Carta do ex-Comandante da Aeronáutica sobre o decreto da Aviação do Exército
Considerações sobre o Decreto número 10.386 de 02 de junho de 2020
Brasília, 06 de junho de 2020
Historicamente, considerando-se nossa estatura geopolítica, o orçamento militar brasileiro é inferior ao desejado pelas Forças Singulares e pelo Ministério da Defesa, como órgão responsável pelo planejamento e integração entre as Forças. Esta crônica falta de recursos é agravada pela metodologia e priorização desses recursos. Neste sentido, está sendo estudado no âmbito do Ministério da Defesa, um método novo, definido como PBC (Planejamento Baseado em Capacidades), que visa definir prioridades, mas para sua aplicação será necessário quebrar paradigmas que contrariam a cultura predominante até os dias atuais.
A falsa impressão da ausência de ameaças à nossa soberania dificulta ainda mais o atendimento das necessidades para manter a inviolabilidade do nosso território, além de outras responsabilidades, como a integração do território nacional.
Certamente, para a maximização dos recursos, fazendo mais com menos, sobressai a criatividade, a capacidade de inovação e a otimização dos meios para o cumprimento da missão. Entretanto, nem sempre temos a clareza do alcance de nossas responsabilidades e nos embrenhamos em caminhos sinuosos na busca de soluções. Isto é feito à revelia do que se espera das Forças Armadas e pela dificuldade do Ministério da Defesa em definir áreas de responsabilidade, fundamental para a interoperabilidade e complementariedade entre as Forças.
Neste diapasão, vamos exemplificar com um projeto que estava em hibernação e que reaparece repentinamente, fornecendo indícios que o conjunto de nossas Forças Armadas carecem da desejada maturidade operacional.
No dia 2 de junho, o Presidente da República assinou o Decreto número 10.386 que autoriza o Exército Brasileiro a ter os “vetores” necessários ao cumprimento de suas missões. Este decreto muda radicalmente paradigmas operacionais sem o competente estudo do Ministério da Defesa que definem como operam ou deveriam operar as Forças Armadas Brasileiras.
Este assunto, tratando de aeronaves de asa fixa no Exército, foi discutido em 2017 durante uma reunião no Ministério da Defesa com a presença do Ministro da Defesa, comandantes das três Forças e do Chefe do Estado Maior Conjunto, quando o Comando da Aeronáutica, apresentando fundamentadas razões, se posicionou contrário a decisão unilateral do Exército. Em sendo aceita a vontade do Exército Brasileiro, ficaria patente a dificuldade do Ministério da Defesa de otimizar os recursos e validar a tão sonhada complementaridade de nossas Forças Armadas.
As razões do posicionamento da Força Aérea são facilmente identificadas e reforçadas pela gênese da Força e do Ministério da Defesa, associados a sempre indispensável necessidade de otimização dos parcos recursos para que nosso país mantenha uma mínima capacidade dissuasória num momento em que há arroubos internacionais de violação de nossa soberania.
A Força Aérea tem uma frota aproximada de 100 aviões de transporte, com potencial de voar acima de 50 mil horas anuais. Entretanto consegue voar pouco mais da metade deste esforço aéreo por absoluta falta de recursos financeiros que poderiam ser priorizados pelo Ministério da Defesa.
Alocar recursos de dezenas de milhões de dólares para treinar tripulações, adquirir e adequar aeronaves para o Exército, enquanto dezenas de aeronaves da Força Aérea estão paradas por falta destes mesmos recursos, chega a ser um acinte, no momento em que as dificuldades orçamentárias comprometem a missão das Forças Armadas.
É inegável a necessidade do suporte aéreo logístico, principalmente na Amazônia, onde estão localizados diversos pelotões de fronteira em áreas remotas, dependendo quase que exclusivamente de apoio aéreo. Certamente, a Força Aérea e o Ministério da Defesa, como órgão responsável pela integração entre as Forças, não tem atendido a altura esta necessidade, sendo, portanto, um problema identificado e delimitado.
Aí estaria uma oportunidade ímpar de corrigir o rumo e mostrar aos brasileiros que sabemos otimizar nossos recursos. Entretanto, a opção escolhida voltou aos anos anteriores a criação do MD, ignorando áreas de responsabilidade e a razão de ser do Ministério da Defesa que é de planejamento, coordenação e otimização dos recursos. Talvez a motivação deste processo esteja acima do interesse coletivo, onde interesses setoriais buscam ocupar espaço, sempre que se apresentar possível. Poderíamos também dizer que aí está uma das razões da criação do Ministério da Defesa: a imparcialidade e o interesse da nação acima do corporativismo de uma ou outra Força Armada.
Este é apenas um exemplo da otimização dos recursos e atribuição de áreas de responsabilidade. Existem outros pontos igualmente importantes e que poderiam ser revistos ou otimizados. Entre eles, a unificação dos cursos de altos estudos, a otimização dos hospitais, com áreas de excelência, utilizados pelas três Forças e a implementação de bases compartilhadas, reduzindo os custos administrativos e priorizando a essência da operacionalidade. Estas três sugestões poderiam ser mais exploradas e contribuiriam significativamente para uma modelagem mais eficiente de nossas Forças Armadas.
Com este Decreto 10.386 de 2 de junho de 2020, constatamos, com pesar, que o Ministério da Defesa não confirma uma das principais razões de sua existência: a integração e a interoperabilidade entre as Forças Armadas.
Ten Brig Nivaldo Luiz Rossato – Cmt Aer de 2015 a 2018
Resumindo, Força Aérea, navega pelo ares, Marinha navega pelo mar e Exército luta em terra.
Para que o EB e MB querem ter Força Aérea?
Não precisa meu Deus!!
Apenas explicando o EGOCENTRISMO dos oficiais da FAB.
Acho que esse paragrafo explique isso.
“A Força Aérea tem uma frota aproximada de 100 aviões de transporte, com potencial de voar acima de 50 mil horas anuais. Entretanto consegue voar pouco mais da metade deste esforço aéreo por absoluta falta de recursos financeiros que poderiam ser priorizados pelo Ministério da Defesa.
Alocar recursos de dezenas de milhões de dólares para treinar tripulações, adquirir e adequar aeronaves para o Exército, enquanto dezenas de aeronaves da Força Aérea estão paradas por falta destes mesmos recursos, chega a ser um acinte, no momento em que as dificuldades orçamentárias comprometem a missão das Forças Armadas.”
Resumindo é briga por grana!
Na minha opinião Fabio, mesmo que houvesse recursos, a FAB travaria a proposta assim mesmo. É EGO mesmo, pura vaidade dos oficiais da FAB.
Onde eu assino???
