USAF concede US$ 6,4 bilhões por serviços simulados de ‘dogfight’
O Comando de Combate Aéreo da Força Aérea dos EUA (USAF) concedeu sete contratos de empresas no valor de US$ 6,4 bilhões para fornecer serviços de simulação de “dogfight” e treinamento de combate aéreo nos próximos cinco anos.
Como parte do programa de Suporte Aéreo Contratado das Forças Aéreas de Combate, as empresas voarão suas próprias frotas de aviões de caça contra os tipos da USAF durante os exercícios da série Red Flag, segundo a USAF em um aviso on-line publicado em 18 de outubro. Essas atividades visam ajudar o serviço a melhorar seu desempenho, combatendo um número crescente de aeronaves de alto desempenho nos inventários da China e da Rússia.
As sete empresas contratadas são: Air USA, Airborne Tactical Advantage, Blue Air Training, Coastal Defense, Draken International, Tactical Air Support e Top Aces. O serviço diz que recebeu um total de oito ofertas, mas não divulgou qual licitante não conseguiu garantir um contrato.
A USAF deseja que seus contratados terceirizados façam 30.000 surtidas aéreas adversárias anualmente nos Estados Unidos continentais, Alasca e Havaí, de acordo com um pedido de propostas emitido em agosto de 2018. O serviço também quer aeronaves para 10.000 surtidas de apoio aéreo aproximado anualmente nos Estados Unidos continentais para facilitar o treinamento conjunto de controladores de ataque terminal.
A USAF quer contratados com uma mistura de tipos de aeronaves para os pilotos de aeronaves de quarta e quinta geração para treinamento. Todas as plataformas devem ser capazes de transportar pods de contramedidas eletrônicas fornecidos pelo governo e mísseis cativos guiados por IR de treinamento aéreo e ser compatíveis com sistemas de pouso curto com gancho, entre outros requisitos comuns.
Várias empresas compraram e revisaram caças usados de países estrangeiros para participar do programa de apoio aéreo contratado das forças aéreas de combate. Por exemplo, a Draken International comprou uma frota de 22 Dassault Mirage F1M e F1B da Força Aérea Espanhola.
O programa de Suporte Aéreo Contratado das Forças Aéreas de Combate deve decorrer deste mês até outubro de 2024, de acordo com a USAF.
Separadamente, o Pentágono está procurando maneiras de treinar seus pilotos de combate para combater aeronaves furtivas, como o chinês Chengdu J-20 ou o russo Sukhoi Su-57.
Em 2017, o Departamento de Defesa dos EUA financiou o desenvolvimento e o teste de um alvo aéreo de quinta geração. Esse veículo aéreo não tripulado seria uma aeronave de alto desempenho, do tamanho de um caça, destinada a representar ameaças furtivas em exercícios de treinamento.
FONTE: FlightGlobal
Isso é para treino? A pancada é sempre com “pata de Elefante”, onde encosta “ferra” (para não usar um termo muito chulo.
Investindo tudo isso porque os caças chineses e russos são ruins hehehe
O que eu não vejo… É como afirmar algo sobre caças chineses e russos… Eqto sabemos que os EUA tiveram problemas até com uma mangueira fabricada por tal empresa do F-35 e quanto custou pra consertar ou que estão gastando isso aí em treinamento… Praticamente, só vemos o comercial de TV dos russos e chineses! Enfim… Como estava dizendo no outro post… Mesmo que não vencessem em QUALIDADE, como atestam alguns cumpanheros… Os EUA e seus aliados vencem fácil em QUANTIDADE… Basta imaginar um ataque com TODOS os caças dos aliados (Se não fosse sério, eu até iria querer ver… Read more »
Acho que não, é mais ou menos como a Mercedes na F-1, é apenas para deixar o resto para trás… no seu devido lugar, ontem, hoje e sempre.
Quem acredita que os caças russos e chineses são ruins, é porque não conhece nada sobre o assunto. Resta saber se são melhores que os outros….mas, não deixam de ser bons, mesmo.
Por outro lado, isso também serve para aqueles que dizem que caças de 5G são apenas desperdício dinheiro ….talvez seja por isso que as maiores potências militares investem pesado neles.
