Nakajima G10N Fugaku, o ‘Amerikabomber’ japonês
O Nakajima G10N Fugaku (japonês: 富 岳 ou 富 嶽, “Monte Fuji”) foi o “Amerikabomber” japonês projetado durante a Segunda Guerra Mundial, com a intenção de bombardear alvos nos Estados Unidos e continuar atravessando o Atlântico para pousar na Europa, reabastecer, rearmar e depois fazer o caminho de volta. Seria propulsado por motores radiais de 36 cilindros (6 x 5.000hp), acionando hélices coaxiais contra-rotativas em uma das configurações.
Ele foi concebido contra alvos industriais ao longo da costa oeste (por exemplo, San Francisco) e no Centro-Oeste (por exemplo, Detroit, Chicago e Wichita) e nordeste (por exemplo, Nova York e Norfolk) ) dos Estados Unidos. O agravamento da situação de guerra no Japão resultou no cancelamento do projeto em 1944 e nenhum protótipo foi construído.
Design e desenvolvimento
O Fugaku teve sua origem no “Projeto Z (projeto de bombardeiro)”, uma especificação do Exército Imperial Japonês de 1942 para um bombardeiro intercontinental que poderia decolar das Ilhas Curilas, bombardear os Estados Unidos continentais e prosseguir, pousando na França ocupada pela Alemanha. Uma vez lá, seria reabastecido e rearmado e faria outra viagem de retorno.
O Projeto Z pedia três variações na estrutura da aeronave: bombardeiro pesado, transporte (capaz de transportar 300 soldados) e um “gunship” armado com quarenta metralhadoras na fuselagem para ataques ao solo a uma taxa de 640 disparos por segundo (ou seja, 38.400 por minuto).
O projeto foi concebido pelo chefe da Nakajima Aircraft Company, Chikuhei Nakajima. O design tinha asas retas e hélices de quatro pás contra-rotativas. Para economizar peso, parte do trem de pouso deveria ser descartado após a decolagem (sendo desnecessário no pouso com carga de bomba esvaziada), como havia sido planejado em alguns dos projetos concorrentes mais desenvolvidos do Amerikabomber na Alemanha. Usava seis motores, como nos concorrentes de projeto posteriores do Amerikabomber, para compensar quase todos os motores de aeronaves alemães limitados a níveis máximos de produção de 1.500 kW (2.000 hp).
O desenvolvimento começou em janeiro de 1943, com uma instalação de projeto e fabricação construída em Mitaka, Tóquio. O motor Ha-54 (Ha-505) de 5.000 hp e 36 cilindros de Nakajima foi abandonado por ser muito complexo.
O Projeto Z foi cancelado em julho de 1944 e o Fugaku nunca foi construído.
Esse projeto eu não conhecia.
Muito interessante.
Interessante como o pessoal te negativa mesmo num comentário simples como esse.
Estranho não? Ele só falou que não conhecia, no que está acompanhado por 99,99999999% da população mundial.
robôs estão sem o que fazer na política e vieram aqui.
Minha tese: tem robô programado para negativar qualqyer coisa que o kings escreva, já que ele é famoso por suas postagens anti-ocidente por aqui.
aí mesmo quando ele publica algo tão trvial, vem isso
Não podemos esquecer do Holocausto Asiático feito pela máquina de guerra japonesa. Teve início do Período Showa (nome dado ao reinado do imperador Hirohito) até a derrota militar dos japoneses, em 1945, encerrando a Segunda Guerra Mundial.
Ainda bem que muitos projetos não saíram do papel, pois o estrago contra civis seria ainda maior.
