Novo avião de transporte leve: FAB e Embraer assinam memorando
A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer Defesa e Segurança (EDS) assinaram Memorando de Entendimentos para desenvolverem uma aeronave leve de transporte de carga e passageiros – ideia é de um avião com propulsão híbrida e capacidade para operar em pistas curtas e 3 toneladas de carga
Abaixo, notas divulgadas pela FAB e pela Embraer na quinta-feira, 19 de dezembro, sobre o memorando assinado.
FAB apoia Embraer no desenvolvimento conceitual de nova aeronave
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu, nesta quinta-feira (19/12), o Presidente da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, para celebrar um Memorando de Entendimentos com o objetivo de formalizar a intenção da Embraer em desenvolver uma aeronave leve para transporte de carga e passageiros, contando com a contribuição da Força Aérea Brasileira (FAB) no que tange ao compartilhamento de expertises e necessidades militares globais para aeronaves dessa classe.
De acordo com o Tenente-Brigadeiro Bermudez, a contribuição da FAB no projeto será na área de desenvolvimento conceitual. “O objetivo desse memorando foi formalizar a intenção da Embraer em desenvolver uma aeronave leve para transporte de carga e pessoal. Esse projeto conta com a participação da Força Aérea no que tange, principalmente, ao compartilhamento de expertises, do que nós já desenvolvemos em parceria, em atendimento às necessidades operacionais da Força Aérea”, afirmou.
Também estiveram presentes na ocasião o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, o Vice-Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, o Chefe da Sexta Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida e o Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic. O Presidente da Embraer Defesa e Segurança falou sobre o projeto a ser desenvolvido em cooperação com a FAB. “É mais um passo nessa longa história de relacionamento fraterno entre a FAB e a Embraer, que nasceu dentro da FAB e continua extremamente ligada à FAB. Essa assinatura de hoje é extremamente importante para a Embraer”, disse.
Características do projeto a ser desenvolvido pela Embraer
Voltado para servir localidades remotas com pistas curtas, estreitas e não pavimentadas, o novo vetor levará em consideração diversas necessidades operacionais, como transporte de carga e pessoal em áreas de selva, alcance a principais aeroportos da América do Sul, lançamento de paraquedistas, extração de pallets e transporte de enfermos. Algumas características da aeronave são a capacidade de decolar com carga máxima útil de ao menos 3 mil quilos, a partir de uma pista de até 1,2 mil metros, e operar em ambiente amazônico.
A aeronave é conceitualmente híbrida incorporando motores de características turboélice e elétricos, deve ser resistente, econômico e vanguarda tecnológica.
Aeronave híbrida
Um dos conceitos a serem implantados no desenvolvimento da aeronave é o da sustentabilidade, como explica o Tenente-Brigadeiro Amaral. “Será um produto moderno, disruptivo, uma vez que se pretende utilizar dessas tecnologias de sustentabilidade, que hoje estão tão em voga, trabalharmos com o meio ambiente. Uma aeronave que atenda a operação nesses diversos ambientes que temos no nosso país, desde pistas não preparadas até pistas totalmente equipadas.”
Embraer e Força Aérea Brasileira estudam desenvolvimento conjunto de nova aeronave leve de transporte militar
Brasília, 19 de dezembro de 2019 – A Embraer e a Força Aérea Brasileira (FAB) assinaram hoje um memorando de entendimento que permite viabilizar o estudo de um potencial desenvolvimento para uma nova aeronave leve de transporte militar. O estudo busca identificar alternativas e soluções para atender às necessidades operacionais da FAB, especialmente na região Amazônica, em pistas extremamente curtas, estreitas, não pavimentadas, desprovidas de infraestrutura e em localidades remotas.
Utilizando-se do alto grau de inovação e competência tecnológica da Embraer, o estudo buscará também explorar alternativas na aplicação de novas tecnologias que trarão respostas ainda mais eficientes às demandas extremas da FAB, como diferentes arquiteturas de sistemas, soluções inovadoras de plataforma, propulsão hibrida-elétrica, entre outras.
A FAB, que recebeu em 2019 as primeiras unidades do moderno KC-390 Millennium, avião de transporte militar tático multimissão, busca com este estudo complementar e modernizar sua capacidade de transporte nos segmentos inferiores, visando atender de forma abrangente e completa as necessidades do país. Baseado no forte histórico de cooperação que une a capacidade de execução com excelência da Embraer e a elaboração de requisitos inovadores e de alto desempenho da FAB, o estudo buscará cobrir também o atendimento às demandas atuais do mercado global.
Pelo acordo firmado, a Embraer realizará os estudos de mercado para desenvolvimento da nova aeronave enquanto a FAB compartilhará a vasta experiência que possui na operação de aviões nesse segmento. “Estamos certos de que a experiência da Força Aérea Brasileira nos ajudará a estabelecer os requisitos mais adequados para esse estudo, resultando em um avião extremamente capaz”, disse Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “A Embraer está mais do que à altura do desafio. Nosso mais novo produto, o avião de transporte multimissão C-390 Millennium, está entrando em operação e esse novo projeto será de grande importância para manter e aprimorar as capacidades de engenharia e tecnologia da Embraer para atender às desafiadoras demandas da FAB e de seus demais clientes em todo o mundo”.
“O objetivo desse memorando foi formalizar a intenção da Embraer em desenvolver uma aeronave leve para transporte de carga e pessoal. Esse projeto conta com a participação da Força Aérea no que tange, principalmente, ao compartilhamento de expertises, do que nós já desenvolvemos em parceria, em atendimento às necessidades operacionais da Força Aérea”, disse o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Antonio Carlos Moretti Bermudez.
FOTOS: FAB (Soldado Wilhan Campos/CECOMSAER)
Motor híbrido se conseguirem vai ser um diferencial importante, teoricamente será mais econômico que os concorrentes e menos poluente que nessa época do politicamente correto vai marcar alguns pontos a mais para o projeto.
Isso ai, pq fazer guerra poluindo o ambiente não da, SERTINHO!
Kkkkkkk é a hipocrisia dos nossos tempos! Foi muito boa essa!
O ATL-100 foi empurrado do telhado.
É claro que tudo ainda dependerá do estudo de mercado que a Embraer fará, mas se comprovada a demanda futura, é uma forma da EDS continuar ativa, para não depender apenas do C-390 e das poucas unidades encomendadas do Gripen.
Quanto ao pessoal da Desaer, se o ATL-100 não for apenas uma maquete de autocad, poderia procurar a Embraer para somarem esforços. Enfim, são muitas opções.
