Saab JAS 39E Gripen

Gripen E 39-10 (clique nas imagens para ampliar)

O programa Gripen E/F muda o foco dos testes de voo para os sensores

A Saab mudou o foco de seus testes do Gripen E/F dos testes básicos de voo para os conjuntos táticos e de sensores da aeronave, à medida que o programa prossegue antes das primeiras entregas para a Suécia e o Brasil.

Falando no Seminário anual Gripen da Saab, em 26 de março, o chefe do programa da empresa, Eddy de la Motte, disse que, com os testes de características de voo tendo planejado, o foco agora está na validação dos sistemas de missão da aeronave.

“Temos seis aeronaves atualmente em testes de voo e passamos das 300 horas algumas semanas atrás. Os testes de voo estão em andamento e agora o conjunto tático e os sistemas de sensores são o foco dos testes – o radar, a busca e rastreamento por infravermelho (IRST), a guerra eletrônica (EW) e outros sistemas de missão”, disse de la Motte.

O Gripen E/F é equipado com o radar AESA (Selex ES-05 Raven) e o Selex ES 60 Skyward G – IRST. A suíte EW interna compreende uma antena de banda muito baixa; uma unidade central de EW; um quadrante receptor e transmissor em cada ponta da asa; um receptor e uma fonte de alimentação em cada ponta da asa; e um transmissor para frente e para trás no estabilizador vertical.

Externamente, a aeronave será provisionada para transportar um sistema EW em casulo para fornecer ao Gripen E/F (ou qualquer outra aeronave de combate moderna) um recurso de ataque eletrônico (EA) análogo ao Boeing EA-18G Growler.

O Arexis EA Jammer Pod fornece cobertura para frente e para trás para apoiar a entrada, ataque e saída de um pacote de aeronaves de ataque. Utiliza um sistema de vigilância e aquisição VHF/UHF de radar nas bandas L e S que incorpora a tecnologia AESA de nitreto de gálio (GaN).

Como de la Motte observou, os primeiros resultados recebidos até agora mostraram que os sistemas estão funcionando “muito melhor do que o esperado”.

Gripen E 39-10
Gripen E 39-9

FONTE: Jane’s

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OSEIAS

“Me de papai”

Leonardo M.

É

Acho que devido a crise mundial e recessão/depressão que virá a FAB vai ficar nessas 36 unidades, talvez no máximo 72….com muita sorte lá por 2028 uma nova encomenda.

MFB

Quando a número 36 chegar, vai direto para o MUSAL.

Leonardo M.

Muitas forças aéreas terão que reduzir o número de aeronaves por causa da crise.
USAF não será diferente.
Só ver as FAs pós 1929 como eram

Ricardo Bigliazzi

Leonardo, não da para comparar 1929 a 2020, nem dá para comparar o crash de 2008 e 2020

Adson

Ricardo, não dá mesmo, a continuar tudo parado teremos uma depressão muito pior que 29.

Emerson Gabriel

Ricardo,
As previsões mesmo nos EUA são para uma situação pior que 2008 e semelhante a 1929, tanto que Trump e o congressos dos EUA aprovaram um pacote de 2 trilhões para economia e isso vai impactar o setor militar não Europa a redução de gastos militares será ainda mais difícil. Não será diferente no Brasil

Carlos Gallani

Quando chegar em 36 já vai ter dificuldade de peças para o primeiro!

Karl Bonfim

Já não é tempo de estar se falando em um caça stealth para FAB?

José Carlos David

Nossos caças já são stealth…ninguém os vê.

Eduardo

JAJAJAJAJAJAJA

José Carlos David

Nossos caças já são stealth…ninguém os vê…pra relaxar.

Fabio Araujo

O preço das primeiras unidades estava incorporado do preço do desenvolvimento e do preço da transferência de tecnologia, mas para os próximos o preço sera menor pois já teremos pago o desenvolvimento e a transferência de tecnologia e isso faz diferença.

