VÍDEO: POWER ON no primeiro Gripen E com WAD para a Força Aérea Sueca
O primeiro caça Saab Gripen E destinado à Força Aérea Sueca equipado com Wide Area Display – WAD realizou o Power On – quando foi energizado pela primeira vez –, etapa importante na preparação do avião para o primeiro voo.
Este será o primeiro Gripen E sueco com o display panorâmico, os dois primeiros voaram com os três displays antigos.
O Gripen E destinado à Força Aérea Brasileira foi o primeiro a voar com o WAD.
O WAD é um sistema inteligente com tela panorâmica (19 x 8 polegadas) de alta resolução, que permite exibir uma imagem contínua e redundante em toda a sua extensão, e é capaz de receber entradas de teclas multifuncionais, touchscreen ou interfaces externas. É a principal fonte de todas as informações de voo e missão na cabine de piloto.
Em fevereiro de 2015, a Saab anunciou a seleção da AEL Sistemas como parceira para o desenvolvimento dos caças Gripen E/F para a Força Aérea Brasileira, com a função de desenvolver e fornecer o Wide Area Display (WAD), o Head-Up Display (HUD) e o Helmet Mounted Display (HMD). Na ocasião, também foi assinado um contrato entre as empresas para a transferência de tecnologia.
Em 2018 ocorreu a aceitação pela Força Aérea Sueca para equipar os 60 caças Gripen E com o WAD desenvolvio pela AEL Sistemas, harmonizando os programas sueco e brasileiro.
Nossa fico muito bonito, simples e limpo.
O Gripen é show!
Negócio é o seguinte…
Sueco não é nem um pouco trouxa. Não entraram de cara na ideia do Wad quando a FAB apareceu com a conversa…
Deixaram rolar todo o projeto, o Brasil foi lá “pagou” por tudo. Depois de tudo criado, ajustado, arrumadinho no jeito, eles entraram na coisa.
Será que são “bobos”? Depois brazuca fica se achando sempre o espertão na parada…
E a gente ainda bate palma….ó céus!
Grato
Meu amigo, a Saab não tinha nenhuma obrigação de adotar o WAD para os Gripens suecos. O Brasil pagou o custo de desenvolvimento porque era o maior interessado. A Saab viu que era bom e já estava pronto. Qual o problema de adotar então?
Justamente meu caro André… Espertamente “esperaram” para ver se iria ficar bom… E ao contrário né, o Brasil por exemplo, não esperou os suecos desenvolver o Gripen E “pra ver se iria ficar bom” para depois comprá-lo… E, antes que diga sobre essa tecnologia, no caso, já se tinha noção de que este era o caminho a ser trilhado(o WAD), afinal, os próprios norte americanos desenvolveram e o adotaram em suas mais recentes aeronaves. Ou seja, os suecos sabiam que esse era o caminho natural a ser trilhado para se manterem à frente tecnologicamente. Não quiseram mesmo é meter a… Read more »
Tudo o que eu quero ver agora é os “royalties” tilintando pra arrebentar no “caixa” da FAB…
Porque se não…
Grato
PRAEFECTUS:
A Fab não “apareceu com a conversa”,e sim encomendou o caça com o Wad.Não tentou convencer ninguém a usá-lo também.
O desenvolvimento foi feito no Brasil,beneficiando a indústria nacional.
Um caso de transferência reversa de tecnologia.
Certamente eles não são bobos,pois antes de firmar o contrato com o Brasil não pretendiam usar o Wad,e ao verem que o produto é bom,usaram.Mesmo depois de produzir três caças sem ele.
Foi uma conquista do talento de nossos projetistas.
Clap,clap,clap.
Um abraço.
O cara tem tanto complexo de inferioridade que até nisso vê problema. Não, a Suécia não entrou como parceira. Sim, isso certamente é levado em conta no preço cobrado pelos WADs.
Ou você acha que ela ia simplesmente pegar uns WADs que estariam jogados ali no chão e usar?
Digo apenas uma coisa aos colegas…
Vocês são muito inocentes, pra dizer o minimo!
Grato
E pensar que teve pessoas que eram contra, parabéns para a FAB e a AEL
Pois é, como o mundo dá voltas, não? rs
Parabéns Brasil!!!!!!
Gente sem visão estratégica que acha que a engenharia brasileira é incapaz.
Alessandro, ainda tem gente de luto até hoje pelo Rafale e F-18.
F-18 e Rafale eu até entendo o luto, ambos eram finalistas, agora F-16 e Su-35….
A parceria com a SAAB, com o Gripen E, foi a decisão mais que certa para o Brasil.