Olá Fernando. O problema é que os cortes são feitos sempre no custeio, o que inviabiliza o uso eficiente dos meios. Desperdício é ter um C105 novo parada sem combustível. As forças armadas e praticamente todo o serviço público demanda recursos de custeio. Chega um ponto que a prestação do serviço fica inviabilizada pela ausência de custeio.
A FAB não tem recursos para colocar no ar, passa os aviões para o Exército e Marinha.
er… Camaergoer… e você acha que se a FAB não consegue esses recursos a MB e O EB vão conseguir?
Eles já tem esses recursos, por exemplo, esses valores da compra poderia custear uma melhor disponibilidade de uma logística aérea eficiente e já treinada, sem precisar de comprar aviões obsoletos e fazer toda uma estrutura de treinamento manutenção, compreendeu o quesito ?
A FAB já tem as aeronaves, tripulação treinada, disponibilidade, só no tem os recursos, o EB conseguiu os recursos, mas quer usar de força errada, onde fica os acordos e a união ?
Olá Ítalo. Concordo com você. O MinDef erra ao autorizar a aquisição de mais aeronaves já que a FAB tem capacidade ociosa devido á quantidade limitada de recursos de custeio.
Caro Smith. O gargalo das forças armadas brasileiras são os recursos de custeio. A FAB já fez os investimentos na aquisição de aeronaves novas e modernização das antigas. Segundo o ex-comandante da FAB, ela tem uma capacidade ociosa que pode ser usada para prestar o serviço necessário, mas que está limitada pela quantidade insuficiente de recursos de custeio. Portanto, a discussão deve ser como ampliar reduzir a capacidade ociosa da FAB. Adquiris novas aeronaves (recursos de investimento) vai aumentar a capacidade de transporte das forças armadas sem que isso resolva o problema (de insuficiência de recursos de custeio). Se o… Read more »
Que tb não têm recursos, afinal o cofre é o mesmo…
Ter um C-105 parado por falta de combustível pode! Não pode parar a FAB para os engravatados de Brasília né… Aí ninguém bate o pezinho…
Caro Mauro. Acho razoável questionar os gastos da FAB com transporte de autoridades, algo que pode ser feito por meio de companhias aéreas. A aviação executiva da FAB não pode ser vista como privilégio, mas necessidade. Há situações importantes nos quais é necessário que uma autoridade precise usar a aviação executiva, mas a maioria dos deslocamentos pode ser feito de modo convencional. Passeios de helicóptero também representam um desperdício de dinheiro público.
Se não tem recursos financeiros para operar estas aeronaves ou outros meios, então chegou a hora de passar o facão, tem um contingente enorme entre as forças armadas, qual a finalidade de ter um número tão alto de pessoal, se não tem recursos.
Caro BR. São 4 tipos de gastos. 1.Pessoal inativo, 2. Pessoal ativo, 3. Investimentos. 4 Custeio. O pessoal inativo precisa ser pago. O custo de pessoal depende do tamanho do contingente, mas é preciso lembrar que os 90 mil jovens que cumprem serviço obrigatório custam cerca de R$ 1 bilhão ao ano (cerca de 1% do orçamentos militar). Mesmo que ninguém seja convocado, isso pouco afeta a disponibilidade de recursos. Então é preciso reduzir o pessoal de carreira. O custo de investimento precisa ser avaliado com inteligência. Por exemplo, o ProSub e o F39 são financiamentos externos e precisam ser… Read more »
É justamente isto. Tem que haver uma redução do pessoal de carreira, não há necessidade de um contingente deste porte, sem falar que num futuro próximo impacta nos inativos.
Pode ate ser más eles não teriam justificativa plausivel para moralmente manter tal posição e logo seriam ignorados pelo presidente.
Também concordo!
Olá Fabio. O gargalo são os recursos para custeio. É preciso reduzir o tamanho das forças armadas (há anos falo sobre o desperdício que são os TG). Os meios existem mas precisam de recursos para serem empregados. O ideal é ter poucos meios que sejam usados até o limite da vida útil antes que se tornem obsoletos.
Imagine você com uma esposa, vocês tem um orçamento XXX por mês para uso livre, vocês tem um carro, o valor XXX você pensa em destinar parte para o combustível para utilizar ele para levar seus filhos para a escola, para levar sua esposa para trabalhar e para você ir ao trabalho, como também para passear em família durante finais de semana or momentos de lazer, compras no supermercado e etc. Mas aí sua esposa quer este valor XXX para comprar um outro carro para ela, sendo que o carro que vocês já tem normalmente fica boa parte do tempo… Read more »
O valor XXX que me refiro só seria possível comprar um carro parcelado, para melhor compreensão.
Olá Ìtalo. Faço outro exemplo. Você tem dois carros, um antigo e outro mais novo. Você tem recursos para abastecer os dois, de tal modo que é possível levas as crianças na escola, ou ir ao mercado, ou ir ao trabalho. Inclusive, quando um deles está em revisão, é possível fazer todas as tarefas com o segundo carro. Os dois carros até ficam bastante tempo parados, mas sempre que aparece alguma necessidade, ao menos um dos dois carros está disponível (eventualmente os dois, o que permite estabelecer um planejamento de quilometragem para evitar que os dois carros precisem de revisão… Read more »
Concordo!
Que então a FAB transfira todo esse excedente não utilizado para o Exército!!
Resolve 2 problemas de uma vez.
O problema não é a quantidade de aeronaves. Não há excedentes. A questão é que, mesmo com aeronaves disponíveis para atender à demanda, não há recursos para fazê-las voar.
a fab tem um orçamento separado do eb…problema dela q não tem din pra pagar combustivel e o eb tem
Caro Horation. Creio que nem o EB tenha recursos de custeio sobrando. Hoje, o custeio está em torno de 10~15% do orçamento (investimentos em torno de 10%, sendo os maiores programas o ProSub e o F39). Os gastos com pessoal consomem o resto (sendo cerca de 30~35% previdência). Geralmente, todo corte ou contingenciamento é feito cortando custeio e depois adiando investimento. Se o MinDef não tem recursos para custeio dos meios atuais, acho que seria um erro adicionar novos programas de aquisição (até porque o EB tem programas em andamento, como o Guarani e a revisão e modernização de seus… Read more »
creio q como eles tem planos pro sherpa ja tenham no planejamento financeiro a operação e abastecimento do mesmo…
E o EB tem? Então, por que cancelaram o Guarani de reconhecimento? Por que postergam a aquisição de mais Carros de Combate? E os substitutos para os M114? Temos muitos outros exemplos de prioridades de “Exército ” que não são atendidas por falta de dinheiro no EB.
então porque eles querem comprar ???vc esta chamando o eb de incompetente é isso ?pois se compram algo q nao podem usar é isso q vc quis dizer…
Caro Rui. Essa poderia ser uma solução DESDE que o EB estivesse disposto a empregar essas aeronaves para servir ás outras forças quando fosse solicitado. O problema é comprar o avião e deixar no hangar. O ex-comandante menciona que a FAB tem aeronaves e pessoal para cumprir 50 mil horas de vôo por ano… mas para isso tem combustível e depois manutenção. Qual das forças será responsável pelo equipamento é irrelevante. É preciso garantir custeio. E para isso, o MInDef precisa coordenar os esforços para ganhar eficiência.
