Saab F-39E Gripen

Primeiro Gripen E brasileiro

Novo CEO global da Saab elogia parceria e vê oportunidade para fornecer 15 jatos ao país vizinho

Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o novo CEO da Saab Micael Johansson disse que o Brasil poderá servir como plataforma para montagem final e testes de caças Gripen E/F que eventualmente serão fornecidos à Colômbia, em caso de vitória da Saab na concorrência de caças para o país sul-americano.

A Saab está oferecendo seus caças Gripen monoposto e biposto à Força Aérea Colombiana (FAC) para substituir sua frota de aeronaves de combate Kfir da Israeli Aerospace Industries (IAI).

A Saab está oferecendo à Colômbia 12 Gripen E monopostos e 3 Gripen F bipostos.

A Saab concorre com a Lockheed Martin e seu F-16 Block 70 Fighting Falcon e o Eurofighter Typhoon, enquanto a IAI está oferecendo a Kfir Next-Generation (NG) atualizado.

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Fabio Araujo

Se acontecer vai ser muito bom para todos! Mas a Colômbia tem uma boa relação com os EUA vai awr difícil levar essa.

Alex

Cara, isso depende, pq tudo gera custos, e pra Colômbia fazer aquisição dos Gripen aqui no Brasil, sairá muito mais em conta do que comprar um F-16, F-22 ou um F35 dos EUA.

ADRIANO MADUREIRA

“Se acontecer vai ser muito bom para todos! Mas a Colômbia tem uma boa relação com os EUA vai awr difícil levar essa”.

Mas o BNDES não irá financiar a industria de defesa? Será que não financiariam aeronaves para a colômbia assim como o banco sueco SEB (Skandinaviska Enskilda Banken) e a agência sueca de crédito à exportação (Swedish Export Credit Corporation-SEK)?

MMerlin

A Colombia tem mais do que uma boa relação co
os EUA. Existe um tratado de livre comércio entre os países.
Isto não envolve setores militares por se tratar de segmentos diferente mas cria canais de network sem precedentes.

Camargoer

Olá MMerlin. Algumas coisas terão que ser levadas em conta. O FMS pode ser excelentes condições de financiamento, mas a Suécia pode oferecer além de um bom financiamento, condições de Offset que o FMS não tem, o que.torbaria vantajoso para a Colômbia. O fato dos F39E/F serem montados no Brasil pode permitir um ganho para a FAC que não teria adquirindo caças novos dos EUA. Se o Itamaraty e o MinEco for chamado para triangular o negócio, a Colômbia poderia ter condicoes privilegiadas de compensação em moeda local com o Brasil, como a Argentina tem, deixando o uso de dividas… Read more »

João Adaime

Boa noite Camargoer
Outra “moeda de troca” poderia ser a encomenda de mais barcos de patrulha fluvial.
Vale lembrar que a Força Aérea Colombiana já opera o Super Tucano. Enfim, vendas militares já aconteceram entre os dois países. Estaria “tudo em casa”.
Abraço

Camargoer

Olá João. A Colômbia exporta para o Brasil principalmente petróleo, derivados poliméricos como PVC e polipropileno, pesticida e coque para a industria siderúrgica. As exportações para o Brasil são da ordem de US$ 1,4 bilhão. O mais simples é ampliar a exportação de petróleo/derivados para o Brasil, que poderão ser processados e consumidos no Brasil, ampliando a capacidade de exportação do petróleo extraído no Brasil e ainda abrir seu mercado para offset de industrias brasileiras. Conduto, isso demandaria uma ousadia do Itamaraty e do MinEconomia que não demonstraram ter nos últimos anos.

MMerlin

Opa. Sem dúvida. Mas existe algo que alguns chamam de embargos, outros chamam de desequilíbrio da balança comercial. Sem bairrismos, a Colombia vai manter o status quo escolhendo o f-16.

Carlos

O Brasil vai Receber seus 4 Primeiros GRIPEN NG no do Ano que vêm , será um Salto DISSUASÓRIO e Tecnológico para o Brasil .
Nas Mãos dos Talentosos Pilotos da F.A.B. esses GRIPEN NG, vão Falar Alto .

Carlos

* No final do ano que vem .
Me desculpem por favor.

nonato

Esse é um erro imperdoável…

Talisson Goet

com esse erro desenrou seus ancestrais kkkk

Talisson Goet

*desonrou

Willber Rodrigues

O problema do Brasil e SAAB venderem Gripen pra Colombia chamam-se:
FMS
Proximidade entre Colombia e EUA
Financiamento a perder de vista

E é difícil competir contra isso

Rafael Oliveira

Bom financiamento a Suécia consegue oferecer, vide caso do Brasil.

