Kinshasa, República Democrática do Congo, 10 de dezembro de 2019 – A Embraer e a Congo Airways assinaram um pedido firme para dois jatos E175, com direitos de compra de duas unidades adicionais do mesmo modelo. O contrato está avaliado em US$ 194,4 milhões, nos atuais preços de lista, com todos os direitos de compra sendo exercidos. A encomenda entrará na carteira de pedidos (backlog) da Embraer no quarto trimestre de 2019.

“Esses novos jatos substituirão nossa frota atual de turboélices e nos permitirão servir rotas tanto na República Democrática do Congo quanto regionalmente para a África Ocidental, Central e Sul a partir da nossa base em Kinshasa. Agora, teremos a flexibilidade e aeronaves de tamanho adequado para atender nosso mercado, que está crescendo tão rapidamente que um pedido adicional pode ser necessário, para o qual o E2 é uma opção particularmente atraente”, disse Desire Bantu, CEO da Congo Airways.

“É ótimo receber outra companhia aérea na família de operadores da Embraer, especialmente na África, onde a demanda por viagens regionais está crescendo fortemente. Esperamos ansiosamente apoiar a Congo Airways à medida que continua ampliando a oferta de serviços aos seus clientes”, disse Raul Villaron, Diretor de Vendas para Oriente Médio e África, Embraer Aviação Comercial.

As aeronaves serão configuradas em duas classes, com um total de 76 assentos, sendo 12 na classe executiva. As entregas começarão no quarto trimestre de 2020.

A Embraer é líder mundial na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e conta com mais de 100 clientes em todo o mundo. Somente para o programa de E-Jets, a Embraer registrou mais de 1.800 pedidos e 1.500 aeronaves foram entregues. Atualmente, os E-Jets estão voando na frota de 80 clientes em 50 países. A versátil família de 70 a 150 assentos voa com companhias aéreas de baixo custo, bem como com operadoras regionais e tradicionais.

Sobre a Embraer

Empresa aeroespacial global com sede no Brasil, a Embraer completa 50 anos de atuação nos segmentos de Aviação Comercial, Aviação Executiva, Defesa & Segurança, Aviação Agrícola. A Companhia projeta, desenvolve, fabrica e comercializa aeronaves e sistemas, além de fornecer Serviços & Suporte a clientes no pós-venda.

Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil. A empresa mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

DIVULGAÇÃO: Embraer

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Caio

Ora ora entrando em um pais, que só consumia aeronaves russas, isso e um ótimo sinal.

Antoniokings

Não sei de onde vc tirou essa informação, visto que há anos que eles operam Airbus.
Além disso, pode ser um sinal de que a compra pela Boeing estela dando resultados.
Dois aviões para o Congo e do modelo antigo.

Fernando EMB

Muito bom. Parabéns por mais um cliente. A família dos Ejets está se aproximando dos 2.000 aviões vendidos.

Jonny BR

A galinha dos ovos de ouro da Boeing…

Marcos10

Tem pelo menos dez anos que a Embraer tem se segurado com pequenas vendas, para pequenos clientes em pequenos países.
Esse é um dos motivos que a companhia se juntou, foi vendida, chamem do que quiser, com a Boeing. De resto, melhor isso que ver essa empresa virar uma certa companhia holandesa, cujo governo teve de sair de país em pais tentando achar quem a comprasse.
Segue a vida.

Carlos Augusto Erthal Neto

Não sei qual e o seu problema. Comentarios estapafurdios todos os dias.

Mário SAE

É para se alegrar, Roberto. Passei dois anos indo e voltando a Kinshasa, tentando estreitar relacionamentos com aquele país. Inúmeras reuniões com os ministros e o Vice Primeiro Ministro, além do próprio Cabila, que era o presidente até minha saída. Quando fui convidado a tentar essa aproximação, nosso embaixador, Paulo Ushoa fez uma cerimônia na residência oficial à beira do rio Congo, reunindo empresários e políticos daquela nação. É o segundo maior país da África em extenção territorial e o quarto em população, com cerca de oitenta milhões de pessoas, boa parte delas faz apenas uma única refeição por dia.… Read more »

João Ramos

Tu é o bichão mesmo em doido.

Rommelqe

Os jatos vendidos, entendi assim, sao midelo E175, enquanto que as eventuais opçoes poderiam ser do modelo mais moderno, versao E2, ainda em certificaçao, certo?
Desta forma estariam entre os primeiros clientes deste modelo! Otima noticia.
A pergunta que nao quer calar: entram no backlog Embraer pura ou ja na associaçào com a Boeing?

Gordo

Acredito que vão de Boeing, que diga-se de passagem está com esse processo de incorporação da Embraer na justiça. Parece que acionistas ajuizaram uma ação alegando prejuizo, e além deles pelo menos um partido político também foi para o STF. Torço para que a tal incorporação azede.

Antoniokings

Acho que sim.
Ao que parece, o E2 não agradou.
Talvez a Boeing dê um jeito.

Okido

Press release de filial estrangeira no país.
“Poder aéreo”
#serto

Rodrigo Maçolla

Que bom que os países da Africa estão parando de usar aviões de “segunda mão” e comprado aviões novos e modernos… A segurança agradece e a Embraer também

Caio

Criticando uma venda? É isso mesmo.

Peter nine nine

Não ligue Santana, eu percebi o que quiz dizer…
Quando se pode comessar a dizer Boeing? O negócio já está feito portanto… Reparei que o site da Embraer, actualmente destaca as áreas defesa, executiva, etc, deixando de lado a parte comercial, por outro lado o site da Boeing já vai tratando a Embraer como sendo sua, publicando notícias e assim… Estaria incorrecto se quem escreveu tivesse dito “Boeing vende dois aviões à congoairways? É uma dúvida genuína.

Mario SAE

Tenho um comentário preso

Mario SEAE

Agora são dois

Mario SAE

Vou tentar reescrever meu comentário. Roberto, temos motivos para comemorar. Estive em missão por dois anos seguidos, indo e voltando a RDC. Neste período, durante a administração do presidente Temer, tínhamos o propósito de aprofundar relações comerciais com aquela nação. O Congo importa praticamente tudo que consome, e apesar de possuir riquezas naturais em enormes quantidades, praticamente não existem indústrias, além do que, sua agricultura é rudimentar. Tentamos oferecer de tudo, ônibus, tratores agrícolas e até veículos militares da linha Marruá, que já operam em países vizinhos. Seus governantes vieram duas vezes em comitiva ao Brasil, buscando principalmente financiamento para… Read more »

João Adaime

Prezado Mario SAE
O Santos, com Péle no elenco, jogou em Brazzaville (República do Congo) e não em Kinshasa (República Democrática do Congo), numa excursão que o time fez em 1969 pela África.
Ambos os países estavam convulsionados com golpes internos e diplomaticamente não estavam se entendendo, uma vez que haviam conseguido suas independências recentemente.
Para chegar a Brazzaville o time precisaria atravessar Kinshasa. Como solução, firmou-se uma trégua e dizem até que foi escoltado por soldados de ambos os lados.
Enfim, quanto mais o tempo passa, os fatos passam a dar lugar para as lendas.
Abraço