Teste de queima em banco do motor do míssil A-Darter
A Comissão Técnica do Projeto A-Darter concluiu no dia 20 de novembro de 2019 a análise dos ensaios de queima em banco dos protótipos dos Motores Foguetes do Míssil A-Darter desenvolvidos pela Avibras.
Foram realizadas um total de 26 queimas em banco, sendo 10 referentes à fase de desenvolvimento e 16 referentes à fase de qualificação do motor.
Ao final destas 26 queimas tem-se a comprovação de que a Avibras, representando a indústria nacional, está apta a produzir motores foguetes compatíveis com os requisitos de mísseis da categoria do A-Darter, ou seja, mísseis de 5ª Geração.
O resultado obtido materializa o processo de transferência de tecnologia realizado durante o contrato de desenvolvimento do A-Darter com a empresa Denel da África do Sul.
A Comissão Técnica do Projeto A-Darter acompanhou as atividades realizadas pela Empresa, assessorando tecnicamente a Gerência do Projeto na COPAC. As queimas em banco iniciaram-se em janeiro de 2019 com os últimos protótipos sendo ensaiados em outubro de 2019. Os seguintes militares e servidores do IAE, pertencentes à Comissão Técnica, estiveram envolvidos nessa atividade ao longo do ano:
- Maj Eng Rodrigo Roversi Rapozo – APR;
- Cap Eng Thiago Braido Nogueira de Melo – ACE;
- Cap Eng Paulo Santos Rigoli – APJ;
- 1º Ten Eng Luiz Gustavo Muniz do Nascimento – APR;
- 1º Ten Eng Francisco Rebouças de Azevedo Júnior – APR;
- Alexandre Luis dos Santos – APJ;
- Fernando Guilhermo Visser Cedrola – ASD; e
- Paulo José dos Santos – ASD.
FONTE: Instituto de Aeronáutica e Espaço – DCTA
Só isso?! Estava somente com 1/9 da carga?! Qual o alcance disso?
Pra teste em banco não está bom?
É teste em banco de provas. E não vão divulgar um vídeo com a carga de combustível completa, pois o alcance exato trata-se de informação sigilosa.
Todo mundo sabe o alcance dos misseis, o que acontece é que esse alcance varia um pouco devido a diversos fatores.
Distancia operacional 22 Km.
Mísseis ar-ar não mantêm o motor ligado por toda a duração do voo. É dado o impulso inicial e o resto do voo é por inércia. Os mísseis de curto alcance como o AIM-9 só mantêm o motor ligado por 2,2 segundos (que eu me lembre). O A-Darter ali me pareceu prover 5 segundos de empuxo máximo, então melhor que o SIdewinder antigos e deve estar à par de outros concorrentes modernos. Obviamente você pode colocar mais propelente e aumentar a duração do empuxo, mas isso aumenta o peso e as dimensões. Então se estabelece um requerimento de alcance e… Read more »
Legal o comentário. Não sabia disso. Uma dúvida: no caso da manobrabilidade do míssil, como esta é realizada considerando a curta duração do motor do míssil? Obrigado.
André, O míssil continua se movendo em alta velocidade, então o ar continua a passar pelas superfícies de controle, que atuam aerodinamicamente para corrigir o curso. Pode-se fazer uma analogia com um planador, que manobra mesmo sem motor ligado, mas nesse caso do míssil, a velocidade é muito mais alta. Obviamente, sem o motor funcionando, manobras mais bruscas farão a velocidade diminuir e a capacidade de manobra se reduzir. Assim, manobras mais bruscas, como uma curva fechada após o lançamento, com o objetivo de engajar um alvo num dos lados do caça ou mesmo atrás dele dependendo da capacidade da… Read more »
Fazer o missil manobrar bruscamante nessa fase da inércia (sem propulsão) deve ser a melhor forma de escapar deles… No caso de um BVR fazer eles descerem para aumentar o arrasto e depois subir também faria eles perderem bastante energia. A grande dificuldade deve ser identificar o lançamento de um BVR a quilometros de distância para poder realizar essas manobras de evasão…
JSilva, Mencionei eventual manobra brusca logo após o lançamento para o caso de um alvo engajado pelo sistema de mira do capacete, num grande ângulo em relação à proa da aeronave,e pensando mais especificamente em VWR, que é o caso do A-Darter. Não me referi a manobra de evasão do alvo na fase terminal de um BVR. É bom lembrar que essa manobra de mudança radical de rumo após o lançamento, pelo míssil, é feita em pouquíssimos segundos. Veja alguns exemplos do AIM-9X de curvas bem fechadas aos 30 segundos e 1 minuto desse vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=6YMSfg26YSQ Mas entendi o que… Read more »
Interessante notar Nunão, que entre 0:36 e 0:40 do vídeo que você postou, dá para ver claramente o tempo de duração do motor do AIM-9X Block I, 4 segundos. O A-Darter é pelo menos o dobro disso. Logo irá ser mais manobrável e com maior alcance.