José Airton

Sim, confirmado pelo comandante da Ala 2. Entre Setembro e Outubro do prox ano, conforme o planejado e o aporte possível de ser feito para que venha a ser executado pela SAAB. Lembrando que: “Nem a SAAB, muito menos a FAB tem culpa nesta data”. Isso só se arrasta assim graças aos inúmeros atos de descaso por nossas FA. O Gripen, como bem disse o Carlos, nas mãos dos pilotos da FAB, vai ser um pesadelo para todos os que estiverem num combate simulado com eles. Digo simulado porque torcemos sempre pela paz.

Kemen

Vai ser dificil a SAAB conseguir vender o Gripen, por dois motivos.
– A Colombia tem recebido ajuda no combate ao narcotráfico e a guerrilha dos Estados Unidos, militar e monetaria.
– A Colombia também almejaria poder montar aviões ou partes no pais, o que seria então para o Gripen, Suecia+Brasil+Colombia na montagem.

Dai que a proposta da SAAB mencionado o Brasil como participante é uma cartada a mais do marketing da SAAB, para pesar do outro lado da balança, tendo em vista as boas relações que temos com o pais vizinho.

MGNVS

Vai ser excelente para o Brasil que Gripen seja o vencedor na Colombia. Igual ja disse em outro comentario sobre o Gripen, o Brasil poderia abrir um consorcio sulamericano para financiar uma compra conjunta de mais unidades do caça o que iria baratear o custo unitario. O Brasil encomendaria seus 36 caças Gripen (podendo chegar aos 108), a Colombia com mais 15 unidades, Uruguay com 12, Paraguay com 12, e …… se nao houver embargo, entao a Argentina ficaria com 18 caças. Mas isso é apenas especulaçao, na vida real a vitoria vai ser de quem tiver o lobby mais… Read more »

Nilton L Junior

É muito provável que outras Forças Aéreas da AL optem pelo J-39 após o Brasil vir ser operador.

OSEIAS

Sabemos que o Gripen é sueco, mas como assim Brasil pode ser base? Tem que ser! Afinal o biposto está sedo desenvolvido em conjunto conosco. Essa é hora de certezas e não de palavras como “pode, talvez, será, etc…

OSEIAS

Estamos gastando muita grana e tempo para os caras virem aqui na AL querer vender algo e ainda restar duvidas se seremos ou não envolvidos na jogada. Temos que ser mais firme com isso. Quer vender aqui, tem que passar por nós, ponto.

João Adaime

Caro Oseias
É preciso ver o que diz o contrato de parceria entre SAAB e Embraer/Governo brasileiro.
Lá no início falou-se que a América Latina seria mercado cativo da Embraer. Mas entre “falou-se” e “assinou-se” pode ir uma grande distância.
Abraço

OSEIAS

Caro João, suas observações estão corretas e esclarecedoras. Mas somente nós apostamos no projeto Gripen. Outros podem comprar um avião, mas nós compramos uma projeto lá trás e inclusive o biposto está sendo totalmente desenvolvido em conjunto. Logo creio que se houver alguma duvida temos que falar alto e grosso pois esse maravilhoso caça é tanto sueco quanto brasileiro. E ainda temos as empresas como a Akaer que fabrica grande parte das estruturas da aeronave. Se em algum momento os suecos forem vender algo para Colômbia, Chile, Peru e outro, temos que falar alto e nos impor. Ainda mais se… Read more »

Rafael Oliveira

Na vida real Paraguai e Uruguai não compram nem Super Tucanos.

Rodrigo Martins Ferreira

Eu vi a mesma história com as Kombis e as poucas que foram vendidas no continente vieram direto da França.

Camargoer

Caro Rodrigo. Acho que existe um equívoco central em colocar a necessidade de escala e exportação como objetivo da industria de defesa. O ponto principal é a questão estratégica. Um país como o Brasil precisa de um um determinado nível de independência estratégica, o que envolver tecnologia militar. O preço de um equipamento militar é seria seu custo e o lucro da empresa fabricante. Esse custo envolve a independência tecnológica e será caro ou barato, mas necessário. Nos casos em que essa tecnologia é estratégica para a defesa, as forças armadas irão adquirir o equipamento a um preço que inclui… Read more »

Bardini

Acho que no ramo militar, apenas a Bolívia comprou alguns H125M da França nos últimos anos. E note que eram 215, não 225.
.
No ramo civil, não sei afirmar se existem compradores de H225 no continente.