Embraer continuará fabricando Super Tucano, Ipanema e os aviões executivos.
Gostaria de alertar os colegas que para ter uma melhor compreensão dos fatos há que se despir da tentação de julgamentos superficiais… Penso que, se esse projeto da EDS de fato vingar, creio que ficará muito difícil a vida da Desaer, Cessna e etc… É óbvio, que a EDS fez seu dever de casa analisando muito bem o perfil técnico dos projetos em andamento ao redor do mundo. Além é claro, dos sistemas atualmente já em operação, para propor uma nova aeronave leve ao mercado. Isso fica evidente na inovadora proposta do projeto ao propor o desenvolvimento de nova arquitetura… Read more »
Cada projeto vai atender necessidades diferentes, ou seja o projeto da Desaer e Cessna podem ser parecidos, mas com certeza estão com foco em determinados nichos do mercado, onde as qualidades de cada aeronave vão atender diferentes clientes com projetos e necessidades onde os custos operacionais de uma aeronave mais simples e de tecnologia confiável sejam menores para operar na aviação regional. O estudo/projeto de um avião de transporte leve e híbrido para a FAB, tem um diferencial mais tecnológico que a EDS no momento está mais preparada para esta missão.
Já existem intenções de compra para o ATL. Como o projeto deles largou na frente, é possível que se estabeleçam no mercado antes que o da Embraer saia do papel.
De toda maneira, é ótimo ver um princípio de competição entre duas empresas brasileiras.
Antes no mercado? Que piada de mau gosto.
Soares, nem fabrica a DESAER tem. Eles são uma “startup” do segmento aeronáutico. Levará muitos anos até que uma aeronave seja construída. A não ser que eles subcontratem alguém por aí para construir as primeiras aeronaves, o ATL-100 jamais sairá da tela dos computadores.
Por isso usei o “é possível” ali (posibilidade pequena, de fato). A economia brasileira começou a melhorar, de repente aparece grana pra eles.
E o projeto é mais simples que o híbrido da EMB. Resta esperar e ver como tudo isso se desenrola.
Acho difícil.
O ATL-100 foi um projeto privado.
O KC-390 é um projeto da FAB em parceria com a Embraer, e que inclusive deve existir custo da licença no caso de negociações efetivadas.
Este modelo de projeto se provou um sucesso.
Se não me engano o projeto do ATL é para o exército e este projeto novo FAB-Embraer é para a FAB.
O projeto atende as necessidades de transporte leve das três forças de defesa brasileira. É simples e adequado para locais de pouca infraestrutura de terra e todos os locais das bases das três forças de defesa nacional. Também é adequado para a aviação civil de transporte de passageiros e carga em regiões de pouca e infraestrutura mais simples, que é o caso da aviação regional.
Acho que é legal, mas acredito que a continuação de compra de mísseis e o desenvolvimento do 14-X, além do VLS e a produção de combustível sólido e líquido para foguetes para fazer nosso ICBM, ops, digo nosso VLS
Por que tem assinar memorando com a Embraer ? A empresa se diz privada mas continua querendo ficar pendurada na FAB. O ATL-100 não atende todos os requisitos ? Chamem a DESAER evejam se pode customizar. Mesmo privatizada, a Embraer continua se capitalizando com recursos federais atraves de projetos, serviços de manutenção e modernização com custos exorbitantes.
A FAB é o principal cliente da EDS e a Embraer está concorrendo no mercado. A EDS/Embraer tem um histórico de sucesso no atendimento das necessidades da FAB. A Desaer tem o que, de concreto, para mostrar? Um desenho de CAD? Se a Desaer quer competir no mercado, ela vai ter que enfrentar a concorrência, é assim que as coisas funcionam. A EDS está lutando para sobreviver e manter o emprego de seus milhares de funcionários. A Desaer que trate de fazer o mesmo
vide Abaixo
Prezado Ricardo Não te positivei e nem negativei. A EDS é uma empresa estratégica para o Brasil. Em todo o mundo é assim. Os governos estão sempre encomendando estudos ou produtos. O importante é não fechar. Quanto à Desaer, ela existe apenas no papel. Não possui fábrica, cuja construção foi orçada em mais de 400 milhões de reais. Além disso, há ainda todos os custos de desenvolvimento e teste da aeronave, que girariam em torno de outros 100 milhões. E levaria, por baixo, uns quatro anos. Sem falar que a FAB terá os royalties deste novo avião, se efetivamente for… Read more »
A Embraer, e não a EMBRAER, sempre se utilizou de contratos da FAB para se capitalizar ao invés de “competir e ganhar mercado” como deveria ter feito enquanto empresa “privatizada”. Vocês, melhores do que eu, devem saber que os programas de modernização conduzidos pela empresa não foram dos mais baratos e que a cada “lote de contratação” os preços subiãm significativamente. Entendo que o Estado através da FAB deva fomentar o desenvolvimento economico e a concorrência. A Desaer pode não ter uma planta mas tem um projeto, quando a Embraer apareceu com o engodo do “C-190”, também era ‘só um… Read more »
Muito bom! Temos que modernizar todos os nossos meios aéreos, sendo nacional é o ideal. Sucesso nos estudos ! Fico na torcida.
Eles não estarão sozinhos nesse mercado. Além da nanica DESAER, a Cessna já entrou na jogada com o SkyCourier:
https://www.flightglobal.com/business-aviation/textron-aviation-mates-wing-and-fuselage-on-first-cessna-skycourier/135896.article
Que já esta mais adiantado com o modelo de teste sendo montado!
Perfeito. O Cessna está praticamente feito. É concorrente total.
Não vejo sentido nunhum neste novo projeto (se é que minha opinião vale algo além que um tostão furado).
Se essa propulsão híbrida se provar algo eficiente e eficaz vai ser uma bela briga entre a Embraer e a Cessna.
Não me parece que os trens de pouso do SkyCourier sejam preparados para operar fora de pista preparada, um dos requisitos da FAB
Procurei a fabrica da DESAER e não encontrei, encontrei sua instalação dentro do CTA,
A DESAER é uma incubadora, uma empresa de projetos aeronáuticos tipo a Emgepron?
Pelo visto ela tem um projeto que foi desenvolvido no CTA, com os engenheiro da aeronáutica. Da mesma fonte, das cabeças pensantes sairão os requisitos para o projeto da FAB, posso esta dizendo besteiras
https://www.google.com.br/maps/place/Desaer+-+Desenvolvimento+Aeron%C3%A1utico+Ltda/@-23.2115973,-45.879377,2462m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x0:0x67819190c8c27b92!8m2!3d-23.21383!4d-45.8773492?hl=pt-BR
E está. A DESAER é uma start-up formada por ex-funcionários da Embraer.
