VÍDEO: Bombardeiros Mosquito da RAF atacando navios alemães na Noruega
Há 75 anos, bombardeiros britânicos atacaram navios alemães em Nordgulenfjord, Noruega, deixando-nos algumas das imagens mais extraordinárias da Segunda Guerra Mundial.
O de Havilland DH.98 Mosquito é um avião de combate multirole britânico de dois motores e asa alta, introduzido durante a Segunda Guerra Mundial. Incomum, pois sua estrutura é construída principalmente de madeira, foi apelidado de “Maravilha de Madeira”, ou “Mossie”. Lord Beaverbrook, Ministro da Produção de Aeronaves, apelidou-o de “Loucura de Freeman”, aludindo ao marechal-chefe Sir Wilfrid Freeman, que defendeu Geoffrey de Havilland e seu conceito de design contra as ordens de sucateamento do projeto. Em 1941, era uma das aeronaves operacionais mais rápidas do mundo.
Originalmente concebido como um bombardeiro rápido desarmado, o uso do Mosquito evoluiu durante a guerra em muitos papéis, incluindo bombardeiro tático diurno de baixa a média altitude, bombardeiro noturno de alta altitude, pathfinder, caça diurno ou noturno, caça-bombardeiro, intruder, aeronave de ataque marítima e foto-reconhecimento.
Também foi usado pela British Overseas Airways Corporation como um transporte rápido para levar cargas pequenas e de alto valor para e de países neutros através do espaço aéreo controlado pelo inimigo. A tripulação de dois, piloto e navegador, sentava-se lado a lado. Um único passageiro podia ser levado no compartimento de bombas da aeronave, quando necessário.
Tinha que ter muito culhão pra atacar alvos inimigos num avião de madeira, num tempo em que não havia bombas guiadas por laser, GPS e mísseis guiados.
E coragem para viajar no compartimento de bombas… Quando necessário. Não fosse haver engano e abrir a baía das bombas, lá ia o 99 pelo c@r##
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…
E que chuva de metais nesta batalha estão lançando foguetes ou e impressão minha?
Sim, foguetes.
Nos dias atuais tenho um monte de sugestões para passageiro no compartimento de bombas.
Aeronave fantástica, responsável por alguns dos ataques mais marcantes da Segunda Guerra Mundial
A ultima guerra ‘romântica’…
Creio que esta afirmação seja adequada apenas a primeira metade da primeira guerra.
Em pensar que 40 anos depois os Argentinos estariam fazendo a mesma coisa com seus frágeis turboélices Pucaras, em clima antártico, contra uma potência nuclear. Não é querendo tirar o mérito dos pilotos britânicos que ajudaram a nos salvar de uma Europa unida sob um só governo de extrema Direita, porém os hermanos lutaram muito bem e não tem pouquissimo credito pelo sacrificio que fizeram.
Foram excelentes e tiraram leite de pedra, só no combate ar ar e que deixaram a desejar, mas a desvantagem também era muito grande para exigir mais com as limitações de equipamento e distância
Mas seria sensacional ver os Pucaras das ilhas atuando como verdadeiros torpedeiros ao verdadeiro estilo Pearl Habor na baia de São Carlos…
O mundo ficaria estarrecido.
Mas os testes e ensaios com torpedos só surgiram durante a guerra como medida desesperada so atingindo a capacidade quando a guerra estava a poucos dias do termino e nem havia mais como opera-los das ilhas
A ideia era usar antigos estoques do velho Torpedo pesado MK 13. Correram atras dos manuais dos velhos PBY Catalinas e veteranos aposentados para ajudar a entender como funcionavam e qual era o perfil de vôo e lançamento.
primeiros testes infrutiferos, pois não sabiam qual a velocidade e angulos corretos, os torpedos se destruiam no choque com a agua. Ate que recorrendo aos veteranos aposentados, estes logo indicaram o erro. Eles tinham de instalar os kits de alta velocidade ( kit high/Fast de madeira um barril na cabeça e uma caixa na cauda).
Realizaram novos testes contra penhascos e daí houve sucesso. O kit possibilitava lançar até bem mais alto e velocidades de até 600km/hora como nos manuais americanos. O problema é que a guerra ja havia acabado….
