Embraer entrega cinco jatos comerciais e nove executivos no 1T20
São José dos Campos – SP, 12 de maio de 2020 – A Embraer (NYSE; ERJ; B3; BOVESPA; EMBR3) entregou um total de 14 jatos no primeiro trimestre de 2020, sendo cinco comerciais e nove executivos (cinco leves e quatro grandes). Em 31 de março de 2020, a carteira de pedidos firmes a entregar totalizava USD 15,9 bilhões. Detalhes na tabela abaixo:
Historicamente, a Embraer realiza menos entregas no primeiro trimestre do ano, e em 2020 em particular, as entregas da aviação comercial no 1T20 foram também impactadas negativamente pela conclusão do processo de separação da unidade da Aviação Comercial da Embraer, em janeiro.
No 1T20, a Embraer Aviação Executiva anunciou a certificação tripla do novo Phenom 300E por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), da Federal Aviation Administration (FAA) e da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency – EASA). O novo Phenom 300E é a versão aprimorada da série Phenom 300, jato executivo com o maior número de entregas da última década.
Ainda no período, a EMGEPRON, empresa estatal independente vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Comando da Marinha do Brasil, e a Águas Azuis, empresa formada pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, assinaram o contrato para a construção dos quatro navios Classe Tamandaré de última geração, com entrega prevista entre 2025 e 2028.
Sobre a Embraer
Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.
Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.
DIVULGAÇÃO: Embraer
Está muito complicado.
Numeros bem fracos.
Números fracos mas ao menos algo é algo, não é como a Boeing entregou 0 unidades de seus jatos comerciais nesse primeiro trimestre.
A Boeing entregou 50 avioes comerciais no primeiro trimestre.
5 737
10 767
6 777
29 787
Melhor esclarecendo o comentário: a Boeing não registrou pedidos novos no mês de fevereiro/20. Não receber pedidos novos é diferente de não entregar aeronaves já encomendadas.
Reitero a sugestão de criação de um fundo formado por entusiastas da Embraer para adquirir 30% da empresa.
Levitar entre 1 e 3 bilhões de reais.
Governo federal mais 5 bilhões.
Isso é possível.
Não é difícil.
Não precisa criar “fundo”. Vai lá e compra as ações. Sabe o porquê de brasileiros não comprarem? Porque existem trocentos outros investimentos mais interessantes, principalmente mais lucrativos e na atual conjuntura mais seguros.
Ser “nacionalista” só é desejável quando o dinheiro investido é dos outros.
Exato. Nationalistas, pero com o dinheiro alheio.
Discordo, ações são um ótimo investimento, mas não as da Embraer obviamente kkkk
Tem o outro lado também: todo o mundo é anti-Estado, privatista e capitalista …até os números entrarem no vermelho.
Aquela história antiga de “privatizar os lucros e socializar os prejuízos”.
E sempre vem alguém justificar com ótimas explicações rsrsrs
Está difícil para o mercado de aviação em geral.
Independente da crise causada pelo COVID-19 já havia uma verticalização no mercado de aviões civis. A Embraer para continuar competitiva tem duas alternativas : Se juntar a Boeing ou Airbus ou receber um aporte bilionário do BNDES.
A Airbus já tem interesses na Bombardier ( a maior concorrente da Embraer). O negócio com a Boeing já foi para o brejo. Quanto ao BNDES, a EMBRAER está mantendo negociações. O Japão parece ser uma boa oportunidade para a EMBRAER se associar com a sua indústria aeronáutica.
Realmente o Japão está sendo bastante vinculado em fóruns, site e canais do YouTube. Também veria com bons olhos uma participação deste país nos moldes 50/50, mas acho bem difícil. O governo japonês abriu recentemente um linha de crédito a um juro baixíssimo exclusiva para arcar com os custos de filiais alocadas em outros países, no intuito de que elas transfiram sua linha de produção para seu país de origem. Mas reitero, gostaria que a negociação ocorre-se. Estreitar relações com países como Suécia, Israel e Japão, que tem um nível elevadíssimo de cidadania, tecnologia e responsabilidade, que não tem ambições… Read more »
Boa noite a todos!
Creio que outra alternativa seria uma parceria com a SAAB.
CM
Eu já vejo como uma ótima notícia, época de pandemia, economia estagnada etc… Época onde os milionários, tornam-se ainda mais milionários. Ações da Embraer em baixa, sou muito a favor do bndes comprar o que puder e se possível ter a supremacia acionária e quando a economia começar a aquecer e se decidirem vendê-la novamente, o país vai no mínimo quintuplicar o que investiu.
Vimos exemplo semelhante na crise de 2008. O governo dos EUA comprou ações da GM para evitar que quebrasse. Depois vendeu lucrando.
O BNDES não poderia comprar por preço de mercado, teria de comprar pela media dia últimos dizer meses. Os acionistas agradecem.
Eu não achei tão mau assim… Nos tempos que correm estes não são maus números.
Apesar pesares a vida segue, é trabalhar e esperar a pandemia passar.
Considerando-se a atual e futura crise na aviação, provocado pela pandemia, é melhor pingar do que faltar.
Espero que o governo BR não vire as costas pra Embraer.
