Para substituir Tornado alemão, Boeing F/A-18E/F pode ter vantagem sobre o Eurofighter
COLÔNIA, Alemanha – A corrida entre o caça F-18 da Boeing e o Eurofighter Typhoon da Airbus para substituir os caças-bombardeiros Tornado da Alemanha inclinou-se para o avião americano, de acordo com uma reportagem da mídia alemã.
Isso aconteceu depois que as autoridades de defesa alemãs receberam informações do Pentágono sobre o tempo necessário para certificar o Eurofighter para o transporte de armas nucleares, de acordo com um artigo do Süddeutsche Zeitung. A aprovação do Eurofighter para essa missão levaria entre três e cinco anos a mais que o F-18, que é considerado um avião capaz de lançar armas nucleares nas forças armadas dos EUA, informou o jornal.
A Alemanha manteve um subconjunto de sua frota Tornado de aproximadamente 80 jatos, equipados para executar a doutrina de compartilhamento nuclear da OTAN. Isso significa que, no caso de uma hipotética guerra atômica, os pilotos alemães carregariam suas aeronaves com bombas nucleares dos EUA e as lançariam em seus alvos pretendidos, a pedido da aliança.
Embora a missão nuclear da Alemanha surja periodicamente como fonte de controvérsia, os governos anteriores a deixaram intacta, retratando a missão amplamente simbólica como um elemento vital das relações transatlânticas.
Uma porta-voz do Ministério da Defesa em Berlim se recusou a comentar a reportagem do SZ, dizendo apenas que oficiais de defesa americanos e alemães estão em “conversas contínuas” sobre o assunto.
O governo deve anunciar um vencedor entre o F-18 e o Eurofighter Typhoon no início do próximo ano. Em janeiro de 2019, os oficiais de defesa eliminaram o F-35 como candidato, principalmente porque a escolha de um avião americano enfraqueceria o argumento de que essas armas seriam fabricadas por empresas europeias no futuro.
É o caso do programa Future Combat Air Systems, liderado pela Airbus e Dassault. A Airbus diz que se a Alemanha escolher o Eurofighter como um substituto do Tornado, seria mais fácil para as empresas do continente fazer a transição para um eventual desenvolvimento da plataforma alemã-franco-espanhola.
A visita do ministro da defesa alemão a Washington no mês passado colocou os holofotes de volta à perspectiva de uma compra americana. “Queremos tratar essa questão em conjunto”, disse Annegret Kramp-Karrenbauer a repórteres na capital dos EUA em 23 de setembro. Ela acrescentou que a Alemanha quer uma continuação “sem lacunas” das capacidades do Tornado, acrescentando que ela prevê um “cronograma apertado” para a substituição.
Enquanto isso, a Airbus não vê a necessidade de se apressar. Com mais ou menos 10 anos para abandonar o Tornado, o tempo de certificação nuclear ainda parece se encaixar no cronograma geral de substituições, disse o porta-voz Florian Taitsch ao Defense News.
Além disso, argumentou, é de se esperar que, quando for dada uma escolha, o governo Trump com sua doutrina “America First” esteja disposto a empurrar armas fabricadas nos EUA no lugar das europeias.
FONTE: Defense News
Nada mais lógico do bombas nucleares americanas, levadas por aeronaves americanas, ja que a Alemanha não tem tais artefatos por “escolha própria” .
Os alemães já tem o Typhoon em operação. Dizer que comprar um caça totalmente diferente, com logística diferente, treinamento diferente, é mais negócio do que homologar uma bomba no Eurofighter é ridículo.
Nessas horas os articulistas jogam de tudo na imprensa para conseguir aquela comissão da venda. Mas essa daí não cola nem para quem é leigo no assunto.
Eu até concordaria,mas é do Eurofighter que estamos falando.
And?
(2) And ?
Justamente porque falamos do eurofighter que não ha minimamente necessidade do vespao…
O Eurofighter é a joia da coroa da Luftwaffe, o F-18 é apenas melhor (muito melhor) do que o resto dos inimigos.
maioria dos Eurofighter alemãs alem desatualizados, estão fora de operação por falta de verba orçamentária. Tem que manter o que tem e atualizá-los.
O que está em discussão não é se é mais negócio.
É se leva armas nucleares.
O Typhoon não leva.