Camargoer

Olá Leonardo. A FAB teve cerca de 120 caças (nem todos operacionais). Operacionais entre 70 e 80 unidades. Portanto. acho razoável pensar que a FAB vai adquirir algo 70 e 90 Gripens, portanto serão mais um ou lotes. Acredito que a FAB precisa avaliar primeiro o desempenho dos modelos E e F para decidir o perfil dos próximos lotes. A FAB terá a oportunidade de ter mais F do que E ou quantidades iguais ou mais E do que F. Acho que nem a FAB sabe isso ainda. Também concordo que as próximas unidades serão mais baratas porque a FAB… Read more »

Carlos Gallani

Seu grande otimismo é louvável colega Camargoer!

Doug385

O que gostaria mesmo é que a FAB avaliasse a criação de uma unidade OCU com os Gripen F. Uma unidade operacional, mas dedicada à conversão operacional.

Flanker

Qual a lógica em ter mais modelos F do que E? Não sei qual a capacidade de combustível interno do F, mas via de regra, os modelos biplaces tem menos capacidade de combustível (e menor alance) que os monoplaces. Se, hipoteticamente, a FAB quiser usar os F como um mini Growler, mesmo assim não precisaríamos ter mais F do que É. Eu acredito que, havendo mais encomendas do Gripen, a proporção de células E/F deverá se manter com, no máximo, um pequeno aumento proporcional de F’s.

Luís Henrique

Flanker.
No Gripen não ocorre redução do combustível.
A SAAB aumenta o comprimento da aeronave para caber a segunda cabine.
O Gripen E possui 15,2 m de comprimento e o F terá 15,9 m.

Camargoer

Olá Flanker. São três opções. Ter mais desse do que daquele. ter mais daquele do que desse, ou números iguais desse e daquele. A lógica é matemática. Como não sei a capacidade de combustível dos dois modelos, também não sei qual será o perfil de missões que a FAB terá que cumprir (defesa aérea, ataque ar-solo, reconhecimento, escolta, etc) nem como a FAB irá empregas os modelos E e F e a combinação deles nas diversas missões, sou incapaz de fazer qualquer estimativa. Também ninguém sabe o desempenho comparativo das duas aeronaves. Via de regra, na impossibilidade de diferenciar cenários,… Read more »

Flanker

Se considerarmos o histórico de modelos de caça e suas proporções entre mono e biplaces, na FAB, e ainda se levarmos em conta a proporção entre esses na encomenda inicial (28 mono e 8 biplaces), acredito que, no máximo, teremos um incremento modesto de biplaces em uma hipotética segunda encomenda dessa aeronave pela FAB.
Quanto às opções e a lógica matemática, o que vc escreveu é mais que óbvio.

Leonardo de Araújo

Unica deferença e que o F não terá o canhao de 27mm. O restante obedecerá os mesmos quesitos técnicos, além do ocupante da nacele trazeira ter todo o controle da aeronave como o da frente.

Flanker

Pra que uma Unidade de Conversão Operacional na FAB? OCU serve para converter pilotos para o modelo de aeronave. Isso é usado quando uma Força Aérea possui grande quantidade de um modelo de caça distribuídos em vários e vários esquadrões. Para a realidade da FAB, converter pilotos para o modelo, pode ser feito em cada unidade, com uma ou duas células biplaces por esquadrão. Mas, se você quiser criar uma unidade exclusivamente de biplaces que poderia fazer a conversão para o modelo e MAIS ainda realizar Guerra Eletrônica, SEAD e outras funções especializadas, aí pode ser. Só para Conversão, não!

Sérgio Luís

Espero que ele já venha com ” IRST ” como o a imagem acima!

Flanker

Para aqueles que sempre falavam” “Cadê O IRST?”….”Quando vão instalar o IRST?”…..Taí….instalado no 39-9 e no 39-10.

Sérgio Luís

Para aqueles que acham que os Gripen 39-09 e 39-10 são da FAB, ñ se esqueçam de dizer para eles que estão redondamente enganados!

