqueça de considerar que o que vale são resultados baseados em fatos e não por considerações muares.
Vamos voltar a fazer Sturmovik’s então ! Foram produzidos mais 40 mil exemplares ! Ou quem sabe… Mig’s 21 ! Foram exportados para 500 países e, também, produzidos as dezenas de milhares… ! . Esse seu pensamento de Itamar Fraco não é novo… Já foi tentado em dezenas de lugares do mundo… e não deu certo em lugar nenhum ! O Fusca era sensacional na época do Fusca ! Hj em dia, ninguém troca seu “Celtinha” em um Fusca ! . Seu pensamento está sendo muito simplório ! Tente entender o pq o Mirage III foi substituído pelo Mirage 2000,… Read more »
ainda não vendeu nem 200. Continue tentando.
Gostei de saber disso. Espero que os nossos sejam desse tipo aí, que mencionou. Certa vez, estando em Alfenas-MG, vi um Mirage voando, alto, cruzou a reta vertical bem acima da minha cabeça. Havia-o visto chegando ainda longe. Cara! Não fez o menor ruído quando passou sobre mim! Só quando se distanciou bastante, foi que o estrondo dele no céu, sobre minha cabeça, chegou aos meus ouvidos. Aquilo me deixou perplexo. É muitíssimo rápido!
“Não fez o menor ruído quando passou sobre mim! Só quando se distanciou bastante”
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Ai e uma questão de física… Não do avião em específico… rsrs
A França matou o Mirage que poderia ter versões atualizadas em prol do Rafale, só que os custos e a manutenção bem maiores do que o Mirage e outras opções de aeronaves monomotores , não o fizerem ter você mesmo sucesso.
Eles não olharam que a maioria dos operadores do Mirage não teriam condições de ter e operar o Rafale e perderam clientes por isso.
Pois é, erro fatal, gerado pela soberba francesa. Na realidade nua e crua o Rafale é um fracasso total como produto comercial, uma rainha para atender apenas a Armée de l’Air. E a FAB por pouco não engoliu essa trolha. Não sobraria dinheiro nem para o flanelinha limpar a capota.
É bonito demais!!!!!!!!!!!!!!!!!! O caça mais bonito de todos, número 1 sem dúvida. Depois o F-14 e o F-15.
Prefiro o Tomcat,com o emblema do Jolly Rogers.
Roy Fokker curtiu seu comentário!
É bonito, mas no que se refere a visual, gosto mais do F-1 (que ainda voa por ai).
Bom escrevi sobre minha preferência visual do F-1 em relação aos modelos de Mirage. Mas em relação a “fracaso”, discordo, mais de 720 produzidos, 13 forças aéreas operavam, 5 delas ainda operam, uma empresa privada opera. Fizeram varios abates, nas guerras e conflitos em que participaram.
“Sistemas de Furtividade Relativa.”
Esses são interessantes.
E todo caça é ‘batível.’
Todo caça é batível, mesmo em beleza, até porque beleza é relativa mesmo quando furtiva. 😛
Por mais que eu ache o Rafale lindo, ** EU ** acho vários outros mais bonitos.
Porque realmente não faz muito sentido.Ou uma aeronave é projetada para ter furtividade ou não é. Utiliza-se de regimes de vôo e táticas para se ser furtivo, mesmo quando não se é, e ao mesmo tempo, toda e qualquer aeronave furtiva, nunca o será totalmente, nem mesmo uma Ave de Rapina Klingon (esqueceram do ‘escapamento’ e do ‘surto de energia’ entre outros detalhes). Então “sistema de furtividade relativa” fica muito estranho exatamente pelo óbvio pleonasmo, que dá à entender que é um sistema diferente.
Por que repetir o que eu disse? Parece mesmo que gosta de pleonasmos.
OBS.: Stealth não é absoluto nem em naves Klingons ou Romulanas ou Jem’Hadar, etc.
A sonda de reabastecimento fixa está para o visual do Rafale, assim como estaria uma verruga bem cabeluda na ponta do queixo da Paola Oliveira… rsrs
F-14 Tomcat primeiríssimo lugar rapaz,depois o Mirage 2000, F-16……
Meu amigo, bonito mesmo era o SAAB J-35 DRAKEN, com sua silhueta saída de filme de scifi.
Seu nome ficará para sempre conhecido entre as gerações de caças, ao lado de outros icônicos como o F-14.
“Se é bonito, voa bem”
ok. Vou falar para uns colegas “modelo de instagram” se atirarem de um prédio…
hahahaha
Boa !
Eu atribuo o sucesso do Mirage à decisão do oficialato da RAF em elevar o avião de pesquisas Lightning P.1 à condição de aeronave operacional, em lugar do Fairey Delta 2. O Lightning foi concebido em 1949, estritamente como aeronave de pesquisa supersônica, com a solução de motores sobrepostos adotada por oferecer menor arrasto, numa época onde motores à jato eram bastante fracos e pós-combustão ainda não era uma realidade. Isso resultou numa aeronave de baixo potencial militar, com mínima capacidade de combustível e armas em relação ao seu tamanho e peso. Já o Delta 2, conforme demonstrado pela carreira… Read more »
Discordo, alcance e paylod sao so uma parte da equação.
O Relâmpago era mil vezes melhor que o Mirage em interceptação, ou seja naquilo que foi estritamente concebido para fazer.
Tinha uma aviônica da Marconi bem superior, empregava armas melhores e ainda tinha velocidade e razão de subida melhor.