Defendo esse tipo de coisa. Não faz sentido cada empresa ter que começar do zero. Montar fábrica etc. É importante haver uma estrutura geral que possa não apenas incubar, mas também servir como estrutura geral. Seria mais ou menos como a Apple. Desenvolve e projeta mas manda fabricar em outro lugar. Não é necessário toda empresa ter toda estrutura do zero. Não faz sentido toda empresa aeronáutica ter túnel de vento. Nem fabricar motor, aviônicos. Seria interessante o governo incentivar fornecendo estrutura desde que compatível com sua organização. Isto é, ceder uma estrutura já existente, por exemplo. Ou construir estruturas… Read more »
Espero que o novo avião tenha rampa traseira.
Imagino que tal aeronave não precisa ser tão sofisticada ou especificamente projetada para atender aos requisitos da FAB, como é o caso do KC-390. Talvez mais barato do que desenvolvê-la, fabricar a quantidade que a FAB demandar e sair disputando mercado para vendas adicionais, seria adquirir o Cessna Skycourier. Maior que o ATL-100, da mesma categoria do Bandeirante, com vantagem de ter rampa de carga traseira, vejo-o como o substituto ideal dos C-95 e dos Brasilia nos ETA.
o Cessna Skycourier nao tera rampa de carga traseira. A porta de carga eh lateral.
Obrigado pela observação, mas eu já havia corrigido meu comentário, veja abaixo.
Efeito Sherpa
Foi na Moskva hein!!! 😉
E também efeito Boeing. A Embraer foi esvaziada. Sem ejets, vai ter que se virar e ocupar nichos. Agora com espaço bem mais reduzido de manobra. Quem são os donos da Embraer que sobrou? Se os acionistas majoritários decidiram se desfazer da Embraer em troca de dinheiro, quem sobrou com o resto da Embraer? Fundos estrangeiros? Bancos nacionais? Como ficou a nova estrutura? O que aconteceu com a Embraer, afinal? Foi vendida a linha ejet. Talvez foi tenham vendido parte das fábricas. A Embraer foi vendida ou a linha ejet? Vai ser criada uma terceira empresa? Quem recebeu os 4… Read more »
A Embraer não tem nada de esvaziada, ainda tem a divisão de jatos executivos, que deveria bancar esse projeto e ainda tem o ST pra vender.
Se a ESD não é viável financeiramente, não é problema do Brasil.
Arrumem um comprador e resolvam seus problemas.
Acho mais efeito: “Bandeirante um dia acaba”. Vai substituir os Bandeirantes da FAB, complementar e talvez substituir os Caravans, mais para frente pode substituir/complementar os Sherpas que também não serão eternos e quem sabe até ir para a Marinha operando em terra. Fora o mercado civil, militar e paramilitar mundo afora.
O Bandeirante acaba e o dia em que acabar, acabou.
Compra-se o que houver disponível no mercado, mediante concorrência, se ainda houver a necessidade desse tipo de aeronave.
Cadê o ministério da defesa que não poe ordem na casa?
O exército quer um avião leve com essas caracteristicas a ponto de comprar um modelo usado, sem depender da força-aérea que só tem esse tipo de avião para atender o exército. Ai vem a FAB e encomenda um avião para fazer uma missão que o exército quer comprir.
Seguramente o exército vai adquirir essa nova aeronave da EDS no longo prazo. O Sherpa é para suprir uma necessidade a curto prazo.
Não vou nem falar nos KC-2 remotorizados da MB…rsrsrsrs…
O KC-2 além de realizar reabastecimento ainda vai ter alguma capacidade de comando e controle.
É um avião mais complexo, porém não duvido que esse projeto da embraer o substitua em um futuro não tão próximo, assim como vai fazer com os c-23, Bandeirantes e bandeirulhas.
O valor para cancelar Esse programa era maior do que o valor para levar até o final. Então, que venham….não há o que fazer.
Claro que há! Colocar pra vender. Se tiver alguém com interesse, o que é difícil, já negocia e entrega direto pra quem comprar que já é um frete a menos e menos museus pro acervo da marinha!
Eu penso diferente, os KC-2 ainda vão ter alguma alguma utilidade, tem motores e sistemas modernos quanto mais meios melhor.
Da uma olhada aqui nas capacidades deles.
http://tecnodefesa.com.br/kc-2-turbo-trader-da-marinha-do-brasil-fara-seu-1o-voo-em-marco-de-2020/
O problema é que a logística dessa aeronave não se limita a motorização e aviônica modernosa, tem um sem número de partes e peças que deixaram de ser fabricadas tem bem uns 50 anos, qndo essa aeronave saiu de produção seriada.
Assim definitivamente, qnto mais meios não é a melhor da ideias.
Não quero dizer que temos que fazer números juntando sucata com baixa operacionalidade, só acho que o pacote logístico que a MB adquiriu pode manter os KC-2 sem grandes dificuldades por pelo menos alguns anos, dá para aproveitar pelo menos um pouquinho dessa modernização.
Não o que fazer no sentido de não terminar a modernização. Se vai ser operado pela MB ou ser vendido, é outra história. Mas, como vc mesmo falou, quem vai querer comprar? Quem tem PA opera coisa muito mais moderna para essas funções.
“Ai vem a FAB e encomenda um avião para fazer uma missão que o exército quer comprir.”
Cristiano, não tem encomenda nenhuma da FAB. Leia o texto das duas notas. É um memorando de entendimento para desenvolver uma nova aeronave, do zero. Não tem ainda prazos, nem protótipos, nem encomendas anunciadas. Vai levar um bom tempo ainda.
A FAB entende mais de avião que o EB. Quando o projeto for startado é claro que o EB irá participar para expor as suas demandas.
startado…
Pois é…
No trabalho ainda tenho que ouvir buildar e deploiar.
O Exército precisa para ontem não dava para esperar, já a FAB já tem aviões para a missão e portanto pode esperar o tempo de desenvolvimento, mas esses aviões usados Exército vão precisar ser trocados mais a frente e quando isso ocorrer esse avião da Embraer, se for adiante, ou o ATL-100 poderão ser as alternativas para o EB!
Cedo ou tarde o EB vai precisar de um substituto para o Sherpa. Como você diz: talvez seja o timing perfeito para esse novo avião
Unica ressalva do ATL_100 e seu tamanho e potencia dos motores, que e mais apropriado para uso civil. Poderiam sim usar o mesmo projeto e criar um ATL_200 maior e com motores mais potentes para virem a suprir as necessidades do Exercito e FAB, principalmente com os Bandeirantes ficando velhos.