Flanker

Oh, inteligente…..não, nào são da FAB, assim como o 39’7 e o 39-8 tb nào são…e tb não são da Flygvapnet…..e tu acha que os da Suécia vão ser equipados com IRST e os da FAB não? Ou acha que eles serão entregues sem esse equipamento? Por que? Por qual motivo?
E o que eu escrevi não foi pra ti….inclusive, escrevi antes de vc….só que foi publicado depois do que vc escreveu.
Volto a perguntar: Por qual motivo a FAB encomendados uma aeronave com determinado equipamento e receberia as aeronaves sem ele?

Edson Parro

Flanker
Agora só falta o M61 Vulcan.
Certo?

Flanker

Não sei se você escreveu como brincadeira. Se não for, o Gripen não usa Vulcan. Seu canhão interno é de cano único 27 mm.

Edson Parro

Flanker
Certamente que foi como brincadeira!
Saudações

Robsonmkt

Sinceramente, espero que dê tempo para compensar a apresentação limitada na concorrência da Finlândia.

Fabio Araujo

Provavelmente vai dar, pois se não me engano na concorrência de Finlândia o caça tem que esta totalmente operacional em 2024.

Luís Henrique

Seria muito interessante a FAB adquirir algumas unidades do Arexis Casulo para utilizar em alguns Gripens F Biplace.

ROBERTO CAMPOS FREIRE

A cada passo deste programa fica a certeza da escolha correta da FAB, desenvolvimento em parceria, avião super adequado as nossas necessidades versus realidade financeira e estrutural. Vamos com certeza chagar ao número de 120 aeronaves. Se demandar 10 anos ótimo, estamos com aviões com 40 anos de uso.

RENAN

Uma boa notícia em meio a uma crise global
Espero que o Brasil cumpra sua parte no contrato e pague em dia
Assim teremos 36 aeronaves boas para a defesa aérea

Coutinho

O pagamento dos Gripen começará após a entrega do ultimo exemplar.

Augusto Mota

Mudando de assunto, achei que se as tomadas de ar fossem retas e inclinadas como no F-15 o Gripen ficaria muito mais bonito, quem concorda? Talvez até se fossem parecidam com as do super-hornet , inclinadas para as laterais, também ficaria bem bacana.

Rommelqe

Mas Augusto Mota, as tomadas de ar são inclinadas e o duto que conduz o fluxo até os fans possui uma curvatura que dificulta aos radares inimigos focarem as palhetas do motor ( o que aliás, é uma das caracterísiticas do Gripen que o torna mais stealth….). Além disso, uma mudança desta ordem implicaria praticamente reiniciar todo o projeto. Assim entendo que otimizações aerodinâmicas/adução dos motores e melhorias na discrição quanto a reduzir detecção por radares inimigos estão adiadas para o Gripen G (ou 2020….). Aguardemos.

Rommelqe

Dos motores, logicamente, se o G for dotado com dois….

Doug385

Gripen G? Gripen G?

Farroupilha

Faltou o N, apenas isso.

Rommelqe

É meu caro Dug385, vou desenhar proce: no E e no F não havera a mudança nos bocais de tomada de ar… só se fosse em uma nova versão, que seria, em continuidade, na ordem alfabéticado, a de algarismo G…não confundir com o NG que foi a versão prévia à versão E.
Não acredito que uma inclinação da aresta do bocal de forma similar àquela adotada no F-15, conforme aventado, sugerida pelo Augusto Mota seja funcionalmente adequada ao ser aplicada ao Gripen. MAs aí são outros quinhentos.

Rommelqe

Augusto: se quiser fazer uma comparação entre distintas geometrias de bocais, mesmo que seja meramente uma comparação bem superficial e numérica, veja em https://www.grc.nasa.gov/WWW/K-12/airplane/ngnsim.html

Alex

O Brasil precisa de pelo menos 140 Gripens E para proteger o nosso espaço aéreo.