Eurofighters alemães foram homologados apenas para usarem bombas guiadas a laser como meios AG, eles nao homologaram o resto por causa da doutrina empregada, agora que eles precisam eles não podem pois isso requeria muito dinheiro e mudanças na estrutura e sistemas já que os eurofighters alemães fora desenvolvidos para serem interceptadores, diference das versões britânicas que tem um arsenal AG maior
A substituição da frota de Tornados sera feita por Typhoons já homologados , a proposta prevê a integração de novas armas, aprimoramentos de desempenho e recursos adicionais. A oferta da Airbus é semelhante ao que ja foi realizado no Reino Unido como parte do Projeto Centurion para a RAF , transferindo as armas e os recursos do Tornado para o Typhoon além de melhorar a eficiência e o alcance com um tanque de combustível ampliado de 1.800 litros. Outras modificações incluirão o Kit de Modificação Aerodinâmica, para melhorar a manobrabilidade, principalmente com cargas pesadas. Tempo atrás a Airbus testou um… Read more »
Acredito que o problema continua sendo os custos operacionais, não sabemos bem o porquê, mas Rafale e Typhoons tem custos de manutenção e HV estratosféricos, não somente os aviões alemães estão no chão, os austríacos tem sua vigilância aérea dependente dos Hungaros (Gripens), em razão dos custos. Enfim, são excelentes aeronaves, porém impraticáveis. Por isso creio que o SH leva.
Juan, a bomba nuclear é a B61. Ela tem tamanho aproximado e é até mais leve que uma mk83 de 454kg. É uma arma burra de queda livre. Mudança estrutural para o Typhoon levar ela é nenhuma. O que se pode especular ser necessário é algum tipo de mecanismo de segurança adicional (como chaves de segurança vindas do comando americano), além de mudança no software de lançamento de armas ar-terra da aeronave. Talvez quiçá uma nova calibração no cabide ejetor que leva a bomba. O resto é homologação feita em voo com unidades de treinamento. Claro que, por se tratar… Read more »
Que sentido faz colocar uma bomba nuclear burra em um caça hoje em dia? Pior então é comprar um caça 4.5g pra esse papel….Os alemães ainda estão na decada de 70? Não deveriam estar falando de integração de mísseis hiperssônicos de baixa assinatura com capacidade nuclear? É mesmo muita incompetência (ou soberba?). Os chineses vão mesmo deitar e rolar nesse mundo…
Bomba nuclear tem um alcance explosivo enorme, não há a necessidade de atingir um predio, derrete ou destroi tudo num raio enorme, é provavel que essa seja a visão da Luftwaffe. Para destruir alvos limitados tipo predios, bunkers, existem as bombas inteligentes não nucleares com alto poder explosivo ou mesmo perfurante.
Adriano,
As bombas B-61(3 e 4) em questão são bombas táticas com rendimento variável de 0,3 Kt até 170 Kt.
Basicamente são armas táticas e não haveria razão em instalá-las em mísseis de longo alcance, tenham a velocidade que tiver.
As armas estratégicas que visam penetrar fundo em território inimigo usadas pela OTAN são os mísseis ICBMs, SLBMs e os mísseis lançados do ar AGM-86B (subsônico com 3000 km de alcance) e ASMP (supersônico com 300/500 km de alcance).
Bosco, agradeço pelas explicações. Concordo em parte mas continuo sem entender o porquê da necessidade de emprego de bombas de queda livre nucleares se pode-se empregar um míssil aerotransportado para isso (vamos imaginar que o tratado que baniu os mísseis lançados do solo com alcances entre 500 e 5500 Km continua valendo). Não se trata de precisão e sim da exposição desnecessária do avião como vetor da arma… Com as AAs russas disponíveis hoje, qual a chance de um caça 4.5g chegar perto o suficiente de uma zona altamente contestada pra lançar a arma?
Abraços.
Adriano, Tudo depende de uma série de fatores como por exemplo, a conquista da superioridade aérea por parte da OTAN. A utilização de armas nucleares táticas basicamente ocorrem dentro de uma faixa estreita próximo à linha de frente. Em geral a não mais que 100 quilômetros desta. Afirmar que as armas AA modernas irão conseguir interceptar uma aeronave vetor de uma arma nuclear de queda livre em qualquer situação é o mesmo que condenar meio milhão de bombas guiadas de posse da OTAN à obsolescência, e sabemos que isso não é verdade. Fosse obrigatoriamente necessário um míssil como vetor de… Read more »
Perfeito. Agradeço pelas colocações!
