Jato Embraer E190-E2 da Helvetic Airways quebra recorde de voo
A companhia aérea regional suíça Helvetic Airways quebrou o recorde de voo de longa distância com seu Embraer E190-E2.
A transportadora baseada em Kloten recebeu seu quinto exemplar e voou o novo jato de Natal-RN, na costa leste do Brasil, direto para Zurique, na Suíça, em 2 de julho.
O narrow body, HB-AZE (c/n 19020038) foi transportado das instalações da Embraer no aeroporto de São José dos Campos, perto de São Paulo, para o aeroporto de Augusto Severo em Natal, antes de embarcar em seu voo recorde.
A perna ininterrupta de nove horas e dez minutos percorreu uma distância de 4.658 milhas (7.488 km), números geralmente associados a aeronaves de longo alcance, e não a jatos de curto a médio curso.
A companhia aérea diz que o voo foi operado em condições ótimas “que não se comparam às operações regulares de passageiros” e as condições climáticas foram “ideais”.
O voo de translado foi realizado com uma tripulação de cinco pessoas, composta por três pilotos, um engenheiro de voo e um líder do projeto da Helvetic.
No serviço regular de passageiros, a transportadora afirma que o E2 tem um peso máximo de decolagem de 54 toneladas e pode transportar 110 passageiros a mais de 5.200 km.
A entrega também foi significativa para a Embraer, porque marcou o 1.600º E-Jet desde a sua primeira entrega em 2004.
FONTE: Key.Aero
Mais um ponto para a engenharia da Embraer, tá certo que em condições normais de operação ele não tem esse alcance, mas não deixa de ser uma massagem no ego.
Será que a não compra de parte da EMBRAER pela Boeing, foi um desses “males que vem para o bem”?
Com certeza.
Por que ?
Praticamente só carregado de combustível.
Excelente !!! Mais uma mostra da capacidade e qualidade dos aviões da Embraer.
2!!!!!!!
3!!!!!
Baila salsa y merengue maria!!!!
Deus é brasileiro, a Boeing cancelou a compra da Embraer, engraçado geral falava: “se não se vender pra boeing vai falir e blablabla”. Triste notícia para um presidente frouxo que permitiu isso e para os adoradores dos americanos… A Embraer é gigante.
Menos Mateus, menos…
Nunca é demais lembrar que a Bombardier, principal concorrente da Embraer, está associada à AirBus. No entanto, parece que a Embraer vem demonstrando capacidade para se manter sozinha. Vamos aguardar os próximos capítulos. Afinal, o impacto negativo que a pandemia está causando à aviação civil é muito forte.
A diferença é que a Bombardier fez uma join venture com dada fixa para término, o governo canadense não iria permitir a venda, diferente do que foi feito com a Embraer, uma aquisição.
Obrigado pela informação. Desconhecia esse “detalhe” na negociação Bombardier X AirBus.
nao conhecia porque nao eh verdade. o CSeries foi vendido para Airbus, o Dash400 para a Viking Air e os CRJs para a Mitsubishi. A Bombardier ficou somente com os avioes executivos.
A Bombardier vendeu todo seu programa C-series para a Airbus. A Airbus demandou aportes da Bombardier, dinheiro que ela não tinha.
JV…. ???? Ela vendeu o programa, aliás todos os programas comerciais. Acabou, já era a bombardier na aviação comercial.
Que JV é essa??
Parece que o negócio entre o C-Series da Bombardier e a Airbus ficou azedo também, com a Bombardier dizendo que a Airbus não cumpriu com sua parte do acordo e acabou vendendo a C-Series (agora o A220) para a Airbus por uns 500 milhões ou algo assim, mas se não me engano com a Mitsubishi continua firme, e a MHI assumiu todo o resto da aviação comercial da Bombardier (série CRJ) também por uns 500 milhões.
A Bombardier na aviação agora só faz jatos executivos.
Uma correção. O A220 não pertence mais a Bombardier mas ao governo do estado do Quebec e Airbus.
Quebec ficou com 15 ou 25% apenas, mas ficou com essa quantidade provavelmente para tentar garantir que a linha continuasse por lá. Não sei se tem, e acredito que não tenham, participação na MHI RJ.
Quebec fez aportes e se tornou socia para salvar a Bombardier. E aí a companhia pulou fora.