Quem não se prepara…
A arma datava ainda dos estoques da WWII. Ninguem imaginava que tal tentativa poderia ser feita nos idos de 1982. Duas curiosidades e fatos: a) Foi uma epopeia histórica quando um Aermachi MB 339 (evolução do Xavante) pilotado pelo Cap Crippa, encontrou pela primeira vez a força de desembarque britanica, ele em rasante cruzou quase 14 navios e curiosamente. O fogo deles não ocorreu pois poderiam acertar uns aos outros, embora isto tenha passado assim que passou por eles e a tempo dele mesmo alvejar a Fragata Argonault com canhoões 30 mm e foguetes zuni 127 mm. imagine se os… Read more »
b) Havia uma tática Americana em que os Torpedeiros poderiam realizar um perfil de ataque gliding, ou seja…ainda sobre a ilha e ou continente, lançava o torpedo para que ele em queda fosse cair no mar e seguir contra o navio proximo a praia…isto tambem seria muito perigoso, pois foi notorio o problema de eco radar dos navios tentando plotar os caças argentinos que desciam das encostas das ilhas rapidamente e atacavam.
Além dos argentinos não saberem usar o torpedo ( conhecimento esquecido) , nem sabiam desta tatica americana da época.
Alô editores do site, esse material do colega Carvalho (parabéns aliás) merecia uma matéria inteira aqui
Fantastico o material!!!
merece sim. MATERIA inteira.
Uma das primeiras e mais impactantes histórias sobre que li sobre a 2ª GM, foi de um ataque de Mosquitos à navios alemães nos fiordes, voando em mau tempo e que que acabaram sendo interceptados por Fw-190. Conto brutal e que ficou marcado na minha memória. Não lembro se li num livro ou naquela revistinha Readers Digest.
Daria uma boa postagem se o Galante ou Poggio quiserem publicar.
Acho que a minha memória falhou um pouco, foi um ataque de Beufighters e não Mosquitos. Mas mesmo assim foi uma das missões mais terríveis da guerra:
https://en.wikipedia.org/wiki/Black_Friday_(1945)
Achei outra missão que é provavelmente a que eu me lembrava, do livro “Fogo no Céu” de Pierre Clostermann. Trata-se da última missão do “Wing Commander” Max Guedj, onde ele comandou um ataque de Mosquitos contra um navio-tanque que iria suprir gasolina de aviação para aeronaves da Luftwaffe na Noruega.
https://www.histoiredumonde.net/La-fin-de-Max-Guedj.html
O que tem-se a destacar é a velocidade que esse avião conseguia desenvolver graças aos 2 Rolls-Royce Merlin, que em suas diversas versões também impulsionava os fantásticos Mustang e Sptifire.
No Museu Aeroespacial dos Afonsos existe um exemplar desse motor, que fico um tempão admirando a construção do “bicho” cada vez que dou uma volta por lá.
As imagens lembram muito o ambiente do filme Esquadrão Mosquito
O mais famoso dos passageiros: Niehls Bohr.
Exato Matheus, escrevi um comentário que entre outras coisas citava o Bohr, mas está retido.
Sou muito fã do Mosquito. Já escrevi sobre ele em vários comentários por aqui. Foi o mais versátil avião da 2ªGM, hoje diríamos que foi um verdadeiro sistema de armas, era capaz de levar uma bomba de 1,8t chamada de Blockbuster, a maior bomba já lançada por um bimotor nessa guerra – quando esse pequeno e leve avião a soltava, subia tão rapidamente que as tripulações diziam que eles tinham entrado num elevador expresso. Entre as muitas versões destaco: – Versão Tse-Tse equipada c/ um canhão de 57mm, cuja principal função era atacar submarinos, perfurando o casco de pressão. Tem… Read more »
Aos editores, obrigado pela liberação do comentário.
Abs.
Show! Muito bom! Cenas incríveis!
O Mosquito era pau pra toda obra, literalmente.
Mas e aí, os navios foram pro barro ou não? Queria mais detalhes desse ataque, realmente impressionante.