Excelente explicação Bosco!
Acredito que os alemães irão abrir mão de sua capacidade de lançar armas nucleares e adquirir uma quantidade pequena de Typhoons para substituir os Tornados. Nos últimos anos a Luftwaffe tem sofrido reduções de capacidade e acredito que isso não irá mudar.
Adriano,
Apesar de toda a propaganda enganosa dos vermelhuxos chineses que querem vender a ideia que são superpoderosos , inabaláveis e superiores (o pior é que tem gente inteligente e adulta que compra essa ideia) , eles têm menos de 300 armas nucleares e não milhares e milhares para colocar uma em cada ogiva de mísseis hipersônicos que eles ainda não têm, como querem nos fazer crer.
E mesmo que tenham, tanto faz uma ogiva nuclear num míssil hipersônico ou num veículo de reentrada de míssil balístico. O efeito no alvo é o mesmo.
Bosco I will disagree with the no of nukes in Chinese hands.
Back home in personal talk with informed members of Intel , they said around 550-600
The true thing is that no one really knows what they have there, it’s just speculation. But i think i would be too innocent if i believed that they have only 300 artifacts, its far more than that
Clésio, Provavelmente o caça vetor de uma bomba nuclear tenha que ter uma “blindagem” completa contra EMP. Vale salientar que a bomba nuclear burra B-61 tática (3 e 4) e a B-61 estratégica (7) possuem 2 modos de lançamento: queda livre a partir de grande altura ou via “arremesso” e frenada por paraquedas a partir de laçamento de baixa altitude nivelado. Tais bombas não sobrevivem a um impacto com o solo, portanto, são de explosão aérea. Não há como o caça fugir da detonação nuclear a tempo de escapar do EMP. Já as bombas B-61/11 e B-61/12 são bombas que… Read more »
Um deslike aí foi sem querer.
Perfeita a colocação Bosco. Fica a dúvida se tal blindagem já não teria sido implementada na aeronave, já que qualquer uma que fosse projetada para operar na linha de frente do teatro europeu, pelo menos deveria levar em consideração um conflito com uso de bombas táticas nucleares pelos dois lados.
Armas nucleares táticas como a B61 exigem aviões capazes de voar em baixíssima altitude (Nap-of-the-earth). Salvo engano meu, a configuração aerodinâmica do Typhoon não é otimizada para este tipo de missão.
“Armas nucleares táticas como a B61 exigem aviões capazes de voar em baixíssima altitude (Nap-of-the-earth).”
Por que?
Porque se vai usar uma arma nuclear é porque o alvo é relevante e, consequentemente, deverá estar protegido. O voo a baixa altitude, especialmente para avioes que não são furtivos, é o meio mais eficaz de evitar detecção pelo inimigo.
Como o Clésio disse logo abaixo, esse tipo de voo rasante não é uma estratégia muito empregada atualmente pelas principais forças aéreas.
De fato ele não é Jacinto, mas isso não impede que ele opere. A diferença será que o Typhoon sentirá mais vibrações do que uma caça com asas pequenas, como o Tornado. Porém, como o F-15E provou, qualquer piloto prefere trocar conforto por capacidade de revidar ataques de interceptadores inimigos. Repare que também o Mirage 2000 era destinado a voar à grandes altitudes, mas acabou sendo utilizado como atacante à baixa altitude (variantes “D” e “N”). E depois da Guerra do Golfo, com a derrubada dos Tornados de ataque voando rasante, a maioria das forças aéreas de primeira linha trocou… Read more »
Vibração nao e um problema de conforto para o piloto mas de durabilidade de célula, por que impacta sua vida util, sua disponibilidade e, consequentemente, a quantidade dr unidades necessárias.
Acho q devemos separa a navegação do perfil de ataque. O atacante navega baixo a partir da Linha de Contato, mas sobe para lançar o armamento (até 15, 20 mil pés). É o que fazemos aqui com os A-1.
* separar
Pra mim faz todo sentido, se o Typhoon não é certificado para carregar e lançar bombas nucleares e o F18 sim, nada mais sensato do que optar pelo caça amricano, por ser mais imediato. Essa história de não poder possuir aviões diferentes por causa da logística é que não cola, diga isso para os indianos.
Também achei estranho esta notícia, até porque o F-18 E/F é um projeto mais antigo que o Typhoon.
