Tailândia inicia busca de novo caça para substituir o F-16
A Força Aérea Real da Tailândia (RTAF) pretende substituir sua frota de caças F-16A/B na Ala 1 e em breve será formado um comitê para elaborar o Conceito de Requisitos do Projeto (COPR).
O chefe da Força Aérea ACM Maanat Wongwat indicou que o licitante vencedor terá que permitir à Tailândia acessar o código do software do caça para desenvolvê-lo para suas próprias necessidades.
A RTAF subestimou os informes de que planeja adquirir uma nova frota de caças caros de alta tecnologia – incluindo os aviões de combate multifuncionais F-35, fabricados nos EUA.
O comandante da força aérea disse que a força aérea tem uma política de não comprar aeronaves “prontas”, e o fabricante do F-35 ainda não vendeu seu jato para um comprador que queira participar do desenvolvimento dos aviões de combate e de programas de software.
“Estamos implementando uma política de ‘compra e desenvolvimento’ em nossos planos de compras, que pretendemos começar a aplicar nos próximos 3-5 anos”, disse o chefe da força aérea, que assumiu o cargo este mês.
Um requisito fundamental da nova política da força aérea, que chama de Conceito de Requisitos do Projeto (COPR), diz que a força aérea só comprará equipamentos estratégicos e de defesa se for autorizada a participar do desenvolvimento do software usado para operar os produtos.
A força aérea espera obter ganhos com a transferência de tecnologia e experiência no processo.
“Temos também de colocar nosso coração e alma nas armas e equipamento militar que vamos comprar”, disse o ACM Maanat.
“Não é que a estrutura da aeronave não seja tão importante, mas o software também é importante, pois é o cérebro de um avião de combate. É por isso que precisamos participar do desenvolvimento”.
Uma fonte da RTAF disse que a força aérea está se preparando para criar um comitê para elaborar o COPR para a compra de uma nova frota de caças, que será anunciada quando a RTAF começar a procurar potenciais fornecedores de jatos.
Como disse o chefe da força aérea, um requisito é que o fornecedor ideal tenha que permitir que a força aérea desenvolva em conjunto o software para operar a aeronave. Detalhes ainda estão sendo elaborados.
Esses novos caças serão comprados para substituir a antiga frota de 54 caças F-16 que estão em serviço há mais de três décadas, disse a fonte, acrescentando que a frota é mantida e usada pela Divisão da 1ª Asa em Nakhon Ratchasima.
“No entanto, a RTAF não comprará novos jatos nos próximos dois anos, durante os quais precisaremos estudar e negociar o COPR”, disse a fonte.
Embora o F-35 seja uma aeronave avançada que todas as forças aéreas gostariam de ter, a RTAF precisa levar em consideração as especificações para ver se os jatos atendem às necessidades da Força de Defesa Tailandesa.
Como tal, disse a fonte, é “altamente improvável” que a RTAF escolha os F-35, considerando seu alto preço.
FONTE: Bangkok Post
Mercado agitado para a SAAB. Veremos o que eles conseguem.
Como eu disse no post anterior, esse é o tiro da Saab, tem tudo pra dar certo, o cliente conhece a plataforma, ToT é um baita diferencial, custo tbm… se não vender agora não vende nunca mais!
Daqui a pouco alguém fala que o Brasil deveria comprá-los. Rs!
Olá Bryan.. “como pode uma país de menor PIB renovar a sua frota e a FAB voando de F5-forever? Enquanto isso, uma república bananeira que teve sonhos de superpotência gasta todo o orçamento em pensões para filhas-solteironas. Com essa constituição sueca para uma economia paraguaia inviabiliza os investimentos externos. Um programa de fabricação nacional jamais seria possível no BraZil devido a corrupção”.
O conceito de PIB não é mais utilizado como parâmetro para indicar as riquezas de um país. É um conceito ultrapassado. Por outro lado, a Tailândia tem interesses políticos e militares diferentes e, por isso, não podemos comparar. Sobre a questão das pensões militares, esta já não é mais realidade há muitos anos. Existem aquelas que ainda percebem, mas também não é um fator impactante. Isto já foi informado pelos comandantes militares no Congresso quando inquiridos. A Constituição Federal não é ruim. Talvez você não tenha conhecimento jurídico suficientemente. Você quer uma constituição tal qual a americana? Você não terá… Read more »
Caro Bryan. O que fiz foi apenas repetir os argumentos que aparecem aqui na trilogia. O seu primeiro comentário foi sensacional e muito inteligente. Parabéns. Achei que seria fácil entender a ironia do que escrevi. Não foi. Sou um fanático defensor da CF88 e até bastante criticado por isso. Concordo quase todos os seus argumentos, principalmente sobre ver o PIB sem levar em conta IDH e GINI. Também acredito no modelo do SUS da na ampla defesa dos direitos trabalhistas. Concordo com praticamente tudo que você rebateu meu comentário irônico (inclusive do meu conhecimento jurídico insuficiente).
