Fuselagem do Boeing 777X rompe drasticamente durante o teste de estresse
SEATTLE – A Boeing teve um choque inesperado em setembro, quando os engenheiros de Everett colocaram a nova aeronave 777X em um teste extremo de sua força estrutural. No momento em que o teste se aproximava do nível de estresse desejado, uma despressurização explosiva rompeu a fuselagem.
A Boeing manteve os detalhes em segredo, mas fotos obtidas pelo Seattle Times mostram que a extensão do dano foi maior do que o divulgado anteriormente e que relatórios anteriores estavam errados sobre detalhes cruciais.
O avião de teste teve uma perda total, com a superfície da fuselagem rasgada bem atrás da asa. Uma porta de passageiro que explodiu e caiu no chão de fábrica foi um impacto secundário da ruptura inicial, localizada muito abaixo da porta.
A notícia relativamente boa para a Boeing é que, como o teste falhou de maneira explosiva com apenas 1% a menos de atender aos requisitos federais, quase certamente não será necessário fazer um novo teste. Os reguladores provavelmente permitirão provar por análise que é suficiente reforçar a fuselagem na área localizada onde falhou.
Pedida para comentar, a Boeing disse em comunicado na terça-feira que, embora ainda não tenha concluído uma análise detalhada do incidente, “o que vimos até agora reforça nossa avaliação prévia de que isso não terá um impacto significativo no projeto ou em nossos preparativos para o primeiro voo.”
FONTE: Seattle Times
Besteira, não deu nem para perceber…
Douglas,
Voce esta dizendo que a Boeing estaria indo para tras. Retroscedendo qualitativamente.
Como seria possivel, se uma empresa de renome mundial e fabricante numero um de jatos comerciais no planeta, entrar em um parafuso desses.
A Boeing parece que não sabe mais fazer excelentes aviões.
Não só a Boeing, mas toda uma recente geração de engenheiros aeronáuticos americanos, em várias empresas diferentes. Nos últimos 10/15 anos é como se tudo tivesse se tornado mais difícil, apesar do farto aparato tecnológico de apoio à engenharia. E não só problema de projeto, mas de controle de qualidade também. Quase todo programa atrasa, não atinge requerimentos, tem sérios problemas. Não vejo tanta confusão, por exemplo, no setor automobilístico americano. Claro que os jatos hoje são muitíssimos mais complexos que os de 30/40 anos atrás, graças à eletrônica embarcada, mas mesmo assim, um 707 era um avanço assombroso em… Read more »
E outra: será que isso é reflexo de uma possível migração de talentos para a industria tecnológica do Vale do Silício, que hoje parece atrair talentos com mais facilidade do que outros ramos industriais? Afinal, a liderança dos EUA nessa área é muito maior que outros segmentos.
Não é reflexo de nada, porque você está falando besteira.
Não duvido dessa migração já que todo mundo gosta de ganhar dinheiro sem o estresse de ter que projetar uma aeronave, ainda mais estando endividado já que não sai barato cursar engenharia em uma universidade de referência. O fato aí é que a Embraer vai segurar as pontas da Boeing tanto na area técnica quanto na financeira. As vezes me vem a cabeça que os EUA estão se tornando (de forma preocupante) uma nação de especulação financeira graças a força do dólar.
O setor tecnológico é tão ou mais competitivo que o aeronáutico, não há menos stress ali, inclusive acredito que aja até mais já que tem que inventar uma tecnologia em um menor espaço de tempo.
Financeira? A Boeing tem dinheiro em caixa pra comprar a Embraer umas 20 vezes.:
Pois é já pensei nisso, mas note que lá na crise de 2008 foi uma quebradeira nos EUA e não havia caido uma única bomba atômica lá. A bomba foi um sistema financeiro que prática negócios que poucos (ninguém) entende e que num certo instante parou de girar e só não foi pior por causa da interferência do Estado. Já vi muita empresa dita saudável quebrando e causando surpresa, mas de fato até onde sabemos a Boeing é saudável e muito rica (até a 3 anos atrás seus aviões também estavam entre os melhores do mundo). Bom partindo da premissa… Read more »
Tu que dizes, que comparação é essa de Embraer e Boeing?
clésio, acredito também que a quantidade de fornecedores que existem também gera esses problemas. A cadeia produtiva ficou enorme e mais difícil de controlar a qualidade!