“Eficiência” e “Administração pública de recursos” são termos contraditórios e mutuamente excludentes.
Caro Wagner. Até o Instituto Mises sabe que a eficiência do setor privado de serviços é calculada de modo diferente da prestação de serviços calculada pelo setor público. O setor privado busca eficiência em função do lucro. já o setor público busca eficiência em função da resultado obtido. Caso alguém tente usar o “cálculo” de eficiência do setor privado de serviços para avaliar o setor de defesa, talvez a conclusão seja que é mais barato subcontratar o exército chinês. A eficiência do setor público é calculada em função, O setor público não gera receita ao prestar um serviço. Um hospital… Read more »
Resumindo, olha o orçamento militar da Espanha e do Brasil antes de dizer que não tem dinheiro…
Ola Vilela. Eu acho que é mais adequado avaliar a Austrália e Indonésia, e México, talvez Canada, para avaliar as forças armadas brasileiras
Jesus! Que zona. Muita bagunça é pouco. As forças ainda sofrem dessa mesquinharia e o executivo nem se fala.
O egocentrismo FABiano é enorme!!!
A resposta da FAB é coerente e precisa. Nada a ver com monopólio. Há meios para atender à demanda do EB. Faltam recursos para fazer as aeronaves voar. Como contribuinte que sou, exijo que seja observada a racionalidade de custos e seja utilizados os meios disponíveis.
se o eb tem din e a fab não tem din d quem é a culpa ?
Caro Horario. Nenhum dos comandos (nem FAB, nem EB, nem MB) tem recursos para custeio. Infelizmente, não há como aumentar o orçamento porque a situação econômica foi fortemente afetada pela Covid19. Os recursos estão abaixo da necessidade de custeio (em toda a administração pública). É preciso coordenar o uso dos meios disponíveis para ganhar eficiência.
O EB não tem dinheiro também. Vão comprar as aeronaves, montar estruturas organizacionais, ocupar pessoal e instalações para criar a unidade e os aviões vão voar pouco, porque não tem dinheiro para combustível, diárias, manutenção, etc.
Mas o EB terá expandido seu leque de atuação, oficiais terão maiores oportunidades na carreira, o orçamento geral aumenta (nem que seja para pagar o pessoal e a manutenção das instalações).
Toda burocracia trabalha para sua expansão, e o EB não é diferente.
“FERNANDO”, Tens razão! É uma total falta de noção dos oficiais da FAB, já não basta aquela briga histórica com a Marinha para ver quem iria operar os aviões embarcados no Naer A-11 Minas Gerais, também por tanto tempo, ter deixando o Exército sem um corpo de aviação nem sequer com aeronaves de asas rotativas. Que por ironia, teve que esperar o fim do Regime Militar, para que um presidente civil (Sarney) restabelecesse por decreto o direito do Exército de operar helicópteros, assim como foi com a Marinha (FHC). O Exército não vai operar caças de defesa aérea, nem aviões… Read more »
So porque falou ta ok vai tomar um negativo tava indo tao bem mais….
Exatamente. Essa visão de que “se voa, é da aeronáutica, se tá na terra, é exército, e se flutua, é da marinha”, precisa ser revista. Basta ver, por exemplo, que em 82, nas Malvinas, os ingleses já operavam Harriers GR Mk.3 da RAF em porta aviões, ao lado dos Sea Harrier, e de maneira bem efeiciente. No meu ver, se perde uma oportunidade de aumentar a operabilidade de ambas as forças, e poupar os meios da FAB pra o que é missão dela de verdade (caça, ataque, recon, intel, antártida, transporte estratégico, revo, etc).
Essa do uso de Harrier da RAF nos PA foi por pura necessidade, se tivessem Sea Harrier em quantidade maior isso seria desnecessário. Aeronaves navalisadas vão sempre ser superiores no mar do que as que não são.
Olá Fernando. Creio que o ex-comandante está certo. O MinDef precisa coordenar os esforços e integrar as forças. A área de saúde pode ser integradas, treinamento básico e manutenção também, transporte e logística, pesquisa, ensino e desenvolvimento. São áreas que devem estar subordinadas ao ministério. Até mesmo os códigos das aeronaves precisa ser unificado e padronizado
Caro Camargoer, me desculpe, mas essa carta é a síntese da mediocridade de um oficial de alta parente. Ele não está preocupado com integração ou otimização de meios entre as forças. Ele está preocupado é com: Verbas Pura e simples. E o pior, verbas que nunca foram nem nunca serão dele. O que esse cidadão fez foi uma tremenda falta de respeito com o EB e seu comando. Quer dizer, todo o trabalho e planejamento de toda a força de nada valem? O EB pode agora dizer que o dinheiro empenhado na infantaria da FAB é demasiado, e exigir sua… Read more »
Olá Satyricon. Há anos eu comento sobre a necessidade de coordenar os esforços dos comandos militares, como por exemplo integrar os sistemas de saúde, inteligência, manutenção, aquisição, logística. Defendo a extinção dos TG alem de defender a redução no contingente das tropas e da desmilitarização das polícias. O fato da FAB só empregar 50% da sua capacidade de transporte (portanto é desnecessário adquirir mais aviões) devido ás limitações de custeio vem ao encontro do que faz anos que escrevo. Se a FAB não tem recursos para colocar os aviões no ar, então o correto é colocar os recursos que seriam… Read more »
Camaergoer, Estamos falando de coisas tão distintas quanto o sol e uma lesma. Vc está falando de otimização, e justifica a ação injustificável de um oficial sob esse prisma. Eu estou falando de ética e moral, valores tão escassos hj em dia que até presidentes e ministros carecem deles. O que esse cidadão fez com seus colegas de farda (VERDE oliva) a despeito de qualquer pretexto, é anti-ético e imoral. Se, em tempos de paz, esse indivíduo está disposto a tamanha traição por um punhado de verbas, imagine o que faria em tempos de guerra. Venderia segredos militares? É uma… Read more »
Caro Satyricon. De modo geral, eu evito julgamentos de valor. Inclusive nos casos em que discordo fortemente (como no caso do chefe do Itamaraty). foco as críticas nas ideias. No caso desse problema dos aviões para o EB, continuo achando que se a FAB tem capacidade ociosa, o MinDef deve proporcionar o custeio para que esses meios sejam empregados. Alguns colegas colocaram que os postos avançados dos pelotões de fronteira têm problemas de comunicação e alguns têm pistas inapropriadas, então o mais apropriado é empregar os recursos para revitalizar a infraestrutura destes postos (inclusive empregando o satélite geoestacionário adquirido para… Read more »
Se unificassem os fuzis e os misseis anti-aereos de curto alcance já seria incrivel. Hoje, cada um compra um pouco para sí que e diferente de todos.