Gripen é um excelente candidato. Tailandia não tem esta grana toda e a Suécia faz leasing de aviões e tem vários modos de contratação.
Caro Terapode. Temo que alguém tenha a ideia de vender a SAAB para a Boeing.
As vezes eu fico impressionado como as pessoas avaliam caça pelo tamanho. Fodao só se for bimotor e grande. E ai eu lembro do recorde de abates do F-16……
meu apartamento tem telas nas janelas, geralmente só uso uma chave mesmo na porta. O prédio não ter portaria mas do meu ap até a rua tem o portão e a porta de vidro. estamos colocando sistema de câmera.
é uma segurança boa para o bairro que moro e para o preço que pago.
———
Países quando investem em segurança tem que observar capacidade orçamentária e riscos. O Gripen atende bem a necessidade de pelo menos 2/3 dos países do mundo.
Até porque é melhor 1 gripen voando que um Rafale/F35/Su35 no chão.
A tailandia é um país pobre e vai ter que comprar o que puder.
Se ela puder gastar mais um pouquinho, vai de Gripen, que é o mais barato entre os top de linha. talvez ela consiga pegar vários caças da Suécia que deve começar a por na reserva à medida que entrem os novos Gripen.
Mas a hipótese dela pegar um novo lote de f16 semi-velhos é possível, que sairia bem mais barato, ela mantém cadeia de fornecedor e consegue apoio.
Isso aí foi um recadinho do coração da Tailândia para a Saab. 😀
Na minha opinião somente essas concorrências onde o comprador faz o requisito de ToT que a SAAB tem chances contra o F-16, fora disso uma compra por FMS é sempre a melhor opção.
103 caças F16 A/B!!! É isso mesmo?
Não são 56 F-16, 34 F-5 e 11 gripen (eram 12 mas um caiu).
Hilton, o número certo é 54 caças F-16, o jornal tailandês errou. Obrigado pelo questionamento. Abs!
Não por isso e aproveitando, como faço para habilitar a minha foto como alguns participantes do fórum?
Hilton, basta editar sua conta no WordPress, caso já tenha.
Ressuscitei meu login do WP, e consegui entrar aqui.
valeu demais, mestre Poggio.
Errei aqui.
A decisão lógica é adquirir mais 80 ou 100 gripens… mas nada impede de menos gripens e um, ou dois esquadrões de F-35, F-15, Su-35, Rafale, etc…
Por questões de logística de peças e manutenção, o Gripen seria o ideal. Ainda mais que agora tem o Gripen E/F, versões mais atualizadas que rivalizam com outros mais famosos como Rafale e Eurofighter.
Para o Brasil seria interessante ter mais nações utilizando o equipamento. Nós poderíamos ser até um grande fornecedor de peças e serviços para a Tailândia, conforme for o contrato da SAAB.
O cara descreveu a propaganda do Saab nas condições de compra kkkkkkk
Nenhum dos concorrentes concorda em passar o código-fonte das aeronaves.
A única que mostra isso abertamente é a Saab com o Gripen.
Se a Tailândia substituir os mais de 100 F-16 por um lote de 64 Gripen F já garante uma produção de cerca de 200 Gripen F mundialmente, com a possibilidade de mais lotes entre os operadores e até novos países o utilizando.
Horizonte está cada vez mais azul para a Saab.
Fora a Tailândia eu não vejo horizonte azul não!
Se eles realmente escolherem com o ToT sendo um dos ceiterios, a SAAB tem boas chances.
Sera que o Tio Sam venderia novas versões do F-16 com o código-fonte abertos?
Ainda que a LM quisesse assim, a palavra final sempre será do Congresso. Assim fica difícil esperar alguma ToT americana a não ser para os aliados mais próximos.
Faz sentido…
Isso pode ser uma ótima notícia para a Embraer.
Se bem entendi uma das exigências da Tailândia é o acesso ao código fonte da aeronave, o que implica dizer que os caças americanos estão fora dessa concorrência.