Karl Bonfim

Esse número é irreal que só seria possível e justificável em caso de uma guerra em grande escala, que é altamente improvável neste momento.

Alexandre

Eu acredito que não, 140 Gripens E seria o ideal para proteger e defender todo o nosso espaço aéreo.

O espaço aéreo brasileiro é gigantesco, logo, merece ser bem protegido.

Camargoer

Olá Alex. Acho que nos melhores momentos, com caças menos capazes que o F39, a FAB teve no máximo uns 120 caças, mas nunca mais do que 100 operacionais. Hoje, a FAB deve ter entre 70 e 80 caças, contando os F5M E/F, A1M A/B e A1 A/B. Eu acho que esse é o tamanho da FAB.

Luís Henrique

Isso mesmo Camargo. Lembro de ter contado 126 caças/bombardeiros lá no início dos anos 2000. Eram, se não me falha a memória, 57 F-5 + 53 AMX + 16 Mirage III. Depois foram adquiridos 12 Mirage 2000 C para substituir os Mirage III, devido ao atraso do Projeto FX. Inclusive creio que era falado na época a intenção da FAB em 126 Caças ou 120. Já no FX2 esse número caiu para 108. E depois da crise o Presidente da COPAC chegou a declarar em uma entrevista que esse número havia caído, devido aos problemas de recursos financeiros, mas não… Read more »

Flanker

E quantos caças vocês acham que a FAB tem hoje?
F-5M: 43 F-5EM e 5 F-5FM (incluído aí o 4806 que poderá voltar a voar, ou não).
A-1: 6 A-1M entregues – 5 mono e 1 biplace (incluído aí o 5525, que teve incêndio de motor, quando em teste, é que comprometeu a fuselagem traseira. Nào sei se poderá voltar a operar) + no máximo, uns 15 A-1A/B não modernizados.
Então, hoje temos, no máximo, arredondado, 70 caças no inventário da FAB. Operacionais, a qualquer tempo, menos que isso.

Camargoer

Olá Flanker. Parece que a sua estimativa bateu com a minha. A FAB deve ter uns 70 unidades de caça, não mais que 80 talvez mais que 60, incluindo aquelas em manutenção. Se for fechar tudo agora, acho que decolam umas 40 ou 50.

Camargoer

Putz.. o corretor muda tudo. “SE FOR NECESSARIO AGORA, Decolam umas 40 ou 50”

Flanker

A FAB poderia ter operado perto de 57 (mas, não esse número, o mais correto seria algo ao redor de 52) F-5 até 1996, ano em que deu baixa em seus 5 F-5B remanescentes. Depois de 1996, a FAB ficou com menos de 50 F-5 e, em 2004, ano de início do program F-5BR, o número de células era de 43 E e 3 F, totalizando 46. Esse número se manteve até pouco tempo, quando houve mudanças, devido à entrada em serviço dos F ex-Jordânia. Hoje, são 43 EM e 5 FM (incluindo o 4806). Os A-1, a FAB teve… Read more »

Caco

Esquece Gripen ,esquece Tamandare o mundo quebrou nada mais virá , cai na real gente .

Rpiletti

Não será a primeira quebra… o mundo continuará tendo humanos…

Lúcio Sátiro

Sei não, esse caça parece meio mal intencionado. Sistemas eletrônicos se saindo melhor que o esperado, que já era bom ? Se cuidem SU-30 venezuelanos, esse caça é bandido mesmo.

Carlos Gallani

Sim, o engenheiro projeta algo e de repente surpresa, funciona melhor do que eu projetei!
Eu não caio nesse tipo de propaganda antes de ver esse caça começar a vender de verdade!

Camargoer

Caro Carlos. A maioria dos casos o engenheiro projeta e o resultado fica abaixo do esperado,. Daí precisa voltar para arrumar. Outras poucas vezes, o desempenho fica dentro do esperado. Como a sorte costuma ser rara, as vezes o resultado fica melhor que o esperado. Acontece sim, principalmente quando o resultado final depende do desempenho das partes.