Uma aeronave desse porte é semelhante ao C-95 e ao Brasília. Esses dois modelos existem na FAB para muito, mas muito, mais coisas do que para apenas servir ao Exército. De uma olhada nas missões dos ETA’s da FAB.
O MD poderia arrumar a bagunça desautorizando o MoU assinado pela FAB e impondo uma concorrência, baseada em estudo que apontasse a necessidade inconteste deste tipo de aeronave.
Ué se os Sherpas incomodam tanto assim, transfiram os C-295 para o EB.
Problema resolvido.
Correção no meu comentário anterior: sem rampa traseira de carga
O que sobrou da Embraer já está correndo atrás para garantir um contrato com a FAB (e eles estão certos, tem que correr atrás do prejuízo mesmo), ela sabe que a FAB vai dar a preferência para ela em caso de uma suposta concorrência contra o ATL-100 da desaer.
Esse eh o caminho. A EMB jah estah demitindo engenheiros e a necessidade de novos projetos eh urgente. Para quem nao sabe hah muitos engenheiros ex-EMB trabalhando hoje na Bombardier/Airbus, Boeing, Mitsubishi, dentre outras… e uma outra multidadao em empresas aeronauticas da cadeia produtiva das empresas acima.
Se nao tiver novos projetos nao hah como reter mao de obra qualificada.
AC, na minha opinião a Embraer está uns 15 anos atrasada, lá atrás quando se falava do Programa CT-X, onde tinha candidatos como o casa c212 e let-410, a Embraer já deveria ter pelo menos em fase de protótipo um substituto para o bandeirante.
E de onde sairiam, 15 anoso atrás os engenheiros para isso… se estavam totalmente ocupados em outros projetos. Fácil é falar por de trás de um teclado.
“Fácil é falar por de trás de um teclado”
Calma o coração FernandoEMB, você sempre vem com essa frase pronta para tentar atacar quem fala alguma coisa contra a Embraer, eu sempre vou expressar a minha opinião, independentemente se você concorda ou não, vire o disco que esse seu discurso já tá manjado.
Opinião é como bunda, cada um tem a sua. E a de alguns continua “suja”.
Caro Mauricio, projetos aeronauticos demandam muitos recursos (materiais, financeiros, humanos, etc…) e por certo nao seria possivel adicionar mais um projeto no momento.
Posso nao concordar com cada decisao tomada pela EMB mas nao tenho duvidas da sua competencia tecnica e administrativa.
Um abraco e Boas festas
AC muito bem posto. A gente tente explicar isso mas alguns não entendem e vivem repetindo coisas como: não deveria ter parado de fazer turboélices, deveria já ter feito o substituto do Tucano, já deveria ter feito o substituto do Bandeirante, e deveria ter feito um treinador a jato e blá, blá, blá. Mas ninguém diz de onde viriam os recursos, os engenheiros. Se todos estavam em outros tantos projetos. E ela desenvolveu estudos de tudo isso aí, mas não se mostrara viáveis na época, ou não houve interesse da FAB, ou simplesmente os outros projetos eram mais interessantes para… Read more »
O Casa212 seria uma excelente alternativa de compra.
As únicas informações a respeito de supostas demissões foram divulgadas através de sindicatos.
A empresa negou inclusive apontou uma contratação substancial e ainda divulgou mais contratações devido à expansão da planta em SJC.
Existem algumas demissões pontuais, normais em qualquer reestruturação de uma empresa. Mas existem também contratações.
“Aeronave híbrida”…
Tomara que saia algo disruptivo daí.
Pois né que o mini bufalo pra subsistir o bandeirante vem ai.
Só pode ser piada. Com qual dinheiro querem fazer isso? Com qual justificativa? Por que querem dar AINDA MAIS dinheiro público para a Embraer, sendo que segundo ela própria, nem empresa brasileira é? Qual é o interesse da FAB em desenvolver projetos com uma empresa que sequer pode ser considerada uma empresa nacional? O que querem desenvolver a partir desse projeto? Se querem desenvolver um propulsor híbrido, porque não desenvolvem só o propulsor? O que o Brasil ganha com mais um projeto nas mãos da Embraer. Projeto esse de ínfima nacionalização, do qual só participam empresas controladas por grupos estrangeiros… Read more »
Chora Hélio… Chora.
Aquele que achava que a FAB iria romper com a Embraer. Chora.
Quer um lencinho aí?
E vc ainda vai chorar muito. Vem mais coisa por aí.
E não está de todo errado. Ou a empresa é importante e estratégica para a nação, portanto entende-se que é necessário manter uma certa cautela e controle em determinadas decisões e setores, ou é uma empresa sem Deus e sem pátria, cujo o único senhor é pseudo livre mercado, eentão que se vire sozinha . Porque ninguém é besta, contribuinte muito menos, o bolso doi ainda mais quando não é para o futuro dos nossos filhos. Há de se ter um compromisso caso contrário que a FAB incentive opções e alternativas concorrentes, seria até saudável para a indústria aeronáutica nacional… Read more »
Mais dinheiro do sofrido contribuinte brasileiro para o capital estrangeiro. (Vulgo algumas poucas centenas/milhares de famílias, que controlam boa parte da economia mundial). Oras, deveriam estar se discutindo a nacionalização do capital da embraer através de grupos de investimentos e fundos nacionais, para que o lucro da Embraer se reverta a Brasileiros, de fato, mas nao, isso iria contra os bastidores perversos dessa economia mundial, que escraviza ainda tantos países. Porque nao ha uma política, ou conjunto de incentivos para se nacionalizar os capitais de empresa tal qual a Embraer? Indico a todos os interessados que pesquisem, a titulo de… Read more »
A Embraer vive dando prejuízo ou dando lucros baixos. Por que o governo deve incentivar a compra de.ações dela?
Quem quiser que compre por sua conta e risco.
E por que continua dando dinheiro para ela e seus acionistas estrangeiros?
Acho complicado incluir um requisito hibrido numa aeronave que deve servir na adversidade do dia a dia.
Mais ainda se um dia tiver desdobramento logistico de combate….como funcionaria isto, puxar eletricidade de onde?
Ok que carregaria 3 ton, mas 1.200 metros de pista não é requisito tão STOL assim…
E para a Embraer, não parecem requisitos tão desafiadores não…
o MinDef deveria reservar este nicho para o ATL-100 e forçar uma parceria entre a Desaer e EDS….
A Embraer sozinha, deveriam abrir um entendimento de requisitos bem mais apertados e desafiadores.