Besteira, quando era verticalizada da era mais difícil ainda.
O Supply Chain hoje horizontal só apresentar problemas em ramos onde a necessidade de muita inovação, não que o 777X não seja inovador, usa tecnologias do 787, mas também usa muitos conceitos ja estruturados é conhecidos, portanto é um risco muito menor que o proprio 787
Não faz sentido nenhuma a afirmação. Veja que o problema do MAX foi com o software! Coisa de gente do Vale do Silício!
Nos ultimos anos, levas de engenheiros experientes se aposentaram causando detrimento na transferencia de conhecimento. Para remediar, alguns dos antigos voltaram como contractors depois de aposentados mas muitos nao permanecem por muito tempo.
Isso nao eh “privilegio” da Boeing apenas, conheco um caso semelhante no BRasil tambem.
Sabemos bem que o maior ativo da Embraer adquirido pela Boeing nao foi a sua linha de produtos mas sim a base de conhecimento.
Clésio.
Outra fator é a pressa em adiantar e aprontar os projetos. Para torna-los produtos a serem colocados no mercado. Sem os exaustivos testes que o produto requer. Tudo para dar mais satisfações ao mercado e aos acionistas.
São os “bean counters” (contadores de grãos) que ao que parece, estão queimando o filme da Boeing, especialmente na área de controle de qualidade. Aqueles KC-46 entregues com detritos de pós-produção na fuselagem foram uma grande mancha no nome da empresa.
A unica coisa que mudou.. É que hoje em dia existe Internet…
Dando espaço a toda noticia e a espalhando na velocidade da luz… Fora dar voz a todos.
Somos 2 ”zé ninguém“ ! Mas… Estou aqui no Japão, lendo até a sua opinião.
Isso sempre aconteceu.. So não precisamos mais depender da seleção e edição do Jornal Nacional, pra sabermos das notícias. Como era ha 20-30 anos.
Exato, hj somos menos inteligentes porem muito bem informado. Teste e para isso, fica chocado quem não é do ramo. Faltando um por cento da carga final, na prática não teria risco, com reforço tecnicamente bem feito segue jogo.
Querem reduzir custos a todo custo, então tenta o fazer aviões descartáveis, como os carros. Só esqueceram que os aviões caem.
Esse teria sido um dos motivos do interesse da Boeing na Embraer, a qualidade dos engenheiros da Embraer, com isso eles injetariam sangue novo no seu quadro de engenheiros!
“Fabio Araujo Esse teria sido um dos motivos do interesse da Boeing na Embraer, a qualidade dos engenheiros da Embraer, com isso eles injetariam sangue novo no seu quadro de engenheiros!” A Boeing não quer investir em desenvolvimento…Ela quer apenas mão de obra barata e qualificada!..A engenharia da Embraer, mesmo sem investimentos em R&T é muito boa…Logo, é um negócio da China capturar esse pessoal a um custo bem baixo!…A Embraer vai virar uma fabricante de peças, quando muito uma Spirit pra eles!..Afinal, a Boeing detém a tecnologia de ponta, atrás da Airbus, claro!..Podem vender mais avião que a Airbus,… Read more »
Antigamente um engenheiro tinha mais poder de decisão na compra de materiais e escolha de fornecedores, hoje isso vai na maioria das vezes para o setor de compras e nem sempre o melhor fornecedor é o escolhido e sim o mais barato e na engenharia o mais barato pode terminar saindo mais caro, e isso é muito mais perceptível na engenharia de precisão!
Aqui, sabemos bem o que é isso rsrs. E quando o calo do meu cliente que comprou barato dói, muitas vezes vou lá eu, que tenho mais qualidade e engenharia, para dar aquela mãozinha em apoio técnico que o “baratinho mas ordinário” não dá. Os caras dizem poder vetar tecnicamente fornecedor que não tem qualidade e desempenho, mas não tem conseguido fazer isso valer perante a área de compras.
Aliás era essa a fala dos jornalistas americanos quando da compra da Embraer. “Como se transfere o ITA para os Estados Unidos?”
Não se esqueça da busca incessante para a redução de custos … concorrência acirrada com a Airbus, além das academias mais preocupadas em formar militantes engomadinhos que só fazem levantar bandeirinhas do aquecimento global ….