Bem observado, Clésio.
O AIM-9X aproveitou o motor foguete e a ogiva/espoleta do AIM-9M. O motor não evoluiu e deve ser o pior de todos os mísseis de 5ª Geração. A vantagem é que o míssil tem 127 mm e aletas diminutas, o que reduz o coeficiente de arrasto, além de um sistema inercial avançado. No computo geral o desempenho cinético do AIM-9X melhorou muito apesar do motor “antigão”.
Os EUA só agora estão desenvolvendo uma versão do AIM-9X com novo motor avançado. O que deve dobrar o alcance do míssil.
Isso Nunão, acabei incluindo o BVR para exemplificar formas possiveis de evasão… no caso de um VWR esses 9 segundos, considerando a curta distância, deve ser até uma eternidade para quem está sendo atacado, são mortais…
Aquele AIM-9 que errou na Síria, teoricamente em “no scape zones”, já teve o motivo de seu erro divulgado? Não acompanhei mais noticias sobre isso…
Isto é verdade para mísseis com aletas de controle que interagem com a aerodinamica do “vento” provocado pela velocidade, mas a direção do a-carter é controlado por aletas que interagem com os gases do escapamento do míssil.
Wilson, de fato.
Mas até onde sei ele tem tanto aletas quanto TVC (veja o corte esquemático da última imagem do pdf):
http://admin.denel.co.za/uploads//A-Darter.pdf
Não sabia disso, obrigado.
que informação bacana clésio!
Vc está enganado
Só? praticamente 10s de queima pra um míssil deste tamanho…
A gente deveria aprofundar o relacionamento com a Denel. Só teríamos a ganhar desenvolvendo tecnologia autônoma, sem embargos de quem quer que seja.
Estão caminhando neste sentido….
Eu penso ter lido que a Denel estaria sendo comercializada. Será ?
Eu acho interessante a parceria, mas o que ocorreu com o projeto Piranha? Já tinha uma versão em uso e a versão MAA-1B estava em desenvolvimento, entrou no desenvolvimento do A-Darter o foi suspenso?
Vamos deixar de dourar a pílula. O Piranha era um míssil ruim. Ponto. Que pelo menos tenha servido de aprendizado
Infelizmente a última notícia que eu soube da Denel era que eles estavam em situação pré-falimentar. Seu eu fosse o Ministério da Defesa, comprava o que interessasse do portfólio de engenharia deles, dava cidadania brasileira à parte mais interessante do corpo de engenharia e assistia o resto ruir.
Infelizmente a África do Sul não parece estar rumo à uma recuperação que sustentasse financeiramente a Denel, sem falar nos problemas sociais.
Amigo, lei este artigo: parece que o Governo não ira deixar a Denel falir.
Oportunidade para a AVIBRAS fazer um bem bolado.
https://www.defenceweb.co.za/industry/industry-industry/is-denel-too-strategic-to-fail/
Falou e disse Clésio!
CM
Também faria isso, Clésio, mas considerando a venda da Embraer acredito que esse passo mais ousado é bem utópico.
Não é caro João?
É o que canso de escrever aqui, mas preferem ficar comprando o que pode ser feito aqui ou em parceria, e utilizando essa falácia de T.O.T / NAIPP ou qualquer bobagem de siglas que inventarem.
Ótima notícia, este é o caminho, auto suficiente em armas e sistemas.
A redação do título ficou estranho, dá impressão que teve algum problema/acidente no motor, e não que os bancos de testes tiveram sucesso.
Olá J. Tive essa mesma impressão inicial. Parece coisa de terrorista contrariado com o sistema financeiro tipo “Um dia de fúria”.