Carlos Gallani

Caveat emptor!!!

Ricardo Bigliazzi

Bela nave, coloca o Brasil em outro patamar, muito acima do resto na America Latina

Gabriel BR

que venha mais 2 lotes

marcio

Seria interessante a FAB desenvolver uma variante EW do Gripen F substituindo os trilhos lançadores das pontas das asas por casulos EW como nos Boeing EA-18G Growler. E armados com mísseis MAR-1 e provendo proteçao ao pacote de ataque e livrando os demais Gripens de levar pods de EW e mais armamentos.

Carlos Eduardo Broglio Gasperin

China vencendo por enquanto a terceira guerra mundial sem uma aeronave perdida ….

Daniel

Loucos lunáticos existem.

Carlos Eduardo Broglio Gasperin

Já viu o número de casos do COVID-19 na Rússia caro Daniel? 4200km de fronteiras… Só não enxerga quem não quer meu amigo. Abs

Daniel

População absoluta e tampouco extensão territorial não têm nada a ver com os números de infectados, diferente de densidade demográfica.
Discutir sobre eventual propósito ou culpa, deste ou daquele país sobre a pandemia é viajar na maionese, na qual me abstenho.

Luiz Floriano Alves

O olho do dono engorda o boi. Isso vale para qualquer equipamento militar também. Temos que observar como o Gripen E tem se saído nas concorrências que entrou. Países exigentes não vão deixar passar nada no oba oba. A SAAB vai sempre elogiar, como o melhor avião do mundo, claro.

Carlos Gallani

E como ele tem se saído? (Pergunta retórica!)

willhorv

Show de bola. O pequeno caça notável mostrando seu valor. Mas não vejo como ser menos que 108 unidades, a fim de substituir todos os F5 e A1. Serão 36 no centro oeste, 36 no sul, 24 no Rio e 12 em Manaus….não tem como ser muito diferente disto. Se a marinha resolver operar alguns, e for possível isso, no pior dos casos vão trocar 6 por 1/2 dúzia, ou seja, sai 12 da FAB no RIO e entra 12 para a marinha. Pra mim, o ideal são 132 na FAB…. 36 no centro oeste, 36 Sul, 24 Rio, 24… Read more »

Satyricon

Meu chute: não chegaremos a 108
Imagino o próximo lote de 54, ao longo de toda essa década, totalizando 90 unidades. Seriam assim 5 esquadrões de 18 (padrão FAB), ou uma mescla disso.
E passa a régua.
Como disse, é um chute

Camargoer

Olá Luiz. Gostaria de saber como funciona em outros países, mas a FAB adota um modelo eficiente de não ter aeronaves fixas nos esquadrões, mas sim rodízio. Ela poderá manter esquadrões ativos nas bases com poucas aeronaves, com alguns em alerta 24/7, enquanto outros estarão na manutenção programada em Anápolis. Desse modo, as aeronaves teriam desgaste controlado e monitorado. Considerando a eletrônica superior dos Gripens, com alguma inteligência será possível ter uma FAB mais letal e eficaz com menos aeronaves

Andre

72 da conta na am do sul, com uma asa nas costas. O único país com capacidade de projeção aqui é os EUA, e nem 1000 f39 daríamos conta.

Vamos parar de sonhar…

Mauro

Igual fizeram no Vietnã.

Luís Henrique

Camargo e André. Sem dúvidas o Gripen E nos coloca em outro patamar na América do Sul. E com doutrina superior, manutenções bem programadas, etc você tira muito mais de uma frota e isso faz diferença. Porém temos que lembrar de algumas coisas: 1) quantidade também é importante. O Brasil é imenso, a FAB pretende poder lidar e vencer em 2 frentes ao mesmo tempo. 2) somente na Região Norte, existem 121 caças/bombardeiros, sendo 23 Su-30, 20 F-16, 21 Kfir, 10 Cheetah, 19 MiG-29, 11 Mirage 2000 + 18 Su-25. Mesmo se considerarmos que parte desses caças não estão operacionais,… Read more »

Gabriel BR

Com 108 aeronaves estaremos super bem servidos , seremos uma força aérea de país de primeiro mundo.