Os japoneses felizmente foram derrotados, há estimativas que 3,5 a 4% da população civil chinesa foram mortas (com algumas estimativas incluindo os mortos pela guerra civil chinesa) durante a barbara ocupação japonesa. Mas décadas depois da guerra, aparece uma campanha “Um grande passo para frente” que matou até 5% da população, com o nosso querido Mao insistindo nesse projeto mesmo sabendo dos “pequenos” efeitos colaterais, com autoridades locais tentando esconder a todo o custo a lambança, enquanto a repressão ou melhor, a “reeducação social”, rolava solta. Mao botava cotas de produção de grãos para os pequenos fazendeiros, quem fosse pego… Read more »
Todo regime baseado no antiautoritarismo é perverso e genocida. Por isso é preciso defender e lutar por mais e melhor democracia. No nosso país e no mundo.
Eu li a biografia do senhor MAO e creio que ,especialmente neste momento ,em que nossa liberdade conquistada a duras penas encontra-se em grave perigo sob a desculpa de um vírus oriundo da terra desse demônio deveria ser leitura obrigatória. O período do ” Grande salto para a frente” por exemplo quase me levou às lágrimas.
Qual o nome do livro?
leia MAO A VERDADEIRA HISTÓRIA e terá um bom entendimento de como a China chegou ao que é hoje…
Tbm levou às lágrimas dezenas de milhões de mães, pais, irmãos, tio, tias, avós e avôs de chineses e chinesas brutalmente assassinados em nome de sua perversa ditadura.
“Pode não ter sentido tentar estabelecer qual dos dois agressores do Eixo na II Guerra Mundial, Alemanha ou Japão, foi o mais brutal para as pessoas que vitimou. Os alemães mataram seis milhões de judeus e 20 milhões de russos [isto é, de cidadãos soviéticos]; os japoneses assassinaram algo como 30 milhões de filipinos, malaios, vietnamitas, cambojanos, indonésios e burmeses e pelo menos 23 milhões de chineses étnicos. Ambas as nações saquearam os países conquistados, numa escala monumental, embora os japoneses tenham pilhado mais, por um período mais longo, do que os nazistas. Ambos escravizaram milhões e os exploraram como… Read more »
A China teve aproximadamente 20 milhões de mortos na II Guerra. É provável que tenha sido o país que tenha perdido mais vidas. Tanto a China quanto a Coréia se ressentem muito com a ocupação do Japão até hoje. É uma ferida não cicatrizada.
Foi a Rússia o país com maior número de mortos, salvo engano.
Para Stálin foram 7 milhões de soviéticos. Seu sucessor Khruschov subiu o número para 20 milhões e Gorbatchov para 27 milhões. Hoje fala-se de 41 milhões. Cada país deve ter utilizado sua própria “metodologia” para contar seus mortos. Como as guerras sempre são narradas sob o ponto de vista dos vencedores, cada um “escolhe” seus próprios números.
ESTATÍSTICA: URSS tinha 190 milhões de habitantes antes do início da segunda guerra; e 110 milhões ao término desta. Então esta é uma conta simples de ser feita.
Tem toda razāo, porém, holocausto contra amarelos pobres jamais daria a mesma repercussāo daquele praticado pelos alemāes contra os donos da mídia e do mercado financeiro europeu, além do quase monopólio de outras atividades importantes, como as profissões liberais.
Esses projetos de bombardeiros intercontinentais dos alemães e japoneses me parecem ser otimistas demais. Se os americanos, com todo o tempo do mundo, sem ter suas fábricas bombardeadas, com dinheiro de sobra e sem ter nenhuma falta de material, só conseguiram produzir o B-36 com muita dificuldade e cheio de problemas, imagine os outros sofrendo com as pressões da guerra?
Curiosamente, o negócio só se tornou viável com o advento das turbinas a gás, que parecia contraproducente devido ao enorme consumo dos primeiros projetos.
Mas não se esqueça que os alemães e japoneses no começo da guerra tinham excelentes aviões que chegavam a ser superiores aos seus adversários.
O problema das máquinas de guerras da Alemanha e Japão é que tinham falhas básicas.
A Alemanha, por exemplo, não tinha bombardeio quadrimotores e nem porta-aviões.
Sua Marinha de superfície era relativamente pequena.
Os japoneses também não tinham bombardeios de grande porte e seus aviões de caça foram ficando obsoletos no decorrer da guerra.