“e não que os bancos de testes tiveram sucesso.”
Você quis dizer “os testes em banco tiveram sucesso”, certo?
Valeu Jugger, alteramos o título. Obrigado!
Poderia esse míssil ser adaptado em um lançador em terra para ser usado contra drones ou mesmo aeronaves voando em baixa velocidade?
Para abater drones ou aeronaves em baixa velocidade o mais indicado é armamento de tubo ou mísseis do tipo manpad (lançadores apoiados no ombro). Um míssil como o A-Darter, adaptado para ser lançado de terra, seria mais indicado para abater alvos de maior performance.
Então o a-darter poderia, teoricamente, ser o cerne de um sistema anti-aereo de médio alcance?
Não necessariamente. Defesa de média altitude, pra valer, é feita com mísseis de maior alcance.
Não sei se o A-Darter, mesmo com seu possível alcance maior que outros mísseis de emprego WVR, ou mesmo com booster, realmente atenderia a essa necessidade a média altitude, ou se ficaria num espaço entre os Manpads e os sistemas já pensados para altitudes médias. O sistema Spyder israelense, por exemplo, utiliza uma combinação de mísseis Python e Derby, o primeiro com desempenho superior aos Manpads, mas ainda assim de curto alcance, e o segundo para médio alcance.
Como assim ensaios, testes? Este missil não estava pronto para ser produzido em série? Parece que a “bricadeira”, comédia pastelão ainda vai longe.
O míssil está pronto, mas a FAB ainda não encomendou o lote de produção dela, que poderá ter a propulsão feita pela Avibras.
Mas se encomendarmos o míssil, como parceiros de desenvolvimento que somos, não podemos fabricá-lo inteiro aqui ??
Space Jockey, a idéia é essa. Mas para a Avibrás fabricar o míssil ela precisa investir em equipamento e ferramental. A Avibrás é uma empresa privada que precisa pagar seus funcionários e fornecedores, ela não é o Papai Noel. Para investir no ferramental ela precisa de uma encomenda. Bom, acho que você já entendeu
Teste de homologação do processo de fabricação do motor pela Avibras. Se alguém quiser comprar o míssil diretamente da Denel já está pronto. Pelo jeito você não entendeu nada
O texto também não ajuda.
Poderiam ter explicado melhor.
Que o míssil está pronto, mas que, independente disso, há transferência de tecnologia aínda em andamento.
O texto passa a impressão que ainda estão testando o motor do míssil.
Caramba, Nonato. Parece que você caiu de paraquedas aqui no site anteontem. Tem um monte de matérias sobre o A-Darter publicadas, essa do teste de motor é só um detalhe, será que é preciso explicar tudo desde o início a cada nova matéria? Em cinco ou dez segundos se escreve “A-Darter” no campo busca do blog e vem o resultado, muito mais rápido do que o tempo gasto para escrever um comentário: https://www.aereo.jor.br/?s=A-darter Mas enfim, todos sabem que a maioria das pessoas gosta de comentar antes mesmo de ler, o que já é pedir muito. A parte sobre transferência de… Read more »
Nunão, não estou críticando diretamente os editores, até porque consta que a fonte é o DCTA. Você sabe tanto quanto eu que o A Darter é muito confuso. Começou há vários anos e “estaria” na fase de conclusão. Não fui o único a ficar sem entender do que se trata esse teste. Na maioria dos casos, se entenderia que é o teste do motor que será usado no míssil. É muito comum em muitas matérias contextualizar mais o texto. É comum notas dos editores. Em releases de imprensa as empresas no final sempre contam de maneira enfadonha: empresa x surgiu… Read more »
“É muito comum em muitas matérias contextualizar mais o texto. É comum notas dos editores.” Nonato, entendi sua crítica e seus elogios e compreensão, mas não dá pra fazer isso sempre. O tempo é curto, tem dias que é curtíssimo. Editores do site não vivem disso, já editei o site por 8 anos seguidos até poucos anos atrás e sei como é difícil. E isso não vai mudar. Muitas vezes você verá matérias completíssimas, cheias de links, contextualizações, feitas com muita dedicação e gosto pelo que se faz. E verá outras, como essa, que são “clippings”, copiadas de outra fonte,… Read more »
Nunão, falei numa boa.