Olá Cristiano. Há anos espero que as forças armadas brasileira padronizem o código das aeronaves.
tipo combate a dengue.
a aeronáutica caça mosquito, marinha vai em água empoçada e o exército caça ovos no chão
Para os Paraquedistas, Forças Especiais e Transporte de suas Autoridades de Forma Independente. Assim como em vários países no mundo!
Por Favor Bocca Chiusa !!
Falou e disse, o qual eu apoio integralmente.
Não tendo recursos, querem gastar mal e porcamente. Um monte de gente vai apoiar, por qual, segundo alguns, trata-se de mero mi mi mi.
Olá senhores! Realmente contra fatos não existem argumentos! O Brigadeiro Rossato deixa bem claro que a FAB tem capacidade de transporte mas essa capacidade está subutilizada justamente por falta de recursos! Falaram muitas besteiras e agora fica bem claro a excelência da FAB que realmente tem os pés no chão (ainda é a unica força que se reestruturou cortando bem fundo na carne). Muitos que comentam não imaginam que aquisição do “trambolho” do C-295 foi justamente para atender a região norte e que a FAB há muito tempo tenta passar a Patrulha Marítima para a MB mas essa não quer
Destaco “uma das principais razões de sua existência: a integração e a interoperabilidade entre as Forças Armadas” inclusive o ex Comandante da FAB até sugeriu o compartilhamento de bases. Eu nunca vi uma manobra de armas combinadas, algo que poderia ser um deslocamento helitransportado do EB com apoio cerrado dos A-29 da FAB. O Supertucano pode tanto prestar apoio aproximado bem como caça helicopteros e drones haja vista que transporta MAA.
Seu comentário é perfeito!
Concordo Pedro. Como o Brigadeiro disse, é um gasto de recursos muito mais eficiente simplesmente colocar a frota da FAB para voar, que criar uma nova unidade aérea no EB para cumprir a mesma função.
E se tal frota fosse criada, em pouco tempo estaria parada no chão, quando as revisões de manutenção dos velhos Sherpas chegarem, o EB vai encontrar as mesmas barreiras orçamentárias que a FAB enfrenta.
FAB, EXERCITO E MARINHA, todos são pertencentes a nossa amada nação, fato. Agora, exércitos modernos possuem suas plataformas de transportes, pois isso gera velocidade nas decisões e consequentemente nas manobras também. O domínio aéreo continua pertencente a quem no caso? Claro né pessoal, a FAB será eternamente dona dos nossos céus! Gostei do decreto, o Exército precisava desses meios, sem falar que as horas de vôo dos Sherpas são muito inferiores a horas dos helicópteros pertencentes ao Exército atualmente.
Cade a hora que ele fala que tem que reduzir pessoal pra sobrar verba?
Pq que um Porta-aviões americano tem 6500 pessoas com muito mais caças voando do que a FAB tem de caças?
Não seria a hora de rever a quantidade de pessoal aqui não?
E meu filho, se junte a filha dos pagadores de impostos.
Se não tem dinheiro pra tu, não tá tendo pra ninguém no Brasil. E vc quer que o povo pague mais pra sustentar esse cabideiro de pessoas ai?
É ruim.
Não vejo a hora de passarem um pente fino nos salários dos militares. Imagino as quimeras que devem achar…
Vai no portal da transparência e olhe por si, depois faça seu julgamento.
Olá, me desculpe, mas o salário,gratificações que os militares recebem é muito alto, para ficarem dentro dos quarteis fazendo cri-cri e tirando serviço.
Olá Rui. Concordo com você sobre a necessidade de reduzir o tamanho do efetivo de carreira (os soldados que prestam serviço obrigatório custam cerca de R$ 1 bilhão por ano, praticamente 1% dos gastos, irrisório. O problema é o gasto com pessoal de carreira. A FAB tem cerca de 70 mil, sendo 12 mil no DECEA (esse pessoal é praticamente custeado pelas taxas cobradas pela controle de tráfego). A força teria então 58 mil que precisam ser reduzidos. O problema é mais grave no EB. São quase 300 mil tropas, dos quais cerca de 250 mil são de carreira. A… Read more »
Já passou da hora de fazer uma redução no contigente das forças armadas.
Mais uma trapalhada, FAB 74 mil homens, força aérea Israel 25 mil. Pro GTE tem verba e pessoal. Forca aérea e para defesa e ataque e transporte de grande porte. Onde esta 100 aeronaves, porque náo repassou ao EB em vez ficar parada gastando manutenção. Porque compramos Sherpa!? Porque liberou compra !? Saiu estadão que revogaram decreto autorizando uso asafixa EB, se confirmado mais uma trapalhada deste governo, alem das outras no ministério saúde. Estão arrastando forças armadas pra este buraco. Infelizmente de trapalhada atrás outra vão rescussitar esquerda. Assim fica difícil, estamos recebendo fogo amigo direto, difícil defender.
Poisé, muita gente e poucos aviões(pra algumas de suas primordiais atribuições, defesa do espaço aéreo e sua vigilância) , ou diminui pessoal ou compra mais aviões pra funções que destes carece.
“Esta crônica falta de recursos é agravada pela metodologia e priorização desses recursos”.
O próprio oficial cita o agravamento da falta de recursos em função da priorização (equivocada) destes.
Contudo, faltou mencionar que a maior parte dos recursos é destinada ao pagamento de pessoal, cujo contingente é elevado, em sendo comparado com outras forças aéreas que operam número similar de aeronaves.
Em resumo, o corporativismo impera.
Exato, tenho a mesma linha de raciocínio e ainda vou além. Se tivesse recursos, a FAB teria como uma de suas prioridades apoiar logisticamente as outras forças?
Os anos anteriores só provam que não, o que se vê claramente no pagamento de pessoal. Mas isso não é exclusivo da FAB, mas sim das três forças. Então, claramente as prioridades dos nossos militares parecem ser mais outras do que a necessidade operacional dos meios militares.