Poderiam solicitar uma aeronave desta categoria de carga 3 ton para pouso e decolagem em 200 metros por exemplo, bimotora e capacidade CAS/COIN.
Mais especializada e cara, mas pau para toda obra e sem referencia no mercado.
Este nicho das minivans/kombis já tem diversos antigos e novos lançamentos no mercado….tem de incluir um diferencial real….
Concordo com vc em genero, numero e grau no ambito da cooperação EDS e Desaer, Carvalho.
“ Mais ainda se um dia tiver desdobramento logistico de combate….como funcionaria isto, puxar eletricidade de onde?”
Se é híbrido, virá do gerador acoplado ao motor de combustão da aeronave.
Mas não fica mais pesado?
Carvalho,
Nesse caso eu não estou querendo discutir ou debater a questão técnica, só atentei para o que diz os textos das notas.
Os comunicados falam de híbrido, mas não como ele será, com que tecnologias, com que configuração ou peso. Não sei.
Só sei que híbrido, hoje, significa ter um conjunto com motor a combustão, gerador, motor elétrico, tanque de combustível e baterias. E que o gerador fornece a eletricidade, movido pelo motor a combustão. Só isso.
Ok Mestre….mas que é esquisito um avião utilitário hibrido na adversidade isto é….
Carvalho,
Você está sempre trazendo ideias interessantes, que fogem do comum, deixe a FAB e a EDS exercitarem essa qualidade também rsrsrsrs
Pô Nunão…..rzrzrzrz
Baterias de íon de lítio são muito caras e requerem manutenções custosas (vide B787).
Parece não combinar com os requisitos da Fab para esta aeronave.
?
Híbrido pode ser plug-in, em que se pode recarregar por fontes externas.
Mas o grande desafio é a relação custo benefício desta tecnologia em aeronaves.
Mesmo em veículos terrestres, onde a relação é bem mais favorável , a tecnologia só é economicamente viável se for usuário intensivo (como táxis ) ou se houver incentivos do governo.
Este fato em particular está parecendo marquetagem da empresa!?
Para puxar energia de uma fonte externa precisaria ser Híbrido Plug-in , que não é o caso desse motor híbrido. Vai ser um motor a combustão com auxílio de um motor elétrico para fica mais econômico e eficiente .
Caros, entendo a necessidade de pesquisa na área mas, por enquanto, o uso de sistemas híbridos para uma aplicação dessas está longe de ser interessante. Que eu saiba, a densidade de energia de uma bateria (em W.h/Kg) é uma mísera fração daquela encontrada em um combustível líquido. Funciona em carros, onde o peso não chega a ser um problema. Ainda que o estudo desse avião pode ser interessante, acho que o dinheiro da FAB (público) deveria ser direcionado para projetos mais importantes para a Força Aérea. Por exemplo, a FAB não possui um míssil antinavio capaz de ser lançado de… Read more »
Poderia ser um híbrido sem baterias ? 100% gerador o tempo todo ? Se aumentar o alcance com a mesma quantidade de combustível já parece ser uma boa vantagem
Para os que pensam que tecnologia hibrida em avioes eh uma viagem (duplo sentido), hah pilotos (duplo sentido de novo) em fase de implantacao de avioes comerciais totalmente eletricos.
https://www.harbourair.com/harbour-air-and-magnix-partner-to-build-worlds-first-all-electric-airline/
Realmente, é interessante falar em motorização híbrida.
Mas para nós é difícil entender como isso funcionaria num avião.
Num carro, a bateria funciona em baixas velocidades, ou para sair da inércia.
E o peso não é problema.
Já em um avião, não existe o anda e para.
Será que o motor elétrico funcionaria só na decolagem, que consume muito combustível?
Carregaria as baterias em solo, na rede elétrica?
E os motores a combustível mais para vôo de cruzeiro?
O projeto da Embraer já está pronto,basta eles desengavetarem e o aperfeiçoarem… Ele se chama CBA-123,que nasceu para substituir os Bandeirante,mas a situação econômica de Brasil e Argentina a época não permitiram… Considerada uma das aeronaves mais modernas de seu tempo, incluindo tecnologia de ponta em aviônica, aerodinâmica, conforto e propulsão, teve seu projeto cancelado, uma vez que as duas fabricantes passavam por dificuldades financeiras e o mercado de aviação estava em retração. Seus dois protótipos foram desmontados, mas apesar do fracasso comercial, o conhecimento adquirido pela Embraer foi essencial para desenvolvimento da bem sucedida família de jatos Embraer ERJ.… Read more »
A aeronave lembra muito o Piaggio Avanti II devido a posição de suas hélices…
Aos amigos entendidos,qual os ganhos de performance devido a posição das helices?
Mas este ai não tem cara de STOL não….
Se for no design classico, será uma asa alta, envergadura de uns 21 metros e rampa traseira….
Com esta asa baixa dificilmente operaria em pistas não preparadas, o CBA-123 esta mais apra jato executivo do que para avião de transporte e carga.
Agora…que era lindão isto ele era….show de design…
Para transporte militar leve de carga e tropas o projeto do ATL-100 da Desaer se encaixa melhor para as tres forças de defesa, principalmente para o exercito atender seus pelotões de fronteira.
Vejo a possibilidade da weg entrar neste projeto com os propulsores.
Bem lembrado
Lá vão eles novamente fomentar empresa estrangeira disfarçada com a Bandeira nacional.
Será que a FAB não leu nada sobre o ATL-100 da DESAER?
Será que não seria melhor fomentar o projeto da DESAER para assim fomentar nova empresa nacional.
Vierem s sempre “correndo atrás do rabo”.
Nunca se aprende nada nas instalações nacionais !
eu queria era ver um negocio assim para decolar 3 ton em 200 metros de pista…do contrário será mais do mesmo….
Dois PT6A….
Dois PT6A dando um total de 3.200 HP mais as helices se inclinando daria para estudar em decolagens em 200 metros…ai sim….
Que geringonça…. É daqueles projetos feitos por algum projetista maluco.
Imagino um desenho com os soldados desembarcando aí por trás. Irá parecer um besouro cagando!!!!
É um desenho muito estranho, mas possui atrativos muito interessantes. Charles H. Zimmerman projetou os prototipos V-173 e depois o XF5U na década de 40 para atender pedidos da Marinha pela Vought. O avião todo é uma grande asa e isto possibilitava decolagens em 200 metros com zero vento. XF5U teve dois prototios construidos mas foram cancelados antes dos testes de primeiro voo. fizeram apenas o teste de rollout… Poderia pousar quase parado em um Porta Aviões a 30 knots… e utilizaria menos de 70 metros de convés sem a necessidade de cabos. Embora isto, estima-se que poderia chegar a… Read more »
Esse projeto tem mais de 40 anos, ainda não conseguiram fazer essa aeronave voar de maneira segura.