Apenas um comentário.
Não tive a intenção de “criticar”.
Como muitos estávamos com dúvida, destaquei que o texto não trazia essas informações.
Sem estresse.
E parabéns pelo site e informações que traz.
Boas festas.
Espero que esteja ai numa praia curtindo o final de ano.
Ah, me considero leitor médio.
Rs.
Pode criticar à vontade, Nonato.
Eu também critico à vontade quando eu acho que as pessoas precisam pesquisar também por iniciativa própria rsrsrsrs
Feliz Ano Novo para você também.
Praia, pra mim, só em fevereiro.
Mesmo a eventual transferência de tecnologia, que não está clara, ficou em aberto.
Será usado um motor nacional nos mísseis nacionais?
O motor já está pronto para uso?
Foram feitos testes de bancadas.
É necessário agora fazer testes “para valer”?
Para bom entendedor, um pingo é letra
Concordo com as palavras do nonato.
Teoricamente …com a AVIBRAS dominando a tecnologia do “motor” se pode pensar em uma versão com um alcance maior…ou também é necessário evolução eletrônica para aumentar o alcance???
O alcance para mísseis de guiagem puramente infravermelha depende da capacidade do seeker travar o alvo. Os mísseis de guiagem infravermelha não tem curto alcance por limitações de propulsão, mas porque para alcances maiores seria necessário também um seeker por radar. Mas aí você já teria um míssil BVR
JT8D, há mísseis de médio alcance com cabeça de busca por infravermelho para a fase terminal.
Ok Nunão, para a fase terminal. Mas eu entendo que para a fase intermediária seria necessário guiagem por radar, certo?
Navegação proporcional e data link, o que vale também para mísseis com cabeça de busca RF (radar), cujos pequenos radares só são acionados a distâncias relativamente curtas, para a fase terminal – embora essas distâncias sejam maiores, até onde sei, que as distâncias de travamento das cabeças de busca IR (infravermelho) Sobre sensor IR em míssil BVR (além do alcance visual), este é um dos mais conhecidos atualmente, por ter cabeças de busca intercambiáveis (RF e IR): file:///C:/Users/Usuario/Documents/Downloads/MICA%20(1).pdf “MICA outperforms other BVR missiles with its unique stealthy interception capability provided by its silent IR seeker.” O R-77 russo é outro… Read more »
Obrigado Nunão. Resumindo, para aumentar o alcance do míssil não basta um motor maior, é necessário um datalink para levar o míssil até a distância de travamento do seeker
A navegação proporcional já leva o míssil para mais ou menos perto de onde, dado o curso do alvo no momento do disparo, se espera que o alvo esteja. Mas em uma ou duas dezena de segundos o curso do alvo pode mudar consideravelmente te se ele fizer uma mudança radical de curso a tempo (mudanças menores podem não tirar o alvo da no escape zone). Daí o data link torna-se importante.
Obrigado pela aula Nunão. Se eu finalmente entendi, a diferença básica entre um missil IR de curto alcance e um BVR, é que este último precisa de um sistema de navegação inercial, enquanto que o míssil de curto alcance se guia unicamente pelo seeker IR
É mais complexo que isso JT8D. Os mísseis de curto alcance que permitem a mira pelo capacete fora do ângulo das suas cabeças de busca (como é o caso do video que postei), no início de sua trajetória seguem as coordenadas dadas pelo caça instantes antes do lançamento, pois não têm o alvo travado em seu próprio sistema de guiagem. Então precisam de um sistema de navegação para manobrar e seguir nesse rumo nos primeiros segundos e, aí sim já com o alvo travado na cabeça de busca, seguir as indicações dadas pela mesma. É o chamado LOAL (lock-on after… Read more »
Valeu. Esse é o diferencial deste blog: aprender com quem sabe. Brigadú !
O que é isso, JT8D?
Eu que agradeço na parte que me toca.
?
Bosco anda sumido.
Alguém tem notícia?
Você quer dizer navegação inercial?
O radar do avião mira e aponta o missil que toma a direção do alvo (não sei se considerando a posição do alvo no momento do lançamento ou se considera provável posição futura) e, somente alguns segundos depois, talvez com o data link fazendo a correção de trajetória, seja ligado o sensor da fase terminal?