No meio disso os EUA aplicam uma sobretaxa em produtos agricolas europeus com base em uma disputa entre Airbus e Boeing. Se comprarem o avião da Boeing vão ter protestos, especialmente das bases de Merkel. Por isso acho difícil sair a AB é altamente subsidiada pela Alemanha e meio Estatal e a essa compra junto com outras (A400M Tiger…etc).
O argumento é mais norte americano, que europeu, ou mesmo alemão.
Não quiseram o F 35 um caça de 5° geração com uma vida inteira pela frente para comprar um F 18 de 4° geração só pra (supostamente) jogar bomba atômica. Além da questão técnica de custos para essa nova aeronave ainda há o fator político – econômico que favorece o caça Europeu. E vamos combinar que em quem a Alemanha vai jogar bomba atômica dos EUA? Na Rússia que vende gás pra Europa e que até pouco tempo era destino de investimentos imobiliários do Trump? Se o Pacto de Varsóvia ainda existisse até emplacava já que as necessidades eram outras,… Read more »
Perfeito “Gordo”.
A Rússia que vende gás e fica passeando com bombardeiros nucleares, submarinos e caças no mar báltico…
Muita ingenuidade…
Nonato.
Não esqueça que a OTAN fez tudo para ficar na Crimeia via Ucrânia. É claro que os Russos não deixariam. Tanto a OTAN quanto os Russos andam bisbilhotando a fronteira do outro. Não estou falando de ideologias. Volto a repetir: Os governos precisam fazer negócios, isto evita guerras.
Exatamente, vende gas obtem a segunda maior moeda de reserva e a segunda moeda mais transaccionada no mundo.
A UE é o maior parceiro econômico da Rússia.
Ler Teoria da Intimidação ou “Deterrence”.
alemanha…armas nucleares…enquanto isso tem exército por aí cagando goma por ter apagado fogo no meio do mato e oprimindo o cidadão que quer ter o direito à liberdade de ter sua arma de fogo pra defender a vida e a propriedade.
???
Não usem drogas.
E se usarem, não venham comentar aqui.
Nenhum sentido lógico para uma aquisição dessa por parte da Luftwaffe, aliás não tem nem sentido manter bases com bombas táticas nucleares estadunidenses cujos códigos e comando são unicamente yankees… uma boa ocasião para se livrar aos poucos das correntes a qual está vinculada renunciando totalmente a este dispositivo. Aceitou e ratificou o tratado de não proliferação; a URSS e pacto de Varsóvia caíram; a Nato ja é expansão para o leste e não apresenta mais os mesmo objetivos estratégicos; os EUA modificaram suas prioridades; aos poucos se vai desenhando uma defesa europeia…entao caia fora. A utilidade tanto operativa quanto… Read more »
Viva o comunismo.
Fora os iankees.
Não ajudaram a Europa a escapar do nazismo e do comunismo.
Os iankees são maus.
Derrotaram a Alemanha e o Japão, subjugando e destruindo os dois países que hoje são países que ainda sofrem com a maldade inkee que destruiu a economia desses dois países e hoje são países pobres…
Antes eram países prósperos…
Liberdade já!
Viva o comunismo!!!
Nonato, são questões factuais. A Alemanha foi na sua recente história um país a soberania limitada, vigiada e controlada por bem quatro potências . E mesmo depois da sua reunificação contínuou a ser um paciente especial para o qual foram implementadas medidas e camisas de força feitas sob medida. Ela não utiliza e não cultivou as ferramentas típicas de uma potência não porque é boba/idiota ou eurobambi, como a narração americana adora espalhar e sim porque lhe foram impostas condições, renúncias ( inclusive territórios cedidos a Polônia e a URSS), ratificação de vários tratados e atitudes a seguir por essas… Read more »
Sim, fora os Yankees! Exato ! Parceria e aliança sim, ocupação e ingerências não obrigado!
Você percebeu a ironia no comentário do Nonato?
Basta pedir que os EUA saem. Os franceses fizeram isso em 1966 os EUA retiraram suas tropas da França.