Já o Exército tinha fraquíssimas unidades blindadas e o padrão da infantaria era um fuzil antiquado: O Arisaka.
Quando a guerra era na selva, essas deficiências eram mitigadas, mas quando enfrentaram os soviéticos em campo aberto foram massacrados.
Eles não estavam preparados para a guerra moderna.
Quanta besteira em tão poucas linhas.
O problema real não eram as falhas básicas da máquina de guerra alemã e japonesa. O problema dos dois era geográfico e econômico (cobertor curto para muitos projetos). Cada um dos países adaptou a sua máquina de guerra as condições geográficas existentes (antes da guerra) para a realidade em que estavam inseridos, mas que com a expansão repentina dos territórios conquistados, eles não conseguiram acompanhar ou adaptar a sua máquina de guerra a geografia de cada novo território e aos novos atores que se juntavam. Para Alemanha, dominar a Europa continental era prioridade principal e, para isso, a máquina de… Read more »
Excelente comentário Roger. A disparidade de de dimensões entre os aliados e o eixo é gritante baixo quase todos os aspectos.
Kings, o problema não eram as armas. Mas sim as fontes de recursos que possibilitassem o esforço continuo em uma guerra prolongada. Imagine um Pais hipotético nos dias de hoje que perfile milhões de soldados em suas fileiras, com centenas de navios (os melhores do mundo no papel), com milhares de tanques, dezenas de milhares de canhões e de carros blindados de transporte de tropas, com algumas centenas de bons caças, apinhados de misseis de toda gama… imagine tudo isso… muito forte né?! Agora imagine isso sem comida e combustível. Esse Pais é até capaz de incomodar nos primeiros rounds… Read more »
Recomendo a leitura da Biografia do Adolf Galland, nela você pode perceber que chega num momento do conflito em que os parcos recursos disponíveis são incapazes de atender as demandas mais básicas para a sustentação do conflito, como construir milhares de vetustos ME-109 para a defesa do Reich, quanto mais um novo e moderníssimo avião quadrimotor.
Esse é o Paradoxo do Tostines.
Japão e Alemanha alcançaram regiões estratégicas no Sudeste Asiático e Leste Europeu respectivamente, mas não conseguiram manter.
Imagine a Batalha do Atlântico com os alemães possuindo aviões de longo alcance e porta-aviões?
Evidentemente que com o decorrer da guerra os recursos desses dois foram se esgotando, na esteira da série de derrotas e perdas que tiveram.
E voltando mais ainda no passado, foi o que Napoleão Bonaparte esqueceu quando invadiu a Rússia em pleno inverno.
Quanto ao Japão, o próprio Yamamoto já alertava antes do conflito que uma guerra no Pacífico seria ganha por quem tivesse mais recursos naturais, materiais e logísticos. Ele também já alertava que o Japão só poderia sustentar uma guerra diante dos EUA por no máximo 6 mêses.
Yamamoto tinha sido adido naval nos Estados Unidos e conhecia o potencial americano. Foi vencido pelos argumentos dos belicistas japoneses e deu no que deu.
Quanto aos japoneses, não diria “excelentes”, mas certamente muito bons para o conceito do final dos anos 30. Tinham grande manobrabilidade, o que era otimizado pelos pilotos, eles sim excelentes. Mas os motores eram fracos, eram relativamente pouco armados e sem tanques auto-lacráveis. Os americanos rapidamente apostaram em caças bem armados e muito mais potentes, que simplesmente subiam à toda velocidade caso estivessem em posição desvantajosa de dogfight. Os últimos modelos japoneses passaram a copiar esse conceito, mas era tarde.