Ou seja, nesses casos, o radar ou IRST do avião lançador tem que ficar acompanhando o alvo?
Se bem que nos “fire-and-forget” seria apenas navegação inercial e sensor na fase final?
Nonato, sensores de mísseis de curto alcance (emprego dentro do campo visual) podem funcionar já na aquisição do alvo e antes do lançamento (foi assim por décadas, aliás) desde que o alvo esteja dentro do ângulo coberto pela cabeça de busca do míssil, que no passado era um ângulo e distâncias muito pequenos, depois passaram a ser maiores. Com o tempo desenvolveu-se o modo LOAL, para travar no alvo após o lançamento, para atingir alvos que estivessem fora do ângulo coberto pela cabeça de busca do míssil- e pra isso há a mira no capacete. Já mísseis BVR (alvos fora… Read more »
Nonato, Resumindo tudo que vc , J8 e o Nunão disseram: Mísseis atuam de duas maneiras, LOBL (trancamento antes do lançamento) e LOAL (trancamento após o lançamento). O modo LOBL pode ser “atire e siga”, como no caso dos mísseis TOW, Erix, Milan, RBS-70, Kornet, Sparrow, Aspide, Hawk, etc. Ou pode ser do tipo “atire e esqueça” (ex: Sidewinder, Javelin, Stinger, Igla, etc.). Já os mísseis que operam no modo LOAL podem ser do tipo “atire e esqueça” (ex: Harpoon, Derby , Exocet, Tomahawk, etc.) ou do tipo “atire e atualize” (ex: Exocet Block 3, Harpoon Block 2, Tomahawk Block… Read more »
Correto Nunão,se não me engano o MICA IR é um exemplo com 60 km de alcance, ou seja, BVR.
Precisa o gov começar a injetar dinheiro na Avibrás e na Siatt, vai ser ruim no começo, mas no final é uma decisão acertada. Fazendo encomendas periódicas de lotes ja praticamente cobre o investimento da empresa. Não se vira as costas pra esse tipo de tecnologia, aparentemente o novo governo está ciente disso, já é um bom começo.
Como assim, não foi divulgado dias atrás que o míssil estava pronto para industrialização ??
esta, pela Denel, no Brasil a avibras irá produzir o motor quite esta em processo de homologação, é o que entendi interpretando o texto da matéria, me corriam se estiver errado.
Ja pensou ele sendo disparado do astro 2020
Já pensou que isso não faz sentido?
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ASTROS: Artillery SaTuration ROcket System
Perfeito, Bardini, no máximo o que seria viável seria o desenvolvimento de um sistema AA utilizando plataformas de lançamento baseada no astros e integrada à um sistema radar como os saber
A AVIBRAS estava fazendo uma parceria com a MBDA para produzir uma versão do Sistema CAMM para o Brasil, não sei como anda esta parceria, mas espero que tenha evoluído.
O que teria de comum é o caminhão, que é TATRA. Se a TATRA se estabelecer no Brasil, como está pra acontecer, passaria a ser interessante usar essa base comum.
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O Saber M60 é o radar perfeito para esse míssil sem Booster, já que representaria um sistema de curto alcance. O Saber M60, assim como outros equipamentos do EB, tem DNA israeli. É só copiar o Spyder SR, na cara dura:
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Mas eu penso que seria um sistema de baixa performance que agregaria muito pouco a nossas necessidades.
Não há fumaça nesse motor foguete do A-Darter.
Será que a mesma tecnologia não poderia ser empregada do motor foguete do MANSUP??
Bem reparado, seria bom poder aplicar essa tecnologia absorvida em outros mísseis.
Apesar do enquadramento ser bastante próximo, o que não ajuda a ver a geração de fumaça mais para trás, de fato parece que há pouca fumaça (não diria que não há fumaça alguma, mas bem menos que outros vídeos semelhantes).
Fotos de lançamentos de testes do A-darter também costumam mostrar pouca fumaça:
Li algumas matérias sobre a situação da AS e é bom conseguirmos transferência de tecnologia e pessoal o quanto e mais rápido possível.
1 fazendeiro afrikaneer (branco) é morto a cada 5 dias, as mulheres estupradas. Está na pauta um projeto de desapropriação agrária de fazendas afrikaneers sem ressarcimento, ou seja, confisco.
