Phenom 300 é o jato executivo leve mais entregue do mundo pelo oitavo ano consecutivo
A Embraer Aviação Executiva entregou 51 jatos Phenom 300 e Phenom 300E em 2019, tornando-o o jato leve com mais entregas no período. Esse é o oitavo ano consecutivo em que o Phenom 300 alcança esta marca, tendo acumulado mais de 530 entregas desde dezembro de 2009. Os dados constam no relatório da GAMA (General Aviation Manufacturers Association), entidade americana que representa o setor.
“O marco histórico de entregas revelado hoje reforça o sucesso desta fenomenal aeronave, que recentemente recebeu novos avanços de desempenho, conforto e tecnologia”, disse Michael Amalfitano, Presidente e CEO da Embraer Aviação Executiva. “Embora já seja o jato leve mais entregue no mundo, iniciamos o novo decênio tornando o Phenom 300E ainda melhor para atingir nosso objetivo principal que é oferecer a melhor experiência em aviação executiva aos clientes.”
Originalmente lançado em 2005, o Phenom 300 tem liderado o segmento de jatos leves desde o início da década de 2010. Em 2019, teve cerca de 20% a mais de entregas do que o concorrente próximo. O jato está em operação em mais de 30 países e sua frota já acumula mais de um milhão de horas de voo.
Em janeiro deste ano, a Embraer anunciou novos avanços de desempenho, conforto e tecnologia para o Phenom 300E, que estará disponível para o mercado a partir de maio de 2020. A aeronave agora oferece mais velocidade, tornando o jato executivo single-pilot mais veloz e com maior alcance do mundo ainda melhor e capaz de atingir Mach 0.80.
Com os avanços, o Phenom 300E passa a oferecer velocidade máxima de cruzeiro de 464 nós (859 km/h) e um alcance de 2.010 milhas náuticas (3.724 km) com cinco ocupantes nas condições NBAA IFR. A aeronave também terá uma cabine ainda mais silenciosa, mais espaço para as pernas no cockpit, além de uma nova opção de design interno premium, conhecida como Bossa Nova.
Em termos de tecnologia, o Phenom 300E está recebendo uma atualização aviônica que incluirá um sistema de alerta e prevenção de saídas de pista (ROAAS), sendo a Embraer a primeira fabricante na Aviação Executiva a desenvolver, certificar e patentear uma tecnologia do tipo, além de proteção contra o fenômeno tesoura de vento (windshear), modo de descida de emergência, PERF, TOLD, FAA, Datacom e muitos outros sistemas. Para completar as melhorias, o Phenom 300E será a única aeronave em sua categoria a oferecer conectividade 4G via Gogo AVANCE L5.
Sobre o Phenom 300E
O Phenom 300E está entre os melhores jatos single-pilot, com velocidade máxima de cruzeiro de 464 nós (859 km/h) e um alcance de 3.724 quilômetros (2,010 milhas náuticas) nas condições NBAA IFR. Com a melhor performance de subida e desempenho de pista da sua classe, o Phenom 300E tem custos de operação e de manutenção menor do que seus concorrentes. A aeronave voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros), propulsionada por dois motores Pratt & Whitney Canada PW535E1, com 3.478 libras de empuxo cada.
O Phenom 300E oferece uma cabine espaçosa com o DNA de design da Embraer e um dos maiores bagageiros de sua categoria. As maiores janelas de sua classe proporcionam luz natural abundante na cabine e no toalete. O conforto dos assentos, com capacidade de reclínio e amplo movimento é acentuado pela melhor pressurização de cabine entre os jatos leves (altitude máxima de 6.600 pés). O Phenom 300E oferece zonas de temperatura distintas para pilotos e passageiros, uma ampla galley, opções de comunicação de voz e de dados e um sistema de entretenimento.
A cabine de comando permite operação single-pilot e oferece a opção avançada Prodigy Touch Flight Deck. Os recursos que a aeronave inclui, e que são tipicamente encontrados em categorias superiores, são ponto único de reabastecimento, manutenção externa do toalete e uma elegante escada.
FONTE: Embraer
Como é bom ver notícias destas que mostram a capacidade de nossa engenharia e de nossa indústria!
A Embraer com certeza teve um salto de qualidade enorme ao longo dos anos e por isso esta a frente da concorrência e cobiçada pela boeing
Somente colocando em perspectiva, o que a Boeing comprou foi a linha de jatos regionais, não a de jatos executivos.
E esta já a tempos tem muita concorrência a frente dela, em diversos segmentos de mercado.
Por oito anos seguidos o mais vendido? só?
Ser o mais entregue, necessariamente não é ser o mais vendido.
Essa aeronave tem um backlog de encomendas bem grande.
Esse aviao eh vencedor! Chegara as 1000 unidades ainda!
Mais um motivo pelo qual a Embraer não deveria ter sido vendida. As receitas da área comercial é que permitiam investir na divisão de executivos. Temos a capacidade. Quando digo que não é difícil, basta pensar que se fôssemos pensar no grau de desenvolvimento dos países, não deveria ser o Brasil a ter produzido esse avião, mas americanos, canadenses, franceses, alemães, russos, japoneses. O mercado está aberto a quem quiser entrar. Não é algo inatingível ou aberto a países com tecnologias restritas. Muitas áreas de alta tecnologia estão abertas, não é tão difícil. Claro que exige algum conhecimento prévio, dedicação… Read more »
Essa divisão não foi vendida…
Desiste… não adianta, só com terapia.