Caro Matheus. Vamos supor que um oficial seja responsável por uma unidade especializada em transporte de cargas. Essa unidade é composta de uma centena de pilotos e mecânicos treinados e competentes, além de possuir uma dezena de aviões novos e fáceis de pilotar. Essa unidade pode ter custado um bilhão de reais, incluindo até um simulador. Agora vamos considerar alguns cenários possíveis. No primeiro, essa unidade tem recursos suficientes para empregar 100% de sua capacidade de cargas. Infelizmente, essa unidade é capaz de atender apenas uma parte dos pedidos porque ela está no limite. Esse oficial precisa estabelecer prioridades. Cabe… Read more »
Comparar o contingente de pessoal da força aérea israelense com o da FAB não tem o maior cabimento, um país que cabe facilmente várias vezes dentro do Brasil, um país que pode ser comparado a Sergipe em tamanho…
Adriano, forca aérea tem como prerrogativa para calcular efetivo, numero de aviões e numero horas gasta treinamento/ operação. . O tamanho do pais só influe se o serviço e bem feito, parece que náo pelas reclamações EB. Israel tem numero superior de aviões em serviço muito mais complexos que FAB que demandam mais suporte e horas voadas por Israelenses e bem superior aos nossos, inclusive em missões dioturnas de guerra e patrulha/treinamento. E muito difícil justificar 74 mil contra 25 mil. Numero de aviões ativos e horas voadas e o que conta. Só GTE tem fartura de verba e outras… Read more »
Trocando em miúdos:me dá mais dinheiro!
O orçamento do EB é do EB! Ele gasta como quiser! Não precisa de permissão da FAB.
E se a FAB tem avião de transporte parado, passe pro EB ou tenha a sensibilidade de expôr os porques de não conseguir atender a contento as necessidades do EB em sua totalidade nas regiões amazônicas.
OK, então num país que o orçamento é limitado cada um faz o que quer.
Em vez de otimizar os gastos nós vamos pelo caminho de duplicar os gastos.
É como o brigadeiro escreveu, nosso Ministério da Defesa é apenas um faz de conta.
Não seria a hora da FAB priorizar o que realmente interessa, a defesa do espaço aéreo nacional?!
–
Saudações!
NÃO Senhor!
Isso não é assunto para brigadeiro (ou pra FAB).
O importante é se preocupar com a verba dos outros.
Uma vergonha.
Para mim a atitude do Messias foi a de um presidente Fraco e sem pulso,não é a primeira vez que o presidente decide algo é volta atrás,se mostrando que é suscetível a pressões…
O EB tem suas demandas e não pode ficar a espera da caridade da FAB e sua aviação de transporte.
o nosso lider quer o melhor para nós a forma de governo dele é decretar pra poder ver as reações
“leve-me ao seu líder”
Uma carta de uma hipocrisia e demagogia ímpar…. Foram incompetentes e tornaram a própria força num clube de aviadores e não uma força aérea de combate ainda querendo dar pitaco no que as outras forças devem fazer?! Não cumprem com suas obrigações e querem interferir na atuação dos outros?! Quem conhece e transita no meio sabe, muito bem, que o conteúdo destas “informações” não passa de uma enorme falácia…. Depois, quando coloco aqui que o comando deste senhor, assim como dos oito anos do seu antecessor, foram os piores comandos da FAB, que a tornaram num enorme Aeroclube, ainda tem… Read more »
Desculpe Wellington, mas se a FAB com A-29, KC-390, E-99 M AEW, Gripen E/F, A-darter, Meteor é um aeroclube, o Exército com Leo1, M-113 é um grupo de escoteiros?
E a Marinha com Niterói e Inhauma é um clube de Iates?
As nossas 3 forças estão horrivelmente mal equipadas.
Mas a FAB parece estar bem melhor que as outras duas.
Por favor, alguém traga uma dose de realidade a este rapaz?!
o rossato é um melancia e expõe q a fab tem puro e simplesmente ciumes do eb q foi o pai da fab…
Bota melancia nisso… quem conhece sabe o quanto.
É como pedir o carro do cunhado emprestado.
Na minha opinião, estão fazendo uma tempestade por 8 caixas de sapato velhas e reformadas, enfim por nada.
Se fossem 8 C-390, aí tudo bem.
Peguem a grana do GF destinado às 3 FA, e cada um faz o que necessita.
Se faltar grana no EB pra outra coisa, já sabem onde foi parar. Em vez de focar nos Chinooks, Vipers, Leonards … e etc, vamos de aviãozinho de aeroclube de paraquedismo.
Afinal, o Brasil precisa “PULAR” e não saltar.
Caro Grozelha. Eu até posso pegar o carro do cunhado… contudo eu não empresto o meu para ele.
Militares corporativistas, Presidente fraco, políticos corruptos, sociedade fragmentada, crise econômica e retrocesso social.
Ainda bem que não temos inimigos em nossas fronteiras com capacidade bélica capaz de nos subjugar.
Por que será que a FAB nunca se insurgiu contra o GTE, que é um completo desvirtuamento de suas atribuições?
Aí eu concordo…
Então fica assim, MB e EB vão lutar agora para um decreto que proíbe a FAB de possuir e operar quaisquer tipos de embarcações, veículos blindados e armas de calibre acima da .50 de uso em terra,lança rojão, morteiros, obuses e canhões e mísseis antiaéreo e anti carro.
Sua infantaria ficará restrita só a fuzis e metralhadoras e M2 e só.
Resumindo:
“Nós “até” que temos a capacidade de carga pra atender as necessidades do Exército e tal, mas sabe como é, né…falta grana…mesmo tendo um orcamento maior do que países como Espanha e Israel, e gastamos tudo o que recebemos com pensão pra filha solteira e soldo, e mesmo tendo inchaço em pessoal…
Mas se liberar ainda mais grana, a gente resolve isso. Prometo.”
Esta situação está criando, na verdade re acendendo, uma briga besta entre mentes(creio que não todas) “brilhantes” com pés no passado, entre as forças armadas.
Eu penso que a missão de cada uma das Forças Armadas é que deve definir o seu equipamento. Acredito também que todo equipamento que possa ser comum, deve ser o padrão inicial, ressalvadas as necessidades definidas para as unidade de operações especiais e/ou específicas. Evidente que casos como o Exército precisar de um navio-aeródromo não faz sentido (se vier a precisar, “pede emprestado”). Muito embora, os Fuzileiros Navais tenham viaturas blindadas. Logo, um avião de transporte de tropas/suprimentos pode ser sim do Exército e se ou quando for necessário (existir missão) o Exército pode sim ter aviões de ataque ao… Read more »
Na minha opinião, a força mais antiga do Brasil, é o exército: considera-se 19 de abril de 1648, na batalha dos Guararapes, a formação do EB, 7 de setembro de 1822, o príncipe regente D. Pedro, deu início a formação da Marinha e somente em 20 de janeiro de 1941, deu início a formação da FAB. Agora vem um brigadeiro de chocolate não sei da onde e diz que o exército brasileiro, não pode ter aviação de transporte e outro ex- comandante diz a mesma coisa. O EB tem todo o seu direito de escolher suas armas, eu nunca vi… Read more »
Gilson, o mundo evoluiu e as técnicas de guerra também, sem cobertura aérea náo se faz guerra, quem tem controle ar manda campo batalha terrestre e naval. O que queremo FAB e que ela atenda sua tarefa principal que e a defesa aérea e garanta supremacia aérea em caso conflito. Transporte logístico e de meio para garantir diretamente funcionamento de uma arma tem de ser alocado diretamente na mesma. Como colega citou em comentário fuzileiros tem tanque e carro combate e mesmo FAB tem blindados para defender suas instalações. Gastamos razoavelmente em defesa ( entre 10 maiores orçamentos mundiais )… Read more »
Perfeito! Agora entendi as razões da objeção da FAB. Nada tem a ver com o monopólio besta que pensei. Faz sentido e tem meu apoio. Racionalizar custos e usar o que já temos à disposição. Se existem aeronaves em número suficiente para atender a demanda do EB, não faz sentido essa aquisição. Só lamento porque não foi impedida a compra antes.
