Boeing deve cortar produção do Dreamliner e empregos com demanda em queda

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A Boeing Co. está pronta para cortar a produção do 787 Dreamliner pela metade e anunciar reduções da força de trabalho quando reportar ganhos no primeiro trimestre nesta semana, disseram pessoas familiarizadas com os planos.

Os detalhes das mudanças na produção da linha comercial da Boeing ainda estão sendo finalizados e determinarão o número de empregos a serem eliminados por meio de demissões e aquisições, disseram as pessoas, que pediram para não serem identificadas, pois as discussões são confidenciais. A fabricante de aviões planeja reduzir a produção mensal do Dreamliner, que começou o ano em 14 jatos, para uma taxa de um dígito.

Dave Calhoun, diretor executivo da Boeing, sugeriu que medidas dolorosas seriam necessárias quando alertou os funcionários no mês passado de uma “nova realidade” com um mercado de aviões a jato muito menor quando o mundo emergir da pandemia de coronavírus. Prevê-se que as vendas aéreas globais caiam US$ 314 bilhões este ano, segundo um grupo comercial do setor, e as viagens podem não se recuperar totalmente até meados da década.

O cenário proibitivo deixa a Boeing, com sede em Chicago, sem decisões fáceis. A Airbus SE, sua rival europeia, já anunciou planos para reduzir a produção em cerca de um terço. As duas empresas provavelmente gastaram quantias recordes de caixa no primeiro trimestre: 6,5 bilhões de euros para a Airbus e US$ 8 bilhões para a Boeing, segundo cálculos do analista Carter Copeland, da Melius Research.

FONTE: Bloomberg News

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