Jhon

Eu acho que com muita sorte terá um segundo lote, pelo atraso do Fx2 a FAB vai comprar + Vants e já deve estar pensando em um caça de quinta geração, o Gripem vai ser uma aeronave transitório para o futuro ali em 2030.

Farroupilha

Parabéns aos projetistas e pessoal de chão de fábrica.
Isso mostra que a integração de todo o equipamento está ótima, e foi perfeitamente dimensionada, além da qualidade do material empregado… Cabeamento, soldas eletrônicas, energização, resfriamento (coolers), estabilizadores de energia, programas gerenciadores (código fonte), servomotores, hidráulica, antenas receptoras e transmissoras, sensores, relés (Será que ainda têm usos?), WAD totalmente integrado e funcionando perfeitamente (brasileiro) etc.
GripenNGBR
NOTA:10

Junior

Com essa crise do corona, se a Saab conseguir um preço competitivo, ela volta a ser favorita, a escolha vai atrasar, a Finlândia foi um país que foi relativamente atingido, não vai ter orçamento para comprar caças caros como o f-35, eurofighter, rafale e o bimotor f-18.

tassios

Não sei se fico feliz ou preocupado com o “muito melhor do que o esperado”. Tavam esperando algo tão ruim assim?

João Adaime

Já foi comentado aqui, inclusive pelos próprios editores. A troca não será na base do 1 X 1. Um Gripen fará sozinho o que hoje dois ou três dos nossos atuais aviões fazem.

Luís Henrique

João, o Gripen é muito mais moderno e poderoso que os F-5 e os A-1 que temos hoje. Ele é multimissão e cumpre todas as missões. Ocorre que a FAB tem um planejamento que deve levar em conta o que os nossos vizinhos possuem, além de poder enfrentar 2 frentes ao mesmo tempo e também possuir um certo poder de dissuasão para diminuir o interesse de potências militares de fora do nosso TO, mas que podem enviar poder militar para cá. Os 36 Gripen E/F adquiridos são na verdade para substituir os Mirage III e depois os Mirage 2000 do… Read more »

Flanker

“Os 36 Gripen E/F adquiridos são na verdade para substituir os Mirage III e depois os Mirage 2000 do GDA. Um segundo lote e talvez um terceiro lote que seriam para substituir os F-5 e A-1.” 36 aeronaves para substituir as aeronaves de 1 único esquadrão? Não! Essas 36 aeronaves reequiparão 2 esquadrões inicialmente e com isso, 1 esquadrão de F-5 será substituído (1º GDA) e ainda a reativação de uma Unidade que operava A-1 (1º/16º GAV) – Até não entendo o porque de reativar o Adelfi, mas o Comaer deve saber o que faz. Temos, hoje, 4 esquadrões de… Read more »

Luís Henrique

A FAB decidiu adotar 18 aeronaves por esquadrão.

Logo esses 6 esquadrões que você citou, trazem uma demanda de 108 aeronaves.
18 x 6 = 108

Flanker

Isso que você escreveu, eu sei há tempos. Só que eu não acredito que isso irá ocorrer. Pelo simples fato de que não haverá dinheiro para 108 F-39. Por isso, escrevi que, se quiserem manter 6 esquadrões, 72 aeronaves seriam suficientes. O mínimo…mas, suficientes. E mesmo que queiram manter a quantidade de 18 aeronaves por esquadrão, as 36 iniciais serão suficientes para 2 Unidades Aéreas e não para apenas substituir os Mirage III e os Mirage 2000.

Kemen

Sempre comentei a respeito dos sistemas do novo Gripen, esse “manga larga” do céu não deve para nenhum outro, é menos furtivo que um F-35 sim, mas tem sistemas excelentes que o tornam temerario num confronto aéreo, ataque ao solo ou mesmo ações contra belonaves. Dou meu parabens a FAB por ter feito uma boa escolha é o caça multirole que mais se adequa ao nosso pais, definindo praticamente um novo Gripen que até a Suecia esta adotando.