Os protótipos voaram com nível de segurança superior a outros convencionais. Voce pode dizer que ninguém jamais tentou usar o conceito novamente, mas jamais sobre insegurança. O projeto não foi levado a cabo porque havia o P80 e outros caças a reação que demonstraram que seriam superiores e assim a USNavy desistiu. Não houve qualquer aspecto de insegurança no projeto, muito pelo contrario . Um dos únicos problemas a se trabalhar era a vibração do eixo que ligava os dois motores . Uma NGB no tempo que não existiam helicópteros e as melhores soluções para trabalhar isto, mas todos os… Read more »
Em complemento, ate os aeromodelistas construíram varios dando mostra do excelente perfil de voo
…” Charles Lindberghpilotou o V-173 durante esse período e achou surpreendentemente fácil de manusear e exibindo impressionantes recursos de baixa velocidade. Em uma ocasião, o V-173 foi forçado a fazer um pouso de emergência na praia. Quando o piloto fez sua aproximação final, ele notou dois banhistas diretamente em seu caminho. O piloto travou os freios da aeronave no pouso, fazendo com que a aeronave virasse de costas. Notavelmente, a estrutura da aeronave se mostrou tão forte que nem o avião nem o piloto sofreram danos significativos. [7] O V-173 em desenvolvimento fez seu último vôo em 31 de março… Read more »
Mas provavelmente a EDS irá pelo clássico…
uma Asa alta de 21 metros, rampa traseira e provável empenagem e cauda dupla…
Nesta categoria, a velocidade deve girar no máximo uns 450 km/hora….
Alguns acreditam que futuro da aviação leve é elétrica. Seja em topologias baseadas totalmente em baterias ou hibridas. A EMBRAER como um importante construtor de aeronaves vai obviamente ter que desenvolver este tipo de tecnologia e correr os riscos inerentes. Este acordo é uma forma do estado atuar como fiador do risco. Até aí tudo bem, todo governo faz isto. A minha questão é se este é o investimento que vai trazer mais retorno a FAB, no ponto de vista estratégico e operacional. Particularmente penso que misseis, radares, guerra eletrônica, satélites de reconhecimento, neste momento deveria ser o foco em… Read more »
Deveria também dar prioridade em novos projetos de aviões a jato de treinamento avançado.
E quem quer aviões assim. A FAB já disse que não quer mais de uma vez. E no mercado externo já existem “N” opções. Então para que serviria algo assim????
Desenvolver tecnologia própria é sempre a melhor opção para um país do tamanho do Brasil e com os recursos materiais e humanos que possui.Temos que desenvolver tecnologia em todos os segmentos da defesa aérea.
E complementando o comentário anterior dar prioridade a Drones e VANTs.
O projeto do ATL-100 da Desaer atende as necessidades das três forças militares de defesa do Brasil. Entendo que além do uso militar (transporte e carga), o mesmo também atende a aviação civil de passageiro e carga do interior do país e inclusive do mercado externo. O projeto da Desaer tem um diferencial que é a rampa traseira para a versão de carga. Interessante seria estimular uma nova empresa nacional na área de aviação, pois esta atenderia nichos de mercado com aviões de preço menor, tecnologia mais simples e custo operacional e de manutenção menor, onde regiões remotas de várias… Read more »
Seria muito mais caro e arriscado fomentar a tal nova empresa do que desenvolver o projeto com a Embraer.
Muito mais barato se for interessante será a EDS absorver a Desaer e pronto.
Um pais do tamanho do Brasil e com os valores humanos e recursos materiais que possui não deve estar dependendo de uma única fábrica de aviões para aviação comercial e militar. Nossa indústria aeronáutica deve ser incentivada como é em outros países. Cada empresa tem os seus nichos de mercado, há espaço para outras desenvolverem produtos de acordo com as necessidades do Brasil e do mercado externo tanto na aviação civil como na militar e assim as mesmas podem competir, gerando empregos qualificados, estimulando novos fornecedores de materiais e produtos aeronáuticos, criando novas tecnologias, resultando em divisas e recursos para… Read more »
Não falta á Embraer expertise, essa aeronave vai sem dúvida vai ser bem empregada, uma pergunta aos camaradas, apesar de ser a FAB a iniciativa o EB poderia se beneficiar também.
Mencionei várias vezes neste espaço quando mencionaram o 390.
A ANV ideal eram um projeto para substituir o Búfalo.
Agora teremos 390, Indiana Jones, 130, 95 e um novo Turboprop.
Afinal somos um país rico.
O problema do Bufalo, é que o Bufalo era bom demais……
Eu não entendo como não atualizaram o projeto e continuaram produzindo….
A NASA até testou 2 prototipos com duas e quatro turbinas….
Carlos, esqueça do Buffalo. Foi uma aeronave que saiu de fabricação por falta de compradores.
Os G.222/C-27J e Cn-235/295 estão aí vendendo até hoje e ninguém está chorando a falta do DHC-5, a época dele já passou.
E a mais sensacional de todas, o experimento XC8-A
O Bualo com um air cushion ( colchão de ar) universal que o possibilitava pousar em terra, gelo e agua….
Será que não dar para pensar numa aeronave com capacidade anfíbia? Asa alta a fuselagem embaixo com um perfil que possa ser usado na água trem de pouso retrátil e flutuadores na asa ( como estes da foto ) os flutuadores nem precisam ser fixos mas serem retrateis ou poderem ser colocados ou retirados dependendo da missão!
Mestre Fabio, em se desejando da para fazer qualquer coisa
O importante é cada país parar de ficar copiando o outro, e desenvolver cada um sua doutrina e de acordo com seu TO
Ja existiram projetos de kits flutuadores parafusados diretamente na fuselagem principal do C130
Existem uma outra empresa, que lançou e patenteou o sistema Rapt. E um kit em que os flutuadores de dobram e unem-se a fuselagem durante o voo para diminuir o arrasto.