Porém, contudo…
A companhia informa que adiou a entrega dos demais aviões somente para 2021.
Parabéns mais uma vez à EMBRAER, que vem colhendo horarias desde a sua criação. Orgulho de ser brasileiro.
Engenharia aeronáutica brasileira é um orgulho para esse País, aliás, engenharia em todas as esferas
Negativo. Engenharia de tráfego é uma vergonha hehehehehe
Não existe, você quis dizer…
Mais uma excelente marca para a Embraer!
Esperaram o ciclone extratropical chegar em Natal-RN para ajudar com o vento a favor!
Parabéns, provavelmente vai ganhar o título de comentário mais insignificante. *Aplausos*
Na verdade eles priorizaram ventos favoráveis para o translado, não necessariamente o ciclone extratropical citado.
Não sei se é verdade mas faria sentido.
Matéria interessante! Diante disso seria bom a EMBRAER pensar em desenvolver versões Extended Ranger da série E-2 para melhorar a competitividade dos mesmos frente ao A220
Alguém poderia me dizer se existem projetos na Embraer para produção de motores proprios? Será que seria vantajoso?
Obrigado a todos
Não. Não é vantajoso devido à economia de escala.
Tem uma parceria com a WEG para produção de motores elétricos. Tem um em teste instalado no Ipanema.
Em 2003 o Governo Federal tentou trazer a Rolls Royce para cá. A conta era muito salgada e o Governo desistiu.
Nem a Boeing e a Airbus os fabricam.
Não têm meia dúzia de empresas fabricantes no mundo…
Parabéns a EMBRAER. Só tem de AUMENTAR RAPIDAMENTE o índice de NACIONALIZAÇÃO dos seus aviões.
Não é tão simples. Tudo tem de ser certificado. E as certificações são muito caras. Só recentemente a Gerdau conseguiu fazer a certificação para alguns aços para fins de aviação.
Só falta para a Embraer um jato com maior alcance. A única razão da SAAB usar os Bombardier Global Express no GlobalEye é o raio de ação bem superior destes em relação aos E-Jets. Um E-Jet com um raio de ação de 7500 permitiria até pensar até numa versão MMA para substituir os P-3.
Um Embraer ‘maior’ é concorrência direta com Boeing e Airbus, aí não sei se é vantajoso, hoje em dia a Embraer tem pouca concorrência nos E Jets…
Está se falando jato executivo maior, para fins militares (radar, patrulha).
“Só” …
Vocês estão confundindo.
O avião usado pela Saab é executivo.
Falta à Embraer um jato executivo com o mesmo alcance e espaço para um bom radar.
Aviões maiores (comerciais) a Embraer já tem.
Esse vôo é um dado positivo, mas em nada melhora o mercado para a empresa.
A empresa precisa de novas encomendas.
Que legal. Parabéns a EMBRAER pela maquina e a tripulação pela pericia.
Já com a autonomia que tem daria um excelente patrulha naval, AWAC, Bombardeio estratégico etc.
Imagina com sonda de reabastecimento em vôo.
Acorda FAB!
Se eu fosse a Embraer, tentaria começar a desenvolver um jato na faixa de 200 assentos.
Poderia inclusive ser um concorrente para o A 321 que está sendo o maior sucesso para vôos internacionais, na casa dos 6, 7 mil km.
Se fosse o caso, poderia fazer parceria com a Boeing.
Se eles quisessem, ajudariam a comercializar e teriam 35% na joint venture.
Caso contrário, a Embraer venderia sozinha…
Quem vai financiar?
No chute: US$ 10 bilhões para desenvolver uma aeronave que adote novas tecnologias e não simplesmente um concorrente do A321.
É uma excelente plataforma!
Tem até um míssil ar-ar mas asas… Sem propósito…
Os mísseis ar-solo deveriam estar, preferencialmente, numa baia interna, reduzindo o arrasto e mantendo autonomia.
Os mísseis mais internos, no desenho, ficam muito baixos, e provavelmente encostam no chão… Ou seja não acho viavel a instalação nesta posição.
Sei que é um desenho meramente ilustrativo, mas não resisti…
Foi o que propus acima caro Carvalho !
Que venha agora o turbo-hélice da EMBRAER pra deixar ainda mais clientes satisfeitos.
Penso que a Embraer já deveria a tempos fabricando cargueiros civis