O CEO da Boeing espera muitas falências no setor e a recuperação para essa área será mais lenta que as das demais.
https://www.marketwatch.com/story/airline-stocks-take-a-hit-after-boeing-ceo-warns-of-possible-industry-bankruptcy-2020-05-12?mod=mw_latestnews
Boa noite Antônio! O que o CEO projetou é algo previsível, o grande ” X.” da questão é quem será as que quebrarão! No caso da EMB o governo federal tem dinheiro para investir via BNDES se assim quiser (a final é uma empresa estratégica) mas aí tem outra questão, se o investimento ocorrer, como será a composição da EMB depois disto? Será ainda uma empresa privada? A grana seria investida somente se ela voltasse a ser estatal? Eu penso que o embrolio poderia ser resolvido com um empréstimo simples como qualquer outro… BNDES dá a grana cobra juros, estipula… Read more »
As considerações do CEO levam em conta também as empresas que tiveram um gigantesco tombo nas vendas de passagens.
Ele acredita que até setembro o tráfego poderá chegar a 25% do que era antes e, talvez, até o final do ano chegue a 50%.
Agora, com relação a um empréstimo do BNDES à EMBRAER, devemos considerar a possibilidade da empresa não conseguir honrar os compromissos.
Nesse caso, a entrada do Estado em parte da empresa seria a solução.
O pau vai quebrar mesmo nos numeros de 2T2020 para frente. A carteira de pedidos praticamente se evaporou.
Ocasião para a Embraer se concentrar na linha de montagem do SAAB GRIPEN e deslanchar essas entregas. Que as células aguardem os intermináveis testes de certificação dos equipamentos eletrônicos a ser integrados neste modelo.
Calmon,
O pau já está quebrando para todas as fabricantes de aviões. Segundo analistas desse mercado a frota atual de aviões comerciais no Mundo do vai voltar a operar nos níveis de Dezembro/19 em 2023, e isso se tudo der certo no combate ao COVID.
Neste cenário há excesso de aviões no mercado e não vejo como a cias aéreas, as que irão sobreviver, fazerem novos pedidos. Os que já estão encomendados devem ter seus pedidos renegociados.
‘Neste cenário há excesso de aviões no mercado e não vejo como a cias aéreas, as que irão sobreviver, fazerem novos pedidos. Os que já estão encomendados devem ter seus pedidos renegociados.’
Exatamente.
E nesse cenário, a situação da Boeing torna-se mais grave, visto que teve muitas encomendas canceladas antes mesmo do coronavirus.
Ou seja, para as empresas que sobreviverem, a opção 737-MAX será a última, ou nem mesmo será opção.
Oi Kings, boa noite.
Sim. A situação do Max já era muito complicada pelos motivos que todos sabemos.
Historicamente já houveram aviões que tiveram problemas muito sérios ao serem lançados mas que depois de corrigidos os defeitos, se tornaram até sinônimo de segurança, como por exemplo o Lockheed Electra (as asas se desintegravam sob certas condicoes de voo).
Não sei se este será o caso do Max, mas de qualquer maneira acho que a Boeing vai fazer valer sua tradição e força de Mercado.
Abs.
O Max tá morto, a campanha de certificação tá congelada e sem data pra retomar, e quem vai precisar de avião novo num cenário de depressão econômica pós covid? Vem aí um mundo onde os governos precisarão salvar ou reestatizar muitas empresas fundamentais,e as aéreas estão na primeira fila…
O Max não está morto. Mesmo com os problemas enfrentados, teve companhia cancelando A320 para encomendar 737.
Olá Calmon boa noite a ti também!
É justamente aí que entra mais uma vez o governo federal, na criação de uma empresa de transporte de passageiros e carga do tipo EPP. 100% nacional com aparelhos só EMB.
As vantagens de uma empresa assim são óbvias e muitas, a título de exemplo vide a dificuldade do Brasil em repatriar brasileiros no exterior no início da pandemia do Covid19.
CM
O rombo nas contas publicas para 2020 esta projetado em R$600 bilhoes, mas pode acaber sendo muito maior.
Nao sobra muito dinheiro para esse tipo de projeto nao.
Eu não sou desses privatistas que acham que tudo no setor privado é melhor do que no setor público, mas não consigo ver exemplos históricos no Brasil de empresa de transporte pública ser eficiente. De ônibus a avião, sempre deram prejuízo e forma utilizadas de forma “não republicana” para usar uma expressão leve. Não sei porque agora seria diferente. Ainda mais com o Centrão entrando para o governo.
Gostaria de ver uma fusão da Embraer com a Saab e a Leonardo, com um amplo leque de produtos tanto na areá de aviação civil como militar e espacial. A credito que haja muita sinergia entre essas companhias.
Amplo leque do que??
Tem se saber se eles querem.
A melhor alternativa será um empréstimo governamental de muito longo prazo de cerca de 3 bilhões de dólares projetar aviões em direta competição do A320/321, aproveitando (1) a disponibilidade de mão de obra muito qualificada, (2) fraqueza da Boeing com o 737-Max, (3) rompimento com a Boeing e (4) ambiente de negócios com ajuda governamental impune (Russia, China, Canada, UE, EUA). Em 5 anos dois modelos muito competitivos poderiam estar prontos aproveitando a tecnologia do E2/KC390.