Meu amigo, com respeito, mas o que voce afirma é um absurdo que so uma um criança ingênua e fora de qualquer logica de poder e malandragem levaria a serio . Comparar os franceses ( em prática a nação que goza da mais ampla autonomia da Europa) com os alemães é sem cabimento. A Alemanha era um pais ocupado até 1994, sob pesada influência de 4 potências ( URSS , USA, FRANÇA, REINO UNIDO) , que foi espoliada, que teve de fazer vários compromissos e renúncias para obter sua reunificação. Foi um ” paciente ” especial, vigiado e controlado bem… Read more »
Thiago,
Eu vivi na Alemanha durante alguns anos e os políticos alemães nunca levaram a serio a possibilidade de pedir que os EUA retirem suas armas nucleares de lá. E porque deveriam? Hoje a Alemanha está rodeada de aliados (salvo Kaliningrado) e a unica contingência militar para a Alemanha é um ataque russo (hipotese remota, mas se vis pacem parabellum); a posse das armas nucleares americanas torma este ataque virtualmente impossível e isso a custo zero para o pais.
França e Alemanha dos pós guerras, 2 contextos iguais , faz sentido comparar uma com a outra. A Itália e a Alemanha observaram o Reino Unido e a França se dotar de arsenais nucleares , mas não reagiram e não tentaram em nenhuma maneira se equiparar aos “primos” e rivais de séculos, porque de repente ficaram bonzinhos e pacifistas . Não porque a margem de manobra e soberania desses países eram monitorada e limitada!! Não absolutamente!
Ironia…
França e Alemanha pos 2 GM em contextos iguais? Rapaz a França estava no lado vencedor e a Alemanha no lado perdedor…
“França estava no lado vencedor”…
O correto seria dizer que a França apoiou o lado vencedor, pois na prática pouco contribuiu depois da sua rendição.
Mas concordo que os contextos dos dois países eram diferentes ao final da guerra.
Onde está a ocupação se eles se dão muito bem com os EUA que até garante a segurança deles?
1. Setenta por cento – ou mais – do esforço nazista se concentrou e foi foi destroçado no teatro leste ;
2. O Japão só se rendeu após a URSS abandonar a neutralidade no teatro do Pacífico e invadir a Manchuria;
3. Eu tenho como provar as duas afirmações precitadas.
Tem gente que vai se borrar ainda mais de medo dos vermelhinhos! Hahahahahahahaa
Essa do derrotaram a Alemanha e o Japão, virou verdade para alguns, mas não é. Já ajudaram e muito a derrotar, aí sim, é facto.
Isso é só para impor respeito, não vai acontecer ser nada, porém, ninguém tem certeza do futuro.
Observando como a Alemanha tem se portado nos últimos anos em relação à defesa me parece claro que irão comprar um número reduzidos de typhoons sem capacidade de portar armas nucleares para substituir os tornados.
Sem duvidas o F-18 SH é a melhor opção para a Força Aérea Alemã : Bom , Barato e multimissão de eficiência comprovada.
Eu queria era ver esse Vespão aqui no Brasil, lindo demais!
Dois. Era o meu preferido, o Rafale tbm.
Está parecendo que essa concorrência é só para cumprir alguma determinação legal. Vai dar Typhoon.
A melhor opção é mesmo o F-18 SuperHornet Block III e ponto final !
Historicamente a Luftwaffe operou vetores norte-americanos com excelência.
Acho que você esqueceu a história do F-104 à serviço da Luftwaffe…
Mais um contaminado pelo pessimismo da internet. O F-104 teve problemas, mas se manteve firme durante seu período.
E o que você me diz do F-4 Phantom II e demais aeronaves de apoio e transporte norte-americanas? Também não obtiveram sucesso?
Olha eu poderia dizer que a Alemanha Oriental foi uma grande operadora de aeronaves soviéticas. O contexto das duas Alemanhas é o mesmo, ou quase o mesmo, já que estavam destruidas e ocupadas e tiveram que engolir muito sapo como o F104, muito bem lembrado pelo Clésio. Os caças dos EUA eram ruins? Óbvio não, tiveram bons préstimos mas assim que os Alemães Ocidentais puderam começaram a operar algo nativo, o Tornado, e mais tarde o Typhoon. E lhe digo que se os Alemães Orientais fariam a mesma coisa se pudessem. O caminho que a Alemanha percorre é conhecido, recusaram… Read more »
É verdade este “bilete”.
Assinado: Departamento de Marketing da Boeing.
Havia um comentarista que se referia ao Super Hornet como “Super Lobby”. A matéria parece dar razão a esse comentarista.
https://www.phantomstaffel.de/en/phantom-in-the-german-air-force/the-f-4-phantom/
Más seŕá que a Alemanha vai considerar tão prioritária a certificação rápida para lançamento de uma arma que ela não tem?