Perfeito! Agora você explica isso ao comandante do CMA a razão da falta de apoio logístico aos pelotões de fronteiras e outras infraestruturas militares carentes de recursos em apoio logístico.
Para lembrar, ano passado tivemos um incidente diplomático por conta da Amazônia.
Andre. O soldado que esta na fronteira cumprindo seu dever tem prioridade. Tira dinheiro GTE ou de outra atividade que náo seja afeta a missão da FAB. Redução significativa de efetivo para numero coerente com forças congêneres de paises serios também ajudaria bastante.
Não querendo jogar gasolina na fogueira, mas a criação do Ministério da Defesa não deveria integrar e gerir as ações entre Marinha, Exército e Aeronáutica ? Os três ramos parecem que se vêem como “Ministérios” ? Seria “insubordinação” do alto oficialato ? Esses senhores deveriam parar de brigar “pelos brinquedos”, por quem é “o dono da bola”, por quem “manda no pátio”. Os “aviões” NÃO pertencem à FAB, os “navios” NÃO pertencem à MB e os “blindados” NÃO pertencem ao EB ! Todos pertencem à UNIÃO, à República Federativa do Brasil ! Quem o Ministério da Defesa assuma suas devidas… Read more »
Muito bem colocado. Tem que haver integração pelo Ministerio da Defesa.
É puro egocentrismo, cada Força parece querer ser indenpendentes. Todas as tres forças pertencem ao |Brasil. Em caso de combate vão agir uns independentes dos outros??????
Vide exemplo guerra Malvinas, falta de coordenação e cooperação entre as armas levam derrota.
Puro mimimi da FAB.
Faz sentido o argumento dele, mas faltou dizer que a racionalidade também é ter somente os recursos humanos necessários pra cumprir as missões, que ter xx taifeiros pra cada general é somente um dos muitos desperdícios nas FFAA. Poderíamos passar dias listando formas de cortar custos e ter orçamento pra operação, que o general reclama não ter hoje…
Força aérea é pra voar, não ter pessoal em terra às dezenas pra cada aeronave parada…
É assim que nós resolvemos nossos problemas (excesso de pessoal), criando um outro problema.
O que me surpreende é que já tivemos a mesma experiência na Marinha e não aprendemos nada. No final das contas teremos Sherpas sem voar por falta de orçamento porque o Exército dirá, lá na frente, que tem outras prioridades e que a FAB pode atender essa lacuna.
A carta faz sentido. Imaginem a FAB criar uma base aérea em uma ilha. Em seguida querer adquirir um navio de transporte para facilitar o transporte de material para a base na ilha. Depois o próximo passo seria adquirir uma corveta para proteger o navio de transporte e depois um submarino para proteger a corveta. Ai vira uma mini marinha. A FAB também pode querer adquirir carros de combate, obuseiros, sistemas astros para defender suas bases aéreas. Eu entendo que em vários países, o exército possui aeronaves de asa fixa, a marinha possui caças, etc. Mas também… Read more »
Pra proteger o navio de transporte vc usa helicópteros em prontidão, muito mais barato e eficaz.
Aliás, compra o navio já com heliporto e carrega a defesa do navio junto…
Tá. Mas e o exemplo do coleguinha vc entendeu ou tá se fazendo de sonso?
Show de exemplo e a ideia de manter pessoal e aeronave da FAB a disposição em base do EB tbm.
Bla bla bla.
Então entrega o Decea, Ica, Geiv pra Anac.
Entrega Comara pro DNIT.
CTA, ITA pro min. Ciência e tecnologia etc e tal.
Pagamos uma grana pra manter feudos e mimizentos pouco operacionais….
O ITA não é da FAB, o ITA é civil e tem uma parceria com a FAB por isso que quem ingressa pode se tornar oficial na FAB, mas acaba ai.
ora, mas o ITA eh da FAB sim senhor…
Não é não, estive pessoalmente lá e conversei com quem trabalha lá(tentei o vestibular deles 2 vezes sem sucesso) e a informação é que o ITA é pública não militar, o que tem é um acordo com a FAB em que alunos que quiserem seguir carreira militar podem seguir e o DCTA ficaria alocado nas proximidades pelo caráter complementar de ambos. Essa confusão vem apenas porque o diretor é um oficial da FAB, de resto é tudo civil.(só vai ver militares de carreira com os alunos que optaram pela carreira militar).
Caro Wilson. Segundo a página da ITA “…o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) é uma instituição universitária pública ligada ao Comando da Aeronáutica (COMAER).”. Portanto é da FAB.
Não sei porque está assim lá, todos com quem conversei quando estive no ITA, afirmaram que o ITA é uma instituição pública não pertencente a FAB.
O mais correto é dizer que é próxima da FAB mas não é dá FAB.(ligada não quer dizer que pertence, é mais o sentido de proximidade).
Caro Wilson. Talvez as pessoas com quem conversou estivessem equivocadas. O ITA, o IME e também a Escola Naval, a AFA, a AMAN… também são instituições de ensino superior que estão no MinDef (e não no MEC como as universidades e institutos federais).
Perfeito. É da FAb sim. O problema nem é tanto o ITA, mas uma estrutura megalomaníaco gigantesca que faz atividades civis e até privadas e que só serve pra dar cadeira e escrivaninha prós apaniguados. Pergunta a este Brigadeiro sobre o Ciscea. Decea etc e tal….pergunta dos projetos dos amigos de brigadeiros e dos feudos da FAb rica e da FAb carioca e aí sim vc vai tentender porque lá na ponta os soldados não tem nem comida nos Pefs…
Ligada a FAB não significa que pertence, são coisas diferentes.
Wilson, o ITA é da FAB. Não discute. Tenho companheiros de turma formados lá. Somente o reitor é civil. É subordinado ao Diretor do DCTA, o Maj Brig Hudson da Costa Potiguara, meu veterano na EPCAR.