Alessandro.
Basta uma pequena falha para a turma do contra aparecer.
A nossa indústria é competente só falta grana e apoio político!
Indústria israelense. Não é brasileira.
A AEL foi criada em 1996 quando a Elbit comprou a Aeroeletrônica. A parceria entre a mesma e a Embraer D&S foi formada para o programa F-5BR. Um dos requisitos era o glass cockpit com três mostradores LCD. Tecnologia esta desenvolvida com a matriz (Elbit) pela subsidiária (AEL). Agora, além de ser produzido aqui, a AEL tem autonomia e conhecimento para desenvolvimento de novos produtos e melhorias na tecnologia. O projeto F-5BR foi de grande vantagem para o Brasil, abrindo portas com o mercado Israelense que tem duas grandes empresas do ramo militar: Rafael e Elbit. Muito do conhecimento ali… Read more »
E outra, não foi apenas o mostrador adicionado a cadeia de produção mundial do Gripen. Foram os três displays (WAD, HUD e HMD)!
A tecnologia que foi criada e aplicada ali por nós, vira patente. Mesmo se a Elbit quiser utilizar, precisar compensar a subsidiária brasileira.
A empresa merece o parabéns e não um “não é brasileira”.
Assim como o visual externo anguloso furtivo se tornou o novo paradigma de design aeronáutico de aviação de caça, o WAD está rapidamente se tornando o display padrão dos projetos de caça neste século XXI.
A FAB soube acompanhar a mudança e a Força Aérea sueca foi sábia em segui-la.
Até do ponto de vista mercadológico estar decisão é correta: se o Gripen de exportação não contasse com o WAD, seria visto como um caça ultrapassado, ainda que não fosse.
O Brasil vendendo produtos para a Suécia no Gripen foi um final melhor do que o esperado, apesar da empresa AEL ser controlada pelos israelenses, são engenheiros e profissionais brasileiros, trabalhando, com emprego, renda aqui e desenvolvendo ótimas tecnologias aqui. Excelente. Para o período 2020 à 2030 só falta um novo lote de Gripen E/F de 72 aeronaves para totalizar 108 e uma aquisição de 36 Gripen M para a MB com a construção de um Nae de médio porte até 2030. Ai para o período 2030 à 2040 um lote de 108 Tempest para a FAB e 36 Tempest… Read more »
NAE para que? Vamos projetar poder onde? Eu trocaria um NAE por 10 FREEM ou F26 na versão TOP.
Não é para projetar poder(esse não é o papel principal que a MB vê para um Nae), para a MB é para fornecer cobertura aérea a esquadra.
No campo a melhor defesa para o Brasil é a MB combater as forças oponentes antes que elas entrem em águas brasileiras.
“…um novo lote de Gripen E/F de 72 e outro de 36 Gripen M para a MB…” Já não existe previsão para um novo lote, mas acredito que se concretize antes do término de produção dos 36 caças iniciais. “…36 Gripen M para a MB…um Nae de médio porte até 2030…” E qual seria a justificativa para tamanho investimento? Projetar, construir e testar 36 Gripens M e um NAe até 2030, que seria um tempo quase inviável, custaria muito mais do que a MB poderia arcar. “…2030 à 2040 um lote de 108 Tempest …” O avião tem previsão de… Read more »
Alguém tem o link com as fotos dos dois primeiros Gripens E da Suécia?
Ainda não os vi.
Alguém poderia me ajudar em uma dúvida que estou tendo? pelo que sei, o Brasil, comprou o projeto Gripen NG, da Suécia, agora eles vão fazer o mesmo avião pra eles igual a do Brasil? se o avião não fosse bom eles comprariam?
Não é bem assim. Os caças de cada país não são 100% iguais. A Suécia compra os aviões com os componentes dos requisitos de sua força aérea. O Brasil compra os caças com os requisitos da FAB. E qualquer outro país adquirirá o Gripen com os seus próprios requisitos. Dentros dos vários requisitos da FAB, havia o WAD, HUD e HMS da AEL. A força aérea sueca gostou dos componentes e pediu para ela também. O Brasil deverá integrar o A-Darter no Gripen BR, bem como o Link BR2 (quando este estiver operacional). A Suécia não deverá fazê-los para os… Read more »
Orgulho de ser Brazuca …. Tai o Brasil que Arrisca , o Brasil que dá Certo, o Brasil do Trabalho, o Brasil da Persistência e da Paciência…
E se… essa tela enorme apaga durante o voo?
Quando o segundo Gripen brasileiro será entregue?