Pois é,levam muito a sério quando o assunto é defesa.
Boa oportunidade de emprego para os pilotos de caça egressos das forças russas.
Aí levanta uma questão boa. Será que pilotos privados (de qualquer país) não venderiam informações e conhecimentos sigilosos sobre as capacidades da USAF?
É uma faca de dois gumes. Por um lado teriam uma pilotagem original do inimigo, por outro, algumas informações internas seriam vazadas.
E o monitoramento efetuado tanto pela empresa quanto pelo governo americano.
Se vazar informação de um piloto ou qualquer outro tipo de colaborador, a probabilidade maior seria uma desinformação a respeito de um equipamento ou tática, ou seja, plantada.
US$ 32.000 por surtida, é isso?
Empresas particulares com mais poder de fogo que muitas forças aéreas por aí…
O poder de fogo é zero porque nenhuma dessas aeronaves são/estão armadas. E pode apostar que para serem vendidas à empresas privadas, todas elas foram desmilitarizadas.
Deve rolar alguns componentes eletrônicos necessários para o treinamento (radar com alguns modos ar-ar, RWR, etc), mas lançar armamento, nada.
Eu sei que eles não operam armamento, mas a plataforma esta ali, e o básico dos sensores para combate também estão, senão não teriam valor nenhum como oponentes para treinamento da USAF.
Os turcos deram um pé na bunda dos USA,kkkkk
kkkkk. Muito boa. kkkkk.
A USAF não quer cometer o mesmo erro duas vezes.
Quando aeronaves tem características semelhantes o fator decisivo em um Dogfight é a experiencia do piloto.
Com os pilotos da USAF realizando 30 mil surtidas anualmente apenas para treinamento com os contratados, experiencia é algo que não vai faltar nem de longe.
Por que não usar SU 30, MIG 29, Rafale e Typhoon?
Vencer F 5 ou mirage não é difícil.
E quem tem isso para alugar para treinar?
F-5 não é difícil de vencer? Tem que ler um tiquinho a mais sobre isso ai, não é tão fácil assim.
Bom, se um país tem um F 22 e outro tem um F 5, em qual você apostaria?
Em qual caça você preferia estar?
Tem que treinar com aviões top.
É igual a um boxeador.
Não dá para ficar treinando só com lutador de várzea…
Se não, não tem realismo.
Por 6 bilhões de dólares, acho que a FAB toparia realizar tais treinamentos.
Aínda daria para comprar uns caças novos.
Usaria logo os gripens nessa tarefa.
Igual seleção de ficar treinando com time de segunda divisão do paulistão.
Falta a lembrança que a matéria é relacionada ao dogfight.
E em um dogfight as vantagens obtidas por aviões de 4a e 5a gerações diminuem muito perante aviões de 3a geração.
Vencer F-5 e Mirrage no dogfiht é difícil sim. No combate BVR aí sim estas não teriam chance.
Não duvido logo logo aparecer alguma empresa privada com alguns Migs e Sukhois.
Isso é levar defesa a sério!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Quem garante que os instrutores dessas empresas terceirizadas não vão prestar serviços para as forças armadas de países adversários dos Estados Unidos? Os instrutores mercenários podem muito bem treinar pilotos do Irã, China e da Russia. O certo era as atividades de treinamento serem exclusivas das próprias forças armadas. Isso que a USAF está fazendo é um tiro no pé.
Exatamente.
A China certamente pagaria bem…
Nos EUA tem lei de segurança nacional onde traidores ficam um bom tempo presos, apesar de que o governo passado com o Obama vinha perdoando traidores.
Já parou pra pensar que muitos pilotos dessas empresas poderiam facilmente ser ex pilotos das FFAAs chinesas e russas?
Investem pesado no treinamento de pilotos, o ponto forte da USAF, é um treinamento completo e mais próximo do combate real. Esses Mirage F-1 foram modernizados tempos atras e atingem 2.2 mach, servem para interceptação, excelentes para esse tipo de treinamento.
