Produção do míssil AARGM-ER para a Marinha dos EUA deve começar em breve
A Marinha dos EUA (USN) pretende conceder um contrato de fonte única à Northrop Grumman para iniciar a produção do AARGM-ER (Advanced Anti-Radiation Guided Missile – Extended Range) – Míssil Guiado Anti-Radiação Avançado – Alcance Estendido.
A quantidade do próximo pedido não foi divulgada, mas fará parte do lote inicial de produção de cadência baixa, afirma o serviço em um aviso publicado on-line em 31 de março.
O AARGM-ER é uma arma lançada pelo ar destinada a destruir os sistemas de defesa aérea inimigos, como baterias de mísseis antiaéreos guiados por radar. É uma versão de alcance estendido da arma AARGM atual do serviço. Seu alcance exato não é divulgado, mas é considerado uma arma “standoff”, o que significa que deve ter alcance maior que os mísseis de defesa aérea de um adversário.
O novo míssil deve ser transportado pelo caça F-A-18E/F Super Hornet da USN e pela aeronave de ataque eletrônico EA-18G Growler. Eventualmente, ele será qualificado para o transporte interno de armas no Lockheed Martin F-35C Lightning II.
O míssil usa os mesmos sensores, eletrônicos e ogivas que seu antecessor, o AARGM. No entanto, as diferenças incluem um motor foguete maior e atualizações de cauda para ampliar seu alcance e melhorar sua capacidade de manobra. O míssil também tem suas asas do meio do corpo removidas e substituídas por uma aleta ao longo de seu comprimento.
A Northrop Grumman iniciou o trabalho de engenharia e fabricação da AARGM-ER há 12 meses.
Em janeiro de 2020, a Força Aérea dos EUA disse que estava interessada em modificar o AARGM-ER em sua própria arma de ataque. Esse míssil seria instalado no F-35A do serviço e também seria direcionado às defesas aéreas inimigas.
FONTE: FlightGlobal
Se cuida S-400, S-500 e S-etc….
Ainda bem que a VKS tem o Kh-59MK2 para retaliar.
Bom, até onde eu sei o Kh-59MK2 não cumpre a função do AARGM-ER. o AARGM-ER é um míssil especialmente projetado para caçar as defesas anti-aéreas inimigas. já o Kh-59MK2 é um míssil de cruzeiro que pode ser usado tanto para alvos em terra quanto no mar. sim ele pode ser usado para atacar baterias anti-aéreas mas eu não sei até que ponto a eficacia dele se estenderia nesse meio, já que ele não parece ter a capacidade do AARGM-ER que é travar na radiação do radar inimigo. Isso não faz dele ruim, só estou dizendo que ele provavelmente não foi… Read more »
Acho que o míssil anti radar russo é o Kh-31P
Tem também o Kh-58UShKE, para uso no Su-57, com adição de sensor IIR à antena passiva de detecção radar.
Rapaz, como você consegue ter tanta certeza assim que míssil A e melhor que B? nunca foram usados em combates reais, tudo que sabemos e o que cada lado diz para que foi projetado.
Ainda bem ?
Me divirto com os torcedores de futebol “torcendo” por um ou outro.
Combinação de aeronave furtiva mais um míssil anti-radiação com mais de 200km é algo extremamente letal para qualquer defesa aérea
E aqui paramos o desenvolvimento do MAR-1 e com vendas praticamente garantidas…
Enquanto isso, com o AVTM-Matador….
Esta indo bem nos testes, obrigado por perguntar.
Que testes? não tem nada divulgado, nenhum vídeo, nada.
Literalmente só pesquisar aqui mesmo.
teve testes em fevereiro
A FAB tem algum missil anti radiacao no seu inventario ?
A FAB possui somente mísseis ar-ar (Python 4, Derby, etc…), terra-ar (Igla-S) e ar-mar (Harpoon) em seu inventário. Além desses, a FAB não possui nenhum outro tipo de míssil.
Ar-Terra (9M120 Ataka)
Não. Íamos ter o MAR-1 mas…
Perguntei justamente porque tive duvidas quando fiquei sabendo do cancelamento do MAR-1. Ele foi vendido pro Paquistao (sabe la se realmente foi entregue mesmo), e a FAB nao recebeu nada? Achei esquisito isso.
Operacional ainda não.
Estava em desenvolvimento, mas foi paralisado por falta de verbas para desenvolver partes criticas.
