Congo Airways altera pedido do Embraer E175 para E190-E2
São José dos Campos, SP, 26 de maio de 2020 – A Congo Airways alterou o pedido firme feito em dezembro de 2019, originalmente para duas aeronaves E175, com direitos de compra de duas unidades adicionais do mesmo modelo, para uma encomenda de dois jatos E190-E2, com direitos de compra para mais dois. O novo contrato possui valor total de USD 256 milhões, de acordo com os atuais preços de lista, com todos os direitos de compra sendo exercidos, e será incluso na carteira de pedidos (backlog) da Embraer do segundo trimestre de 2020.
Desire Bantu, CEO da Congo Airways afirmou que “os novos jatos irão substituirão nossos turboélices, permitido expandir nossas operações na República Democrática do Congo e, regionalmente, para a África Ocidental, Central e Sul. Apesar das dificuldades enfrentadas pelas circunstâncias atuais, nossos fundamentos não mudaram; então esperamos que o momento que vivemos no passado seja reconstruído. Disse, em dezembro, que possivelmente teríamos de fazer um pedido adicional de jatos E2, por conta da agilidade necessária de adaptação às mudanças de mercado – e agora chegamos a esse ponto. Enquanto nos preparamos para um futuro de sucesso, teremos a flexibilidade, aeronave mais eficiente, e com o tamanho correto, para servir aos clientes à medida que o mercado se reestabeleça.”
“É ótimo poder receber uma nova companhia aérea na família de operadores do E2, especialmente na África, onde a demanda por viagens domésticas cresceu fortemente antes da crise atual. A África tem sido um mercado com baixas frequências de voo e de rotas finas e longas. Assim que as companhias aéreas recomeçarem as operações, a família de aeronaves E2 estará perfeitamente posicionada para o dimensionamento correto das rotas, previamente operadas por aeronaves maiores de corredor único, enquanto mantém frequências e ajusta a capacidade em novos níveis”, diz Raul Villaron, Diretor de Vendas para África e Oriente Médio da Embraer Aviação Comercial. “Estamos ansiosos por poder continuar apoiando a Congo Airways na medida em que continua a atualizar as ofertas para seus clientes.”
A aeronave será configurada com duas classes de serviço, podendo comportar até 96 passageiros, com 12 assentos escalonados na classe executiva. O início das entregas está previsto para o segundo trimestre de 2022. Este é o segundo pedido de E2 recebido de um cliente africano. Atualmente, há 189 aeronaves da Embraer operando na África, com 54 companhias aéreas e 27 países.
A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e possui mais de 100 clientes em todo o mundo. Apenas para o programa de E-Jets, a Embraer registrou mais de 1.800 pedidos e 1.500 aeronaves foram entregues. Atualmente, os E-Jets estão voando nas frotas de 80 clientes em 50 países. A versátil família de aeronaves de 70 a 150 assentos opera com companhias aéreas de baixo custo, regionais e tradicionais.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer possui 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Bom dia a todos os Senhores!
Excelente notícia para iniciar a terça feira! E a Boeing? Alguém viu ela por aí?
Recuperação lenta, difícil é gradual, mas a EMB vai sobreviver! Para que as coisas ficassem melhor, um pouco de paz política no Brasil, viria bem a calhar.
CM
2!!! 2!!! 2!!! Bom dia Cláudio, por favor, onde assino???? Abraços
3!!! 3!!! 3!!! Comentário curto, mas preciso e certeiro.
Concordo e digo mais:
.A EMBRAER é uma empresa enxuta;
.A EMBRAER é também uma empresa diversificada;
.Já passou por muitas dificuldades;
.Tem uma certa experiências no gerenciamento de tais dificuldade;
.Tem Excelentes produtos, com qualidade reconhecida;
.Tem criatividade para procurar e explorar novos nichos de mercado;
Isso significa que a EMB vai sobreviver!
Realmente, precisamos que o capitão para de vacilar!
Agora, eu discordo de ficarmos perdendo tempo de “mi mi mi” com a Boeing temos que ter “pena e dó da coitada” (eu acho), ela está lutando para sobreviver voando num céu de turbulências, tempestades e incertezas, também do tombo que tomou com o mal fadado projeto do 737 MAX. O mercado americano é e será fundamental para a sobrevivência da EMBRAER, ficar de mi mi mi, além de não dar e nada, só vai atrapalhar. O futuro a Deus pertence e é pra frente que se anda, ou melhor, no caso da EMBRAER que se voa.
4!!!4!!!4!!! Comentá bem na Moskva.
Se os eua não financiarem a boeingggg, arrisca a mesma fechar e a EMBRAER SOBREVIVER!!! EXCELENTE NOTÍCIA … BRASIL!
Boeing fechar eu não acredito, por ser estratégica. O governo dos EUA não permitirá que “quebre”.
Essas noticias são excelentes para o futuro da Embraer. Pode parecer pouca coisa, mas são com essas noticias que o mercado se acalma e de “vagarinho” que a galinha enche o papo. Off, houve incêndio na Bombardier na Irlanda no domingo, coisa grande.
Excelente notícias, essa família é um bom produto que encontrou uma lacuna e criou um mercado para esse tipo de aeronaves, tanto que os concorrentes chegaram, isso mostra a visão mercadológica e a capacidade técnica da Embraer.
