KC-46A Pegasus reabastece F-35A

KC-46A Pegasus reabastece F-35A

A IAF comprará até 8 aeronaves fabricadas pela Boeing por um valor estimado de US$ 2,4 bilhões, apesar dos sérios atrasos e mau funcionamento do programa

WASHINGTON — O Departamento de Defesa dos EUA anunciou na terça-feira a aprovação da venda de novos aviões de reabastecimento aéreo KC-46 Pegasus para seu aliado israelense no Oriente Médio.

Israel compraria até oito das aeronaves fabricadas pela Boeing e equipamentos relacionados por cerca de US$ 2,4 bilhões, informou a Agência de Cooperação em Segurança e Defesa do Pentágono, depois que o Departamento de Estado aprovou o acordo proposto, do qual o Congresso foi notificado.
A aeronave multifuncional possibilita o reabastecimento no ar para caças e outras aeronaves, mas também pode ser usada para transporte militar.

“Os Estados Unidos estão comprometidos com a segurança de Israel, e é vital que os interesses nacionais dos EUA ajudem Israel a desenvolver e manter uma forte e pronta capacidade de autodefesa”, disse a Agência de Cooperação em Segurança de Defesa em comunicado.

Ele disse que Israel ter seus próprios KC-46 ajudaria a apoiar os militares dos EUA, “potencialmente liberando ativos dos EUA para uso em outros lugares durante os períodos de guerra”.

A venda proposta ocorre apesar dos atrasos no programa Pegasus.

A principal questão é sobre o design de sua função de reabastecimento. A Força Aérea dos EUA encontrou problemas significativos com o sistema de visão remota do KC-46, essencial na tentativa de alinhar e anexar a lança de reabastecimento à aeronave que procura encher seus tanques.

O chefe do Estado-Maior da Força Aérea, David Goldfein, disse estar pressionando a Boeing para resolver o problema.

“No momento, estamos em negociações finais com a empresa sobre a correção”, disse ele na terça-feira ao Comitê de Serviços Armados do Senado.

O primeiro KC-46 foi entregue à Força Aérea dos EUA há um ano e o serviço encomendou 179 aviões.

Israel é o segundo país a ser aprovado para o KC-46.

A Boeing está construindo duas aeronaves para o Japão.

Com base na estrutura do Boeing 767, o KC-46 substituirá a linha de velhos aviões-tanque KC-10 e KC-135 da Força Aérea, muitos dos quais fabricados durante a Guerra Fria.

FONTE: The Times of Israel

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EduardoSP

É impressionante a dificuldade da Boeing em fazer essa conversão. O 767 está em produção há quase 40 anos, eles já haviam desenvolvido uma versão tanque para Japão e Itália e ainda assim pediram 5 anos para desenvolver o KC46. Atrasaram dois, passaram muito do custo de desenvolvimento projetado e o avião ainda tem sérias deficiências operacionais.

Leandro Costa

Isso é o resultado de se colocar novas tecnologias de missão que podem ter o efeito de tornarem a tarefa em questão mais eficiente, diminuindo o tempo necessário para se reabastecer as aeronaves e colocá-las em ação mais rapidamente. Faz parte, mas ainda está longe do ideal. O que importa mesmo nessa notícia é que tanto o Japão quanto Israel acreditaram bastante no que quer que a Boeing tenha dito que fará para corrigir esses problemas, que acabaram comprando a aeronave. Isso indica que seja lá quais forem os problemas pelos quais a Boeing passa ultimamente, ela ainda é a… Read more »

nonato

Eles têm outras opções no mercado? O A 400?

Leandro Costa

A400? Não, Nonato, havia outra opção. Optaram pela Boeing e já comprometeram recursos consideráveis. Agora a bola está com a Boeing e ela que vai ter que fazer acontecer.

Adriano RA

Nonato, tem o Airbus MRTT. Creio que foi a opção da Austrália.

Jota Ká

A matéria diz que o problema é no sistema de visão remota. Tecnologia de ponta ausente nos atuais abastecedores.

Carlos Campos

parece que os engenheiros da Boeing são meio lerdos, sério mesmo, antes a Boeing dominava, agora esses erros em vários projetos, triste

Wellington Rossi Kramer

Agora os israelenses dão um jeito nessas dificuldades, vendem pra Boeing e descontam do preço das unidades finais.