Johnny

O programa está muito atrasado. Lembro do presidente da SAAB afirmando em 2019 que, até o final do ano, a força aérea sueca teria algo próximo de 8 gripens E entregues. E ele não se referia aos protótipos.

ADRIANO MADUREIRA

“Quando chegar em 36 já vai ter dificuldade de peças para o primeiro!”
[ Carlos Gallani 28 de março de 2020 at 16:20]

Menos Carlos…Menos…

Leonel Testa

Eu aposto que no máximo chegaremos a 54/60 F39 chato 48/12 E/F

Leonel Testa

Chuto rsrs

Vitor

A Envergadura do Gripen E é maior que o Gripen C em 20 cm.
O que isso impacta na Area de Asa do Gripen E vs Gripen C ? A Asa é maior? Não consigo achar nada na internet comparando a dimensão em imagem das duas versões.

Luís Henrique

Vitor, o Gripen E possui uma estrutura nova e maior que o Gripen C. O Gripen C possui 14,1 m de comprimento e 8,4 m de envergadura. O Gripen E aumenta para 15,2 m de comprimento e 8,6 m de envergadura. As asas são mais fortes e suportam armamentos mais pesados. No Gripen C a capacidade de mísseis BVR era de 4. E somente 2 mísseis anti-navio. Um total de 8 pontos duros. No E a capacidade aumentou muito para 7 mísseis BVR e até 6 mísseis anti-navio. No centro da fuselagem só existe 1 ponto de fixação de armamentos… Read more »

Flanker

Quanto à diferença de comprimento entre o C e o E, não é de 1, 1 metro. Já li em publicações de SAAB que o comprimento de 14,1 m do C é sem o tubo de pitot e o do E é com o tubo de pitot. A diferença real seria de 30 cm a mais para o E. Até o Nunão já escreveu sobre isso por aqui no PA.

Luís Henrique

Sim. A diferença não é de 1,1 m
Mas também não é de 30 cm.
30 cm é o comprimento do tubo pitot.
Portanto os 14,1 m viram 14,4 com o tubo pitot.
14,4 para 15,2 da uma diferença de 80 cm.

Luís Henrique

Complementando:
Gripen C = 14,4 com tubo
Gripen D = 15,1 com tubo

Gripen E = 15,2
Gripen F = 15,9

O E é 80 cm maior que o C.
e o F é 80 cm maior que o D.

Vitor

Luis Henrique, obrigado pelo esclarecimento! Uma pena que não vemos foto do Gripen C e E lado a lado para comparar essa mudança. Tampouco um 3 D ou imagem pra retratar essa diferença de dimensão. (Já vi comparativos do Gripen / Rafale / Typhoon // Tejas na mesma escala. Mas nunca do Gripen C e E.

Vitor

Aqui tem um Comparativo ja incorporando o Gripen E.

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A C

Pela quantidade de items, parametros e cenarios a serem analizados, a volume de testes parece ser tao ou mais robusto do que os testes de voo em si.
Por certo ainda ha muito por fazer. Parabens a “Zob” pela competencia de sempre.

ADRIANO MADUREIRA

E apesar de tudo que fala bem sobre o Gripen-E e seu desenvolvimento,certamente os críticos do “Caça de Papel” ainda continuarão a dizer que ele é um caça sub-armado, subdimensionado para as pretensões da FAB de servir adequadamente na defesa do espaço aéreo brasileiro. O Gripen-F fabricado pela embraer pode desempenhar um importante papel na EW,semelhante a aeronave boeing EA-18G Growler… A Saab avalia essa possibilidade em converter a versão do Gripen F em uma variante de guerra eletrônica(EW),acreditando que possa haver mercado em breve,para uma demanda por uma aeronave de ataque com capacidades de guerra eletrônica (EW). Acredito que… Read more »