Quanto ao incêndio na Bombardier na Irlanda o quanto isso pode afetar o mercado? Lá produziam as asas do A-220.
Não é uma grande encomenda mas em época de pandemia é muito bem-vindo. Bem que poderia rolar umas vendas do E175-E2 para ver se desencanta.
Infelizmente o E175-E2 não pode operar em vários aeroportos dos EUA por restrição de peso, ao meu ver esse foi um grande vacilo da EMBRAER ao reprojetar a aeronave (alguém de dentro da EMBRAER deve ter analisado isso), pois deveriam ter mantido o peso bruto total do E175, visto que existe uma pressão forte do sindicato dos pilotos nos EUA quanto ao peso da aeronave pilotada vs salário do piloto. Vide matéria aqui mesmo do PA: https://www.aereo.jor.br/2018/06/20/por-que-as-linhas-aereas-regionais-dos-eua-podem-nao-ser-capazes-operar-o-mais-novo-jato-da-embraer/
Com todo o respeito, mas a Embraer foi amadora de acreditar que o sindicato americano iria alterar suas normas coletivas só para privilegiar o E175-2. Óbvio que ele não tinha nenhum interesse em mudar. A mudança só interessava à Embraer, que ficou com um produto “invendável” nos EUA, pois nenhuma companhia aérea vai comprar um avião médio e ter que pagar salário de avião grande para os pilotos.
Talvez não seja amadorismo e sim a velha história de contar com o ovo na cloaca da galinha (tentei, mas não deu pra fugir do amadorismo! Rsrs), ou seja, imagino que já estavam contando com o Lobby e pressão da Boeing sobre o sindicato, coisa que foi pro ralo quando a compra/parceria foi cancelada.
A pergunta que fica é, será o E175-E2 poderia perder alguns quilinhos em outras áreas, para compensar a adoção dos novos motores e assim atender a legislação americana vigente?
A questão não foi vacilada ou amadorismo… Para entender o 175E2 é preciso entender como se desenvolve uma aeronave e como foi elaborada a estratégia do programa E2.
Entendido isso o E175E2 deve ser visto como ter o produto certo em mãos para atender uma potencial oportunidade de mercado futura. Isso desenvolvido a baixo custo.
Limitar o peso do 175E2 ao previsto nas scope clauses não seria possível. A data seria desenvolver um avião “do zero”… Mas isso era impraticável devido aos custos e prazos envolvidos.
Fernando, ao que parece, não haverá essa oportunidade de mercado futura. Acaba sendo um dinheiro mal-investido se as vendas não arcarem com o que foi gasto no projeto (ainda que ele tenha saído barato para projetar).
Rafael, nem mesmo a Boeing deve ter poder de pressão sobre os sindicatos dos aviadores. No que ela pode ameaçá-los ou que pode oferecer licitamente a eles?.
Pois é Rafael Oliveira, o barato para se projetar (quando se trata de aviões) é da ordem de muitos milhões de dólares e no momento em que muitas empresas estão operando com caixa negativo, esse dinheiro faz falta. Quanto ao Lobby da Boeing: Não sei como as coisas andam por lá (acredito que seja bem diferente daqui em relação a corrupção), porém é de conhecimento de todos que quando existe uma empresa americana envolvida, a tendência é que se consiga mais abertura para negociação. Fernando EMB, a EMBRAER apostou em uma possível abertura no escopo por parte do sindicato e… Read more »
Só que não adianta esperar a condição de mercado aparecer para aí desenvolver. Além disso tem o mercado fora dos EUA, que pode ser pequeno, mas pode viabilizar o avião. De qualquer forma a crise atual pode até ser favorável para o E175E2. Desenvolver o E175E2 foi uma oportunidade. De maneira nenhuma foi uma mancada. Foi uma decisão lógica e estudada. Pode dar ou não certo. Se não der certo, perde um investimento que não foi tão alto, se der certo para sido uma fonte de bilhões de receita. Negócios são assim, Risco faz parte. Dizer que foi mancada, ou… Read more »
Engraçado que alguns comentaristas que endossavam o “acordo” com a Boeing agora estão parabenizando a Embraer nacional.
BI polaridade ou falha de carácter mesmo ?
Ps: uma nova aeronave AWACs baseada no ERJ-190 E2 seria muito bem vinda para a FAB.
Assim como uma aeronave de patrulha marítima.
E um sonho inalcançável (principalmente no Brasil), seria um bombardeio estratégico baseado nessa plataforma.
Parabéns Embraer!
O cliente trocou o pedido de dois E-175 por dois E2.
A recuperação da aviação comercial, pós pandemia, se dará pela aviação regional de passageiros, então aeronaves do porte dos E1 e E2 saem na frente nesta recuperação…. Vale lembrar, também, que o MRJ, da japonesa Mitsubishi, ficará restrito ao mercado japonês. Muito provavelmente porquê os nipônicos acabaram de comprar o restante dos projetos de aviação regional da Bombardier, então melhor aproveitar quem já tem mercado pronto, do que querer colocar no mercado algo novo e com ainda alguns problemas…. No frigir dos ovos, conforme eu já havia falado já algum tempo, neste mercado quem já tem nome e reputação se… Read more »
Pos pandemia! Covid19 é só a ponta do iceberg