Na verdade, Paddy, foi mais ou menos o contrário disso. Os aviões japoneses é que eram leves. Seus motores eram relativamente fracos sim, e por isso que os aviões não tinham blindagem ou tanques de combustível auto-selantes, e por isso eram bem manobráveis. Tanto os Ki-27, Ki-43 quanto os A5M e A6M geralmente subiam quando encontravam os P-39, P-36, P-40 e F4F, porque essas aeronaves, se não estivessem partindo de um mergulho, não conseguiriam acompanhar as aeronaves japonesas em uma subida, assim como os japoneses não conseguiriam acompanhar os americanos em mergulho. Porém, os americanos aprenderam bem a lição. Com… Read more »
O Zero foi a prova definitiva de que ToT, (motor e hélice norte-americanos e armamento europeu) não levam ninguém a lugar algum.
Somente ao brejo mais próximo.
É… imagino que Neil Armstrong concorde com você.
Ou não…
Sim, mas estavam preparados para uma campanha rápida, tipo Britzkrieg. As aviações eram apoiadoras dos exercitos, pelo menos na Europa. A Alemanha não tinha bombardeiros estratégicos. Acho que o Japão tinha bombardeiros médios bons, da Marinha, pois o Pacífico e suas ilhas era mais vasto.
Lembrando Platão, se não me engano…”A necessidade é a mãe da invenção”, se por um lado os E.u.a. estavam tranquilo por outros os japoneses estavam desesperados…
Esses aviões enormes e lentos seriam alvos fáceis para os caças americanos.
Não devemos duvidar da engenharia alemã naqueles tempos. Tiravam leite de pedra.
E haja otimismo mesmo. Claro que os alemães e até japoneses, até certo ponto, conseguiram alguns feitos técnicos interessantes durante a Guerra, mas mesmo em 1941, antes de Pearl Harbor, apostar nesse bombardeiro ainda era otimismo demais. Mas não me surpreende que, no caso alemão, gastaram tanto material levando essa ideia à frente. Foi o calcanhar de Aquiles na Batalha da Inglaterra os alemães não terem um bombardeiro estratégico. O fato interessante, e pouco conhecido, é que o cara abaixo de Göering e que dava as cartas na Luftwaffe quando se sua criação era em General chamado Walter Wever, que… Read more »
Projetos de sofisticadas máquinas de guerra, japonesas, alemas, inglesas… tinham uma falha em comum: um grupo altamente qualificado de operários demorava semanas senão meses para contruí-las. HENRY FORD visitou estas ilhas de tecnologia, balançou negativamente a cabeça e, assumindo o projeto de fabricação da BOEING do bombardeio B-24, construiu uma fabrica onde contratou trabalhadores quase analfabetos que entregavam um destes pesados aviões a cada hora de trabalho da fabrica. Tornou-se o bombardeio mais fabricado de toda a guerra (18.000 exemplares prontinhos para uso). A produção era tão intensa que os pilotos disponíveis não os retiravam a tempo do pátio antes… Read more »
Ainda bem que a america nao permitiu.
Impressionante! Parece uma mistura de de B-29 e TU-95!
Nunca tinha ouvido falar desse projeto. Entretanto , apesar de interessante, acho que eles seriam abatidos pelos americanos antes de fazerem o serviço porque creio que, na época, a costa oeste e a costa leste eram muito bem defendidas.
Mesmo assim, era um projeto interessante.
Esforço gigante para resultados questionáveis.
Concordo com Você Bosco. Dei uma olhadinha do Google Earth e um voo das Ilhas Kurilas para Detroit (apenas como exemplo, Detroit à época seria um dos alvos mais suculentos) implicaria em um sobrevoo sobre o Alasca, Canada até chegar em Detroit (na rota mais curta). Isso daria mais de 5.500km de sobrevoo sobre solo firme em uma área “teoricamente” bem protegida. Nem levo em conta o resto da viagem onde os aviões continuariam a ser fustigados pelos americanos e ingleses até conseguirem pousar na França ou Alemanha. Seria uma missão impossível de ser bem sucedida. Os B-29 Americanos voavam… Read more »
Concordo com a questão de ataque ao continente Americano (mais especificamente os EUA). Ma se o mesmo fosse usado contra Midway e contra o Havai, ou então para atacar o Canal do Panamá, ai sim poderia ser de grande utilidade.