“ÉÉÉ”…até parece que pegaram algum “virus” airbusTroide…..
Não tem nada de não excelente ali, só especulação de quem não conhece nada. O texto é claro só aconteceu em menos 1% dos testes de acordo com as normas.
Aeronaves não são infalíveis são feitas de acordos com os padrões de segurança.
‘A Boeing parece que não sabe mais fazer excelentes aviões.’
Se vc tirar o ‘parece que’ e o ‘excelentes’, a frase fica perfeita.
Kings, poderia nos dizer quantas vezes você já voou em aviões fabricados pela Boeing?
E quantas vezes você teve o imenso privilégio de viajar a bordo de aeronaves de fabricação russa ou chinesa, cujas indústrias você tanto admira?
Que eu saiba, os aviões da Série MAX estão desse jeito que todos sabemos, os da Série NG estão com problemas estruturais nas asas e agora essa notícia.
Não sei quais os aviões que voei até hoje (exceto um Embraer novinho que eu lembro), mas, se puder escolher, certamente que descarto a Boeing na hora.
Os da série MAX o problema é o software, o problema do texto não é exatamente um problema ja que foi descoberto em um teste, logo será modificado. Quanto a outros aviões, problemas casuais, não esperados, costumam aparecer durante o uso.
Na realidade, se observarmos de forma mais atenta, toda aviação está dando o seus deslizes, 737 MAX, 777X, A330 Neo voltando para fábrica, problemas nos motores do 787, A320 Neo e A220…
Eu daqui pra frente, nenhum…rs…
Isso é um teste de desenvolvimento… O avião ainda nem sequer voou.
Se toda empresa faz testes, é porque sempre ha falhas. E sempre acham muitas… Coisa muito normal
A Boeing está sim com um problema de falta de engenheiros. Eles não conseguem repor sua mão de obra na mesma velocidade em que engenheiros deixam a empresa… Isso dito por gente diretamente envolvida com a questão. E pior… Quando atraem um engenheiro jovem eles não o retém por muito tempo. Os jovens de lá na faz tempo não querem ficar atrás de um computador, numa empresa enorme, sem muita liberdade, e cheia de regras e procedimentos. Querem ir para uma start up onde podem usar sua criatividade com liberdade. Ganhar uma grana rápido, e ir viver surfando na Califórnia,… Read more »
Chris, relaxa, não dá para falar muita coisa séria por aqui. É tudo engenheiro ultra galático e todo mundo sabe de tudo, cifras, segredos, estatísticas, envelopes, etc, etc, etc… me espanta muito sermos um Pais tão decrépito nesses últimos 20 anos com tanto talento que há por aqui…
Repito, que bom que o teste foi bem feito! É para isso que serve, para descobrir pontos fracos/falhos nos equipamentos.
Não ouço falar de avião explodindo em teste desde há muito tempo atrás. Aliás, pensando bem e fazendo longo esforço de memória, pois já tenho 67 anos de idade, nunca escutei – nem li – a respeito de nenhum avião explodindo em teste…
Isso se chama teste de esforço estrutural. A Embraer tambem faz e destroi fuselagens. Quanta ignorância aeronáutica.
Pra mim é a complexidade e não o retrocesso do capital intelectual.
Por isso a Airbus está vendendo mais do que a Boeing.
se reforçar a areá danificada, quem garante que não vai quebrar em outro ponto da aeronave sem um novo teste.
Tá aí a resposta pra quem ainda se perguntava o porque da Boeing precisar mais da Embraer do que o contrário.
Por causa de uma rachadura num teste? Nenhum teste da Embraer falha?
É pra isso servem os testes. Para quando estiverem operacionais não falharem, isso só não passa de notícias alarmista.
Pra limpar o tobias do tio rico.
Só faltava essa pérola. Dizer que a Boeing precisa mais da Embraer que ao contrário.
“o que vimos até agora reforça nossa avaliação prévia de que isso não terá um impacto significativo no projeto ou em nossos preparativos para o primeiro voo.”
Põe um Band Aid, Silver tape, Araudite ou ainda Super Bonder e já pode decolar…
Essa é a solução MacGyver…
Triste fim da superioridade americana em engenharia.