Ricardo Bigliazzi

De vez em quando ter mais do que um operador acelera o processo de maturação do avião, que o digam os “vetustos” F-16 Israelenses…

Grozelha Vitaminada Milani

Com a proximidade dos governos Brasileiros e Americanos, poderiam retomar a aquisição ou mesmo leasing de 2 x 767 / KC-46 para a FAB. O ideal seriam 4 unidades.

Mesmo com a entrada em serviço do KC-390, e tendo um reabastecedor de grande autonomia, faz-se necessário um avião de maior porte, com a opção de ser um transporte e multi-uso.

JuggerBR

Muito caro, cada um custa quase meia Tamandaré…

JuggerBR

Custando meia Tamandaré cada avião, nunca serão comprados…

Thomas

Não, é muito caro.
O Brasil tem KC-390 para reabastecimento em voo.
Porém há um projeto engavetado para esse tipo aeronave.

Fabio Mayer

Houve uma licitação ou um programa para este tipo de aeronave, salvo engano, venceu a Israelense IAI, que forneceria dois jatos recondicionados e adaptados para a função de reabastecimento. Mas foi cancelado…

Emerson Gabriel

Fabio,
Foram cancelados sendo recondicionados, e mesmo assim ainda tem gente que defende a compra desses do post novinhos sendo que cada um custa 300 milhões e com o dólar batendo 4,67, sairiam cada uma para FAB 1.400 (1 bilhão e 400 milhões de reais).

Jota Ká

Se forem aeronaves comerciais usadas, adaptadas para sistemas de reabastecimento sem tecnologias novas, sai bem em conta (tal como os ex-sucatoes).

Emerson Gabriel

Grozelha,
As necessidades de israel são diferentes do Brasil, a distância de Israel até Teerã é de quase 2 mil km. Para a FAB os KC-390 estão ótimos

Grozelha Vitaminada Milani

Dinheiro tá mais do que provado que temos (vide todas as falcatruas que já apareceram e ainda vão aparecer). Dinheiro não falta e nem é problema. Falta planejamento e processo. Sejam novos ou usados, a FAB carece de Aviões Grandes multi-uso (transporte e reabastecimento), sejam novos ou usados. A entrada dos KC-390’s nada impedem ou preenche a lacuna deixada por aviões de grande porte e tendo hoje os C/KC-767 não substitui e sim adiciona mais uma ferramenta a FAB. Os C’s e KC’s se completam e formam uma ótima combinação e equipe. Muito melhor que ter a Ala VIP da… Read more »

Leandro Costa

Concordo com você, Grozelha. Só acho que não precisa ser um KC-46. Pelo menos não por enquanto. Sinceramente achei a solução da IAI mais interessante, até por ser bem mais barata. Não precisamos do super sistema de câmeras porque nosso padrão de REVO é probe ‘n drogue.

Grozelha Vitaminada Milani

Veja que a FAB, mesmo tendo alguns KC’s-130 tinha 4 KC’s 707. Esses KC’s-707 faziam a função de transporte e reabastecimento. Apenas uma atualização.

Sim claro, uns 4 usados de boa procedência e ainda com as células com uma boa reserva de uso são bem vindas (vida útil). Mesmo porque a FAB não vai malhar ou usar extensivamente essas unidades.

O projeto da IAI cairia como uma luva. Mas se o Trump ajudar como ajudam Israel …

Leandro Costa

Acho que ainda falta muito para chegarmos em um nível de ajuda como o de Israel, até porque não estamos em uma região estratégica como o Oriente Médio. Mas sim, seria bem vinda uma facilitação para aquisição dessas aeronaves. Ainda mais porque o pessoal do Corsário já está treinado nos 767, e a curva de aprendizado para uma versão REVO dele seria mais baixa, o que faria que ele entrasse em serviço operacional em tempo relativamente curto. Duas células, para começar, já seria um bom começo.

Defensor da liberdade

Venda não, presente, Israel lá compra nada dos EUA, 5 bilhões from America todo ano na continha de Israel.

Delfim

Messingelismo.

Jhon

Porque Israel comprar o KC-46? Israel faz conversão e exporta para outros países, Colombia recebeu um Boeing 767 convertido para avião tanque, casa de ferreiro espeto de pau.