A Austrália está oferecendo asilo e naturalização aos afrikaneers que resolvam abandonar a AS, de olho em um pessoal altamente qualificado.
https://www.faithwire.com/2018/03/21/teaching-whites-a-lesson-one-white-farmer-is-being-killed-every-five-days-in-south-africa-after-controversial-land-reform-proposal
Espero que venha logo uma encomenda de 200 mísseis para ter algo relevante
Pois é, lá o governo SA não deixará a Denel falir, aqui o GF deixa vender a Mectron para os Israelenses que de quebra levaram o Link-BR2, Torpedo pesado nacional e MAR-01 sendo que mesmo com tanta tecnologia Israelense, alguns desses projetos ainda não era dominado por eles.
Certo que as denúncias de corrupção contra a Odebrecht sujou a Mectron, mas em um governo de visão estratégica teriam separado o joio do trigo.
Deveriam obrigar a Odebrecht vender a Mectron ao GF ou separado a empresa do grupo e beneficiado os projetos hiper estratégicos da mesma.
Mas !!!!!!!
Projetos de defesa, independente de terem recursos federais, deveriam ser de propriedade ou ter poder de veto do governo federal.
Ou alguém imagina que o governo americano permitiria uma empresa americana vender tecnologia importante pra eles?
Não está no ambito do mercado.
Não está disponível para quem tiver dinheiro.
É caso de segurança nacional.
Dá a entender que o texto é do DCTA.
Pois é Nonato…
O texto é do IAE / DCTA.
Veja lá no final:
FONTE: Instituto de Aeronáutica e Espaço – DCTA
Foi o que deduzi. Porque, de repente, as informações poderiam ter como fonte o DCTA, e não o texto.
Em resumo, a crítica foi ao texto do DCTA e não aos editores.
Crítica construtiva.
Achei curioso num vídeo de Los hermanos platinos afirmarem que o A-DARTER é fruto de parceria da África do Sul com outro país sulamericanos sem ser o Brasil.
Então podemos produzir o míssil sem dependência da Africa. É isso ?
Dependência?
É uma parceria, dificilmente se desenvolve e faz coisas sozinho hoje em dia, com algumas exceções.
Dependência é outra coisa.
O Brasil já produz a cabeça de busca. E agora seguindo para produzir o motor. O que falta para produzirmos tudo sozinhos ?
Transferência de tecnologia x A Darter x Testes do motor. Considerações. Se não estou enganado, na maioria dos casos, a transferência de tecnologia é feita ou a parte do objeto principal do contrato (ensina-se algo que não será usado na fabricação do produto adquirido) ou para a execução do objeto (tipo: vendedor ensina como produzir chapas que serão usadas no navio, avião, submarino e a empresa que recebe a tecnologia fabrica as chapas que serão usadas). Neste caso do A Darter, parece ser diferente. O míssil já teria sido certificado ou quase. Mas esses testes de queima do motor só… Read more »
Campo busca do blog, Nonato. Boa pesquisa e boa leitura.
O motor do míssil e do tipo dual pulse? Pois depois dos 5 segundos iniciais da para se motor uma mudança no gases de exaustão que dura por mais quase 5 segundos.
Mateus, Creio que o mais correto da sua questão seja se o motor é “dual thrust”, que implica numa fase de lançamento/aceleração seguida de imediato de uma queima de maior duração mas com menor empuxo na fase de cruzeiro. Não! o A-Darter não parece ser dual trhust. Isso é pouco comum para mísseis ar-ar de curto alcance. Já o “dual pulse” é um modo em que o motor “religa” depois de desligado. Isso ocorre geralmente quando a cabeça de busca tranca no alvo. É como se existissem dois motores alinhados independentes. E há os “multi pulse” em que há vários… Read more »
O País sem ganância, faz de tudo para ser dependente….. gastou milhões investindo, adquiriu expertise, para produzir, e ser independente. Qdo está quase firmando…… Seria prudente verificar as contas bancárias desses seniores, que decidiram cancelar tudo. E continuar dependente. Na atual conjuntura, onde a corrupção impera, não custa nada se verificar movimentação bancária de todos os envolvidos. Não estou acusando, é precaução.
Excelente, uma pena que a FAB não o quer… Poderia desenvolver o aumento do alcance de 20 km para 35 km por exemplo, além de outros atributos…