A qualidade do Mirage era ser mais barato e de mais fácil operação alem de poder exercer outras funções mais táticas de forma melhor Mas na interceptação pura por si so, o Lightening era melhor.
A aposta dos franceses nos deltas consolidou o conceito, criou aviões fantásticos, como o Mirage e o Concorde, e abriu caminho para os atuais delta-canards. Parabéns ao sr. Dassault
Botou o mig21 no bolso
Faltou só explicar que o IIIC era interceptador e o IIIE tinha capacidade multifuncional.
Um caça comprovadamente competente que com as devidas atualizações ainda teria muita lenha para queimar em conjunto com outro equipamento mais moderno, na versão multi tarefa seria ótimo vetor “B” para qualquer força aérea mediana que precisa de algo barato para fazer volume.
Acho que a justificativa real para o fim da produção é que o Rafale é estupidamente superior em tudo!
Estupidamente superior não só no preço, mas também no custo operacional superior até em relação aos concorrentes. Até a marinha francesa ficou com um pé-atrás com o Rafale, mas terão que “engolir”.Sendo bem otimista, se venderem 300 já será um milagre. 500 seria uma excrecência na base de propina.
Ainda ainda acho que a Europa precisa de um bombardeio.
Bom a China tem pretensão de um bombardeio intermediário furtivo, acho que a EU consegue construir um também.
Acho que você quis dizer “bombardeiro”.
Não consigo ver /achar nenhuma força aerea europeia onde se encaixaria , so se surgir uma parceria, entre as demais , liderada pela França. Os sucessores dos Tornados( na AMI do Ghibli também) atualmente são os F-35s, e um bombardeiro maior que eles na UE desconheço.
Por isso falei Europa. E não França ou Alemanha. Pra dar uma sensação de união
Incrivelmente a união naquelas bandas no que se refere a material e equipamentos militares tem progredido, Agora querem fazer uma rede de treinamento conjunto para pilotos da Bulgaria, Croacia, Republica Checa, Grecia, Hungria, Montenegro, Macedonia do Norte, Portugal, Romenia, Espanha e Turquia. Sairia bem mais barato do que se cada pais tivesse que comprar aviões de treinamente e suas extruturas de treinamento. Bem dificil, sera que vai dar certo? Existem projetos conjuntos envolvendo alguns paises, para corvetas, tanques, e caças. Pelo jeito o modelo de arranjo feito anteriormente com o Eurofigther vingou. No nosso continente coisa similar esta dificil, mas… Read more »
Mas além do fator “comunitário do projeto ” deveria existir uma visão e avaliação de necessidade para um bombardeiro. Algo que acho difícil pela postura atual dos paises da UE, por isso apontei para a França como guia e liderança em um teórico projeto desse tipo , pois é a única com uma postura mais assertiva e intervencionista que poderia empurrar os outros enxergarem essa necessidade. Porém do jeito que anda o Mediterrâneo, sempre mais conflitual e tenso, com nações como a Turquia sempre mais audazes e ambiciosas, não duvido que possa surgir uma postura mais muscular das atuais forças… Read more »
E por falar em beleza, seus patrícios criaram essa belezinha:
https://www.youtube.com/watch?v=v59Q_cqkXMk
Belas Aves, para mim esse Mirage IV é o mais belo da saga.
Tem um vídeo no youtube de um Mirage III da IAF sendo atingido por um míssil terra ar durante uma daquelas guerras no Oriente Médio. Dá pra ver o caça se despedaçando instantaneamente e o que parece ser os restos do motor ainda meio que acionado se desprendendo do caça e indo desordenado em outra direção. O avião acelera e tenta se livrar fazendo uma curva fechada e o míssil árabe o pega de cheio no meio da curva, se torna uma bola de fogo em pedaços na hora. Destaco o heroísmo e a habilidade do piloto da IAF tentando… Read more »
Por que os aviões de combate dessa época usavam essa pintura prateada?
O F-1 também é muito bonito !!! Não sei, mais por se tratar de um caça de tanta tradição nome e reputação, talvez tenha sido um erro da Dassault descontinuar a família Mirage… poderiam manter o Rafale e o Mirage com uma alternativa mais barata… ou até ter adotado o nome “Mirage 3000” por exemplo pro Rafale…..
Faça uma pesquisa no google por “Mirage 4000.” Não foi adotado, mas seu desenvolvimento fez com que muita coisa fosse aproveitada para o Rafale.
Era lindo mesmo. E foi nossa bala de prata para conseguirmos o F-5. Se não fosse a compra dele, os americanos não teriam liberado o F-5. Mas viram que perderiam o mercado se não se abrissem.
Os caças são bonitos sim mas quando eles fazem fuzis, meu Deus, que coisa feia. Chauchat e Famas que o digam, pelo menos o Famas funciona bem.
Linda matéria de um ícone da aviação de caça.
O harrier discorda plenamente dessa frase.
E aquela pintura na terceira foto (“Cinco Dassault Mirage IIIE da Força Aérea Francesa em voo”)?
Todos os Mirages são LINDOS !!!!!! Pra mim ficam em primeiro lugar. Em segundo, também da Dassault, o Super Etendard. Em terceiro o F-14 Tomcat.
Ótimo texto e material ilustrativo, a altura da história dos Mirage que tão bem serviram na Fab.
Só um adendo, poderia ter citado/mostrado o Mirage 4000, variante do 2000 que acabou não entrando em serviço, na década de 80.
O Mirage IV devia ser fantástico; ainda mais mortal q o III….o dobro do tamanho do III…