E eu acho que a prioridade dos alemães e a econômia, emprego, renda e técnologia nacional. Eles estão errados?
A Alemanha e membro pleno da OTAN, pode ficar 5 anos sem seus caças transportarem armas nucleares que nem alemas são. Sem falar que tem bases americanas lá.
O que a Luftwaffe deve considerar são tempo e dinheiro gastos para um e outro, que é o que trata essencialmente o texto.
O Typhoon tem o lado político ao seu lado enquanto o F-18 SH tem a preferência da Luftwaffe.
É discutível… Cada país tem suas particularidades em tratando de defesa. Não vejo muita lógica no modo superficial a mudança porém quando nos aprofundamos na questão vemos que se tem muito quesitos de segurança envolvidos do que se mostra realmente. Creio que não haverá outro jeito… Ou se aceita o F-18 para se levar armas nucleares para OTAN ou a Alemanha ficará de fora desse jogo de dissuasão nuclear sendo somente mais um alvo na Europa.
A Alemanha está sendo empurrada para adquirir caça norteamericano para transportar bomba nuclear norteamericana. Interessante este raciocínio.
Mabeco,
A Alemanha tem os 3 poderes perfeitamente funcionais, além da mídia livre e de lá haver livre manifestação popular. Não será você com sua análise simplista e reducionista que irá definir o porquê deles quererem reter uma capacidade de lançar armas nucleares após 70 anos do final da SGM.
A coisa toda geralmente é mais complexa do que podemos imaginar daqui de longe com nossa visão míope e por vezes, ideologizada.
Bela resposta Bosco.
Antigamente este papel era exercido pelos tornados que não eram norte americanos. O problema e que a Alemanha nao tem nenhuma aeronave projetada para penetração em baixa altitude (o Typhoon não e projetado para isso)
Há ainda os teimosos que apontam para a bondade estadunidense com o Plano Marshall. Na realidade sabemos todos os reais interesses e motivação atrás desse planejamento: o pavor que uma população humilhada e receosa pudesse ser novamente terreno fertil para os comunistas ou um novo revanchismo alemão. Se fomos comparar com o que os governos ocidentais gastaram para salvar seus bancos na crise 2008 , o plano Marshall é simplesmente insignificante. Sem mencionar que 40% ou até mais desses recursos foram para o Reino Unido e A França.
Decisão simples para a Alemanha, mesmo porque nos inimigos não há nada igual…
A melhor escolha que a Alemanha pode fazer é devolver as nukes e assim sair desse impasse :
1 – Até chegar à Alemanha os russos terão de passar primeiro pela Ucrânia e Polônia, não são mais o primeiro país a ser atingido;
2 – Não precisariam mais gastar $$$ para comprar caças para lançar as nukes;
3 – O mais importante, deixam de ter compromissos e responsabilidades com nukes que não lhes pertencem e não possuem autonomia de uso.
As bombas não são necessariamente para a defesa alemã mais sim para a defesa da Otan, seria mais facil eles sairem da organização então
Se realmente houver uma guerra o primeiro país a ser atingido será a Alemanha. A Ucrânia não está entre a Alemanha e a Rússia, e mesmo se estivesse não representa ameaça.
Com certeza irão optar pelo Typhoon, por questões obvias e não relacionadas com o potencial de cada caça.
Ainda penso que o Objetivo da Luftwaffe é arrumar uma desculpa para aposentar os Tornados de uma vez e retomar a capacidade de combate.
Por isso o interesse em aeronaves novas.
A compra do SH daria aos alemães não só uma plataforma melhor para as missões nucleares como também uma plataforma que eles poderiam manter em elevado nível de prontidão para cumprir as missões da Otan, não necessariamente só as de entrega nuclear.
Matariam 2 problemas (Obsolencia e Prontidão) com um cajadada só e de quebra agradariam o aliado norte-americano.
Vai dar?
IMHO não faz sentido a Luftwaffe comprar o Super Hornet, se é pra comprar uma aeronave norte-americana era melhor ter ficado com o F-35. Que fazem uma bela dupla com os Typhoon na RAF.
Vai dar Typhoon ou não vai dar em nada. Super Hornet é apenas engodo.
Esta probabilidade é a que mais contribui para que lógica seja o Typhoon.