Interessante que eles também previam uma versão para transporte de tropas e cargas. Este seria um modelo que realmente faria diferença nas frentes de batalha.
Se o projeto parece megalômano, a execução da missão me parece inexequível.
Mesmo decolando das ilhas Kurilas, acho que não haveria autonomia suficiente para um vôo transcontinental, pelo menos naquela época.
Talvez estivessem apostando na possibilidade de usar a Rota Polar mas mesmo assim a coisa seria impraticável e inviável.
Concordo tb
Poderiam usar as jet streams? Na época os japoneses já sabiam das jet streams e lançavam balões com bombas em direção aos EUA (sem muito sucesso). Nesse caso faria mais sentido, já que pelo plano, seguiria na mesma direção (unidirecional e não um vem e volta) e faixa das jet streams e a França está localizada justamente nessa faixa também.
Aliás as rotas de aviões atuais entre o Japão e os EUA usam jet streams quando possível para economizar combustível (se o El Nino ou La Nina não interferirem).
Seria mais fácil e com resultados mai efetivos continuarem com o envio dos balões com explosivos que aproveitavam as correntes de ar para chegarem aos EUA. https://www.monolitonimbus.com.br/balao-bomba-e-correntes-de-jato/
Apesar deste avião não ter saído do papel o Japão tem um feito histórico, foi o único país a conseguir bombardear o território continental americano e esse feito foi conseguido através de um pequeno avião lançado de um submarino!
Houve um bombardeamento em 1942 por um submarino a Santa Barbara-CA e também o episódio dos balões.
Eu sabia do ataque ao Oregon feito pelo hidroavião do submarino I-25, mas eu desconhecia essa ataque a Santa Barbara e esse ataque foi feito pelo submarino I-17 com tiros de seu canhão!
Até onde eu sei, o Japão nunca bombardeou o território continental norte americano. Bombardearam o Hawai e invadiram uns ilhotes nas Aleutas, mas foram expulsos em poucos mêses.
O território continental norte-americano foi invadido uma vez mas não foi pelos japoneses.
Bombardearam sim, sem resultados práticos, mas bombardearam. Dá uma olhada: https://www.monolitonimbus.com.br/balao-bomba-e-correntes-de-jato/
Eu já sabia desse fato dos balões com explosivos, meio complicado considerar isso um ‘bombardeio” embora estritamente falando realmente trate-se de “lançar explosivos em território inimigo”.
Mas tecnicamente falando, bombardeio é o lançamento de PROJÉTEIS explosivos de forma controlada (intensidade e direção) e objetiva (alvo determinado) em território inimigo.
Mesma coisa com balões é feita por criminosos que usam balões para transportar drogas e celulares para presídios.
Mundico, leia acima. Foi feito com avião partindo de submarino, bem como canhão do deck de um submarino. Ações isoladas e sem danos permanentes, mas ajudou à alimentar uma certa paranoia. Paranoia essa que chegou à causar a famosa ‘Batalha da Los Angeles.’
Já vi foto de Japoneses no Alaska na II Guerra Mundial, seria este o unico evento
Bombardearam o Oregon! https://noticias.uol.com.br/midiaglobal/elpais/2007/08/08/ult581u2202.jhtm
Outra matéria falando do ataque! http://www.militarypower.com.br/frame4-conf48.htm ” mais dramática destas operações ocorreu na manhã de 9 de setembro de 1942, no primeiro dos dois únicos ataques aéreos confirmados ao território continental dos Estados Unidos durante todo o conflito. O submarino japonês I-25, de 2.500 toneladas, emergiu a oeste de Cape Blanco, na costa do Oregon, e lançou um pequeno hidroplano Yokosuka E14Y1, pilotado por Nobuo Fujita, cuja missão era provocar um incêndio nas densas florestas da região lançando bombas incendiárias sobre o monte Emily. Desafortunadamente para Fujita, chovia muito o que umedeceu a vegetação e impediu a propagação do fogo.… Read more »
Parece que tive um comentário retido mas vou tentar postar novamente. O lançamento de bombas explosivas ou incendiárias de um balão não pode ser considerado exatamente como “bombardeio”, embora tenha o objetivo de atingir ou destruir instalações inimigas. Podemos considerar “bombardeio” apenas com algumas ressalvas e licenças. Mas tecnicamente falando, considera-se bombardeio o lançamento de PROJÉTEIS explosivos ou incendiários de forma coordenada (alcance), repetida (intensidade) e orientada (alvo desejado). Lançar bombas incendiárias de um balão não me parece exatamente um “bombardeio”, justamente pela falta de intensidade, alcance e principalmente objetivo delimitado. Pode até ter o seu valor como recurso extremo… Read more »
Mas no caso dos ataques ao Oregon os dois ataques foram bombas incendiárias lançadas de um hidroavião!