Qual o telefone do seu terapeuta?
Também já desisti, a síndrome do coitadismo é muito arraigada…
E quem disse foi?
Bem que no pisa se fala que alunos brasileiros se saem mal em compreensão textual.
Quem disse que foi?
Não é difícil!?! Deve ser por isso que a Embraer é o ÚNICO exemplo de sucesso comercial neste mercado da aviação, entre os países sub desenvolvidos.
Você acha difícil?
Se é difícil, por que a Embraer conseguiu?
A África do Sul e Turquia produzem muitos armamentos inclusive mísseis antiaéreos.
Fazem isso porque é fácil ou são mais desenvolvidos?
Esse pessoal precisa aprender compreensão textual.
“Originalmente lançado em 2005…” e “… mais de 530 entregas desde dezembro de 2009.”
Levou 4 anos pra vender e entregar a 1ª unidade?
Você lança um conceito de produto no mercado, o mercado morde a isca e compra, entra dinheiro, você fabrica, prototipa, testa e certifica esse conceito, tornando-o um produto físico e ai depois de bem sucedido nas fases anteriores; começa a entrega-lo aos compradores.
Isso toma tempo e come um dinheiro lascado.
Eu creio que você lança o avião e depois começa a produção dos protótipos para depois conseguir a certificação para começar a produzir comercialmente e entregar. Veja a versão Phenom 300E já foi lançada mas as entregas começam em Maio.
Não é essa “brastemp” toda, não:
“The only model that saw fewer deliveries was the Phenom 300E, with 51 shipped in 2019 versus 53 in 2018.”
(https://www.ainonline.com/aviation-news/business-aviation/2020-02-19/praetor-twins-boost-embraer-bizjet-deliveries)
Em 2014 por exemplo, foram entregues 70 exemplares.
Está igual à imprensa brasileira.
Tentando arranjar filigranas contra o presidente.
Esta área de atuação, a dos jatinhos, é muito bem sucedida tbm na Embraer e ainda não entrou na frente do zoio grande da Boeing(que na verdade quer os engenheiros e projetistas). Notícia desta postagem deveria ser mais um motivo pra cancelar a venda pra Boeing mas…
Eduardo,
O mercado de aviação é crítico. Um erro e…
Veja a situação da Bombardier: lançou um produto – C-Series -, onde perdeu o controle de custos e (1) teve de pedir ajuda ao governo de Quebec, (2) teve de vender 50% do projeto à Airbus por US$ 1, (3) teve de vender sua divisão Q de aviões turbo-hélice, (4) vendeu a divisão de jatos CRJ, (5) vendeu os direitos sobre o projeto do Buffalo e do Otter, (6) vendeu o restante da divisão C-Serie e, conforme diz o Júnior abaixo, acaba de vender a divisão de trens.
Pelo visto a divisão de jatos executivos está caminhando bem…
Melhor assim, agora que a Bombardier vendeu a divisão de trens e praticamente quitou todas as suas dívidas, vai vim babando para cima, aposto que ela vai ressuscitar a learjet que estava praticamente morta e esquecida por causa dos problemas e dívidas da dela, capaz até deles ressuscitarem aquele jato totalmente feito de composites para bater de frente com os praetor e legacys, vem chumbo grosso para cima da Embraer
Com os novos modelos Praetor 500 e 600 a Embraer entra um segmento mais lucrativo, mas se a empresa realmente quiser margens mais expressivas de lucro o segmento a ser explorado é o de grandes jatos, batendo de frente com Bombardier, Gulfstream e Dassault. A questão é o alto custo de desenvolvimento de uma grande aeronave executiva além do cenário vivido pelo segmento que não tem crescido como o esperado, o caixa da nova Embraer parece não comportar um investimento deste. Durante muito tempo a família Phenom foi vendida com margens de lucro muito tímidas para ganhar mercado, o que… Read more »
Excelente colocação, acho que a nova Embraer vai ter que focar mais no setor de serviços, acho que dai ela vai conseguir tirar mais dinheiro e o lucro é mais garantido do que na colocação no mercado de um novo possível produto, a nova Embraer esta em uma fase de só ter que ir no certo nesse momento, ela não pode gastar dinheiro em uma escolha errada
O novo Embraer Praetor pode ter um grande futuro,seja na área executiva quanto na de defesa e segurança… Em Paris na feira internacional de Le Bourget do ano passado,a Embraer se juntou a Israeli Aerospace Industries,onde anunciaram uma parceria que resultou na versão Alerta Antecipado e Controle Aerostransportado do Embraer Praetor 600. Certamente a Embraer e os israelenses viram que há no mercado,uma demanda por tais aeronaves de Alerta Antecipado e Controle,aeronaves mais em conta que não tenha um grande custo de aquisição e que seja voltada a clientes que não tenham um bolso tão largo sem abrir mão de… Read more »