Vocês estão vendo um exemplo de grandes projetos que foram cancelados pelo alto comando Nunca se iludam com aquela lógica ingênua de que se o projeto não foi produzido é porque não era bom O Mosquito foi rejeitado e ridicularizado quando De Havilland em meio a escassez de matéria prima e a industria abalada pela guerra, propôs que o avião fosse de madeira com peças produzidas por carpinteiros espalhados pelo país. Ninguém acreditou e negaram o projeto. Afinal, aviões de madeira era coisa de biplanos da primeira guerra, ultrapassados e jamais carpinteiros ingleses poderiam construir pecas com a precisão da… Read more »
Se me permite, gostaria de acrescentar alguns fatos interessantes sobre o Mosquito. Sir Wilfrid Freeman era amigo de longa data do Sir Geoffrey de Havilland, ele havia voado na 1ª GM aeronaves fabricadas por este, e no seu gabinete havia uma metralhadora que diziam era p/ ser usada em quem impedisse a construção do Mosquito, um dos motivos do apelido de a Loucura de Freeman. Foi projetado e os primeiros protótipos construidos numa ‘mansão de Bolso’ chamada Salisbury Hall, mais especificamente no maior cômodo – a cozinha – ao final ele totalmente montado pedia do teto desta. O 1º foi… Read more »
Sensacional
Já que gostou, vamos a mais algumas: – Seus voos de penetração eram muitas vezes realizados em tão baixa altitude que vários se acidentavam ou voltavam c/ algumas cicatrizes, como um que voltou c/ uma bandeira nazista presa no nariz. – A versão caça-bombardeiro tinha uma vantagem sobre o monomotores que era seu armamento de cano ( 4x canhões de 20mm + 4x metralhadoras .303in ) concentrado no nariz c/ tiro reto ao contrário destes que tinham nas asas e as armas eram ajustadas p/ convergirem em um ponto adiante – o P-38 também tinha essa vantagem e era bem… Read more »
Esta tatica de voo a 15 metros de altura tambem era utilizada largamente pelos B-25 no pacífico.
A velocidade a tão baixa altura, impedia que as baterias anti aéreas tivessem tempo de responder.
Quando o barulho começa e você vai olhar, a esquadrilha já fez a passagem e deixou o estrago feito.
Até hoje isto é um problema mesmo com baterias automáticas.
O problema era que como a velocidade do Mosquito era bem alta, o tempo de resposta ficava muito curto ou muitas vezes inexistente, daí o bom nº de acidentes.
Lembrei de uma tarefa bem complicada, o esquadrão 617 teve que aprender a fazer voos rasantes c/ o Lancaster, bem maior, mais pesado e menos manobrável que o Mosquito, p/ executar a operação Chastise que tornaria o esquadrão conhecido como Dambusters.
Tem um blog/forum americano que as vezes acompanho. São textos bem soldadescos sobre equipamentos, batalhas e doutrinas sob a ótica de quem tá no chumbo e aço, bem ácido e as vezes bem tendencioso, mas interessante e volta e meia ensaia aquela pida do que o soldado quer e o que dão para ele…as vezes menos do pediu, as vezes mais do que pediu…é o Combatreform Mas voltando ao assunto, lá até hoje defendem que um ataque a 450-500 km/h e 15 metros de altitude, é muito dificil de defender. Hoje, lógico surgiram armas e perfis de ataque que permitem… Read more »
http://2.bp.blogspot.com/_KUUoqr5e44o/S_1qM6vL9vI/AAAAAAAAAUg/yDp5eGNbges/s1600/photo10.jpg
http://www.aero-news.net/images/content/sportav/2007/OSH07-SCOTT-VAMPIRE-FOLDEDWIING-0707.JPG
Foland Gnat foi o poderoso caça do filme Top Gang ( Hot Shots! ), rs.
E o famoso inacreditavel matador de Sabres…
A Noruega só foi libertada com a capitulação da Alemanha, todas as tentativas de expulsar os alemães dali na Segunda Guerra Mundial fracasaram, os britanicos após algumas tentativas desistiram dessa estrategia, por considerarem ter ações mais importantes para enfrentar os alemães.
O adjetivo maravilha não é a toa, eu votei nele como melhor caça bombardeio na enquete do blog.
Uma curiosidade sobre o Mosquito era que possuía baixa assinatura de radar: apenas os motores, hélices e tripulação refletiam as ondas de radar, estas atravessavam a madeira sem retornar.
Ou seja, quando detectado era tarde, e seu desempenho dificultava a interceptação.
A guerra é uma contradição ao mesmo tempo revela os de fibras e os covardes, esses pilotos fazem parte dos de fibra.
Concordo..é onde se separa os homens das crianças.
Imagens incríveis! Não desmerecendo os pilotos modernos, mas a coragem dos pilotos da 2ª Guerra mundial, com as condições e recursos tecnológicos q tinham na época, é admirável mesmo!