Não é uma boa notícia para investidores… a aeronave deu perda total e a fadiga foi a menos de 1% para atingir o valor máximo permitido pelas normas. Ou seja, com 99% do limite de fadiga a aeronave teve perda total! Não foi um dano que seja viável reparar. O incidente com o Emb Millenium (o nome feio) foi sério, levou a aeronave à cargas muito superiores ao projetado e a mesma após manutenção voltou a voar. Essa é a grande diferença.
A perda total era esperada, para isso servem os testes estáticos de carga
AFINAL É A BOING QUE VAI ALAVANCAR A EMBRAER OU É A EMBRAER QUE VAI SALVAR A BOING !! LAMENTÁVEL . A DOUGLAS – FAMOSA PELOS SEUS DC3 – COMEÇOU ASSIM E TERMINOU SENDO ENGOLIDA.
A Boeing é famosa em encampar outras empresas e enterrá-las de vez com o encerramento de seus projetos e produtos.
Melhor colocar as barbas de molho.
Não duvide que os produtos de origem EMBRAER sejam encarrados se tiverem demanda considerada ‘levemente’ insuficiente.
Alguns ai estão tirando conclusões precipitadas, testes servem para isso, a única conclusão que podemos fazer com essa notícia é que estão se preocupando em faze-los.
Estão fazendo críticas só porque o MAXX sofreu falhas no desenvolvimento e estão generalizando para o resto, sem argumento valido nenhum.
Aviões sofrem falhas, todo projeto no seu ciclo de vida sofre mudanças mesmo após estar operacional, isso acontece com todos os projetos sem exclusividade. Se pegarem um projeto antigo não há nenhum ponto exclusivo melhor do que os atuais.
Então vai lá e voe no 777X. Se você acha o projeto tão seguro assim.
Eu vou tranquilamente não acredito em notícias slarmistas e fake news
Eu li reportagem em que pilotos americanos não deixavam a família voar nos 737 MAX.
Tem comissários de bordo da American que estão solicitando para não trabalhar com os 737 MAX quando os mesmos voltarem a operar
Essas notícias ja foram dismentidas a anos.
Eu vi, fiquei assustado… saiu no Global Times…
Desculpe, mas o PA não está fazendo fake news, Você pode até não concordar com a notícia, mas desacreti- lá é ser leviano.
Mas, Ele não fez nem seu primeiro voo ainda…hehehehe
A Embraer vai resolver o problema!
Besteira, conheço um martelinho do ouro que resolveria isso fácil e barato.
De lá de São José dos Campos…Todos conhecemos.
Esse blog do PA está infestado de tudólogos. Tudo bem que as pessoas levam a cabo sua ideologia nos dias atuais aqui no Brasil.
Essa notícia não tem nada de mais, isso é um teste de engenharia.
Eu sou engenheiro e onde trabalho fazemos testes seguindo NT (DIN, SAE, AISI etc) todos os dias e todos os dias ocorrem falhas. Veja bem, o teste é realizado com esse objetivo!!!
Meu Deus do céu.
Então devemos nos calar pois somente o sapiente e onisciente Engenheiro sabe das coisas?
Bem vindo a era da opinião total. Todos tem opinião e fazem questão de expô-la.
Certa ou errada…
Opinião sem conhecimento é inútil.
Por isso estudar é importante, quer seja em sua área de atuação profissional, quer seja em temas que sejam hobbies.
Mas não faltam pessoas que sofrem de legorreia, em todos os ambientes, infelizmente.
Eduardo menosprezar o conhecimento Tácito é um enorme erro.
Portanto reflita sobre sua fala
Abraço
Então coloque assim: Eu penso, Eu imagino, Minha opinião, No meu entender, etc….E não colocar sua opinião como se fato fosse!!
Opinião é que nem bunda. Não é porque tens uma que precisa dar.
Não quis dizer isso Jugger, pelo contrário.
Mas criticar um empresa por causa de um teste de engenharia, me desculpe, isso é uma total falta de discernimento.
Não, não precisa se calar, mas tem duvidas, questione.
Opinião sem fundamento não ajuda, gera mais duvidas.
No MAX eu não voo mais.
Só no ATR agora, né…
que fase…
Não existe isso de “apenas 1% a menos”!
Ou passou no teste ou não.
Não se pode tratar com normalidade isso.Essa história de dizer que coisas assim são comuns na engenharia é falta de sensibilidade,pois não estamos falando de motor de carro que dá sempre problema,e sim de algo que vai transportar mais de cem pessoas.