Se a Tailandia quer caças superiores aos seus F-16 monomotores e com a mesma capacidade de missões a escolha certa seriam os Gripen E/F, pelo que entendi, Open Architecture seria uma exigencia ou pelo menos desejável. Stealth: O F-35 no meu entender cobre bem funções ar-terra, ar-mar, mas funções ar-ar são melhor desempenhadas pelos tambem furtivos Raptor que sairam de produção ou outros não furtivos disponíveis no mercado norte americano, além do mais, esperar que a Lockheed Martin abra a arquitetura acho impossivel. Vamos ver quem vai ser convidado a apresentar propostas ou se vai ser uma compra direta… Os… Read more »
Todos caças são open architeture.
Não confunda isso com restrições ao “acesso” de código fonte.
É tipo IOS e Android, os 2 são Open architeture mas a apple não permite quê outros usem o seu mas você pode desenvolver aplicativos para o seu sistema.
Caro Augusto, vc esta confundindo a origem do meu comentario, volte a ler o comentario do ACM Maanat… “Não é que a estrutura da aeronave não seja tão importante, mas o software também é importante, pois é o cérebro de um avião de combate. É por isso que precisamos participar do desenvolvimento”. Ora colega, qualquer caça disponível no mercado já tem seu software desenvolvido e pronto, a única coisa possivel de participar é na integração de armas que ainda não foram integradas. Portanto só é possivel analisar e estudar a arquitetura do sistema (Open Architecture) já disponível. O que você… Read more »
É a melhor alternativa que os suecos terão de emplacar mais Gripens E e F. Devem se concentrar o máximo nesta possibilidade.
Não esquececendo também a Colômbia e a Finlândia
Pouco provável. Já mais C/D é bem mais plausível.
Muita chance de dar Gripen
Por que a Tailândia não faz uma cotação de SU-35?
Quem chance
Correção: Sem chance
Motivos político-ideológicos.
“Embora o F-35 seja uma aeronave avançada que todas as forças aéreas gostariam de ter…”
Sempre assim…quem é do meio quer, quem é só apaixonada, acha uma porcaria.
Esses países que ficam na Península da Indochina, entre a China e Índia, estão na que talvez possa ser uma das regiões mais quentes hoje, geopoliticamente falando. Esses países não podem dar bobeira…
E a Argentina? Andrei Koshkin explicou que, em 2017, a Argentina encomendou à Rússia um lote de pelo menos 15 caças MiG-29. Segundo ele, o reinício das negociações sobre o contrato acontecerá após as eleições presidenciais. Em uma entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, Andrei Koshkin, responsável do Departamento de Ciências Políticas e Sociologia da Universidade de Economia Plekhanov, explicou por que acredita no sucesso da aquisição. “Eu acredito que, do lado da Argentina, são passos calculados. […] Um contrato assim não pode ser implementado rapidamente, do ponto de vista técnico, ainda há muito a fazer e a situação… Read more »
Se nem o FA-50 eles tiveram grana e brio pra comprar, imagina MiG-29… Eles vão de Pucará “Fénix” que segundo eles é uma “nova versão” do IA-58 Pucará dedicado à vigilância e patrulha. Na prática, são as mesmíssimas células com um ou dois pods e a substituição de seus obsoletos motores Garrett 331 por P&W Canada R-4600. Mas o bicho é “novo”, viu…
Acredito que não seja os SMT e sim os 29C. O problema talvez não seja nem a aquisição mas sim a operação. Imaginem ao darem partida nos RD 33: Solta tanta fumaça que irão dizer que os pampas estão pegando fogo…
Compra da argentina e igual o saci ou a cuca. Ninguem viu. So ouvem falar.
Ótima oportunidade para passar em frente as 14 células de C/D não finalizadas, especialmente, com o software MS20 e outros quetales…….
Nesse caso, está mais fácil para a Saab. Mas a Saab (Gripen) e a Embraer (KC-390), cada uma com seu produto, ou em parceria para o JAS-39 E/F, precisam ter uma boa agressividade no mercado. Não adianta ter um bom produto e não conseguir vendê-lo. O F-16 V ou outras versões não são fáceis de bater, além de outros concorrentes. Só o que a Força precisa aprender do início para chegar a um bom nível operacional na aviação de caça, por exemplo, já é um obstáculo importante. É preciso mostrar e demonstrar para que vejam que adquirir essas aeronaves é… Read more »