No caso das bombas por balões os japoneses foram levados a crer pelas faltas de notícias nos jornais que nenhum balão chegou aos EUA e pararam de lançar os balões, mas a falta de notícias das bombas foi por conta do governos americano que convenceu aos jornais a não noticiar para dar a impressão que os balões falharam em atingir os EUA e o Japão caiu na mentira!
O projeto em si é grandioso e é bem bacana do ponto de vista da engenharia e curiosidade, mas a missão dele em si parece um pouco absurdo. Supondo que eles bombardeassem algum lugar na costa oeste, por exemplo, e ainda fossem atravessar o país todo até a França (que estava em guerra e os aeródromos sob ataques sempre que possível), o que impediria de alguém do US Army sob ataque telefonasse para algumas bases da costa leste para interceptar os bombardeiros que estavam indo para a Europa e derrubassem todos ? – Caso a viagem de ida dos japas… Read more »
Resposta está nos Jet Streams ou Correntes a jato, como comentei anteriormente. Nesse caso para pegar carona e economizar combustível nessas correntes precisaria estar em grandes altitudes, alcance além do que os aviões interceptadores e os flaks conseguiriam alcançar. Mas os americanos conseguiram produzir primeiro esses bombardeiros de longo alcance e alta altitude ao qual bombardearam incansavelmente com bombas incendiárias os grandes centros urbanos japoneses (pois a produção industrial foi pulverizada para os grandes centros urbanos entre a população civil). Quanto os aeródromos, eles certamente foram otimistas demais em acreditar que os alemães teriam condições de mantê-las sem sofrer ataques… Read more »
Decolar do Japão, atravessar o Oceano Pacífico, atravessar os EUA da costa leste a costa oeste, atravessar o Oceano Atlântico, atravessar a Península Ibérica, pra pousar na França.
É sério que os japas pensaram numa idéia esdrúxula dessas?
Fazer uma aeronave dessa complexidade enquanto sua indústria está sendo dizimada dia e noite pelas bombas norte-americanas, e quando você não tem recursos nem pra manter suas próprias FA’s. Simplesmente impossível.
É bem mais curto entrando pelo Alasca, o Google Earth ajuda muito a entender os caminhos mais curtos do Globo.
Você está levando em consideração o mapa terrestre de uma maneira, digamos, plana….
Mas graças a Deus a terra é uma esfera e sempre podemos cortar caminho pelo Alasca.
Mesmo assim para aquela época seria um feito impressionante!
Ok, mas ainda assim é uma idéia esdrúxula.
Mas ok…digamos que os japas tivessem criado esse bombardeiro…logo depois da primeira leva de bombas que os japas jogassem nas indústrias norte-americanas, quem garante que eles não fariam igual a URSS, e mudariam suas indústrias pro interior do país?
E nem vou citar a quantidade de radares, artilharia AAA e caças norte americanos no caminho…
Da nem pra acreditar que alguem teve uma idéia dessas…
Quanto aos japas eu não sei, mas o alemães planejavam bombardear os EUA com armas nucleares com o silbervogel. Felizmente não conseguiram nem as armas e nem os bombardeiros.
Lindaço!
Eu penso que, por pouco e por muitas ocasiões, os aliados contaram com a sorte e diria até, uma intervenção divina em determinados fatos e passagens da guerra.