Não dá pra chamar o guincho lá encima.
Mas é assim que é medido não existe projeto 100%, todas as aeronaves tem taxa de problemas e a requisitos de até onde um erro pode ocorrer de acordo a sua gravidade e quais medidas tem que ser tomadas para reduzi-los, sim reduzi-los.
Augusto L:
A questão não é o projeto ser 100%,e sim passar 100% no referido teste.Teste esse que tem parâmetros estabelecidos por anos de estudo e pela experiência adquirida em desastres anteriores.
Esse erro me parece bem grave,pois sem dúvida ocasionaria a queda do avião.
Parece que a Boeing é a bola da vez, não sou engenheiro, creio que aqui no site tenha quem seja e possa opinar com mas propriedade, mas estou achando essa matéria capciosa.
É impressionante a quantidade de problemas que a Boeing vem enfrentando nos novos aviões, tanto problemas operacionais, como de materiais deixados dentro dos KC-46 como falhas em projetos como neste caso e no caso do 737, é bronca, me pergunto se isso não é um problema gestão de querer cortar custos onde não se pode cortar custos, na engenharia não dá para cortar custos de qualquer maneira!
A Boeing vai beijar a lona, vergada sob o peso das despesas financeiras, dívidas com fornecedores e otras cositas mas. Mas será salva pela intervenção do governo americano, que vai desmembrá-la em dois pedaços principais, militar e civil. Não é pra menos: só com os Max ela tem mais de 400 bilhões de dólares a faturar nos próximos anos. O problema é: resistirá se, nos próximos dois anos, houver um novo acidente com este modelo? Alguém mais compraria um Max? Alguém.mais voaria nele?
Estou acostumado com ensaios de desenvolvimento de aeronaves. Não me lembro de ter visto um dano desta magnitude numa fuselagem. A reportagem não é clara. Mas por ser uma descompressão explosiva… Então a aeronave estava pressurizada. Outra coisa que não ficou claro é se se tratava de uma aeronave completa (um protótipo), ou de um corpo de prova de ensaios estruturais. Sem saber disso… Conclui-se que ou era um teste de sobrepressão ou então ocorreu durante a campanha de fadiga. De qualquer maneira estas longe de ser um evento corriqueiro ou normal, mesmo tratando-se de um ensaio. Quanto aos efeitos… Read more »
É o caso de voltar pra prancheta?
Provável… mas é difícil de dizer qualquer coisa com estas informações.
Fernando, nada melhor do que ler a notícia original:
https://www.seattletimes.com/business/boeing-aerospace/boeing-777xs-fuselage-split-dramatically-during-september-stress-test/
Era um ensaio de flexão da asa até a carga ultimate. Os caras falharam há 1% do limite ultimate. Vejo que a estrutura está “quasi-ótima”. Pela regra (que vale pra todos os OEM), basta um reforço estrutural e demonstração por análise.
Idealmente, a estrutura teria que falhar com 1.5 da carga limite. No teste do 777X, falharam com 1.48. Falhar com mais que 1.5 significa levar metal pra passear durante todas as décadas de operação. A realidade é essa. E a regra permite tratar a falha com reforço estrutural… e a vida segue.
Voo no 777x sem problema algum e levo minha família junto.
Aerococus… Obrigado. Sendo no ensaio de carga ultimate da asa, entao concordo contigo. É que a notícia não dizia isso (talvez intencionalmente para causar …).
Na boa… Isso é coisa de imprensa mal intencionada.
É mesmo! A notícia está mal escrita. E só confunde mais o pessoal aqui no fórum.
Recomendo aos editores publicar a notícia original (a que eu coloquei no link) pois está bem didática.
Você quis dizer que voARÁ no 777x sem problema algum e levARÁ sua família junto, correto?
Obrigado pela correção. É isso mesmo: eu voarei e levarei minha família junto.
Só isso que tem para acrescentar?