Se você está se referindo ao antigo MAR-1, ele foi abandonado.
A Odebrescht estava fazendo por si mesma. A FAB nunca pediu tal míssil (mesmo que seja interessante para eles ter), mas o problema do míssil era que sofria de um problema cronico de distribuição de peso.
No final foi descartado, e logo depois veio a Lava Jato então isso já é história.
Guacamole, Você esqueceu parte da história até chegar a Odebrecht. O projeto começou no antigo CTA ainda na década de 1980, após o Brasil ter ficado com um míssil inglês de uma aeronave (Vulcan) vinda das Malvinas (dá uma pesquisada que a história é interessante), como várias partes sensíveis não temos acesso, foi necessário desenvolver do zero, pois ninguém vende. Com o tempo e desenvolvimento o projeto foi repassado para a Mectron, então a casa de mísseis brasileira, com o tempo e outros interesses que sabemos depois quais foram, a Odebrecht entrou na jogada dando continuidade nos projetos de defesa.… Read more »
“…mas foi paralisado por falta de verbas para desenvolver partes criticas.”
.
No Brasil, desculpa padrão para a incompetência e a inépcia da BID em fornecer material bélico de qualquer tipo.
Oficialmente não, mas extra oficialmente vai saber.
Não quero acreditar que cancelaram um míssil pronto (sim o MAR-01 se encontra pronto e aguardando encomendas segundo PDF do MD).
Seria muita idiotice, mas nessas bandas de cá atitudes assim não faltam.
Porque o nosso país deixou de produzir mísseis anti radiação? Ao invés de melhorar. …
Marcos,
Não chegou a nem produzir, estava em desenvolvimento.
Off Topic.
E quando a FAB irá informar a versão MK2 do MAR-01?
Algumas das melhorias que sugiro seriam um motor foguete mais potente e com menos emissão de fumaça, uma cabeça de busca dual (ativo/passivo), navegação por INS/GPS/Galileo/Glonass igual a SMKB e uma versão do Link br2 para troca de informações, troca de rota, escolha de alvos etc etc.
Seria um grande acréscimo ao pode de ataque ao solo junto com o Micla-BR, SMKB, Fpg-82.
Um desenvolvimento conjunto entre FAB e MB e compra conjunto daria fôlego ao projeto e escala de produção.
Mas !!!!!!
Engraçado pensar que quase 70 anos atrás o futuro eram armas embutidas nos caças da série Century. Aí McNamara jogou tudo pro ar e mandou a USAF usar o que a USN tinha. Só a partir do F-22, 40 anos depois, é que os mísseis começaram a ser projetados no transporte interno de novo.
Vida útil!
Um míssil carregado internamente dura mais, menos lucro para a indústria!
Uma baia interna, menos espaço para eletrônica e combustível.
Comparar hoje com os anos 60, onde um computador era do tamanho de uma sala e a engenharia aeronáutica não era tão evoluída é errado.
F-101, F-102, F-105 e F-106 possuíam baias internas, voavam mais longe e tinham eletrônica superior a tudo que vinha da Europa e URSS. Estavam prontos e operacionais.
McNamara jogou todo o avanço fora em nome da comunalidade com a USN.
Só podemos imaginar o quão mais avançados seriam os caças americanos nos anos 1970 se isso não tivesse ocorrido.
Nenhum desses caças tinha a eletrônica mais avançada do que um F-4, que inclusive tinha o melhor radar à época e em embates simulados se provou melhor que os centuries.
O F-4 inclusive é um caça considerado como terceira geração e os centuries segunda
Você pode dizer que o F-4 tinha um radar mais potente. Já o resto é especulação. Já quem era mais avançado, por exemplo, o F-106 tinha datalink e o F-4 não. Fora outras coisas, como aceleração supersônica e autonomia em missões de patrulha, outra coisa onde o F-106 era superior. No fim, o F-4 foi empurrado goela abaixo, a USAF não pediu por ele. E a carreira do brilhante a avançado F-106 foi interrompida por um ex-executivo da indústria automotiva, também famoso por mandar deficientes mentais para morrer no Vietnã, com a desculpa de cumprir metas, ou juntar os programas… Read more »
É o famoso veneno e antitodo, e asim segue a evolução das armas
Enquanto isso o Brasil com seu MAR-1 Míssel Anti Radiação um projeto nacional estratégico para a defesa continua parado sem importância como muitos outros…