As coisas poderiam ter degringolado de tal maneira que hoje estaríamos lamentando um genocídio em massa, sobre vários povos e etnias, além de amargar várias regiões do planeta ainda contaminadas por radiação e pestes.
Eu acredito que a humanidade, aprendeu e prosperou muito durante e pós guerra. Foi um preço alto. Mas escapamos do pior.
75 anos se passaram…parece longe, a guerra dos outros….
Mas não foi!!
Devemos nunca esquecer disto!
Cuméquié? 36 canecus por motora?
O projetista chefe Chikuhei Nakajima, tava era muito abestado pensando em tornar real essa loucura… 216 canekus para um avião apenas… O tal bombardeiro só podia ir para o fundo da gaveta mesmo!
Os japas estavam muito otimistas em imaginar que atacariam os EUA e voariam de costa a costa sem serem abatidos. Qual era o teto de vôo? Deveria ser enorme.
Uma esquadrilha (12 unidades) de bombardeiros estratégicos de longo alcance para a FAB, baseados nos EMB-195 ou aeronave maior do que ele (caso exista), colocaria o Brasil em outro patamar estratégico/ político diplomático.
Pois a diplomacia só tem força quando se tem forças militares poderosas.
Mas a FAB não passa de um Aeroclube baseado em alguns aviões de combate, transporte , reabastecimento, helicópteros e uma verdadeira força aérea para transporte de políticos com seu GTE.
Caças multifunção desempenham bem a função de bombardeiros, o Gripen vai estar bem equipado para isso com misseis ar-terra Spice, basta comprar mais!
Gripen não é bombardeiro “estratégico”. E nenhum outro caça.
Pois é, poder aéreo não se trata apenas de aeronaves de combate. E uma boa força de aeronaves táticas, com suporte operacional bom (aeronaves de AEW&CC, REVO, EW, etc.) podem cumprir missões estratégicas numa boa. A aquisição de bombardeiros de longo alcance é legal? É sim, mas ao mesmo tempo não há necessidade disso na FAB e ao mesmo tempo seria um gasto grande demais, o que ajustaria ainda mais o cinto da Força.
É mesmo caro Leandro?
Te pergunto, qual o gasto adicional de se manter um bombardeio estratégico ?
Para tornar o projeto mais econômico ainda, a FAB pode solicitar a Embraer o uso de turbo hélices (mais econômicos do que turbinas).
A implantação do KC-390 então está elevando os custos da FAB?
Pois um bombardeio nada mais é do que um avião de cargas modificado , se for olhar criticamente.
O que encarece os custos não só da FAB mas das outras FAAs é a folha de pagamentos e pensões.
Pois priorizaram salários e regalias em detrimento de equipamentos e tecnologias.
Assisti ao filme “Vidas ao vento” sobre Hiro Horikoshi, e embora ele fosse engenheiro da Mitsubishi, as limitações relatadas eram comuns ao resto da indústria aeronáutica japonesa, como fuselagens totalmente metálicas e motores de elevada potência.
O A6M era um caça que usava um motor de 1100cv e fuselagem entelada, com armamento leve e sem proteção, foi o expoente máximo de uma tendência dos anos 30, de caças leves de peso e armas para se obter o máximo de desempenho. Os japoneses só fizeram uso de tecnologias mais avançadas com o Ki-84.
Estrategicamente ainda que fosse com motores menos Potentes as Aleutas permaneceram sob controle do Japão até 1945. ! De lá poderiam bombardear toda costa oeste dos EUA dificultando o esforço de guerra dos EUA contra o Japão !! Cancelar o projeto foi mais um dentre tantos erros cometidos pelo Alto comando Japonês que pra nossa sorte resultou na sua humilhante derrota.
Muito bonito. Mas na prática levantar vôo das ilhas Curillas atravessar parte do Pacifico, atravessar continente americano de lado a lado, atravessar o Atlântico Norte…….isso era um sonho de maluco, jamais conseguiriam.