Concordo plenamente Aerococus. Se o valor citado fosse relativo à quantidade de ciclos vividos até a ruptura/colapso e se o mesmo estiver correto, apenas 1% de desvio (teria atingido 99% da vida em fadiga prevista) provavelmente está dentro do valor aceitável por norma. Algumas vezes determinamos o valor aceitável como sendo o obtido nos ensaios MENOS a tolerancia de norma; se fosse esse o caso, como se tratariam de ciclos de carregamentos o que poderia até ser estabelecido é reduzir, por exemplo, o número de decolagens /pressurizações/ pousos garantidos de, digamos, 10.000 ciclos para, digamos 9.900. Mas como vc bem… Read more »
Só acrescentando: do link cita-se que ….” As the test neared its climax, weighted pulleys had bent the jet’s giant carbon composite wings upward more than 28 feet from their resting position. That’s far beyond the expected maximum deflection in normal flight of about 9 feet, according to a person familiar with the details.” Vejam só, a asa flexionou até 28 pés (algo em torno de 8 metros!!) que é tres vezes maior do que o valor máximo previsto em projeto (9 pés). Alem disso os carregamentos e as tensões correspondentes também são extremas e em condições de teste…Sem querer… Read more »
Mais alguns detalhes: ” All this simulated the loads in a flight maneuver where a pilot would experience a force of 3.75 G, compared to the maximum of 1.3 G in normal flight. The combination of the bending forces on the wing and fuselage created a high compression load on the bottom centerline of the fuselage — the keel — according to the person, who asked for anonymity because the details are sensitive. Federal certification regulations require engineers to ratchet up the forces until they reach “ultimate load” — defined as 1.5 times the “limit load,” which is the maximum… Read more »
Falhou perto da carga final, o que significa que precisa ser corrigido, mas a FAA de lá está dizendo que está tudo bem e que não tem “problema nenhum”…A Airbus teve o mesmo problema com o A380…A asa não passou no teste de estresse, mas foi consertada, refeita e aprovada….
FAA de lá? De lá onde??
Conforme texto testado a 1,5 vezes carga ruptura, falhou com 1.48, passou bem acima projetado. Teste e feito para isto, garantir parâmetros de projeto e reforçar ptos mais vulneraveis. Se falhasse perto ou abaixo de 1x ai teria voltar prancheta. O 737 max, como a maioria aviões atuais voam pendurados no computador ( uns mais outros menos ) qualquer situação náo prevista software e náo treinada em simulador fica cada vez mais difícil equipe a bordo corrigir.
Acho que não é caso de voltar para a prancheta, mas de determinar as causas.
Não sei se foi do C-17, em que a asa se rompeu durante fase de testes, sendo descoberto depois que a mesma havia sido submetida em uma carga muito maior que o programado.
Que sorte que tiveram, ainda bem que o teste foi bem feito e serviu para evitar inúmeras catástrofes no futuro.
Amigos Falhas ocorre por uma enorme quantidade de fatores. Como elencados aqui pode ser falta de qualidade ( processo ou material, ou mesmo os dois) Um bom projeto tem que prever uma tolerância, onde mesmo que atinja o máximo do recomendado tenha x porcento de folga. Por exemplo impotético uma chapa de aço irá trabalhar com 100 kgf/cm2 isso é especificação de operação. Ao realizar os cálculos chega a uma chapa comercial de 0,75 cm de espessura para atender a este esforço. Mas está chapa por ter vidas envolvidas existe uma norma que indicará o fator de tolerância vamos dizer… Read more »
“uma despressurização explosiva” rompeu a aeronave.
Não entendi.
A estrutura não suportou a força aplicada ou houve uma explosão por outra causa e rompeu a fuselagem?
Se o problema foi a fuselagem, não entendi porque o software do projeto não previu o nível de resistência da fuselagem.
Hoje em dia não se trabalha mais com “trial and error” como há 60 anos.
Se a parte não tem que se mover, então silver tape.
Se a parte tem que se mover, então WD40.
sso é previsto quando se faz teste de esforço estrutural. Quanta ignorância desses jornalistas. Estive lá e passei mais de um mês. Estão fazendo uma limpa.
Me dei ao trabalho (pouco) de pesquisar e li que há 2 modelos de 777X, o 777-8 e o 777-9, sendo o -9 com fuselagem alongada, daí que provável que tenha sido este que explodiu no teste de seus acréscimos na fuselagem.
Aliás, tais acréscimos em geral se situam perto das asas ?
.
Melhor a fuselagem explodir nos testes que em uso. Lá em cima não há acostamento. Não há nada de vergonhoso nisso.