Eles tinham propostas de kits desde o Caravan a ate o C130
Este é o Sistema RAPT da empresa Tigerfish International
Os flutuadores dobram-se e ficam incorporados a fuselagem para diminuir a resistencia aerodinamica.
http://vizirepules.hu/wp-content/uploads/2010/04/uszo1.jpg
https://www.secretprojects.co.uk/attachments/2012_spotlight_web_hercules_amphibian_model_001_1267828237_2405-jpg.164276/
http://www.combatreform.org/C130seaplaneHOW05crosssection.jpg
http://www.combatreform.org/C130seaplaneHOW29interiorseats.jpg
http://www.combatreform.org/C130seaplaneHOW12hulltofuselagesplitkeel.jpg
Não achei a foto certo do projeto, pois este ai era uma versão de proposta já de fabrica anfibia.
A que estou tentando encontrar era uma outra que pegava um C-130 normal, e parafusava um casco conformal na fuselagem principal e a barriga do avião ficava igual a este ai de cima como se fosse um seaplane
Perecia muito promissor e interessante
E porque será que nunca foi para frente???
a justificativa deve estar contida dentre a mesma diversidade de outros 95% de ótimos projetos que nunca entraram em produção
Somente a menor fração dos projetos ganham corpo nos tempos de paz
Ou talvez não tão ótimos assim…
Assim como o F22 não é ótimo para o Brasil não quer dizer que não seja excelente avião. Depende do mercado que queira pagar e se habilite a ter uma doutrina de uso Japao, China e Russia nunca largaram seus pesados hidroaviões Isto varia de país para país, as vezes mais ou menos, e a reboque obvio do eixo da industria militar preponderante pela qual se alimentam Veja, um avião transporte de tropa e material anfíbio pode levar uma boa quantidade de material rapidamente, mas não tão longe e tanta carga quanto um navio ou LHDs+helis…Entao, fica claro o caminho… Read more »
Não vejo interesse algum da FAB em voltar a operar hidroaviões.
Isto eu também não vejo. E se um dia voltasse a operar, deveria ser ou pela mão da MB ou do Exército. FAB deve focar em manter o controle e domínio de espaço aéreo, enquanto exército e MB o salvamento, desdobramento de suas forças bem logística de manutenção de posição de suas forças, o que seria bem mais o papel de um hidroavião. O Grand Caravan tem kits para isto e encaixa bem nas pretensões do EB. Já a MB, tanto poderia pensar em salvamento, Anti-submarino e Patrulha, ou quem sabe até desembarque rápido. Um C-130 com kits assim ou… Read more »
Uma aeronave anfíbia poderia ser utilizada para transporte civil e militar em varias versões em locais de difícil acesso e onde manter instalações em terra são caras e difíceis. Os rios e lagos de várias regiões do Brasil e em outras regiões do mundo (Asia, Africa, Oceania), este tipo de aeronave seria muito utilizado como ocorre na região do Alasca e interior do Canadá. Importante salientar que versão para combater incêndios seriam ferramentas importantes para países que tem grandes florestas e que anualmente estão sofrendo com os incêndios nas mesmas (Brasil, EUA, Austrália). Este tipo de aeronave foi muito usado… Read more »
O R3Y americano pareceu muito útil para desembarque anfíbio, embora na doutrina deles tenha prevalecido distancias muito maiores que somente podiam ser atendidas por navios e seus helis/Lcacs….
Houve também o antecessor do C-130 que era o Fairchild C-123.
Um cargueiro com capacidade de 11 Ton construído em mais de 300 unidades e operados por muitos países alguns com pacotes de atualização ainda na década de 80.
Poucos sabem, mas na realidade ele era um cargueiro planador de assalto, não tinha motores, mas era requisito que seu projeto deveria contemplar a implantação facil de motorização em outras versões. Foi o ultimo e maior planador de assalto pesado americano.
Um projeto de planador pesado que tinha de contemplar a possibilidade de instalação de motores em outras versões
Não só isto, algumas versões poderia poderiam pousar no gelo, terra e água.
E note que o casco nem tinha aquela cara de barco.
Um projeto de planador pesado que devia contemplar a instalação de motores em outras versões.
Mas o Kc390 vai substituir o C130. Este novo transporte, se viável, poderia substituir os C-95, C-97 e C-98.
E o Buffalo foi substituído pelo Casa “Amazonas”… Então não estamos aumentando o números de meios.
Gente, a “Desaer” nem existe ainda, é óbvio que a FAB vai escolher a Embraer Defesa acima de uma empresa no qual nem fábrica tem ainda.
Especialmente agora com o mercado aeronautico “se comendo” uns aos outros.
Quando o Bandeirante foi encomendado pela FAB, a Embraer não tinha cliente algum, a não ser a própria FAB. A fábrica havia sido construída a pouco quando da assinatura do contrato de fornecimento de 80 aeronaves. Entre o voo do primeiro protótipo e a entrega do primeiro avião Bandeirante a FAB foram 5 anos. Importante salientar que o projeto iniciou-se em 1965 e o primeiro avião foi entregue ao seu primeiro cliente, a FAB em 1973.
A Embraer está, gradativamente, demitido seus funcionários a mando da Boing. Estão fazendo igual a Mac Donald Douglas. Logo logo não restará mais a nossa empresa. Isso é para desviar a realidade…
Alguma fonte?
https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2019/10/10/embraer-vai-parar-fabricas-no-brasil-e-dar-ferias-coletivas-a-funcionarios-em-janeiro-diz-sindicato.htm
Mentira. A empresa está se reestruturando. Se dividindo em duas empresas. Uma das quais será a futura Boeing Brasil. Nesse processo sempre existem ajustes nos quadros da empresa. Alguns foram demitidos sim, mas muitos outros serão contratados. Não é a mando da Boeing, pois essa ainda não “manda” nada.
E mão de obra é justamente uma das coisas que ela quer. Então pare de mentir.
Só para lembrar: a Desaer é uma empresa incubada no CTA, uma unidade da Força Aérea Brasileira. Ou seja, a FAB está pagando o desenvolvimento do ATL-100. Tomara que o memorando entre FAB e Embraer considere isso, e que não mate o ATL.
A empresa não é bancada pela FAB. De onde tirou isso? Ela ocupa uma pequena sala no CTA, num local para incubar negócios. Mas sua mão de obra (meia dúzia de ex-Embraer) não é paga pela FAB. O ATL não será morto, porque não se pode matar o que não existe. É apenas um conceito a procura de alguém para investir nele. Nada mais que isso. Pode ser um conceito até interessante, mas disso para um produto real, certificado e em produção, existe um mundo. Muito melhor é investir num projeto inovador, numa empresa já consolidada e que entrega os… Read more »
Prezado FernandoEMB
Você vai ficar com calos nos dedos de tanto digitar estas explicações e mesmo assim o pessoal desinformado vai continuar desinformado. Ou por simples preguiça de ler (baseiam-se apenas pelo título dos artigos), ou por birra típica de adolescente. A solução deles é sempre a melhor, tipo conto de fadas.