Fabio Araujo

E o avião esta aprovado? A Boeing conseguiu resolver os problemas?

Fabio Mayer

Não era a israelense IAI que pretendia vender 2 ou 3 aviões tanque adaptados para o Brasil?

Vilha

Positivo!

Wellington Rossi Kramer

Ela mesma. Os aviões seriam três Boeings 767-300ER. O primeiro seria convertido em Israel e os outros dois no Brasil pela TAP. Embora o projeto israelense possa ter ambos os sistemas de reabastecimento, creio que o modelo a ser adquirido pelo FAB possuía apenas o sistema probe-and-drogue.

Fabio Araujo

A IAI compra aviões comerciais usados e os converte em aviões tanques, fica mais em conta que comprar um zero KM e era isso que estavam oferecendo para o Brasil, eles já fizeram isso para algumas Forças Aéreas. Mas se você tem grana para comprar um novo com tudo o de mais moderno é melhor fazer isso, mas se a grana não for tão grande a solução da IAI passa a ser a melhor.

Clésio Luiz

Eu li por aí, e por aí entenda-se um comentário num site de defesa, que essa pindaíba toda foi por causa da altura do piso na versão cargueira do 767. O KC-135 era uma versão dedicada para a USAF, com fuselagem TOTALMENTE diferente do 707 comercial. Sim, isso mesmo, até o diâmetro externo é diferente (o 707 é mais largo), apesar de parecerem iguais. O KC-135 possui espaço abaixo do piso de carga para colocar o posto de abastecimento, com o tripulante deitado. No KC-10, por ser muito maior, este vai sentado. Ocorre que, depois que a Airbus viu que… Read more »

Jota Ká

Isso!
A matériadiz que o problema é no sistema de visão remota.

Jagderband#44

Se Israel comprou então pode crer que é bom.

Sérgio Luís

Desdobramentos

Ricardo Barbosa

Operação Irã .

Delfim

Aí vc pesquisa e vê que o PIB israelense é uma fração do brasileiro, mas o BR não tem $$$ pra comprar.
Das 3 uma:
– ou não existe venda, vai ser de presente;
– ou Israel declara um PIB inferior ao real (difícil, afinal é um país pequeno);
– ou gastamos muito mal nosso $$$ ?

Defensor da liberdade

Gastamos mal o nosso e Israel ganha mesada de 5 bilhões anuais dos EUA, o que já dá para comprar muita coisa boa.

Emerson Gabriel

Delfim, a FAB já tem compromisso com o KC-390; esse aviões que Israel comprou seriam necessários à FAB se ficasse muito tempo com F-5 que tem perna curta, mas com a chegada do Gripen que tem o dobro do alcance, o KC-390 é o suficiente

Grozelha Vitaminada Milani

E vc acha que os F-39’s são PERNALONGAS?

Ei velhinho … melhor você se informar e rever os conceitos. Qtas Suécias cabem dentro do Brasil?

Os C’s e KC’s 767 e 390 se completam e não se sobrepõe.

Emerson Gabriel

Caro Grozelha,
Eu apenas contra-argumentei, não concorda, ok, só dizer que tem ” “outra visão, outro conceito”, não precisa ser grosseiro.

Grozelha Vitaminada Milani

Desculpe -me, mas a intenção nunca nessa linha e nem grosseria.

Foi só uma piadinha de PERNALONGA e Hortelino Troca Letra … enfim.

Veja que a FAB, mesmo tendo alguns KC’s-130 tinha 4 KC’s 707. Esses KC’s-707 faziam a função de transporte e reabastecimento. Apenas uma atualização.

O que eu quis dizer, é que o F-39 leva vantagem em autonomia (é muito mais moderno e tecnologia atual) em relação ao F-5. Mas não é assim TÃO muito nesse quesito.

Forte Abraço.

rui mendes

A diferença, é que o pib per capita de Israel, é superior, logo um país mais rico.

Space Jockey

Será que ta no plano um raid contra o Irã ?

EB75

Assim que Israel os receber, já poderá atacar o Irã !

Ricardo Bigliazzi

O Israelenses gostam de fazer negócios ruins, cansamos de ver isso nos últimos 70 anos com a aviação deles.

rui mendes

Quem recebe ajuda anual, depois têm que pagar e paga, promovendo.