Delfim, em geral sim. Mas há casos e casos. Quando o C-130 foi alongado para dar origem ao L-100 o aumento ocorreu com a inclusão de dois “plugs”, um antes e outro depois da seção da asa. Já quando a própria Lockheed transformou o Electra em P-3 Orion ela “cortou” um pedaço da fuselagem apenas na parte antes da asa.
Acho que faltou comentar, que a pressão interna no momento da explosão era de xyz vezes mais do que a pressão em situação mais crítica com passageiros a bordo.
Melhor falhar em teste em terra, do que explodir no ar. O 737 MAX ja foi traumatizante o suficiente.
Posso estar errado, mas essa estoria de outsourcing a manufatura de varios componentes de jatos para outras companias que talvez nao tenham um criterio de Garantia de Qualidade e Controle de Qualidade a altura dos requisitos da Boeing, poderia ser a raiz do problema.
O software do 737 MAX estava cheio de bugs. Mal seria culpa de software engineering ou foi hackeado (com dizem em portugues), ou seja; sabotado?
Viajei em diferentes aeronaves da Boeing, Lockheed, Embraer e Airbus.
Mas nada se compara ao espetacular L-1011 500 TrisStar da Lockheed Corporation.
Miami > San Francisco – Pan American – 1982
http://i61.photobucket.com/albums/h61/AgentX20/Gemini%20200/TristarPanAm001.jpg
Em um espaço de 15 dias, no mês de Junho de 1982, viajei nas três maiores aeronaves comerciais daquela época.
Rio > Miami – 747 Aerolíneas Argentinas
Miami > San Francisco – L-1011 500 Pan American
New York > Rio – DC 10-30 Varig.
Para um entusiasta da aviação como eu, foi a realização de um sonho.
A Pan Am faliu. A Varig faliu. A Aerolíneas Argentinas ainda existe.
O 747, o L-1011 e o DC 10-30 ainda voam pêlo mundo agora.
Parece que A-380, da Airbus, foi o que têve a linha de produção mais curta.
Eles vão consertar?…Os mesmos executivos que fizeram as escolhas que levaram ao fracasso?…Este avião tem o mesmo nível de pressurização interna que o 787 a 6.000 pés…Mas escolheram usar alumínio em vez de compósitos mais confiáveis que os 787 usam…Se querem pressurizar a 6.000 pés, porque não escolheram usar a fuselagem composta mais cara do 787?…Porque os executivos ainda estão tentando economizar dinheiro e as pessoas ainda estão em perigo para que possam obter bônus maiores…Eles não aprenderam com a bagunça do 737…isso levanta a questão, podemos acreditar no que a Boeing diz e são suas novas aeronaves confiáveis?… É… Read more »
Seu Nick demonstra bem seu nível intelectual. Que festival de besteiras seu post. É de se lamentar.
São nessas notícias que a gente pensa, “nossa os anti venda EMBRAER estavam certos” Vendemos nossos cérebros, a nossa indústria com enorme potencial em jatos regionais, pra essa empresa fadada ao fracasso. Eles que precisavam da Embraer, não o contrário.
Eu avisei. Pode dar certo a venda? Pode. Mas a chance de desbancar as grandes, essa não volta mais, nem os engenheiros.
La se foi nossa huawei da aviação.
Diego… Viajou na maionese heim…
Quantos “especialistas” em aeronáutica . Como Eng. Aeronáutico com 10 anos na Embraer e 4 na Varig fiquei impressionado…
Sabes que vejo diferente , como Engenheiro de Materiais, entendo que a ruptura na estrutura metálica ocorrerá após uma sequencia de tensões mecânicas e ensaios – stress number, e isto é esperado. A chave é onde ocorrer a ruptura, realizar reforços!
Pelo menos não “solta pecinha”. A fuselagem completa vai para o brejo……
Se tem X vai da PT …né Eike .. hilarious off
Como é mesmo a estória da salvação da Embraer?!
Acho um pouco de sensacionalismo , eram testes e que levaria a aeronave ao seu limite , quando se chega este ponto, quase sempre acontece alguma coisa , mas como o teste é para verificar estes problemas eles podem corrigir depois , a mídia agora vai focar tudo que é falha na boeing , pois tiveram aqueles problemas nos aviões dela no passado recente , meio que a mídia pega no pé um pouco , vários fabricantes tiveram problema no começo depois vão se aperfeiçoando e melhorando aqui e ali . Segui o jogo .