JASSM-ER lançado de um F-15E

JASSM-ER lançado de um F-15E

A Lockheed Martin foi contratada para fornecer 790 AGM-158 Joint Air-to-Surface Stand-off Missile (JASSM) aos clientes do Departamento de Defesa dos EUA (DoD) e Vendas Militares Estrangeiras (FMS).

O contrato, anunciado em 1º de abril, está avaliado em 818,2 milhões de dólares e abrange os lotes 17 e 18 da produção.

Conforme observado no anúncio, o contrato prevê 360 mísseis Lote 17 para as forças armadas dos EUA, 40 mísseis Lote 17 para clientes não-divulgados do FMS e 390 mísseis Lote 18 para clientes não revelados.

O trabalho será realizado em Orlando, Flórida, e deve ser concluído em 31 de outubro de 2024. O contrato eleva o número total de mísseis adquiridos para mais de 3.000.

O JASSM é uma arma furtiva de última geração furtiva que apresenta um design de asa baixa (dobrada para transporte) com um corpo retangular arredondado e uma única cauda vertical (dobrada para transporte).

A orientação do míssil no meio do curso usa o sistema de navegação inercial/unidade GPS desenvolvido para as bombas guiadas Joint Direct Attack Munition (JDAM) e Joint Stand-Off Weapon (JSOW), para alto ou baixo nível (até cerca de altitude de cruzeiro de 1.600 pés. Na fase terminal, o JASSM faz um mergulho acentuado em direção ao alvo, usando um buscador de imagens por infravermelho (IIR) antes que a ogiva de penetração e fragmentação por explosão WDU-42/B (J-1000) detone.

O alcance do JASSM é estimado em 370 km, enquanto o JASSM-ER aumenta para quase 1.000 km através da adição de um novo motor turbofan e combustível adicional.

FONTE: Jane’s

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Victor Filipe

Simples assim… com uma canetada 790 misseis são ordenados a saírem das fabricas… eu não duvido nada que isso seria suficiente para neutralizar as principais infraestruturas militares da America do sul

Caio

E nem duvide, que está quantidade já seria demais. Países que se querem manter fracos, apenas grandes fazendas,. produzindo lanche para os ricos e ração para o seu gado.

Victor F.

Enquanto os países que dão as cartas no mundo investem pesado em defesa, ciência e tecnologia, o Brasil está parado no tempo, há décadas, e acha que com três dúzias de aviões de caça, 4 fragatas (que eram corvetas), 5 submarinos, e algumas baterias de Astros 2020 podemos nos defender do que quer que seja… Temos alguns Guaranis, para que os altos oficiais possam bater em retirada em segurança. Enquanto isso ficamos brigando sobre quem roubou mais ou menos, quem é mais patético que o outro, quem é melhor que quem… E não saímos do lugar. Não somos mais uma… Read more »

G SILVA

Todo um poderio bilionário que fica refém de um mísero vírus ! Quem investe tanto numa gama tão variada de apetrechos de guerra, não é para defesa; é essencialmente para ataque, direto ou indireto(amedrontamento). Já está chegada a hora de a humanidade repensar seu futuro, aqui ou em outro lugar do universo; mas, UNIDA! Do contrário, desaparecerá !!!

Foxtrot

Pois é, olha a diferença entre países sérios e Brasil. Em 2003 (ou antes disso) me lembro da Avibras anunciar o seu míssil Stand Off para lançado de aeronaves da FAB. Além é claro de seu míssil MPM, e informações de que dominava o conhecimento para fabricar um foguete guiado semelhante ao LCPK. Mas nossas “poderosas” FAAs preferiram investir em armamentos importados aumentando ainda mais o Gap tecnológico . Lógico que esse míssil americano está há anos luz do que qualquer míssil que estamos ou estivemos desenvolvendo. Mas se não investe na indústria nacional seremos sempre “escravos” das vontades e… Read more »

Clésio Luiz

Sou admirador dessa arma. Com ela você não precisa de caça furtivo para atacar aos alvos mais bem defendidos, pois o alcance é tamanho que supera qualquer sistema AAA da atualidade.

A única limitação é a cabeça de guerra de 1.000 libras (454 kg), equivalente a uma bomba Mk.83. Se o tal alvo precisar de uma bomba maior, aí tería que partir para um míssil muito mais pesado, ou um caça como o F-35. Mas aí fica a pergunta de quando uma Mk. 83 não resolve a parada.

Helio Eduardo

Clésio luiz,

Com tantos no inventário – vetores e mísseis – eles despacharão 3 ou 4 desses contra um alvo mais “pesado”.