Esquadrão, que já opera esse modelo de aeronave, tem a missão de verificar a eficiência do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro

O Comando da Aeronáutica recebeu, na quarta-feira (02/10), na sede da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), a quarta aeronave do Projeto I-X. O avião IU-50 de matrícula FAB 3604 será operado pelo Grupo Especial de Inspeção em Voo, localizado no Rio de Janeiro (RJ).

O Esquadrão, sediado no Aeroporto Santos Dumont, tem a missão de verificar a eficiência do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) para proporcionar a todas as aeronaves a operação segura em todas as fases do voo, principalmente sob condições meteorológicas adversas.

O contrato de desenvolvimento e aquisição é gerenciado pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). Com o recebimento dessa aeronave encerra-se o principal ponto do objeto do contrato, que é a aquisição de quatro aeronaves certificadas na versão de inspeção em voo. As duas primeiras foram recebidas em 2016 e a terceira, em 2018. Até novembro de 2021, prazo para o término do contrato, ainda estão previstas as etapas de catalogação, treinamento de tripulantes e atualização do Computer Based Training (CBT), sistema que auxilia na formação dos tripulantes.

“O recebimento dessa última aeronave fecha um ciclo do projeto. O avião foi concebido na COPAC e agora será plenamente operado pelo Esquadrão”, ressalta o Gerente do Projeto, Coronel Luis Fernando Ferro.

Apesar da Unidade Aérea já operar o IU-50 há três anos, somente com o FAB 3604, por enquanto, é que o GEIV terá a possibilidade de realizar e inspecionar procedimentos conhecidos por Required Navigation Performance (RNP) 0.1 com suas próprias aeronaves. As aproximações por instrumentos RNP estão dentro do grupo de aproximações baseadas em performance (PBN, em inglês) e são o que há de mais moderno no segmento.

“Dizer que um procedimento tem precisão 0.1 significa que os equipamentos de navegação da aeronave calculam sua posição com precisão de um décimo de milha náutica. Tal precisão permite que os aviões façam aproximações por instrumentos em curva e com variações de altura de forma muito precisa. O software das demais aeronaves será oportunamente atualizado para que todas executem aproximações RNP 0.1”, explica o Coronel Ferro.

FONTE: Força Aérea Brasileira

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