Então só os diretores são militares, os reitores, professores, apoio, administração é tudo civil, só vai ter professor militar os alunos que optaram pela carreira militar, pois tem algumas atividades a mais que os outros.
Eu estive lá se quiser achar militar é só no DCTA. O ITA tem apenas uma ligação com a FAB, ele não foi criado para a FAB e nem pela FAB.
Porra, que teimoso! O ITA foi criado pelo então Major Aviador Casimiro Montenegro Filho, que foi ao MIT, nos EUA, ¨comprar¨ um modelo de faculdade de engenharia aeronáutica. O caboclo faz uma visita e um vestibular no ITA e acha que ensina o padre a rezar a missa. Meu Deus..
Arranja algum funcionário do ITA que diga que ele pertence a FAB.
Eu ouvi de funcionários do ITA que ele não é da FAB, mais de uma vez, então arranje algum reitor ou professor que diga que o ITA pertence a FAB e ponto.(já viu algum alemão que não é teimoso? eu nunca).
Olá Cel.Nery. O ITA também tem vários professores (carreira de magistério superior) civis mas que são servidores do Comado da Aeronáutica (portanto são funcionários do Ministério da Defesa). O ITA é uma instituição da FAB (Assim como o IME é do EB)
Sim, claro. Agora convence o Wilson aí. Tá difícil.
Olá Cel.Nery. Uma possibilidade é entrar na página do ITA, pegar o nome de um professor (pode ser até de uma das professoras), colocar no “portal da transparência” e verificar onde o servidor está lotado, mas para isso é necessário duvidar da própria certeza. Crer é um ato de fé.
Exato, ligado à DCTA,
Agora é só que faltava comentar que o Brigadeiro esta errado, BINFA sempre.
o exercito tem um orçamento proprio e pode gastar com o q quiser…culpa é da fab q não admnistra seu orçamento com responsabilidade…esse rossato todos sabem q é um melância.
Não pode gastar com o que quiser não. Tem que gastar com aquilo que é dever, aquilo que foi definido nas diretrizes orçamentárias da câmara e do ministério da defesa. Eu estou pagando e estou de olho, talkey? O resto é choro.
Ainda bem que não somos geridos por decretos insanos ou comentário baseados em vontade própria, e sim por estudos, confrontamento de idéias, DEMOCRACIA!
Os orçamentos das três forças compõem o orçamento do Ministério da Defesa. Cabe a esse coordenar a atuação das forças, o que implica assegurar que não haja despesas redundantes e que investimentos e custeios sejam feitos da forma mais eficiente e eficaz.
No poder executivo, a estrutura é hierárquica, todo mundo tem um chefe, exceto o presidente, que deve prestar contas ao Congresso Nacional.
Muito infeliz esta posicao da FAB. Protecionismo nao leva a nada. E este papo que falta recurso jah cansou. Falta eh melhor gerenciamento de recursos e uma reducao dos gastos de 75% com a folha de pagamento.
Considero que para ser válida a afirmação do Brigadeiro Rossato, deveria ser criado um comando conjunto com comando em rodízio das Forças para que fosse garantido o equilíbrio das disponibilidades. O que acontece hoje é que o Exército tem de alugar aeronaves civis para complementar o apoio logístico aos pelotões de fronteira. Eu mesmo já fui obrigado a comer carne de caça por interrupção do apoio aéreo. E não é questão de simplesmente alocar recursos orçamentários pois o controle das missões aéreas, ficando na mão da Força Aérea, sempre dá prioridades aos interesses da FAB e o tenente na… Read more »
O mais bizarro dessa história toda é o presidente enfiar a goela abaixo um decreto sem consultar o ministério da defesa, tendo a posteriori que revogá-lo. O MD como disse no texto tem o papel de ser imparcial sem agir sobre o interesse corporativista das forças, o MD que tem que decidir.
Ao passar por cima do MD com um decreto ou até em cima do ministério da saúde dando boca abaixo cloroquina pro povo sabendo que não surte efeito, mostra o quão insana é a autoridade máxima que elegemos.
E vem aí mais insanidade. Será reeleito.
E em primeiro turno com certeza, basta olhar os adversários.
Bovespa em recuperação faz três semanas seguidas, e agora está em 2.80 de alta, dólar despencando a 4.87.
Oi Paulo, obrigado pelo riplei, você tem razão. A Bovespa fechou em 3.18% de alta e o dólar fechou em 3,84 de Real. Esses números mostram que o Brasil está no rumo certo. Presta atenção que a grande mídia tenta creditar tudo a “fatores externos”, “economia mundial”, sabemos como essa gente opera, quando as coisas funcionam, é sempre algo alheio ao governo e tal, mas qualquer coisa que não vá bem, a gente já sabe de quem é a culpa. Se fosse só externo, teria que ter caído, a Alemanha que é a maior economia da Europa teve uma queda… Read more »
Mauro ele vai ser tão reeleito quanto os dislikes do seu comentário. Até num fórum de assuntos militares o Bolsonaro já não tem maioria. Ele só é popular em live de robôs, tipo terça livre. Na hora do vamos ver ele perde de lavada.
Olá Paulo. Não se esqueça de incluir em seus números que agora são apenas 500 mortes por dia devido à Covid-19.
Cobra dos governadores. O governo central nada pode fazer por decisão do STF. Execto bamburrar os cofres dos Estados em nome do Covidão.
Olá Mauro. A linha de frente de combate à Covid19 são os prefeitos.
Paulo, crescimento do governo temer em 2018 foi maior que 2019 com reforma previdência. Desemprego altíssimo, renda per capta despencou, atividade econômica fraquíssima. Se VC acha dólar a 4,87 bom e índice Bovespa como algum indicio de pujança econômica peço rever seus conceitos pois no mundo real náo funciona. Enquanto isso estamos dispensando soldado por falta rancho.
Daqui a pouco ele revoga a revogação ??????
Na realidade essa é uma celeuma inexistente. O Decreto nº 55.627, de 26 de Janeiro de 1965, que em seu Art. 3º estabelecia que “Nas Fôrças Armadas, a posse e a operação de aviões serão restritas, exclusivamente, á Força Aérea Brasileira.” foi simplesmente revogado pelo Decreto Nº 2.538, DE 8 DE ABRIL DE 1998.
As Forças podem ter os equipamentos que previrem no quadro de dotação de material das suas unidades.
Sugiro então ao exercito que delegue o combate ao Aedes Aegypti a Fab, afinal tudo que voa é com eles, não é?
O exército TEM QUE TER SUA PRÓPRIA FORÇA AÉREA……
Doeu ao pessoal da FAB ???
Paciência.
FIM DE PAPO.