Interesante essa colocação…
Tem diversas aeronaves que não chegam a Mach 2 e fazem interceptação. Tendo como exemplo a guerra do vietnam, nossos F-5, guerra do golfo, os F-15 e F-22 da USAF no Alasca, Eurofighter na Europa. Voar a mach 2 até 200 ou 300km da base é uma vantagem, mas é bem longe se a regra.
Sem dúvida, mas mach 2.2 é melhor para alcançar ou para fugar, ou não é em seu conceito? Na guerra do Vietnã as velocidades eram outras colega, F-15 é um interceptador, o Raptor também, mas por favor não me venha outra vez com o F-35, interceptar exige velocidades altas, igual ou superior a Mach 2, deve ter supercruise sem uso de afterburner.
Exige velocidade de mach 2 que só são atingidas em testes? Acho que seu conhecimento de wikipedia não inclui. 1-Os pilotos de f-22 dizendo que supercruise não é tão útil. 2-Pilotos de Mirage dizendo que não se voa a 2 Mach em combate. 3-Pilotos de F-15 dizendo que nunca ultrapassaram Mach 1.8 4-A guerra do golfo em que nenhum piloto dos EUA ultrapassou mach 1.5 5-Também não viu que grande parte da interceptações da OTAN são com tanques externos impossibilitando velocidade supersônica alta. 6- Não disse que o F-35 é um interceptador, mas já que tocou no assunto, seu argumento… Read more »
Isso sem contar o desgaste estrutural que diminuir a vida útil da aeronave.
O SR-71 alcançava pouco mais de mach 3 mas sua estrutura praticamente era feita inteiramente de titânio.
Se vai ficar de mimimi com um avão faça isso com informações certas para eu não ter que ficar procurando links para desmentir seus equívocos, que são muitos.
95% das interceptações no mundo não envolvem velocidade de mach 2, foi isso que eu disse.
Não neguei que a velocidade é útil, só disse que essa sua regra não existe.
e engano meu ou estes f1 estao sem os acentos ejetaveis?
Nenhum Mirage, ou qualquer outro avião, possui acento ejetável …..possui aSSento ejetável! ……desculpa a brincadeira
Os F-1 dessa foto estão sem os assentos, sim. Deviam estar em manutenção ou então as aeronaves já estavam armazenadas aguardando seu destino final que, no caso, foi a venda para a Draken International.
É treina porque jogo é jogo, só resta saber a capacidade de ataque desses agressores.
Nota ao editor sobre o 5° parágrafo.
“aeronaves para os pilotos de aeronaves quarta e quinta geração para treinamento treinamento.”
A palavra treinamento aparece duplicada, e nao seria “aeronaves DE quarta e quinta”
Att.
Obrigado Blayke, abs!
Certo Blayke, mas também poderia se considerar se existiram modernizações, dai a geração ficaria apenas para a extrutura, o desenho ou outras partes ou detalhes, mas não para toda a eletrônica… caso contrario ficaria fácil treinar contra aviões muito superados, apesar de que andei lendo que os pilotos desses aviões são ex oficiais experientes que se retiraram do serviço.
Pois é…esses pilotos civis (ex militares) terceirizados pilotando Mirages F1 serão um excelente exemplo daquilo que os pilotos americanos enfrentarão pelo mundo… Começaram terceirizando a segurança de poços de petróleo no Iraque e agora isso. Péssimo!
Imagino a gana de um piloto desses em vencer um dogfight com um novato, colocando seu traseiro gordo em risco. Tá bom… O orçamento de defesa virou uma festa…
Alguns acham que o dogfight é coisa do passado, eu discordo, um bom piloto deve saber combater tanto na arena bvr como na wvr.
Mauricio quem diz isso não tem a menor idéia do que seja uma arena o combate mano mano nunca deixara de ser uma possibilidade.
Os caras montam uma Força Aérea Agressora que é superior a muitas Forças Aéreas de defesa de muitos países “bonitinhos”. Gastam uma grana preta com esses aviões agressores (não esqueçam que as tripulações são treinadissimas) e ainda tem gente que fica com mimimi porque os ianques gastam muito com o F-35. Para resumir, aquele velho ditado chinês milenar: “Quem pode faz, quem não pode chora e reclama de quem faz”