Camargoer

Olá João. A Colômbia exporta para o Brasil principalmente petróleo, derivados poliméricos como PVC e polipropileno, pesticida e coque para a industria siderúrgica. As exportações para o Brasil são da ordem de US$ 1,4 bilhão. O mais simples é ampliar a exportação de petróleo/derivados para o Brasil, que poderão ser processados e consumidos no Brasil, ampliando a capacidade de exportação do petróleo extraído no Brasil e ainda abrir seu mercado para offset de industrias brasileiras. Conduto, isso demandaria uma ousadia do Itamaraty e do MinEconomia que não demonstraram ter nos últimos anos.

ADRIANO MADUREIRA

o BNDES não irá financiar a industria de defesa? Será que não financiariam aeronaves para a colômbia assim como o banco sueco SEB (Skandinaviska Enskilda Banken) e a agência sueca de crédito à exportação (Swedish Export Credit Corporation-SEK)?

Camargoer

Olá Adriano. O primeiro desafio seria convencer o comprador. Arranjar o financiamento para governo costuma ser mais fácil que financiamento para indústria. O BNDES financia exportações brasileiras, então se os caças forem concluídos no Brasil poderão ser vendidos com financeiramente do BNDES, assim com os EUA Farm com o A29 da Sierra Nevada. Havia um entendimento que o BNDES poderia servir com uma ferramenta de softpower. Quem sabe o BNDES possa a exportação de seringas para vacina contra a gripe.

Leandro Costa

É necessário oferecer o máximo de vantagens. A Colômbia já faz modificações nos seus AT-27 por conta própria com auxílio da EMBRAER, então pode se oferecer aos Colômbianos que possam fazer manutenção até certo nível. Avisar que os armamentos americanos/israelenses já virão integrados com as aeronaves, fazendo com que eles possam utilizar os armamentos que já possuem, barateando pacotes de armamento depois. Treinamento dos pilotos, manutenção de alto nível, poderia ser todo feito no Brasil, barateando os custos de se enviar pessoal para a Suécia para obterem o mesmo acesso à esses dispositivos e com boa linha de crédito do… Read more »

ADRIANO MADUREIRA

Nós temos muito a oferecer,assim como eles que tem bons equipamentos produzidos lá…

ADRIANO MADUREIRA

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Camargoer

Olá Adriano . A produção industrial da Colômbia não teria muito a oferecer ao Brasil além de petróleo e derivados. Acho que fica mais fácil o Brasil oferecer offset em relação a tecnologia sucroalcooleiro e industrialização de proteína animal que tentar compendar exportações de produtos industrializados.

Rafael Oliveira

Eles fabricam uma boa lancha já comprada pelo Brasil.
Desenvolveram junto com o Brasil e Peru um Navio de Patrulha Amazônico que parece-me interessante.
São duas opções de compra. Isso só para ficar em produtos militares.

Camargoer

Rafael. Cada lancha de patrulha colombiana busca cerca de US$ 2 milhões. Um F39; armado deve ser US$ 70; milhões. Um esquadrão de F39 seria algo em torno de US$ 1 bilhão, equivalente a 500 lanchas. As exportações da Colômbia para o Brasil daí da ordem de US$ 1,4 bilhão por ano, ou cerca de 5,5% das exportações colombianas. Seria necessário elevar as exportações entre 10 e 20% (elevando para algo entre 6 e 6,5% das exportacoes colombianas, ou entre US$ 150 e US$ 300 milhões por ano para cobrir o pagamento dos caças. Seriam algo entre 50 ou 100… Read more »

Kemen

Uruguay ? Não tem dinheiro para isso, talvez 6 se financiarmos e a muito custo. Paraguay ? O mesmo, o pais vive de doações na área militar. Talvez o Peru que esta com a Força Aérea bem ruim. Argentina sempre manifesta desejos que não vão adiante, fica só na vontade, “no hay plata”.

100nick-Elâ

Isso não vai acontecer, ok? se a Colômbia precisar comprar avião, vai comprar dos EUA, ok? vai de F-16 e ponto final. Quer que eu desenhe, iludidos?

jose luiz esposito

Quando das negociações para compra do GRIPEN , se não me engano , isto foi um dos fatos principais para sua escolha , mas agora aparece esta possibilidade , que de inicio era certo , o mercado da América Latina , Africa e Hemisfério Sul , não se esqueçam também que parte deste avião é de projeto brasileiro .

Gilson

O Brasil, poderia oferecer a Colômbia, o que o a Saab, ofereceu ao Brasil, sem problema algum, simples assim.