Abraço
Aí é que está. A taxa de retorno para o investimento em um projeto inovador é muito maior em uma empresa em formação do que em uma empresa já consolidada.
Números ???
Amigo, enumera a eles os processos, desde a idéia embrionária até a fabricação em escala pós certificação … quem sabe eles tiram a idéia de “caixa de Lego” da cabeça …
@FernandoEMB, obrigado pelos esclarecimentos.
Pra que a FAB necessita de uma aeronave leve, nova e ainda por cima da Embraer, olha ai o só pode ser da Embraer em ação; que DHC-6-400, C-212 ou M-28 não resolvam????
Ah, já sei!!!! É o reconhecimento tácito de que o “+ um” não vai a lugar algum, além da vala.
E assim mais uma vez lá vai a FAB, eterna puxa saco desses ineptos, incompetentes e corruptos, leva-los mais uma vez, outra vez, novamente, de novo, pela mãozinha!!!!
Operação LAVA JATO, venha mais uma vez nos fazer um grande favor; sim!!!!
Chora Maurício…. Gaste mais uma caixa de lencinhos. E aproveita já limpa a b…
Ele não entendeu ainda que eventualmente sejam somente os 28 da FAB e os cinco da FAP, o ganho que a empresa teve em tecnologia. Ele quer um sucesso comercial, não um ganho em conhecimento.
Mas, fazer o que né ???
Volta sempre na mesma tecla … Freud deve explicar …
Vira o disco colega …
Sobre esse negócio de Deaser e ATL… É um avião ainda em projeto que primeiramente será civil e com uma PROPOSTA de ser barato. Prega pela facilidade de operação pela rampa traseira e a simplicidade de não ter trem de pouso retrátil. Isso é um produto que, SE tudo der certo, vingará daqui a 4 ou 5 anos e uma versão militar deste em uns 7 a 8 anos (caso haja encomendas). Mas, novamente, SE tudo der certo. Sobre o “memorando de entendimentos para desenvolvimento”… “propulsão hibrida-elétrica”… Po… É APENAS o início da formulação de um novo conceito em nova… Read more »
É por isso que esse país nunca deixará de ser uma nação de segunda classe.Enquanto os países sérios estão começando projetos de caças de 5° e 6° geração,de verdadeiro valor tecnologico e poder de dissuasão,a gente fica nessa de fazer aviãozinho de brinquedo.Deveriam tomar vergonha na cara e começar o projeto de um caça nacional ou de um sucessor do Super Tucano.
O ATL-100, na minha opinião, não é uma aeronave para aplicação militar, no perfil da FAB. Já perde para a aeronave a qual substituiria. O Bandeirante foi e é um sucesso ainda, portanto, se quiserem substitui-lo terão que projetar algo bem melhor. O ATL-100 já começa com trem fixo, um retrocesso de conceito. Uma idéia para ser esquecida para a área militar. Que seja fornecido para aeroclubes.
Espero que o bom senso prevaleça e apliquem recursos (escassos aliás) em projetos que prestem.
ou seja..o avião em desenvolvimento pela DESAER esta fadado ao descaso.demoraram muito nesse projeto.a embraer que não é boba já viu que tem potencial e cacife para lançar seu produto e já se associou a fab.
Vejo aqui, de Novo, um monte de comentários sobre a história de que a FAB está “dando” dinheiro público para uma empresa privada e que nem brasileira é mais…..acho que essas pessoas tem graves problemas cognitivos, de interpretação de texto, ou são má-intencionadas …ou tudo isso junto! Desde que Foi divulgada, lá atrás, a possibilidade venda da Embraer e depois de centenas de notícias sobre esse assunto, ficou sempre claro que a venda, fusão, absorção, leilão, doação ou qualquer nome que vocês queiram dar ao neģocio, envolvecsomente a divisão de avioes comerciais da Embraer! Aviação executiva e de defesa permanecem… Read more »
Certinho, vamos acabar com todo apoio a Embraer.
OBs: Só não pode chorar pelo leite derramado se ela falir, Engesa que o diga.
Realmente Flanker, concordo totalmente.
Flanker, admiro sua paciência por explicar tudo isso pela enésima vez. Mas, lamento, não vai adiantar. Sim eles tem problemas cognitivos. É por isso que estamos entre os últimos no teste do PISA. É uma pena que não possamos ser mais diretos, pois essa gente não entende palavras rebuscadas. Mas nós sabemos, embora não possamos escrever aqui, quais seriam as palavras adequadas. Força meu amigo
Indústria de Defesa própria gera tecnologia própria, desenvolve novos fornecedores, estimula mão de obra de alta qualificação, recursos de exportação para a nossa balança comercial e o mais importante: gera a soberania do Brasil.
Honestamente, não tem nem a encomenda firmada do segundo e terceiro lotes de Gripen, vai gastar com projeto de transporte ?
Fernando Emb, nã pare de digitar, mesmo com os calos. Suas informações são importantes. Difícil garimpar informações que tenham procedência. Há muito ruído, se me entende.
Se a EDS e a FAB acharem que o ATL tem alguma coisa que possa ser útil ao novo projeto a EDS vai lá, compra a Desaer e pronto, cansamos de ver isso acontecer, uma startup tem uma boa ideia, não tem condições de executar e é absorvida por outra maior. Só no Brasil que não pode?
A Embraer é somente mais uma dentre muitas outras empresas, a propor uma aeronave de propulsão híbrida.
Pra colocar um contexto, nesse debate:
(https://en.wikipedia.org/wiki/Hybrid_electric_aircraft)
https://www.youtube.com/watch?v=DeeVH–xn1U
Uma versão menor e simplificada do SKYVAN cairia como uma luva nos quesitos da FAB: STOL, baixa manutenção, alto índice de nacionalização, manejo de carga em terra e no ar, etc…
Vamos por partes: 1) Este é um projeto da EMBRAER -> “celebrar um Memorando de Entendimentos com o objetivo de formalizar A INTENÇÃO DA EMBRAER em desenvolver uma aeronave leve para transporte de carga e passageiros, contando com a contribuição da Força Aérea Brasileira (FAB) no que tange ao COMPARTILHAMENTO DE EXPERTISES e necessidades militares globais para aeronaves dessa classe” 2) Ao que parece, até o momento não há nenhum compromisso financeiro da FAB, ou seja, o único investimento feito por ela é com expertise, know-how, conhecimento. 3) Trata-se de um projeto inovador, uma aeronave com propulsão híbrida é interessante,… Read more »