Vai lá e pede pro Bolsonaro cortar todo GTE e a missão de transporte de autoridades imposta a FAB…
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A FAB não pode e não tem poder para cortar o que vem de cima.
Te informa, já foi cortada, apenas os dois presidentes do Congresso Nacional continuam, todo o resto já foi cortado.
Te informa ao menos antes de lacrar.
Acho que não é bem assim… Os ministros ainda voam lá, PGR, STF, STJ… Eram 54 autoridades.
Essas coisas levam tempo para acabar, não é de uma hora pra outra, tem que ter uma mentalidade revolucionária, e isso leva tempo, não de pode acabar o que vem de décadas – começou com FHC, 14 anos de PT e dois anos de Temer – não se acaba com isso de uma hora pra outra.
Isso deve ser incutido na sociedade, como pressuposto moral, um dia se chega lá.
Paulo Guedes viaja de classe econômica, as coisas começam assim.
Tanto já foi cortado que estava o GTE levando familiares do presidente pra casamento suhaus
GTE foi criado em 1957. Vamos estudar antes de falar?
Mauro, VC tem informação de venda/desativação dos jatos executivos ou reincorporação pessoal para atividade fim!? Se vender jatinhos e gastos GTE aparece dinheiro pra dar suporte pelotões fronteira. A verdade e que náo mudou nada, mais do mesmo. Lamento estarem arrastando Faas nesta aventura.
Cortaram, mais ou menos. Os amigos do MICO e e sua pequena comitiva de 30 pessoas estão fora do corte claro. Basta pesquisar.
O “MICO” tá reeleito. Vocês sabem disso e sem tempo irmão, pra pesquisar.
Vai pra rua e leva bomba incendiária, rojão e soco inglês… quem sabe funciona e vocês chegam lá.
Esta viajando colega, não vou nem levar essa conversa adiante. Aqui não é lugar. Abraços
Claro.
Caro colegas, dinheiro tem, muito! Temos um dos maiores orçamentos militares do mundo! Falta é um bom uso do mesmo! Falta são as FA cortarem beneses, como as malfadadas pensões para as filhas solteiras (?) entre tantas outras! Falta seriedade na aplicação e fiscalização dos recursos. Quantas Forças Aéreas do mundo fazem muito mais com muito menos dinheiro que o Brasil? Quanto a Itália gasta por ano para manter aeronaves de ponta como Typhooms, F35, Sea Harier, Tornados, AMX, M356, etc, etc? Quantas aeronaves tem a Itália? Mesma pergunta faço com relações a nações como Espanha, Turquia, Israel, França, UK,… Read more »
Vilela, difícil mudar, mais do mesmo. Secretaria cultura tinha pensão por ser filha militar, embora com vários filhos e uniões estaveis amplamente noticiado Midiã. Familia do bananinha usou helicópteros FAB ( mais de 30 pessoas) em evento particular, sabe quanto custa hora destes helicópteros. Brasil tem que passar choque de eficiência e honestidade, vamos pra 20 anos de governos ruins. Só precisa trabalhar com coerência e honestidade.
O exército deveria questionar a força aérea por ela possuir caminhões, jeeps e ônibus! A força aérea tem até infantaria e quer achar ruim com o exército querer operar aviões! Fala sério! Kkk
Exatamente Moisés!
I m too sexy for …
Isso é pura vaidade, aviões parados, passa para a Marinha e para o Exercito e fica somente com o número de aviões que podem voar. Somente a FAB pode brincar de avião, e o argumento vem de um oficial da reserva. Está explicado um dos motivos de tanto atraso no reaparelhamento das forças. Pura Vaidade, o avião é meu, vc não pode pagar.
Um pouco de competicao entre as forcas, se feito da maneira correta, pode motivalas a serem mais eficientes no uso de seus recursos, o que eh algo urgente.
Parece que o Brigadeiro Rossato abateu um Sherpa com um calibre 22. O MICO já voltou atrás. É o que estão noticiando.
Cortem os gordos privilégios que sobra recursos
E quais seriam?
Falou o “ex-Cmt da FAB” que elogiou a Sra Dilma nas palavras de despedidas do seu Comando e conduziu o pior processo de reestruturação da Aeronáutica, que boa parte está se desfazendo nos dias de hoje, simplesmente porque várias pontas soltas restaram… Tá certo o Exército…
Manifestação equilibrada e responsável do Brigadeiro Rossato. A FAB reestrutturando-se com os recursos que tem, dentro de um Programa Realista e os caras “viajando”. Ainda existe vida inteligente nas FA.
US$ 27,8Bi é um paco orçamento,a Australia faz muito mas com menos.
Turquia, Espanha, Grécia… quase todos fazem mais com menos que o Brasil…
Todas as forças têm problemas variados mas a premissa da FAB é válida. Há muito tempo cabe a ela o transporte de tropas do exército entre outros apoios. Sua frota está dimensionada para isso, é pensada para essas e outras missões. A FAB voa pouco seus transportes por falta de dinheiro e o exército quer adquirir aeronaves de transporte leve para realizar a mesma missão. Esquisito. Mais esquisito é o patrão; o governo; e isso não é de hoje, permitir a uma força avançar em um processo enquanto de aquisição de equipamento enquanto esse equipamento já existe! Isso é sobreposição… Read more »
Gostei…. Esta ai em preto e branco muito bem explicado. Qual é o Problema e qual seria a Solução… O MD fazer seu trabalho!
Parabéns ao Ten Brig Nivaldo Luiz Rossato!
Com o devido respeito ao Brigadeiro Rossato, um dos mais bem preparados comandantes da FAB, até porque ele sabe disso: gostaria que fosse tão simples assim. Na verdade, o Brigadeiro quis, em resumidas linhas, chamar a atenção para um problema sério que ocorre no MD: ainda existe muita resistência quanto à interoperabilidade dentro das forças. O Brigadeiro sabe que a FAB deixa a desejar no apoio ao EB na Amazônia. Em muitos casos, o EB sofre na logística dos pelotões de fronteiras. A aviação de asa fixa seria meio que uma certa independência, mas não é a solução. As barreiras… Read more »
Três escolas de formação de pilotos de helicópteros, três escolas de segundo grau, sistemas de saúde separados, três modelos de fuzis, dois calibres, três folhas de pagamento rodando separadas, e por aí vai…
Ótimo comentário
Em tempo, a resistência não está em uma ou outra força, mas em todas. Cada uma acha que é melhor que a outra e quer puxar para seu lado.
Resumindo: querem tomar no braço as aeronaves compradas pelo exército!
Quanta briga por alguns aviõezinhos velhos… Enquanto isso a China lançará neste mês uma missão à Marte, um jipe de 250 kg para outro planeta através do poderoso foguete Longa Marcha 5: o orgulho da industria comunista.
Traduzindo: O brinquedinho de asa fixa é só meu… meu… meu….